Nem tudo é o que parece ser
Narraçao Symon
Seth, Embry e eu voltamos para La Push logo
depois que Alice ligou pra Jacob, para ver como estavam as coisas e pra avisar
aos outros o que tinha acontecido.
(...)
A noite, Seth e Embry pediram para que eu
voltasse ao hospital, eles falaram que nao podiam ir.
Seth me emprestou o carro, eu tinha certeza
de que se eu fosse correndo chegaria bem mais rapido.
Demorei quase meia-hora pra chegar,
estacionei o carro.
Mesmo na entrada do hospital eu senti aquele
cheiro repugnante que me dava nojo, o cheiro era muito forte, machucava e fazia
arder meu nariz, entrei no hospital e fui direto pra sala de espera e vi que
nao tinha ninguem, a nao ser por uma pessoa.
Meu coraçao pareceu pular dentro de mim
quando eu a vi.
Ela estava de olhos fechados, com a cabeça
levemente encostada na parede, ela estava dormindo.
Seus braços estavam cruzados envolta de sua
cintura.
Ela era tao linda, todo esse tempo que eu
fiquei sem ve-la, nao mudaram em nada meus sentimentos.
Um cheiro forte e doce invadiu a sala onde
estavamos.
-Ela te ama também- sussurrou alguem atras de
mim.
Eu me virei pra ver quem era.
-O que? - perguntei confuso com o que ele
tinha dito.
Ele aparentava ser o mais novo de todos eles.
-Meu nome é Edward Cullen - disse ele.
Como ele sabia o que eu estava pensando? isso
era impossivel.
-Nao é impossivel, eu posso ler a sua mente -
murmurou.
-Mais... Como...? - eu estava muito confuso.
-Voce quer mesmo que eu te diga como isso
funciona? Eu acho que voce ja sabe - falou.
Eu fiz que "nao" com a cabeça.
Claro que eu sabia como aquilo funcionava, eu
nao podia pensar em nada que ele saberia.
Ele assentiu.
-Posso falar com voce um minuto? - pediu ele.
"Claro; porque nao?" pensei.
Ele começou a andar e eu o segui, nós fomos
pra tras do hospital.
-O que voce quer? - perguntei.
-Quero saber porque Jacob nao gosta de voce -
disse ele.
Nao tinha sentido eu mentir ou nao contar a
verdade, ele veria em minha mente de qualquer jeito, entao respirei fundo e
comecei a falar:
-Porque durante algum tempo - depois da morte
de Catherine - eu, digamos que fui um pouco "rebelde" sumia toda noite sem deixar rastros e
demorava pra voltar - falei.
-Agora eu entendo porque ele nao gosta de
voce, faz sentido - ele pareceu meio pensativo.
-Posso ir agora? - perguntei ja me virando
pra voltar.
-Espere, tenho só mais uma pergunta - disse
ele.
Eu dei de ombros.
-Voce a ama mesmo? - perguntou.
"Como se ele nao soubesse"
Eu me virei pra encara-lo.
-Voce ja sabe a resposta, sabe que sim, entao
nao tem sentido perguntar - falei.
-O quanto voce a ama? - ele perguntou
novamente.
A vontade que eu tinha era de arrebentar a
cara dele, por nao sair da minha mente.
-Nao vai querer fazer isso aqui, acredite em
mim, nao com tantas pessoas olhando.
Eu suspirei pesadamente.
-Eu a amo muito. - falei - ta satisfeito
agora? seria capaz de dar a minha vida por ela.- pensei em todos os momentos
juntos que eu passei com Isabell desde que a tinha conhecido ate quando ela me
deixou - Mais parece que ela nao sente a mesma coisa.
Ele sorriu meio absorto em pensamentos, como
se aquilo fosse engraçado.
-Tem razao, nao é engraçado.
-Posso ir agora?
Ele assentiu.
-Mais nao se esqueça de uma coisa - murmurou
- nem tudo é o que parece ser.
O que ele queria dizer com aquilo?
-Voce entendeu.
Nao eu nao tinha entendido o que ele queria
dizer com aquilo.
Eu me virei e sai dali voltando pra dentro do
hospital.
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