Capitulo 33

Espera

Ness

           Os dias passaram porem o ódio que eu sentia dentro de mim não diminuía, eu queria poder aniquilar os Volturi com minhas próprias mãos. À noite eu ficava acordada lembrado os momentos que Nanda, Luly’s, Bia e eu passamos juntas, sempre nós quatro juntas. Eu ouvi enquanto o tio Jasper conversava com o meu avo e ele dizendo que achava que agora os Volturi viriam com tudo, mas eu não me importava, o que eu mais queria era ter Luiz na minha frente de novo.

           O fim das aulas chegou, Bia se despediu de nós e voltou pra Hathwn, mesmo não querendo me separar da minha amiga, lá era mais seguro pra ela. Nós tentamos fazer a Luly’s ir também, mas ela não aceitou se separar do Henri.

           Olhei para o lado de fora da janela e vi o dia amanhecer na famosa NY, finalmente havia chegado o dia de irmos pra Forks, eu queria poder voltar a treinar, na verdade o que eu mais queria era ir pra Volterra e arrancar a cabeça do Aro com minhas próprias mãos. Enquanto eu levantava ouvi um grito alto, o grito continha tanta agonia, tanta dor que me fez congelar por um segundo. Art se sentou na cama atordoado e então nos olhamos, no mesmo momento nós dois estávamos correndo escada a baixo. Quando chegamos à sala, todos já estavam lá.

           Tio Jasper estava segurando o corpo da tia Aly que balançava em espasmos. Os olhos dela estavam desfocados, como se uma nevoa branca os estivesse cobrindo.

           - Calma, esta tudo bem. – Tio Jasper sussurrava no ouvido dela.

           - Qual o problema? – Eu perguntei ao Kauã que estava do meu lado. – Por que ela esta tão mal? – Antes que ele pudesse me responder os olhos da tia Aly entraram em foco e ela nos olhos, a agonia não havia abandonado seu olhar.

           - Eles estão se juntando.

           - Quem? – Tio Jasper perguntou.

           - Todos. Todos nossos inimigos juntos. Os Volturi, os lobos pretos, Tuandra.

           - Mas... Por quê? – Henri perguntou passando o braço em volta da Luly’s. tia Aly ficou em silencio por um tempo e então respondeu.

           - Aro cansou de tentar nos fazer juntar a eles, agora ele quer nosso fim... Todos os lobos e os Cullen, eles querem todos mortos. – Todos ficaram em silencio por muito tempo.

           - Quanto tempo? – Tio Jasper perguntou.

           - 20 de dezembro. – Ela respondeu e acrescentou. – Eu vi eles marcando, todos vão se encontrar em Seattle e ir pra Forks. – Duas semanas eu pensei, só tínhamos duas semanas.

           - Vamos pra casa. – Tio Jasper falou com urgência na voz.

***

           Enquanto íamos pro aeroporto tio Jasper ligou pra Forks e contou tudo o que estava acontecendo, em comum acordo o biso Carlisle decidiu que lutaríamos somente nós e os lobos.

           Uma neblina fria caia sobre Forks quando chegamos, nós fomos direto pra casa e já estavam todos reunidos, incluindo meus pais e todos os Quiluetes. Meus pais me pegaram em um abraço forte.

           - Sinto muito branquinha. – Papai falou, suas palavras me fizeram começar a chorar. Quando os cumprimentos acabaram todos começaram a falar sobre estratégias de luta. No mesmo dia começamos a treinar.

Narradora

           Aro não ficou feliz quando Luiz disse que eles não quiseram vir, mas no fundo era exatamente o que ele esperava, e a morte da humana era só um fator para ajudar.

           - Precisamos nos reunir. – Aro falou, logo em seguida foi pra uma sala reservada. Quando todos se reuniram ao seu redor ele começou. – Os Cullen vêm sendo um problema há muitos anos, a cada dia a família aumenta e chegou a hora disso terminar. – Aro parou e olhou pra cada um que estava ali. – Vocês estão comigo queridos?

           - Sim mestre. – Todos disseram ao mesmo tempo.

