2 de abr. de 2011

Capitulo 19

Posted by sandry costa On 4/02/2011 4 comments


Acordei me sentindo muito bem, e percebi que Guto ainda dormia, apoiei minhas mãos em seu peito e fiquei olhando seu rosto, talvez se não existisse nada disso de vampiros, lobisomens eu e ele seriamos o casal perfeito, afinal, ele era lindo e muito legal.

Levei uma de minhas mãos ate seu rosto e ele suspirou quando toquei suas bochechas, um leve sorriso brotou em meu rosto, cheguei mais perto de seu rosto traçando seus lábios com a ponta de meus dedos, e depois selei nossas bocas, suspirei e me deitei novamente com minha cabeça bem próxima de sua orelha e sussurrei:
- Queria tanto que fosse minha impressão, meu amor verdadeiro. – E fechei meus olhos.
Por mais que tudo parecesse perfeito, eu sabia que não estava, porque a qualquer momento eu podia ter uma impressão por um estranho e deixaria o Guto extremamente triste, e o pior de tudo, minha cabeça provavelmente não me faria sentir culpada e sim só pensaria na minha impressão, mas.. só de pensar em acabar com o Guto, eu me sentia mal, era como se não fosse hora de fazer isso ainda, era como se eu devesse aproveitar nosso momento junto.

Mas isso estava ficando quase que impossível, porque sempre que eu parava para pensar um pouco, minha cabaça voava em pensamento de que eu poderia ter uma impressão a qualquer momento e o Guto ficaria mal. Abri meus olhos e encarei o teto, e tentei o máximo que pude não pensar em nada. Fiquei um bom tempo apenas olhando o teto, e só me toquei que estava daquele jeito quando Guto se mexeu do meu lado e beijou meu rosto.
- Já acordou amor? – Olhei para ele e sorri de leve. – Ta tão cedo ainda. – Ele disse e depois ficou me observando, sorri largo para ele.
- Não está cedo, você que dorme demais. – Ele olhou no relógio que ficava do lado da cama e viu que era 11 da manhã.
- E, eu durmo um pouco demais mesmo. – E sorriu.
- Uhum. – E fiquei quieta, novamente encostando minha cabeça em seu peito e ouvindo seu coração acelerar após eu fazer isso.
Guto começou a fazer carinho em meus cabelos e eu suspirei de puro prazer, era bom quando ele fazia aquilo e eu fechei meus olhos.
- O que você esta pensando? – Perguntou ele.
- Para falar a verdade, em nada. – Disse, e não era uma mentira.
- Duvido.
- Ta, eu estou pensando em como e bom você fazendo carinho em meus cabelos. – Disse mais sem olhar para ele e sem abri meus olhos.

- Eu poderia fazer carinho em você por toda a eternidade. – Ele respondeu, e meu coração acelerou, em si, não foi pela intensidade de suas palavras e sim porque eu deveria dar um final em tudo aquilo.
- É. – Respondi, eu era fraca e idiota demais para dizer, “Não Guto, você não pode, porque temos que termina.”

A palavra mais certa seria egoísta, talvez por eu ser tão egoísta, e só ter percebido nos últimos meses, que ninguém havia ligado para mim, nem ao menos minha mãe, que eu cheguei ate pensar que me perdoaria e que fosse vim atrás de mim, porque, mãe e mãe, independente do erro do filho certo? Mas ela não ligou. Mas.. acho que tudo bem, eu praticamente fui expulsa da família, e todos me odiavam, menos meu Biso, mas o resto tinha se esquecido da Hinnata, ou melhor dizendo “da rebeldizinha sem motivo.”
- Porque você esta chorando? – Guto perguntou, e eu levantei a cabeça para olhar para ele, porque eu não estava, então eu vi as lagrimas no seu peito nu, eu era tão idiota, que chorava por qualquer coisa. Suspirei. 
- Nem percebi. – Dei de ombros e voltei à mesma posição.
- O que você esta pensando? – Ele perguntou amorosamente para mim, de novo.
Eu realmente não queria dizer que estava pensando na minha família e em como eu havia sido abandonada por eles, eu não queria ser motivo de pena dele no momento em que estávamos tão bem. Porque sempre esse meu humor idiota que vivia mudando tinha que estragar tudo? Porque sempre eu estragava tudo?
- Só estou pensando em como eu gosto de você, e como eu não te mereço. – Menti, mas ele acreditou.
- Não repita isso. – Ele me puxou para encarar meus olhos verdes, tão profundos de tristeza. – Temos tudo que merecemos, certo que às vezes acontecem coisas que ninguém merece, mas as pessoas que nos rodeiam e porque gostam da gente e porque nós a fazemos bem.

