18 de set. de 2010

Capitulo 12

Posted by sandry costa On 9/18/2010 3 comments

Pessoal estou postando a primeira parte do capitulo tambem, por que aconteceu um pequeno erro e eu não vi, desculpem. Releiam a primeira parte pq em mais no cap.
BREAKING DAWN

"O que eu pareço? O Mágico de Oz?
Você precisa de um cérebro? Você precisa de um coração?
Vá em frente. Pegue o meu. Pegue tudo que eu tenho."
Jacob Black - Breaking Dawn; Book Two - Chapter 17.



O vento soprava insistentemente, meus cabelos voavam em direção ao mar. Eu estava no alto da pedra, observando do penhasco o movimento das ondas se quebrando. Era o certo. Fechei os olhos aspirando o cheiro de mar profundamente. Descruzei os braços, respirando fundo mais uma vez antes de dar impulso e mergulhar naquelas águas. E então o telefone tocou.
Abri os olhos ao som daquele toque irritante, ainda com a sensação de água me entorpecendo. Passei as mãos nos cabelos, os retirando do rosto e me dirigi aos tropeços até a cozinha, tirando automaticamente o telefone do gancho.
— Alô? — resmunguei com o olhar em uma garrafa de leite que dava sopa sobre a pia.
— 
Filha? — ouvi aquela voz familiar do outro lado da linha.
— Mas o que? Você ainda mora nessa casa? — girei os olhos, a quanto tempo eu não via a cara de Joseph mesmo?
O ouvi suspirar do outro lado da linha, tinha certeza que ele estava mordendo o lábio agora. Ele faz isso insistentemente quando fica nervoso.
— 
A conversa é séria Luh.
— Hm. — Ergui a sobrancelha como se ele pudesse me ver, ao mesmo tempo estiquei o fio do telefone até a pia, colocando um pouco de leite em uma xícara. – Ok, estou ouvindo. — beberiquei um pouco do leite, esperando ele continuar.
— 
Se arrume e venha até a casa de Emily, estamos esperando.
— “Estamos”? — coloquei a xícara em cima da pia novamente.
— 
Sim, e não demore. — E então ele desligou. Eu fiquei encarando o fone do aparelho algum tempo, não acreditando que havíamos tido aquela conversa completamente sem sentido. Suspirei colocando-o de volta no gancho, tomei o resto do leite, deixando a caneca na pia.
Subi as escadas, seguindo diretamente até o chuveiro. Iria tomar uma ducha antes de sair. Tirei meu pijama e girei o registro deixando a água cair sobre meu corpo. Enquanto eu me banhava minha cabeça funcionava sem parar. La Plush começa a ser mais misteriosa do que imaginei.
Quem é que meu pai queria dizer com “estamos esperando”? Será que Jake estaria lá? Sorri sozinha com esse pensamento. Ontem quando sai do quarto ele já estava dormindo e eu estava extremamente nervosa com a possibilidade de um reencontro. Eu não fazia a menor idéia de como ele iria reagir. Jacob era inconstante demais, e tanto quanto me fascinava, me amedrontava.
Desliguei o chuveiro, puxando uma toalha para me secar. Segui até o quarto e peguei a primeira roupa que vi pelo caminho. Um short e uma camiseta. Tentei secar um pouco mais os cabelos com a toalha, mas a ansiedade era maior. Então joguei-a no chão do quarto e desci as escadas correndo, apanhando as chaves do Dodge no caminho.
Cinco minutos mais tarde eu já estava na frente da casa de Emily. Desliguei o carro, respirando fundo algumas vezes. O tanto de ansiedade que eu tinha antes agora havia se tornado nervosismo. O medo me corroia por dentro, o que me fez ficar mais alguns minutos dentro do carro. Até que a porta se abriu, revelando um Seth vindo em minha direção. Tomei coragem de sair do carro antes que ele se aproximasse.
— Achamos que você não quisesse entrar. — ele deu meia volta, fazendo o caminho até porta novamente.
— Acharam certo. — mordi o lábio inferior, quando já estávamos na porta a ponto de entrar. Peguei essa mania com meu pai, ou talvez fosse hereditário, vai saber. — Não sou muito adepta de conversas sérias.
