14 de out. de 2010

Capitulo 26

Posted by sandry costa On 10/14/2010 3 comments



*P.O.V. Rosalie*
Já fazia uns 5 minutos que estávamos parados, o Emm estava sério, olhando pro nada. Devia estar lembrando das vezes que já tinha vindo num parque de diversões. Infelizmente eu não podia fazer o mesmo. Tudo por causa dos meus pais! Mas lembrar deles agora só ia me deixar triste e estragar todo o dia maravilhoso que o Emm me proporcionou. E eu nem agradeci.
Rosalie: Emm – eu falei tirando ele das memórias passadas – Brigada.
Emmett: Pelo que? – ele falou ainda boiando um pouco.
Rosalie: Por ter me trago aqui e me proporcionado esse dia maravilhoso.
Emmett: De nada e foi fácil, porque com você qualquer dia e maravilhoso.
Depois dessa eu não resisti e o beijei. Foi nessa hora que o brinquedo começou a se mover. Umas pessoas comemoravam, outras gritavam e eu... Bem eu me agarrava com o cara mais fofo que eu já havia conhecido. *-*
Eu lembro que no instante em que eu vi o Emm eu o confundi com um outro alguém, mas ele não podia ser aquele garoto nunca! O Emm é educado, fofo, legal e nunca se meteria nas confusões que esse garoto tinha se metido. Eu não lembro o nome dele. Só lembro que estava fazendo serviços comunitários numa clinica de reabilitação e ele estava internado lá. Ele era violento, descontrolado, e tratava todos muito mau.
Se bem que na minha vida era só esse tipo de cara que me aparecia, bem até o Emm aparecer.
E por isso que ele é tão importante pra mim, e por isso que eu deixo minhas barreiras caírem quando estou com ele, e por isso que cada vez mais o que eu sinto por ele se torna mais forte.
Nós descemos da roda-gigante e já estava escuro.
Emmett: Quer ir ao shopping? – ele falou com um sorriso travesso.
Rosalie: Não, eu gosto da minha vida.
Emmett: Mas imagina a cara da anã quando nos vir!
Rosalie: Eu imagino a cara dela quando te vir chamando-a de anã.
Emmett: Você acha melhor o que? Duende? Chaveirinho? Elfa? (N/A: Eu já fui chamada de todos esses apelidos!)
Rosalie: Emm você gosta da sua vida?
Emmett: Sim!
Rosalie: Então desiste desses apelidos.
Emmett: Mas eu fiz uma lista! – ele falou tirando realmente um papel do bolso cheio de nomes.
Rosalie: Pintora de rodapé? Que original Emm! – eu falei rindo e ele me mostrou outros que me fizeram rir muito.
No caminho pra casa eu ia sorrindo. É eu realmente gostava da minha vida. Bem, eu gostava da minha vida agora. Porque antes era um horror. Meus pais me controlando em tudo e aquele encosto do Royce!
Mas agora eu tava morando com a Esme e as minha BFFs. Com o Emmett *-* ao meu lado, então sim eu amo a minha vida.
Todos que me rodeiam querem o meu bem e não a minha aparência, querem a minha felicidade e não a minha presença como um troféu, um vaso de flor enfeitando a sala.
Eu abri o vidro da gigante caminhonete do Emm e deixei o vento percorrer meus cabelos. Aquela sensação era maravilhosa.
Emmett: Gosta do vento?
Rosalie: Muito.
Emmett: Eu também. Faz eu me sentir vivo, sabe bem.
Aquilo foi profundo.
Rosalie: Me traz tranqüilidade, paz.
Ele concordou e nos terminamos a nossa viajem conversando sobre o vento.
Nos despedimos quando ele parou de frente para a minha casa.
Cheguei em casa e só faltava a Lice pra gente começar o relatório. Pegamos o sorvete, a calda de chocolate, o ipod, a caixa de som, os travesseiros, as cobertas e etc. Hoje nos iríamos acampar, ao estilo feminino.