- Ta. – Disse. Guto não soltou meu rosto e continuou encarando meus olhos de uma maneira tão penetrante que era impossível eu sair de seu olhar. – Vou levantar. – Disse e ele desviou os olhar.
- Tudo bem. – Suspirou. – Daqui a pouco eu levanto. – Levantei e sai do quarto, indo em direção ao quarto de Vanessa. 
Caminhei pela casa silenciosa, Laura e Nahuel ainda não haviam voltado. Cheguei ao quarto e abri a porta devagar, não queria acordá-la e nem encontrar Jeff ali, e não encontrei, só encontrei Vanessa jogando bom ar por todo o quarto.
- Pra que isso? – Perguntei levantando uma sobrancelha.
- Para não deixar cheiro ué. – Ela me olhou e sorriu. 
- Jeff dormiu aqui? 
- Não, bem que eu queria dormi perto do meu lobão, só que ele foi embora por precaução de papai aparecer.
- Ata. – Disse e fui pegar minha mochila que estava no canto do quarto. – Vou tomar banho para ir embora.
- Mas já? – Ela fez cara de choro e parou de borrifar o bom ar.
- Sim. – Fui para o banheiro.

Tomei meu banho, lavando meus cabelos. Sai do banho vesti uma bermuda ate a metade do joelho, uma sandália gladiadora prata e uma camiseta branca de alça fina, deixei meus cabelos soltos.
- Nossa, gostei da combinação. – Vanessa disse assim que sai do banheiro.
- Vou aproveitar que hoje não esta chovendo e está querendo nascer um solzinho. 
- Verdade. – Ela ficou quieta e pensativa, me olhando. – Vamos na praia. – Seus olhos brilhavam.
- Eu tava querendo ficar quietinha hoje. – E era verdade.
- Fica quietinha amanhã, vamos curti o sol hoje. – Ela começou a pular em cima de mim. – Esse lugar nunca faz sol, vamos, amanhã você fica quieta. 
- Tudo bem. – Suspirei e Vanessa correu para o banheiro.

Vanessa estava tão empolgada que tomou um banho rápido e já saiu do banheiro vestido no biquíni rosa claro tomara que caia.
- To pronta. – Ela olhou para o corpo. – Espera ai, só falta uma coisa. – E correu para o armário colocando uma saída de praia.
- Vai penteando os cabelos que vou falar com Guto. – Ela olhou para mim e sorriu. Sai do quarto indo de volta para o quarto do meu namorado.
- Amor nós vamos para a praia, aproveitar o sol, quer ir? – Fiz a pergunta entrando no quarto e peguei Guto tirando a toalha. – Ai, desculpa. – Fechei a porta na mesma hora.

Certo que eu não era nenhuma santa, mas também não queria ficar vendo as coisas de Guto, que por sinal era muito bem dotado, Hinnata para com isso, respira, solta, respira, solta. Isso, agora to mais calma, ou quase. Alguns minutos depois ele saiu do quarto com um sorriso nos lábios que mais me parecia de deboche, eu estava na frente da porta.
- Ta tudo bem? – Ele perguntou ainda com o sorriso, e eu fiz que sim com a cabeça. – Ta tão vermelha amor. – E lógico, vi seu pinto quer que fique normal amor? Respondi mentalmente.
- To bem. – Disse baixinho, ta, eu já vi um antes, só que eu queria vê, e agora foi inesperado.
- Ata. – Ele beijou meu pescoço, que isso? – Queria me dizer alguma coisa amor? 
- Er.. Nós vamos para a praia, queria saber se você quer ir. – Sorri, tentando parecer normal, e que não vi nada.
- Claro que eu vou. – Ele pegou minha mão e me puxou para dentro do quarto. – Só vou trocar de roupa. – O que ele ta pensando? Em me amostra as coisas dele de novo? Ate que não.. Hinnata, para com isso de novo, se controla! Guto começou a tirar a bermuda na minha frente, ma maior cara de pau.

- GUTO! – Ele levantou uma sobrancelha e sorriu. – Espera eu sai para trocar de roupa.
- Você acabou de me vê pelado, pode ver de novo, não tem nada vê.
- Ta maluco? – perguntei quase gritando. Ele começou a rir.
- Amor, eu sei que você não e santa, e mesmo se fosse, somos namorados. – Revirei os olhos, porque, como a pessoa me diz que eu não sou santa na minha cara? Abusado não?
- Guto meu querido. – Falei com deboche. – Somos namorados, mas não quero ficar vendo sua coisinha, da licença. – Disse mais não consegui sai do quarto porque ele ficou na frente.
- Coisinha? – Levantou uma sobrancelha, ok, feri o ego dele.
- Não amor, coisona. – Sorri. – Da licença vai. – Ele deu e eu sai do quarto.