Seth não respondeu, apenas sorriu em minha direção enquanto girava a maçaneta da porta, abrindo-a. Respirei fundo, passando as mãos pelos cabelos, nervosa, quando a sala se revelou completamente cheia. Todos estavam lá. Quando digo todos, são todos. Os garotos, — incluindo um Embry com o olhar sonhador e um Jacob quase completamente curado de ontem, com exceção de alguns arranhões onde antes estava a tala. Tentei ignorar o fato de que ele estava extremamente quente vestindo uma regata branca. — também estavam suas namoradas, entre Emily, Kim, e mais algumas outras garotas que eu ainda não sabia o nome, além do velho Billy no canto da sala.
Respirei fundo, ouvindo o barulho de Seth fechando a porta, e então a voz de Sam me chamou a atenção. Ao seu lado estava Joseph me encarando com uma cara de alguém que não havia dormido nem um pouco.
— Luh, sente-se aqui. — Sam apontou um lugar no espaçoso sofá, então eu me sentei, puxando as duas pernas pra cima do estofado.
— Bem... imagino que vocês queiram saber como é que eu sabia do que aconteceu ontem com Jacob. — desviei os olhos de Sam e encarei o chão, sem coragem de encarar nenhum dos presentes. Nunca gostei de interrogatórios.
— Você está certa.
— Olhe Sam, — levantei os olhos o encarando, tentando analisar sua expressão, mas ele não estava bravo, nem surpreso. Seus olhos só pareciam… curiosos. — eu não sei dizer ao certo. Eu apenas sonhei com a cena, e eu sabia que aqueles lobos eram vocês. Tudo me parecia muito estúpido e sem sentido, mas eu sabia. Não sei explicar como, eu simplesmente estava na varanda, lendo no meio da tempestade. E de repente, meus olhos pesaram eu dormi, e tive esse sonho. O resto vocês já sabem o que aconteceu. — Tenho certeza que minhas bochechas coraram quando na minha mente surgiu a cena que ocorreu no quarto de Jake.
— Você disse que estava chovendo? — a voz de papai ecoou pela sala, e todos mudaram a atenção de mim para ele.
— Sim.
— Então é isso Sam! Por isso o espírito Quileute ainda não despertou nela, talvez nem desperte por conta disso. — ele se levantou, andando em círculos pela sala. Meus olhos começaram a seguí-lo, mas do que ele estava falando? — É sobre o que você falou Billy! Só faltava uma confirmação, e ai está ela.
— Do que você está falando? — Sam e eu nos pronunciamos ao mesmo tempo, fazendo Joseph parar de caminhar, nos encarando.
— Luh, lembra-se das lendas Quileutes que eu lhe contava quando era pequena? — pisquei duas vezes tentando me recordar, eram tantas as histórias.
— Qual delas?
— A dos frios, e do surgimento da matilha pra proteção da aldeia…
— Sim, me lembro. Ah! — arregalei os olhos quando liguei os fatos, então não eram lendas? Tudo realmente existia, porque eu não estava apavorada com isso?
— Então é realmente verdade…
— Sim. — dessa vez foi Sam quem respondeu. — E você Luh, era pra ser uma de nós, fazer parte da matilha.
— Mas como?
— O seu avô Sami Geller, também fez parte da matilha, seu pai foi uma exceção porque em sua época não havia tantos vampiros aqui em Forks, mas com a volta dos Cullen, imaginamos que você seria uma de nós, por esse motivo que você veio a La Plush. Só estávamos esperando acontecer. — Sam explicou e eu pisquei duas vezes, não sabendo direito o que dizer.
— Então quer dizer que eu…
— Agora já não sabemos mais, já era pra ter acontecido, mas está demorando demais, talvez não aconteça.
— É provável que não, ao menos não com muita facilidade. — Billy se pronunciou, girando sua cadeira até o centro da sala, próximo de mim. — Quando você chegou, Joseph estava me falando sobre Selena.
— Minha mãe? O que ela tem a ver com isso? — girei meu corpo, ficando de frente pra Billy, para não perder nem um detalhe. Cada vez mais essa história ficava mais enrolada.
— Você nunca achou Ahaiinta, o sobrenome da sua mãe exótico demais para uma habitante de Phoenix? — Billy inquiriu e eu assenti concordando. Sempre fui a calhorda da classe quando os professores diziam meu sobrenome, por isso sempre de apresentei como Luciana Geller.