Bônus
O Passado Sombrio de Emmett:
Uma escola onde as regras não eram obedecidas, onde nos condomínios vazios de pais ausentes, havia filhos sem limites. Emmett McCarty entrou num caminha quase sem volta.
Ele era o mais rico, mais forte, mais bonito. Era o melhor em todos os esportes, estalava os dedos e as meninas se jogavam nele, Tinha o que queria quando queria.
Seus pais não paravam em casa, então ela vivia em festas. Festas regadas de bebidas alcoólicas e muitas outras drogas. Onde promiscuidade era um ingrediente oficial.
Não havia respeito, não havia amor próprio.
Emmett já não era inocente. E fazia farias garotas perderem suas inocências e muitas vezes suas dignidades, se é que algum dia elas já tiveram.
Emmett tinha uns 13 anos quando começou a pegar mais pesado nas drogas.
Ele então criou uma rotina.
De manha se drogava antes de ir pro colégio, qualquer droga que desse um barato bom.
No colégio se drogava um pouco mais com a turma.
Quando chegava em casa e a solidão batia, ele tentava dormir, mas não conseguia por causa das drogas ainda em seu corpo, então ele se entupia de remédios para dormir.
A noite quando acordava ele chamava todos para mais um festa e nela se drogava o máximo que conseguia.
Mas apesar de não ser mais inocente, não ser mais criança, seu corpo ainda era jovem e não agüentou.
Em uma de suas festinhas particulares ele teve uma overdose. Nenhuma das pessoas se quer o olhou. Ele estava lá no chão, tremendo e quase morrendo, porém a festa nunca para.
Pela manha um dos empregados o viu daquele jeito e chamou a ambulância. Emmett estava inconsciente e o empregado temia perder o emprego junto ao garoto importuno.
Emmett foi hospitalizado, mas seus pais nem apareceram, nem deram um telefonema, somente pagaram a conta do caríssimo hospital.
No mesmo dia em que teve alta Emmett voltou a sua rotina. Mas de novo seu jovem corpo não agüentou. Ele achava que por ser alto e forte agüentaria qualquer coisa, porém todos temos um limite.
Não se passou um mês e Emmett voltou pro hospital, dessa vez em coma.
Ficou em com por 10 dias, sendo que ficou um mês no hospital, não teve nenhuma visita de seus pais durante todo esse tempo.
Chegou em casa, dessa vez no mesmo dia voltou para o hospital.
Ao sair de lá pensando que voltaria para sua rotina de coquetéis de drogas foi surpreendido por dois homens com o dobro do tamanho dele e o dobro de massa muscular.
Foi levado a força para uma clinica de reabilitação.
Ele estava com raiva de ter sido puxado de seu mundinho de alucinações felizes.
Quando chegou lá reencontrou Carlisle, de quem já havia ouvido falar. E lembrava também que quando era pequeno ele cuidava de seus machucados. Porém assim como seus pais, ele também o abandonara.
Durante todo o tempo que permaneceu lá, sentiu as piores dores de sua vida. As drogas saiam do seu organismo queimando.
Ele se arrependia de todos os seus pecados e começou a ver que ninguém nunca se importou com ele e com esse pensamento ele queria cada vez mais se drogar de novo.
Ele não saberia voltar pra viver na realidade, seria duro demais pra ele.
Porém ele passou a perceber quem era importante pra ele e esse único alguém foi Carlisle, ele acompanhou todo o tratamento de Emmett e sempre estava ao seu lado.
No fim do tratamento Edward veio visitar o antigo amigo de infância e disse que morava com Carlisle, foi ai que Emmett fez a primeira boa escolha de sua vida.
Ele saiu da clinica para encarar a realidade, mas uma realidade muito melhor do que a que havia vivido todos esses anos.





Autora Laura

3 comentários:

AMEI Tbm! quero ver o da Ness e do Jake! *-* Super anciosa!

Amei coitado do Emmet!!!!

coitado do emmet
a rose tbm deve ter tido uma infancia dificil
a fic é de mais

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