Sentindo meu rosto queimar de tanta vergonha e irritação, porque, o que ele quis dizer com “você não e nenhuma santa.” Abusado.
- Ta vermelha Hi, o que houve? – Vanessa perguntou assim que entrei no quarto dela.
- Seu irmão, fica constrangendo às pessoas. – Disse e me sentei em uma cadeira acolchoada. 
- O que ele fez? Ficou pelado na sua frente? – Ela que estava em frente ao espelho se virou para me olhar, eu não respondi nada, só fiquei mais vermelhar. – Que nojo. – Ela disse percebendo que tinha acertado.
- É. – Falei baixinho, tentando muda de assunto. – Temos que ir logo, para mim poder pega o biquíni lá em casa.
- Eu comprei um para você. – Vanessa sorriu de orelha a orelha.

Sabe, to começando a achar que Nahuel fabrica dinheiro, eu sei que ele e mais velho do que aparenta, mas essa menina gasta muito e não e só com ela, ela fica comprando coisas para mim direto.

- Não precisava. – Disse mesmo sabendo que ela não estava ligando. – Eu tenho que passar em casa de qualquer jeito.
- Tudo bem sem problemas. – Ela falou. 
Peguei minhas coisas e saímos do quarto, encontramos Guto já nós esperando na sala.
- Vamos? – Perguntou, assentimos e corremos pela floresta em direção a La Push.
[...]

Chegamos em La Push rápido, e logo fomos para minha casa, assim que entramos encontramos Billy e a mãe de Brad sentados no sofá iguais a um casal de adolescentes loucamente apaixonados, era estranho ver meu avô daquele jeito, mas totalmente agradável, porque era tão visível ver a felicidade em seus olhos.
- Desculpa atrapalhar. – Disse logo que entrei despertando eles, e sorri. – Bom Dia. – Cumprimentei os dois.
- Bom Dia querida. – Disse Amélia
- Bom dia. – Meu avô disse sem me dar muita atenção, pois seus olhos estavam fixos em outra pessoa.

E estranhamente eu não fiquei estressada com a situação dele não me olhar, ele afinal, tinha um ótimo motivo para isso. Dispersei-me deles dois e fui para meu quarto, com Guto e Vanessa atrás de mim. Coloquei minha mochila em cima da cama e peguei o biquíni que Vanessa segurava para mim.
- Você vai ficar tão linda. – Ela sorriu e eu encarei o biquíni branco em suas mãos com alguns detalhes amarelos parecendo dourado.
- E. – Disse meio desanimada.

Sai do quarto e fui para o banheiro me trocar, coloquei o biquíni que realmente caiu bem em mim, e coloquei um short por cima sem colocar blusa, pois iríamos à praia que era relativamente próximo de casa. Entrei novamente no quarto e Guto e Vanessa estavam de cara feia um para o outro, com toda certeza haviam brigado, e eu que não ia me envolver.
- Vamos? – Perguntei fazendo-os parar de se encarem com olhares mortais e me olharem normalmente.
- Claro. – Vanessa deixou sua bolsa em cima da minha cama e tirou a blusa rosa clara que usava, ficando só de biquíni e short igual a mim.
Saímos de casa e fomos logo para a casa de Jeff, porque era lógico que Vanessa ficaria de cara emburrada se o seu “lobão” como ela dizia não estivesse ali, junto dela.

Todos nós, eu, Guto e Vanessa caminhávamos a beira da praia chutando o mar e conversando bobagens, do tipo, como era bom que finalmente havia aparecido um sol, e coisas do gênero. Rapidamente já estávamos em frente à casa de Jeff, que parecia já saber que estávamos nos aproximando, pois ele já nos esperava na porta com um enorme sorriso, que posso dizer que não era destinado a mim ou o Guto, e sim para Vanessa que tinha o mesmo sorriso nos lábios.

Era bonitinho ver todo mundo feliz, mas posso dizer que nada legal, certo era legal que as pessoas não ficassem choramingando como eu pelos cantos, mas não era agradável para mim, ou melhor dizendo para uma parte de mim, que também claramente não gostava daquilo tudo. Eu sou complicada ate em meus próprios pensamentos, minha nossa.
- Guto, acho melhor irmos andando. – Disse, porque certamente eu não queria ficar ali assistindo a cena, “Eu tenho uma impressão e sou feliz.”

 Longe disso, eu queria era ficar afastada curtindo um pouquinho o sol, que me agradava tanto.
- Tudo bem. – Guto também me parecia que não gostava de ficar presenciando impressões.

Voltamos a caminhar para a praia, mas dessa vez estávamos de mãos dadas e não falávamos nada ate que ele quebrou o silencio.
- Porque você acha que vocês lobos.. tem a tal da impressão? – Ele perguntou sem me encarar, então eu lembrei da Leah falando, de porque ela achava que nos tínhamos a impressão.
- Bom..eu não sei bem. – Continuamos caminhando. – E algo como a pessoa que lhe da mais chances de passar o gene de lobo.
- Hum. – Ele disse sem entusiasmo. – Coisa estranha.
- Também acho, e para falar a verdade.. – Guto me encarou e eu parei de falar, não sabia se era legal ficar exponde que eu seriamente não gostava da impressão, certo eu não gostava porque eu não tinha, mas de qualquer forma. – Acho essa coisa muito inconveniente. – Falei rápido sem dar muitos detalhes.
- Por quê? – Perguntou curioso, será que não da para se contentar com a outra resposta, curta e simples?
- Porque sim. 
- Para falar a verdade, eu também acho. – Guto parou de me encarar e disse, continuamos andando, em passos lentos. – O lobo nunca pode se envolver de verdade com alguém. – Ele suspirou. – Porque, a qualquer momento eles podem ter essa coisa de impressão e acabar magoando a outra pessoa. – Ele deveria estar se referindo de nos dois, e eu já tinha percebido isso, e mais uma vez me senti egoísta por não da um ponto final logo em nossa relação.

