22 de jun. de 2011

Capitulo 6

Posted by sandry costa On 6/22/2011 3 comments



POV Kelly.

Era legal ter minha mãe só para mim sem os chatos dos meus irmãos. O que eu não achava legal, era saber que ela estava indo comigo para La Push na intenção de me fazer mudar, virar uma menina perfeita, o que eu não sou, como minha irmã Luna.

Isso era realmente chato da parte dela.

E como eu sabia disso tudo? Simples, ela foi mandada para lá pelo meu avô Jacob quando era “menina problema”, e teve algumas melhoras lá, e achava que comigo seria assim também.

Bom, pense ela que seria assim tão fácil me mudar, mas ela que simplesmente pense, porque não vai ser.

Que chato, ninguém me entende! Poxa, só porque eu solto uns leves raiozinhos, me acham uma psicopata e coisas do tipo, mas eu não sou.

A, quer sabe? Vou dormi.

POV Hinnata.

Acordei e já estávamos quase chegando a Port Angels, eu sabia disso, pois a cidade era tão chuvosa quanto Forks, certo nem tanto, mas dava para percebe que chovia bastante.

O avião pousou e eu acordei Kelly que estava adormecida em meus braços.

A viagem diferente do que eu pensava havia sido rápida e nada cansativa, mas a saudade já latejava em meu peito.

Billy me buscaria no aeroporto, e assim que chegamos à ala onde pessoas esperavam seus parentes, o vimos com Amélia que acenava para nós sorridente.

Eles caminharam até nos, abraçamos e nos beijamos, assim matando a saudade um do outro. Logo fomos pegar nossa bagagem para ir rumo à reserva que me ensinou tanta coisa.

Na viagem a caminho da casa de Billy conversamos muito sobre eles, Amélia me contava tudo que havia acontecido, as viagens e parecia extremamente contente.

- Brad vai enlouquecer quando te vê. – Comentou ela e eu sorri.

Brad, nossa como eu sentia saudade do meu amigo, mesmo falando com ele basicamente diariamente pelo telefone.

Chegamos à pequena, mas confortável casa de Billy comemos um almoço bem preparado por Amélia e fomos para o quarto, meu antigo quarto, colocamos nossas bagagens no canto e trocamos de roupa.

Kelly, apesar de ser uma menina bruta e brigona, vestia roupas bem femininas, então ela colocou um vestidinho roxo e um chinelo branco, deixando seus cabelos escuros solto.

Eu coloquei uma bermuda que era uns dois dedos acima do joelho e uma camiseta.

Apesar do tempo estar bem fechado não chovia.

Eu pretendia ir à casa de Brad falar com ele, abraçá-lo e vê Mari e Matheus. Passamos pela sala e vimos Billy e Amélia sentados no sofá assistindo filme.

- Desculpe, não chamamos você porque pensamos que estivessem cansadas. – Amélia disse visivelmente se sentindo culpada. Sorri querendo dizer que não havia problema algum.

- Que isso Amélia. – Segurei na mãozinha de Kelly novamente e fomos em direção a porta. – Iríamos sair mesmo. – Amélia sorriu docemente e eu acenei, Kelly fez o mesmo.

Entramos pela floresta, pois iríamos correndo, no meio do caminho percebi que Kelly estava quieta demais.

- Filha. – Chamei e ela me olhou.

Corríamos mais não tão rápido, queria aproveitar o ar de La Push um pouco.

- Que foi mãe? – Perguntou Kelly me encarando.

- Ta tão quieta, o que aconteceu? – Ela deu de ombros.

- Nada. – E ficou em silencio novamente.

Chegamos à casa de Brad e eu bati na porta e quem me atendeu foi Matheus que logo pulou em meu colo.

- Dinda. – Ele deu um beijo em minha bochecha. – Estava com saudade. – E sorriu, com seus olhos sorrindo junto.

Ele continuava o menino lindo que eu havia visto há dois anos, só que com os cabelos um pouco mais compridos e ele também estava mais alto, deveria ter 1,55 de altura agora e bem, ele só tinha 10 anos.

Percebi Kelly olhando feio para o menino, obviamente se sentindo baixinha perto dele. Ela tinha 1,40 e eu não a achava baixa, estava em uma altura boa. Ela era a mais alta dos irmãos, meu pai dizia que ela provavelmente seria loba por causa de sua altura.

Entrei na casa e encontrei Mari na cozinha e não vi Brad. Mari assim que me viu correu e me abraçou depois abraçou Kelly e conversamos um pouco.

Ela disse que Brad estava na ronda e só chegaria depois de 1 hora.

Eu não estava só com saudade deles, como também de Vanessa e Jeff, que tinham uma filhinha, linda por sinal, de 5 anos. E também de Guto, havíamos virado grande amigos, não tanto quanto eu e Brad, mas éramos muito amigos agora.

A mulher de Guto, Brenda, havia ganhado seus primeiros filhos a 1 ano, ela tinha ficado grávida de um casal de gêmeos, e eu estava doida para vê-los.

POV Kelly.

Serio, que garoto idiota. Detesto ele! Ele fica todo animadinho quando ta perto da minha mãe com seus “Dinda” , depois as pessoas reclamam de mim, mas olha com pessoas insuportáveis não tenho paciência.

Eu estava sentada na entrada da casa e ele chegou perto de mim sentando do meu lado.