— Luciana, sua mãe é descendente dos Zunis. Uma tribo indígena muito tradicionalista e uma das mais antigas do oeste do Novo México. Ela não sabe muito sobre sua cultura nem sobre suas lendas, por sua avó ter abandonado a tribo na época de exploração. Mas os Ahaiintas são uma parte fundamental entre os Zunis. Eu vou contar uma história a vocês.
Todos se ajeitaram em seus lugares, e eu prendi a respiração, ainda sem tirar os olhos do velho Billy que já começava a falar.
“Diz uma das mais antigas lendas Zunis que no início dos tempos, os Zunis eram muito maus e a despeito das advertências do Altissimo, continuaram em seus pecados até que o povo das Sombras decidiu riscá-los da superfície da terra. Dessa forma as duas grandes fontes de água do mundo foram abertas, o reservatório do alto de onde caem as chuvas, e o reservatório de baixo que alimenta as fontes, os riachos e os rios.
“As comportas foram abertas e as chuvas caíram e os rios transbordaram, até que os Zunis compreenderam que a cólera dos deuses os atingira. Às pressas, eles se refugiaram no pico da montanha mais alta, onde os mais jovens dos pecadores e dos maus caçoavam do pavor dos outros, e se recusavam a crer que as vagas celestes e das profundezas os pudessem levar.
“Mas, pouco a pouco, as águas subiram, cada vez mais alto, e aqueles que riram ficaram silenciosos, e o medo se apoderou de todas as almas. Os padres das diversas irmandades cantavam inutilmente e faziam oferendas, fizeram uma grande fogueira, oferecendo sacrifícios. Mas a cólera do Altíssimo não se acalmava. Finalmente, o sumo sacerdote retirou-se para o alto da montanha, num lugar isolado, onde ele podia meditar e orar, melhor interceder por seu povo. E quando regressou disse que o Altíssimo só podia ser acalmado de uma única maneira. Era preciso sacrificar o melhor dos jovens e a mais encantadora das jovens, que seriam precipitados dentro das vagas, no decorrer de uma cerimônia. Dessa forma seria acalmada a cólera dos deuses e afastada do povo.
“O povo ouviu a notícia com tristeza e houve a seguir debates entre eles para saber quem seria escolhido para o sacrifício necessário. Um jovem foi encontrado, este parecia um deus: era forte, radiante, de traços delicados e estimado por todos. Pois, embora ninguém ousasse falar, todos pensavam que a moça digna de ser sacrificada aos deuses era a filha única e bem amada do cacique. Quando ele levantou os olhos para ver aqueles que seu povo tinha escolhido, não havia nenhuma moça. As lágrimas lhe marejaram os olhos. Chamou Amanacy, sua filha adorada e lhe disse algumas palavras; ela abaixou a cabeça, e foi tomar lugar ao lado do jovem e todos compreenderam que o sacrifício estava próximo. Vestiram o jovem casal com seus melhores trajes, os coroaram, encheram-nos de adornos, e a seguir lentamente o cântico da morte sobe aos céus; depois o cacique abençoa os dois. E, invocando o perdão do Altíssimo, obtido a tal preço, ele mesmo os precipita nas ondas ferventes.
“Havia pouco tempo, pois a multidão já estava sobre um minúsculo planalto no alto da montanha, com todo o restante coberto de água, por motivo da tempestade forte que seguiu nas ultimas semanas.
“Em menos de uma hora, a água começou a baixar. Mas passaram dias e semanas antes que o vale ficasse seco e que o povo pudesse voltar aos seus lares.
“Alguns anos depois, uma jovem colhia algumas flores pela região da montanha. Ela avistou dois vultos de pé, no pico do monte. Ela chamou seu povo, e todos contemplaram a perfeita figura dos jovens sacrificados. Tempo depois a jovem estava na montanha novamente, colhendo flores, quando foi atacada por um animal. Ela estava por um fio quando o espírito de Amanacy a encontrou agonizando no chão da floresta. Sem ter mais o que fazer Amanacy viu sua oportunidade de voltar a vida e ocupou o corpo da outra jovem, voltando para o seu povo, para seu pai.