Guto sabia que nosso relacionamento teria dor e sofrimento no final, e que provavelmente seria dele.
- Não vamos falar disso. – Tentei corta o assunto, mas parecia que ele não queria parar com ele.

- Se você tiver uma impressão por um cara qualquer.. – Ele parou de andar e eu igualmente, suspirou pesadamente e disse rápido. – O que vamos fazer? Porque eu não sei bem como ficaria sem você, e ainda mais ficar vendo você pelos cantos feliz e sorridente com um cara qualquer.
- Guto, não vamos falar disso vai. – Tentei novamente sair do assunto, sem sucesso.
- E serio, preciso estar preparado para isso. 
- Então, se isso acontecer.. – O que eu realmente acho que não aconteceria, pensei. – O que você quer que eu faça? – Ele pareceu pensar.
- Eu não sei. – Coçou a cabeça com a mão livre. – Não iria querer conversa, seria muito mais doloroso. – Olhou para seu pé na água. – Eu iria querer que você.. que você.. eu iria querer nunca mais te vê, acho que seria menos doloroso.
- Se é assim que você quer. – Dei de ombros, porque eu realmente achava que eu não teria essa coisa de impressão, eu era toda problemática, e tudo que podia dar certo e ser uma coisa boa, comigo sempre era ao contrario. – Agora vamos mudar de assunto?
- Vamos. – E o silencio novamente preencheu o lugar, a única coisa que dava para ouvir eram nossos corações batendo, a água da mar, os pássaros na floresta.

Mas nenhuma palavra sai de nossas bocas, esse silencio diferente de muitos outros que já havíamos tido, era totalmente constrangedor e desagradável, suspirei tentando quebrar o silencio.
- Vamos entrar na água? – Eu já não tinha mais nada para falar mesmo, então, pedir para entrarmos na água me parecia uma boa idéia.
- Vamos, a água esta tão agradável. – Disse, virando o seu rosto que já continha um sorriso leve nos lábios mas que não chegava a seus olhos.
Paramos em um ponto da praia e caminhamos para a areia para tirar nossas roupas. Guto tirou rápido sua bermuda ficando só com uma sunga preta, que ficava bem em sua pele clara.

- Vai indo primeiro. – Disse, e ele saiu correndo para o mar. 
Eu estava com uma vontade louca de saber o que ele tanto pensava, mas não queria invadir seus pensamentos, só que era mais forte que eu e não me contive, fiquei olhando para ele que estava entrando mar a dentro e invadi sua mente.
“Ela vai me abandonar assim que um idiota qualquer aparecer.” Pensou ele triste, e eu me senti totalmente mal. “Como eu sou idiota, fui logo me apaixonar por uma loba, tem que ser muito burro para fazer tal coisa.” Começou a se insultar. “Mas, pelo menos eu a tenho por um tempo, só para mim e é porque ela quer, e não por causa de uma coisa idiota como a impressão.” Depois desse pensamento não quis mais ler o resto, eu estava invadindo sua privacidade e vendo como ele se sentia, e não estava achando nada legal os seus pensamentos.

Balancei a cabeça tentando esquecer de suas palavras, mesmo que sendo por pensamentos muito tristes, e tirei logo meu short e corri para dentro do mar abraçando-o pelas costas.

Agora mais do que nunca, eu faria ele feliz, e nunca, nunca mesmo, ficaria chorando pelos cantos na frente dele, e nem deixaria ele desconfia quando fizesse isso. Guto estranhou meu ato e se virou com um sorriso bobo no rosto. Passei as mãos em seu rosto e lhe disse baixinho.
- Gosto muito de você, de verdade. – E não era mentira, eu só não seria capaz de dizer, um “eu te amo”, porque na minha opinião, era uma palavra forte de mais para meu sentimento por ele, que estava começando a nascer.
- E bom ouvir isso. – Respondeu ele com um sorriso ainda maior e que transbordava felicidade. Era fácil agradá-lo.
- E bom saber que você gosta de ouvir isso. – Disse e colei nosso lábios, em um beijo diferente, um beijo em que eu transmitia carinho e não somente ele. Esse havia sido o nosso melhor beijo, não pensando em prazer, mais em sentir, um ao outro o com mais intensidade e o mais verdadeiro.