           - Desta vez vamos somente para destruir, irá somente parte da guarda, a outra parte fica aqui pra proteger o castelo e as esposas. Agora saiam que preciso contatar alguns amigos.

           Todos saíram menos Eloi, Aro o olhou e deu um aceno e Eloi começou a fazer varias ligação.

           - Tudo certo mestre, nos encontrarão em Seattle. Dia 20 de Dezembro.

***

           Todos estavam na campina treinado, porem era insuportável pro Jacob ver sua filhinha, que foi criada a vida toda como uma princesinha lutando. Mas Ness não era mais a patricinha mimada, que tinha medo de quebrar as unhas, ela tinha aprendido a lutar e lutava muito.

           Na véspera do dia que os Volturi chegariam todos foram caçar, e ao voltar a família toda se reunião na sala de jogos e como se fosse o dia mais comum da vida dele, eles colocaram um filme e passaram a tarde toda ali, juntos, felizes.

Ness

           Nas ultimas duas semanas eu havia convivido com meus irmãos.

          

           Flash Back on

           Eu voltava da clareira onde estávamos treinando quando Edd se aproximou de mim. Ele era muito parecido com JP e sempre fazia eu me lembrar dele.

           - Nós não tivemos muito tempo pra nos conhecer. – Ele falou com um sorriso nos lábios. Eu concordei com a cabeça. – Nós ainda teremos tempo. – Eu voltei a afirmar com a cabeça. – Você luta bem.

           - Obrigada você também.

           - O seu dom é impressionante. – Edd falou, o que me fez lembrar que eu não sabia qual era o dom dele.

           - E você? – Nós caminhamos até próximo ao rio que passava nos fundos da mansão e nos sentamos no chão. – Qual o seu dom?

           - Eu sou capaz de detectar quando mentem, e a pessoa sente uma dor insuportável.

           - Nossa, bom saber nuca minto pra você. – Nós dois sorrimos. Nesse momento Jason e Emmy se aproximaram de nós, sem falar nada eles se sentaram do nosso lado. Eu olhei sorrindo pra eles, era a primeira vez que estávamos juntos, nós quatro. Estendi a pergunta pros dois. – Qual o dom de vocês?

           - Eu posso me tornar imperceptível. – Jason falou, antes que eu perguntasse ele explicou. – Invisível, tanto meu corpo, como meu cheiro, e meu rastro.

           - Uau. – Sorri e olhei pra Emmy.

           - Eu posso retirar a vitalidade das pessoas, humanos ou vampiros, quando eu sussurros qualquer musica. – Eu a olhei boquiaberta e ela sorriu.

           Naquele dia nós passamos boa parte da noite ali. Eles me contaram sobre Nonoia, a cidade brasileira que eles moravam. Jason me falou sobre a nascar, que era a paixão dele, Emmy amava cantar e Edd era jogador de futebol. Eles contaram estórias da Duda, do Henri, do Kauã e do JP quando crianças.

           Flash Back off

           Quando o filme que estávamos vendo terminou, eu sai para a varanda e fiquei olhando a lua. Senti um par de braços quentes me rodearem e senti o cheiro do papai me invadir. Minha mãe parou na minha frente e papai a puxou pra junto de nós, nós ficamos ali, abraçados por um bom tempo.

           - Vai dar tudo certo. – Papai falou, tentando sem sucesso esconder a preocupação da sua voz. Eu não sabia se tudo daria certo, mas eu sabia que iria vingar a morte de Nanda.

           - É melhor irmos dormir. – Mamãe falou e nós concordamos com a cabeça. Minha mãe me abraçou apertado e beijou meu rosto. – Seja cuidadosa minha filha.

           - Eu serei mamãe. – Papai me segurou apertado por mais um tempo e depois saiu junto com minha mãe.

           Eu sabia que o dia de amanha seria um dia difícil, mesmo não gostando de pensar nisso, eu sabia também que alguns dos nossos poderia morrer. Eu não sabia quando essa guerra contra os Volturi e o ódio deles pela nossa família havia começado, mas eu sabia que amanha tudo isso acabaria, eu seria capaz de qualquer coisa pra vingar a Nanda e o JP e proteger minha família. 

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