“Mas Amanacy não era a mesma garota, após o sacrifício no dilúvio ela criou uma ligação com o motivo de sua morte, a chuva. E desde então ela passou a ter poderes inexplicáveis quando chovia. Podia prever se a colheita seria bem sucedida, se haveria algum ataque de uma tribo inimiga, podia controlar as tempestades para que não houvesse outro sacrifício pelo mesmo motivo, dentre outras coisas que nunca foram reveladas. Desde então o espírito de Amanacy vêm passando de geração em geração entre as garotas de sangue Zuni.”
Pisquei duas vezes notando que a história havia chegado ao fim. Todos se entreolharam e de repente todos me encaravam como se eu fosse uma aberração.
— Billy, você quer dizer que… — minha voz quase não saiu, fiquei feliz quando percebi que ele me escutou.
— Sim, você carrega o espírito de Amanacy, Luh. Eu e Joseph chegamos a essa conclusão a algum tempo quando ele me contou dos seus sonhos. E toda a sua ligação com a chuva. — ele sorriu doce em minha direção.
Minha cabeça girava. Passei a mão pelo rosto tentando absorver esse tanto de informação.
— Então quer dizer que a Luh é a ligação entre duas das maiores tribos indígenas? — Sam que estava calado durante toda a história, voltou a se pronunciar, com os olhos arregalados.
— E carrega o fardo das duas… De nós Quileutes, e dos Zunis. — Quil sussurrou como se estivesse falando consigo mesmo. Meus olhos correram até ele. Ele tinha razão, eu era um imã pra essas coisas.
— Nós acreditamos o poder Zuni esteja anulando a regra Quileute, ou ao menos adiando. — Billy se virou para Sam. Era como se eu já não estivesse ali.
Levantei-me e segui até a porta, tentando não encarar ninguém.
— Luciana… — Ouvi a voz de Joseph, mas não podia ver seu rosto por estar quase abrindo a porta.
— Eu preciso de um tempo. — Fechei a porta, sentindo um peso enorme nas minhas costas.
Eu observava o mar furioso, enquanto estava sentada na praia, com a areia por entre meus dedos. Talvez ele estivesse refletindo meu humor, eu não sabia dizer. Já estava ali a algum tempo porém não conseguia raciocinar, nem fazer meu julgamento sobre isso. Era informação demais, fardos demais para uma garota só.
Todas as minhas conclusões me levavam que eu era uma aberração. Como se não bastasse eu ter uma espécie de poderes sobrenaturais ligados com a chuva, por eu ter um espírito de uma indígena no corpo, eu podia a qualquer momento me tornar um lobo e sair correndo por ai atrás de vampiros. Por mais ser lobo fosse normal por aqui, todos eles eram do sexo masculino o que me leva a ser aberração por ser a única mulher do bando. Além de tudo poderia ser uma loba com poderes especiais. Aberração.
Respirei fundo sentindo alguém sentar do meu lado na areia, inclinei um pouco o rosto avistando um Jacob pensativo. Me perdi um pouco em seus olhos negros, até me esqueci dos problemas que me fizeram ficar vagando a tarde pela praia, em seguida ele uniu nossas mãos de maneira natural, como se fizéssemos isso o tempo todo. Meus olhos pararam no seu braço completamente curado.
— O seu braço está bom. — comentei tentando não falar naquele outro assunto, mesmo sabendo que seria inevitável.
— Nós nos curamos rápido, já estou pronto pra outra. — Jacob sorriu presunçoso e eu não pude deixar de acompanhá-lo. Era impossível vê-lo sorrir e não fazer o mesmo.
— Nem brinque com isso, você não sabe o que eu passei. — desviei os olhos dos dele por um instante. Sua mão quente veio em direção do meu rosto, o que me fez fechar os olhos com o toque.
— Me desculpe. — ele sussurrou. Eu senti a sua respiração próxima demais, ela batia nos meus lábios, o que fez arrepiar.
— Pare de se desculpar um segundo. — franzi o cenho.