- Nossa, o que aconteceu? Surto de carinho? Se for pode surta sempre. – Ele falou e eu sorri.

Mal sabia ele que aquele meu “surto” havia sido por causa de seus pensamentos, que por sinal havia me tocado, profundamente.
- Não e surto de carinho, só achei que deveria ser um pouquinho carinhosa com meu namorado. – Sorri largamente. – Não posso? – Levantei uma sobrancelha mais ainda permaneci com o sorriso.
- Pode, sempre que quiser. – Ele me abraçou. – Sempre mesmo, e bom ver você assim. – E ficamos dentro da água, por um bom tempo, sem beijos ou nada parecido, éramos somente eu e o Guto, namorados, um apreciando a presença do outro.

1 ano e 3 meses depois
(N/A: Vocês devem ta pensando, não acredito que ela passou esse tempo todo e tal’z.. Mas e que ficaria muito na mesmice então foi necessário.)

Incrível que já havia passado tanto tempo que eu estava em La Push, e eu que um dia cheguei a pensar que não gostaria de estar aqui, na reserva, com as pessoas que eu supostamente achava estranha, e que me olhavam estranho também.

Como eu fui tola, porque para minha grande surpresa, a reserva foi o melhor lugar onde eu vivi. Fiz tantos amigos verdadeiros, virei ate uma pessoa melhor, não que eu não fosse uma pessoa boa, enfim, esse lugar me mudou.

- Parabéns meu amor. – Hoje era meu aniversario, e Guto estava me dando um beijo no pescoço e me abraçando por trás.

Eu estava na varando olhando para uma parte que dava para ver da praia, dali. Virei de frente para o Guto e selei nossos lábios.
- Obrigada amor. – Sorri.
- O que você estava fazendo? – Perguntou ele curioso.
- Nada de mais, só estava lembrando algumas coisas. – Guto fez uma careta, certamente pensando que eu me lembrava de Brian. – Estava pensando de como gosto desse lugar. – Suspirei.
Eu realmente gostava muito de La Push, e não havia mentido para ele, mas é que hoje também era aniversario do Brian, e eu estava com saudade dele. Meu coração deu um aperto ao se lembrar de como eu sentia tanta saudade de Brian. 
- Hinnata, sai daí, vamos cantar parabéns. – Vanessa chegou gritando e pulando, bem no estilo dela de sempre.
Jeff veio atrás dela, os dois estavam namorando em casa agora. Mesmo Nahuel não querendo ele acabou aceitando, lógico que teve a ajuda de Laura e minha conversando com ele e dizendo que era uma coisa muito tola ele tentar acabar com o romance. Fiquei um bom tempo dizendo que a impressão era incontrolável e independente do que ele queria, os dois sempre se gostariam e arrumariam um jeito de se encontrar. 
- Vamos, vamos. – Ela puxou minha mão me levando para dentro da sala da casa do meu avô. 
Todos os meus amigos estavam lá, sorrindo para mim em volta da mesa que estava o bolo.
Hoje eu fazia 16 anos, e nem meu pai ou minha mãe haviam me ligado, sim já era de se esperar isso, mas mesmo assim eu tinha esperanças de que eles fossem pelo menos falar um“Parabéns Filha”, mas diferente do que eu pensava, eles não fizeram isso.

Só uma pessoa me ligou que foi o Biso Carlisle, ele me desejou felicidades e disse que logo arrumaria um jeito de vim me vê, mas eu disse para ele não fazer isso, porque todos ficariam fazendo perguntas e eu não queria meter ele em encrenca. Ele disse que a Bisa Esme também estava me mandando um beijo e desligou o telefone. Foi bom pelo menos saber que ele se lembrava de mim e que hoje era meu aniversario.

Sai dos meus pensamentos quando todos começaram a cantar a musica de parabéns.
- Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades muitos anos de vida... – Eu sorri, todos estavam tão animados com meu aniversario. – Com quem será? Com quem será? Com quem será que a Hinnata vai casar? Vai depender, vai depender, vai depender se o Guto vai querer.. – Eu comecei a rir, esse era meu aniversario mais simples, mas o mais divertido. 
- Agora corta o bolo, e fala para quem e o primeiro pedaço. – Vanessa disse empolgada, parecia ate ter 5 anos.
Do jeito que ela tinha falado, cortei o bolo, muito mal cortado por sinal.
- Então, o primeiro pedaço e lógico que vai para o meu avô. – Disse entregando o primeiro pedaço para ele que beijou minha cabeça.
- Não vale. – Ela fez bico, e eu comecei a rir.

- O amor, no meu aniversario o primeiro pedaço e para você. – Jeff disse, dando um selinho nela que logo já estava sorrindo. – Você sabe disso não é? – Ela fez que sim com a cabeça.

