A Libertação e Volta
Agora estava quase tudo concluído, a absolvição era quase um alivio a não ser por ainda estarmos no castelo dos Volturi esperando o anoitecer para sairmos sem ser percebidos. Isso eram ordens e nessa altura do campeonato era melhor não discutir.
Bella estava nos meus braços em prantos, desesperada com tudo que havia acontecido, e principalmente o que tinha visto, eu tinha certeza que todo o ocorrido era muito para sua cabeça humana, mesmo essa cabeça sendo dela.
O frio a estava castigando, aproveitei a oportunidade, a enrolei em um manto e a protegi junto ao meu corpo a abraçando forte. Mesmo depois de todos esses meses era como se ela nunca estivesse longe de mim, meu corpo pertencia ao dela nos encaixávamos perfeitamente, ela havia sacrificado sua vida por mim, justamente por mim. Eu que a abandonei, deixando-a só e desprotegida.
Eu só pensava em acariciar sua pela afagar seus cabelos, tocar seu corpo, beijar seus lábios (isso já era complicado, não sabia o que passava pela sua cabeça, não sabia se me perdoaria, não poderia me aproveitar se sua fragilidade mesmo vendo o quanto ela me procurava com os olhos e como aceitava meus carinhos, não pelo menos antes do seu perdão), o que mais importava pra mim é que ela estava viva e em meus braços novamente. Ela me olhava com seus lindos olhos castanhos e me sorria em meio a lagrimas que eu não sabia se eram de tristeza ou felicidade.
Ficamos muitos meses afastados, precisávamos de um momento calmo, só nosso, para que eu pudesse esclarecer todo o ocorrido, cada atitude que tive, o porque de tudo isso, e também pedir perdão e ver se em seu coração ainda seria possível o meu retorno.
Com a chegada da noite nossa liberdade foi autorizada e partimos o mais depressa possível em direção ao aeroporto. Bella estava exausta, mal conseguia caminhar, eu praticamente a carregava pelos caminhos estreitos de Vonterra.
Eu estava pasmo como tudo havia acontecido, em um minuto meu mundo tinha vindo abaixo com a noticia da morte da mulher da minha vida, mais um minuto e havia decidido por fim em tudo, passado outro minuto essa maluca me aparece aqui salvando a vida da pessoa que mais a magoou em todo o mundo e agora estamos voltando para nossa casa juntos e vivos.
Já no avião percebi que Bella estava lutando com o sono e me olhando com aqueles olhos questionadores, tinha certeza que ela teria no mínimo um milhão de perguntas e eu teria que dar o melhor de mim para responder a todas elas com coerência. Ah, como eu daria tudo para poder ler seus pensamentos, facilitaria muitas coisas para mim.
Eu sentia que ela esta feliz por eu estar vivo, feliz por estar comigo, mais ainda sim lia em seus olhos o medo e desconfiança de eu estar com ela novamente.
Como eu pude ser tão mesquinho, fugindo como fugi, fingindo não amá-la e não desejá-la, abandonei minha vida como poderia querer que tivesse tudo bem agora.
Respirei fundo, preferi não ficar pensando em nada neste momento, nem ter esperanças de que ela me perdoasse, só queria sentir o momento, Bella estava agarrada em mim e precisaria varias pessoas para tirá-la de meus braços, pois também não queria ela longe de mim nem que fosse por centímetros, precisava sentir seu toque quente em minha fria pele isso me trazia a vida a cada instante me deixava forte me revitalizava, era como matar a sede. Incrível como meu auto controle em relação a minha sede tomara outra proporção outro valor. Nada era maior que o que sentia por ela, nem mesmo minha sede pelo seu sangue, isso realmente agora era passado, tinha certeza disso.
2 comentários:
A bella é a bella sempre...
Dramatica, complicada, mais ainda sim,ela perdoou o que ele fez ela...
realmente incrível....
gosto muito da forma com q voce aborda a visão dele
parabens linda
beijusss
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