— Achei que você me achasse rude demais. — ele riu divertido, jogando a cabeça pra trás. Era impressionante como Jacob tinha o poder de me fazer esquecer de tudo. Era como se a conversa de mais cedo não tivesse existido, como se só fossemos eu e ele no mundo inteiro.
— Achava mesmo, mas agora está pegajoso demais. Daqui a pouco vai se desculpar até por respirar. — fiz uma careta e no segundo seguinte eu estava com as costas na areia e Jake em cima de mim, com um braço de cada lado do meu corpo. Um sorriso presunçoso estampado nos lábios, próximos demais dos meus. Eu sorria que nem uma garotinha na primeira viagem a Disney.
— Antes era rude, agora sou pegajoso demais? — ele ergueu uma sobrancelha. — Nunca sou bom o suficiente pra você senhorita Geller? — Jake continuou enquanto roçava a ponta do nariz no meu pescoço.
— Talvez se você fizer por onde, um dia quem sabe. — brinquei enquanto entrelaçava meus dedos em seu cabelo.
Jake levantou a cabeça me encarando nos olhos de uma forma que fez meu estômago dar cambalhota, se eu não estivesse deitada talvez minhas pernas virassem gelatina.
— Então vou tentar fazê-lo. — ele sorriu mais uma vez antes de grudar nossos lábios de forma urgente. Minhas mãos corriam por seu cabelo, e eu senti seu corpo se aproximar do meu quando Jake entrelaçou nossas pernas. Não pude evitar um gemido quando senti os dedos quentes dele passeando por debaixo da minha camiseta. Nossas línguas se acariciavam provocando um choque dentro de mim. Quando nossas bocas se afastaram por um momento para respirar, eu dei um impulso ficando por cima dele. As mãos de Jake correram até o meu quadril, enquanto eu encarava seu peitoral desnudo.
— Então quer dizer… — toquei os lábios no seu pescoço e o ouvi suspirar pesado. — que você é um lobisomem? — sorri brincando, enquanto grudava meus lábios em sua clavícula. Jake riu, fazendo com que afastasse um pouco para encará-lo nos olhos.
— E você é uma deusa Zuni. — pisquei duas vezes encarando seu rosto sorridente, mas o meu se desfez. Jake havia dito a palavra mágica e então eu lembrei de tudo que caiu na minha cabeça. Jacob percebeu minha expressão e seus olhos ganharam um brilho diferente quando eu sai de cima dele, me sentando olhando o mar novamente.
— Eu não quero falar sobre isso. — passei as mãos nos cabelos, prendendo-os em um coque malfeito. Senti a mão de Jacob em meu ombro.
— Desculpe. — sorri de leve, ele estava se desculpando de novo. Jake me abraçou de lado e eu me aconcheguei em seu peito. — uma hora você aprende a conviver com tudo isso. — eu brincava com os dedos da sua mão que estava entrelaçada na minha. — Eu sei que não tem como comparar, mas eu também surtei quando descobri o que eu era, no que eu havia me tornado. Mas são sacrifícios que tem um propósito. A aldeia depende da matilha.
Levantei um pouco a cabeça para encarar seus olhos mais de perto.
— E você acha que alguém depende de mim? Desses meus poderes?
— Bem, você previu o que aconteceu comigo, seria útil se não houvesse ninguém lá pra me resgatar. Você entende? — seus dedos brincavam com um fio solto do meu cabelo, e eu assenti concordando. Jacob tinha razão, já que eu teria que conviver com isso, eu devia saber utilizar esses poderes da melhor maneira. Encostei minha cabeça no ombro de Jacob, continuando a fitar as ondas. Eu só tinha que descobrir como usá-los.



Autora Rav

3 comentários:

lindo , maravilhoso pena que demora tanto pra ser postada , fica difícil acompanhar a fic , por que se esquece o que aconteceu no ultimo capitulo...
mais é uma fic muito boa , linda historia

Rav querida estava lindo
OMG q historia, mas eu ainda espero q ela se transforme kkk

bjjss e parabens

muito linda a historia, to doidinha pra ver ela transformada kk continua assim !!!! :n

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