Impressões são tão esquisitos. 
Guto chegou perto de mim com uma bolsa que parecia de loja de jóias, olhei para ele com interrogação, porque vai que ele me pede em casamento? Loucura.
- Não acha que eu esqueci o seu presente não é? – Ele segurou uma de minhas mãos me puxando para a varando onde estávamos antes.
- Nem pensei nisso. – Respondi dando de ombros. Ele me entregou a bolsa e eu abri para vê o que tinha dentro.
Tinha uma caixa de veludo azul marinho, e a caixa não era pequena não, abri a caixa e tinha dentro um colar de ouro branco e um pingente escrito, “Te Amo Hinnata.” Meu coração se apertou como em todas as vezes que ele me dizia te amo, e eu queria sair correndo e me esconder na floresta, olhei para seus olhos que estavam cheios de expectativas, Guto era tão legal e carinhoso comigo, porque eu não amava ele? Sorri forçado para ele que acho que saiu como careta, pois o rosto que ele fez não foi legal.
- Não gostou? – Perguntou decepcionado. – Podemos trocar se não gostou.
- Não e isso. – Respirei fundo, novamente teria que inventar uma coisa, como eu havia feito esse tempo que passamos juntos. – Eu adorei, só acho que deve ter custado.. – Ele me interrompeu.
- Você gostou? – Fiz que sim com a cabeça. – Então e isso que importa. – Guto colou seus lábios no meu e nós beijamos um beijo normal e que eu já estava me acostumando.

Paramos nosso beijo e ficamos um olhando para o outro, se fossemos um casal apaixonado seria uma sena linda. O céu estava estranhamente estrelado ao invés daquelas nuvens nebulosas e que às vezes podiam ser imensamente assustadoras. As ondas do mar batiam suavemente à areia da margem, era um cenário perfeito para um casal loucamente apaixonado, mas.. Esse infelizmente não era meu caso. Abaixei a cabeça e sacudi um pouco, tentando afastar os pensamentos negativos que sempre vinham à tona.
- Guto, to com sono. – Vanessa apareceu na porta da varando, chamando-o. – Jeff ta sem carro, então me leva para casa. 
- Depois Vanessa. – Ele tentou fazer ela ir embora. 
- Hinnata, você entende não é? – Ela perguntou. – E que eu to realmente cansada. – E bocejou de sono.
- Claro que eu entendo. – Dei um selinho em Guto. – Leva ela amor.
- Ta. – Ele disse bufando de irritação. – Depois eu volto. – Eu não queria que ele voltasse, hoje eu estava afim de passar a noite sozinha, pensando na vida.
- Não precisa. – Disse devagar sem parecer que eu queria expulsa-lo ou coisa do tipo. 
- Tem certeza? – Ele perguntou fazendo carinho no meu rosto. – E que hoje e o seu aniversario, quer ficar sozinha de noite amor?
- Tanto faz Guto. – Suspirei. – Só acho que não e necessário vim para cá mais tarde.
- Tudo bem então. – Nós beijamos pela ultima vez e ele e Vanessa se foram.
A maioria das pessoas que estavam presente já havia ido embora, os únicos que tinha ficado era, Brad, Mari, Amélia, e o vovô Billy. Caminhei para dentro da casa e me sentei no sofá do lado de Brad.
- Ta com uma cara desanimada. – Brad disse me abraçando com o braço livre, pois o outro braço ele abraçava Mari que estava quase dormindo.

- Não to desanimada. – Disse me virando para ele e sorrindo, ele era meu melhor amigo. – To cansada.
- Você? Cansada? – Levantou uma sobrancelha. – De que? Nem faz mais rondas. – Eu fiz careta.

E realmente eu não estava cansada fisicamente, e sim mentalmente, porque você se força a gostar de uma pessoa e permanecer com ela não e nada fácil, e um total esgotamento mental. Não que eu não goste dele, sim eu gosto, só que não da forma correta. Como sempre eu sou complicada demais, e sempre meus sentimentos são embaralhados.
- Sempre tem a primeira vez de tudo, não é? – Dei um beijo em seu rosto. – Vou dormi, Boa Noite para todos. – E fui para o quarto.
Prendi meus cabelos que estavam soltos, e batiam na minha cintura, agora eles tinham uma cor de chocolate quase preto, que ficava incrivelmente lindo em contraste com meus olhos verdes.

Eu havia ganhado mais corpo, agora eu tinha seios maiores e muito mais fartos, não exagerados, minhas pernas não eram finas mais também não eram grossas, eram totalmente proporcionas para o resto do meu corpo. Eu também havia crescido um pouco, apesar de não me transforma mais em loba ainda crescia como tal, media agora 1,78 e estava quase do tamanho de Guto.

Agora eu parecia tão bonita, não que eu fosse feia, mas era somente superficialmente. Tirei minha blusa rosa tomara que caia, que a Vanessa havia me obrigado a usar, e coloquei uma camiseta larga e confortável, tirei o salto e a calça jeans e coloquei só um short de dormi que era colado no corpo.

Deitei-me na cama e me cobri, eu não estava com sono, só queria ficar quieta e ficar pensando em paz, sem fingimento, queria ficar comigo mesma por um dia, pelo menos.