- Ta olhando para onde? – Perguntou com sua voz levemente grossa, do tipo “To virando rapazinho do papai”, idiota.

- Interessa? – Fui curta e grossa.

Não dou trela pros meus irmãos, que são do mesmo sangue, vou da pra esse garoto chato de cabelos cumpridos? Nunca.

- Ignorante. – Disse ele e começou a fitar os próprios pés. – Não sei como meu pai diz que vou me casar com você, garota insuportável. - Murmurou irritado.

Era só o que me faltava, já tem gente marcando meu casamento, e ainda com índios idiotas e tremendamente chatos de cabelos cumpridos.

- Não precisa ficar irritado idiota. – Cutuquei ele. – Não vou me casar com você, nunca. – Encarei seus olhos castanhos esverdeado, e ele deu de ombros, parecendo satisfeito.

- Ainda bem. – Sorriu e virou o rosto. – Sou mais a Luna, com ela eu quero casar. – E ficou todo pensativo.

Sabe, esse menino e muito estúpido. Mesmo eu não querendo me casar com ele, ele não pode me trocar pela minha irmã. Porque bem, eu sou eu, e minha irmã e uma nerd idiota e chata, que só vive no mundinho medíocre dela de livros.

Eu vi na internet, que pessoas que gostam só de viver em seu próprio mundo, sem muito contato com os outros, é altista. Bem, não sei direito o que é... Mas acho que minha irmã e essa coisa ai.

- A Luna e linda. – Ouvi ele murmura pensador.

To começando a ficar com raiva. Não que eu esteja com ciúmes, fala serio, não quero namorar e ainda mais com essa coisa ai, mas ele falando assim parece que eu sou feia. Só espero que ele não esteja me chamando de feia, se não ele vai vê.

- A Luna e ridícula, chata e retardada. – Disse fazendo-o me encarar meio que perplexo.

- Como pode dizer isso? – Perguntou indignado. Vou te falar, eu fiquei com vontade de bater nele. – Ela e linda, e você não pode falar nada dela, aposto que tem inveja.

- Como é? – Espero que eu tenha escutado errado, porque.. Se não.. Essa coisa vai vê.

- É, tem inveja da sua irmã, porque ela e linda e você não. – Espero que tenha ouvido errado de novo. – Com essas sardas no rosto. – Riu debochado. Esse índio idiota ta pedindo pra morrer. – Ridícula.

Ninguém me chama de ridícula, passou dos limites!

Eu tentei, fiz de tudo para não machucar essa coisa estranha, mas ele colaborou? Não!

Comecei a forma um raio bem potente, ele ficaria sem boca, pra aprender a não falar assim de mim, e quando eu ia soltar minha mãe me atrapalhou.

- Nem pense nisso Kelly. – Disse em um tom serio. – Vamos. Entra! – E abriu mais a porta da casa. Ele escapou por pouco, mas da próxima acabo com ele.

Percebendo como a conversa de minha filha com meu afilhado ia, decidi me meter no meio. Era obvio que Kelly estava ficando irritada, e já até previa o que ela faria.

Levantei-me e caminhei para a entrada da casa, e encontrei Kelly do jeito que eu já imaginava. Ela estava com um rosto emburrado e um olhar matador pronta para jogar um de seus rios malditos, sim porque dói bastante um daqueles raios, então eu falei firme e em tom de repreensão.

- Nem pense nisso Kelly. – Soei totalmente seria. – Vamos. Entra! – Abri mais a porta para da passagem para mim filha e meu afilhado.

Ambos correram e se sentaram no sofá, mas Kelly ainda continuou com o rosto emburrada e pronta atacar um de seus raios.

Eu ficava disfarçadamente vigiando-a, mas continuei a conversar animadamente com Mari. Os minutos se passaram rapidamente e logo eu vi um Brad entrando na casa e ficando de boca aberta, literalmente.

- Ei Brad. – Me levantei e fiz sinal com a mão. – Vai ficar ai mesmo me encarando? – E sorri.

Ele se ajeitou e sorriu, do seu jeito caloroso e amigo, e caminhou lentamente para perto de mim. Ele estava tentando fingi que não estava espantado em me vê, e que não estava totalmente feliz por isso. Certo, pode parecer que eu sou convencida e coisa e tal, mas a coisa toda é, eu e o Brad temos uma ligação extremamente forte, tipo irmão gêmeos, e quando ele está feliz, triste, nervoso e outras coisas eu consigo sentir, mesmo de longe.

E agora estava ele, extremamente feliz, e eu também, me abraçando. Como senti saudade daqueles braços, era bem confortável e aconchegante, só perdia para os braços do meu Brian. Suspirei. Já sentia saudade dele.

- Que saudade. – Dissemos juntos, e rimos.

3 comentários:

kkkkkkkkkkkkk, a kelly bem que mereceu ouvir tudo isso... Ponto pro Matheus...

ai ai ai acho que ja to vendo o que vai acontecer...

e o brad e a hinnata, ai que lindo a amizade que eles formaram...

bjs

aiinn, que cap super fofo!

beijos

Alessandra.

ai.... qero só ver oq vai rolar!!!
cara ri muito com a kelly! affz o matheus foi um pouco grosso! ele devia saber q qem mexe com fogo acaba se qeimando, e qem mexe com a keely acaba sendo torrado!
rsrs
bjs!
Gabi

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