7 de set. de 2010

Capitulo 29

Posted by sandry costa On 9/07/2010 No comments


Nem tudo é o que parece ser 

Narraçao Symon

Seth, Embry e eu voltamos para La Push logo depois que Alice ligou pra Jacob, para ver como estavam as coisas e pra avisar aos outros o que tinha acontecido.

(...)


A noite, Seth e Embry pediram para que eu voltasse ao hospital, eles falaram que nao podiam ir.
Seth me emprestou o carro, eu tinha certeza de que se eu fosse correndo chegaria bem mais rapido.
Demorei quase meia-hora pra chegar, estacionei o carro.
Mesmo na entrada do hospital eu senti aquele cheiro repugnante que me dava nojo, o cheiro era muito forte, machucava e fazia arder meu nariz, entrei no hospital e fui direto pra sala de espera e vi que nao tinha ninguem, a nao ser por uma pessoa.
Meu coraçao pareceu pular dentro de mim quando eu a vi.
Ela estava de olhos fechados, com a cabeça levemente encostada na parede, ela estava dormindo.
Seus braços estavam cruzados envolta de sua cintura.
Ela era tao linda, todo esse tempo que eu fiquei sem ve-la, nao mudaram em nada meus sentimentos.
Um cheiro forte e doce invadiu a sala onde estavamos.
-Ela te ama também- sussurrou alguem atras de mim.
Eu me virei pra ver quem era.
-O que? - perguntei confuso com o que ele tinha dito.
Ele aparentava ser o mais novo de todos eles.
-Meu nome é Edward Cullen - disse ele.
Como ele sabia o que eu estava pensando? isso era impossivel.
-Nao é impossivel, eu posso ler a sua mente - murmurou.
-Mais... Como...? - eu estava muito confuso.
-Voce quer mesmo que eu te diga como isso funciona? Eu acho que voce ja sabe - falou.
Eu fiz que "nao" com a cabeça.
Claro que eu sabia como aquilo funcionava, eu nao podia pensar em nada que ele saberia.
Ele assentiu.
-Posso falar com voce um minuto? - pediu ele.
"Claro; porque nao?" pensei.
Ele começou a andar e eu o segui, nós fomos pra tras do hospital.
-O que voce quer? - perguntei.
-Quero saber porque Jacob nao gosta de voce - disse ele.
Nao tinha sentido eu mentir ou nao contar a verdade, ele veria em minha mente de qualquer jeito, entao respirei fundo e comecei a falar:
-Porque durante algum tempo - depois da morte de Catherine - eu, digamos que fui um pouco "rebelde"  sumia toda noite sem deixar rastros e demorava pra voltar - falei.
-Agora eu entendo porque ele nao gosta de voce, faz sentido - ele pareceu meio pensativo.
-Posso ir agora? - perguntei ja me virando pra voltar.
-Espere, tenho só mais uma pergunta - disse ele.
Eu dei de ombros.
-Voce a ama mesmo? - perguntou.
"Como se ele nao soubesse"
Eu me virei pra encara-lo.
-Voce ja sabe a resposta, sabe que sim, entao nao tem sentido perguntar - falei.
-O quanto voce a ama? - ele perguntou novamente.
A vontade que eu tinha era de arrebentar a cara dele, por nao sair da minha mente.
-Nao vai querer fazer isso aqui, acredite em mim, nao com tantas pessoas olhando.
Eu suspirei pesadamente.
-Eu a amo muito. - falei - ta satisfeito agora? seria capaz de dar a minha vida por ela.- pensei em todos os momentos juntos que eu passei com Isabell desde que a tinha conhecido ate quando ela me deixou - Mais parece que ela nao sente a mesma coisa.
Ele sorriu meio absorto em pensamentos, como se aquilo fosse engraçado.
-Tem razao, nao é engraçado.
-Posso ir agora?
Ele assentiu.
-Mais nao se esqueça de uma coisa - murmurou - nem tudo é o que parece ser.
O que ele queria dizer com aquilo?
-Voce entendeu.
Nao eu nao tinha entendido o que ele queria dizer com aquilo.
Eu me virei e sai dali voltando pra dentro do hospital.

0 comentários:

Postar um comentário

Não esqueça de comentar, isso incentiva os escritores e também a mim que tento agradar a vocês.