Respirei fundo, eu gostava de La Push, ou pelo menos eu aprendi a gostar, só que esse ano que passou não foi fácil, todos com suas impressões e eu a única com um namorado que eu não amava de verdade.

Eu queria tanto uma impressão, mas do que nunca, eu NECESSITAVA, só que parecia não funcionar desse jeito.

Talvez.. Só talvez, se eu rodasse o mundo todo atrás dele? E se eu não encontrasse? Seria pior, muito mais decepcionante, pois eu saberia que eu não tenho uma alma gêmea, que ninguém me completa, saberia que eu era uma loba solitária.

Virei para o lado, porque esses pensamentos sempre vinham à tona? Fechei os olhos, e a imagem de Brian veio em minha mente, só que diferente das outras vezes, eu deixei ela permanece ali, porque hoje eu me permitiria a isso, eu amava ele, e era totalmente incontrolável, porque eu não conseguia dizer um não ao meu coração quando ele falava que o Brian era meu amor. Ele era, e acho que se eu não achasse logo minha impressão permaneceria eternamente meu amor, o dono do meu coração.

Era tão angustiante pensar nisso, me encolhi feito um feto, porque ao invés dele desaparecer da minha mente e do meu coração, as imagens dele em minha mente ficaram muito mais fortes, e o meu coração? Ele gritava de saudade e me rasgava por dentro, me deixando com dor na alma.

Mas eu era culpada disso tudo, e eu sabia, não ficaria culpando o Seth por tudo, certo que ele também tinha uma parcela de culpa, mas acho que a maior era minha. Porque fui eu que não dei valor a minha família, fui eu que praticamente transei com o Seth, fui eu que arrumei escândalo, e fui eu que fui mandada para La Push para ser uma pessoa melhor. E eu sou. Agora eu sou diferente, posso ate dizer que madura. E só que o sofrimento causa tudo isso, amadurece, mas dilacera a gente por dentro. Eu apenas não sou madura o bastante para da um ponto final entre o Guto e eu.

Mas e como se eu fizesse isso, tudo seria pior, porque eu não teria nem ele para me apoiar, e todos saberiam que eu sou fraca e estava na minha crise de sempre. Eu pelo menos com ele passava de feliz e sorridente por todos os cantos, mesmo isso tudo sendo uma mascara que estava prestes a cair.

Talvez, o Brad soubesse que eu fingia todos aqueles sorrisos, mas ele não estava disposto a falar sobre esse assunto, porque eu realmente não diria que era mentira tudo aquilo.

E sabe, o que eu sentia vontade de fazer? Abandona tudo e todos, e segui uma vida sozinha. Sem sorrisos falsos, mentiras deslavadas, beijos sem emoção, sem coisas fora do normal.

Minha maior vontade era de eu pegar uma mochila e meu violão e correr, correr sem destino, correr do destino, correr para um mundo onde eu não veria Lobos, ou muito menos vampiros, um lugar ensolarado, que trazia paz para alma.

Mas eu não podia fazer isso, pois se eu saísse do nada, como meus amigos ficariam? E o meu avô Billy, que eu vi que diferente do que eu pensava era uma ótima pessoa. Como ele ficaria? Seria mais do que egoísmo meu se fizesse isso, mas.. Eu precisava, eu realmente precisava fugir daquele antro de Impressões, do lugar onde todos se amavam eternamente e verdadeiramente.

Então eu ficava dividida, entre fugir para o meu bem, ou ficar para o bem dos outros, e nesse caso eu ficava. Porque o que eu era? Nada. E eu não poderia magoar as pessoas que eu amava, muito menos tinha o direito de tal coisa.

Billy, se eu fugisse piraria, achando que algo havia acontecido, que o lugar onde vivíamos não era bom, acho ate que ele pensaria que eu estava incomodada com Amélia direto em nossa casa. Longe disso, eu adorava Amélia, ela era um amor de pessoa, e fazia um bem para o meu avô, que eu seria incapaz de ficar incomodada com sua presença.

Eu só me sentia deslocada naquele lugar, como um peixe fora d’água. Levantei da cama, eu sabia que era egoísmo, mais era impossível continuar naquele lugar.

Sai do quarto e fui em direção ao quarto do vovô, Amélia estava deitada sob seu peito e eles dormiam tranquilamente, voltei para o quarto e troquei de roupa, colocando uma calça de moletom preto e uma camiseta preta, com um chinelo.

Pulei a janela do quarto e fui em direção a casa do Brad, sabia que era tarde, mas se eu queria ir embora tinha quem ao menos me despedir dele e da Mari. Em poucos minutos eu já estava na casa dele, e estranhamente Brad já me esperava sentado na entrada da casa.
- Sabia que algo estava acontecendo. – Disse ele serio me chamando para sentar do seu lado.
- Brad, eu vou embora. – Disse rápido e sem pensar muito. – Não da mais para ficar aqui. – Ele suspirou e passou a mão no rosto perfeito.
- Hi, mais por quê? – Perguntou olhando em meus olhos.
- Não posso mais.. – Não queria dizer aquelas palavras, as palavras que tanto estavam engasgadas em minha garganta. – Aqui parece ser tudo muito feliz, não e meu lugar.
- Como um lugar de felicidade não pode ser seu lugar?
- Não é Brad, olhe bem para mim, e vê se eu tenho cara de quem gosta de assisti a felicidade dos outros e ficar sofrendo? – Ele parou e ficou quieto, me analisando. – Eu não sou o tipo de pessoa que gosta fazer isso, eu quero ficar longe de tudo e todos, onde eu saiba que não vou encontrar pessoas anormais com impressões a todo lado. – Abaixei meus olhos. – Isso me deixa mal.

- Você nunca... – Eu interrompi.
- Nunca te disse? Claro, você estava tão feliz com a Mari, porque eu diria tal coisa? – Balancei a cabeça. – E tem outro motivo também.
- Guto? – Ele perguntou, e eu assenti com a cabeça. – Porque você não da um fim logo entre vocês? Até hoje não entendo.
- E difícil. – Suspirei. - Muito difícil.
- Difícil como? – Não queria dizer que eu era uma egoísta, e que só pensava em mim mesma, e quando eu terminasse com o Guto eu ficaria mal, porque não teria mais em quem me apoiar. Então, simplesmente balancei minha cabeça dizendo que não falaria. – Não entendo como minha amiga, minha melhor amiga, não possa confiar em mim para dizer qual é o problema. – Ele acariciou meus cabelos que caiam sob meu rosto. – Me conta maninha.
- Não Brad. – Disse em um sussurro suplicante.
- Você sabe que independente do que você me falar, eu não vou ligar, e muito menos ficar com preconceitos. Eu sou um lobisomem, como posso ficar com preconceitos? 
- Brad, eu confio em você, só que .. – Toquei sua mão. – Eu não posso termina com o Guto e permanecer aqui Brad. E impossível isso. Porque mesmo eu não querendo ele me ajuda a não me senti totalmente só, mais e doloroso eu ficar com pessoas ao meu redor que são praticamente com impressão, com amor emanando delas, eu não to dizendo que desejo a infelicidade para quem tem essa coisa, mas se vocês tem porque eu não?

- Porque você não encontrou a pessoa certa ainda, e só ter paciência. – Falou todo compreensivo e amoroso, como se fosse um pai tentando explica a coisa mais simples para uma criança.
- Como eu vou ter uma impressão se não saiu desse lugar Brad? Como? Eu vou rodar o mundo.. sei lá, eu vou procurar por ele, não posso mais me engana e engana vocês.
- E se você não achá-lo, porque enquanto você a procurava, ele veio parar bem onde você tinha saído?
- Eu.. Eu, não sei. – Ele se levantou e beijou o topo da minha cabeça.
- Pense nisso. – E foi entrando para dormi. – Boa Noite Hi. 
- Boa Noite Brad. – Fiquei sentada em frente sua casa por um tempo ainda. 
Da varanda dava direto para o mar, e era relaxante ouvi-lo acariciar a areia. Num súbito levantei e corri de encontro a tal, me jogando no mar que estava com a água morna e deliciosa, e totalmente relaxante. Não percebi que havia ficado tanto tempo no mar, e só percebi o quanto havia ficado quando o amanhecer começou a nascer por trás das nuvens escuras.

Dei meu ultimo mergulho e sai do mar, correndo pela areia rápido, e toda molhada. Senti ate um sorriso brota em meus lábios, porque eu me sentia uma criança arteira e que não sabia que o sofrimento existia.

Mudanças aconteceriam, e eu sentia, que minha felicidade viria com ela.

4 comentários:

é isso aí!!!!!!!!
finalmente atitude hinnata!!!
agora sim vai ser bom!!
aiai!!!..
qero só ver oq ela vai fazer!!
aff e a Nessie hein????
naum presta nem pra ligar pra fillha!!! Ó mulherzinha frouxa!!!!!1
naum presta nem pra botar ordem no própio marido!!!
afzz\!
o cap ta OTIMO!!!!
bjs!!
Gabi

LINDOOO cappppp! fais o proximo cap com POV do Brian e como foi o niver dele , de como ele sente falta da Hinnata! ficaria legal! -opinião-

adoreii! *-*

beijos

adorei o capitulo
a nessie realmente deve ter mais atitude afinal ela é quem que botar moral no marodo e não ao contrario

Oi esta perfeito nao nego que tbm esta triste
por favor sou fã da Hinnata e Brian ficarem juntos
sei que sao um do outro mas faz surgir uma loba pro guto
pra que ele sinta amor com tanta intensidade vai ele
merece muito ele é lindo e muito bom da esse presente pra ele e pra nós. Bjs

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