Cápitulo 70° Alma

Aquelas palavras me atingiram de uma forma que eu não esperava, quando eu conheci o Edward eu não entendia o porquê dele ficar sempre me ajudando e agora com isso que ele acabou de dizer eu posso até entendê-las de um modo, a minha vida era uma droga, droga literalmente, e agora veja onde estou. Sobre a parte da pessoa mais poderosa eu tenho que admitir que isso sejas verdade, mas sobre a parte de eu te me tornado uma pessoa maravilhosa, isso eu não tenho certeza.
-Obrigada Edward, acho que você pode estar algum décimo certo sobre mim. –sorri forçado.
-Eu acho que você é sim uma pessoa maravilhosa.
-Você disse uma coisa que me chamou atenção. –não esperei ele perguntar. –Sobre eu ter alma. –ele levantou uma sombracelha. –Acho que todos nós temos uma alma. E eu sei o que você pensa sobre isso, você acha que perdemos nossa alma e blá, blá, blá. As pessoas maravilhosas deveriam ter alma você não acha? –ele pensou por um momento e depois respondeu sorrindo.
-Os meios vampiros devem ter alma pelo fato de serem um pouco humanos. Mas o que são totalmente vampiros eu duvido muito. –olhei incrédula pra ele.
-Vocês são pessoas maravilhosas. E eu digo que vocês têm alma. –ele abriu a boca para protestar, mas eu logo o interrompi. –Se vocês não fossem maravilhosos vocês não teriam me ajudado e digo mais se vocês não tivessem almas vocês deveriam estar em um cemitério por ai... Hum em Forks não porque provavelmente aqui não aja nem um necrotério, mas voltando ao assunto. –ele riu.
-Bem talvez o cemitério fosse o nosso lugar mesmo, para seres sem alma como...
-Cala a boca. Poxa vida terminei de fazer um discurso lindo ai você vem e estraga. –abaixei o rosto fingindo decepção. Ele começou a rir.
-Você quer mesmo ficar discutindo sobre termos ou não almas ou você quer ver a sua surpresa? –pensei bem antes de responder.
-Almas. –sorri. Ele me olhou incrédulo, andei até o Volvo e encostei-me no capo. –Não vamos sair daqui até você admitir que você tem uma alma. –comecei a roer a unha. –Tenho uma eternidade para esperar. –ele bufou e veio encostar-se ao Volvo ao meu lado.
-Eu não tenho alma. –ele disse com um tom de tédio.
-Você tem alma.
-Eu não tenho.
-Você tem.
-Não tenho.
-Tem sim.
-Não.
-Sim.
-Não.
-Sim.
-Não.
-Sim.
-Ta bom, eu tenho uma alma, satisfeita? –ele desencostou-se do Volvo e começou a caminhar até uma lona preta, ele gesticulou com a mão para que eu o seguisse.
-Eu sei que você ainda não acredita que tenha uma alma, mas só pelo fato de eu ter conseguido feito você dizer já é uma vitoria, será outra vitoria quando você realmente acreditar. –o segui até a lona.
-Pronta? –ele perguntou segurando a lona.
-Isso ai é uma caixa com algumas almas? –perguntei sarcasticamente.
-Não! –ele tentou ficar sério, mas riu. –Pronta? –assenti. Ele puxou a lona e eu fiquei sem reação. Ficamos em silencio, o Edward aguardando que eu falasse alguma coisa com um sorriso no rosto, mas eu não disse nada e com o passar do tempo o sorriso foi se desmanchando para uma careta.
-Gostou não? –silencio. –Nick! Responde. –ele estralou os dedos perto de minha face. –Você está bem?
-Linda. –foi o que eu consegui dizer.
-È né? O Seth me disse da tarde que vocês passaram ontem.
-Ele ti contou?
-Foi. –cruzei os braços e olhei pra ele. –Ta eu li a mente dele. –ele disse desistindo. Eu rir.
-Valeu Edward. Aproximei-me dela e passei a mão com cuidado pela a lateral.
-Você só tem que aprender a andar. –ele disse sorrindo torto.
-Carlisle sabe andar? –perguntei sorrindo maliciosa.
-Sabe. Por quê?... Ah ta entendi.
-Posso? –perguntei subindo nela. Ela era branca e vermelha e grande.
-Cuidado. –eu assenti, ele me entregou um capacete. Fiquei parada sem fazer nada, apesar de saber o que eu deveria fazer.
-Que foi? –ele perguntou.
-Você tem outro capacete?
-Tenho. Por quê?
-Sobe ai, sabe né só pro caso de eu me esborrachar no chão, ai eu poso dizer que a culpa é sua. –ele riu. Então ele andou até a prateleira de ferramentas e pegou um capacete, depois voltou e subiu na moto.
-Pronto? –perguntei ligando a lindíssima moto.
-Vai! –liguei a moto e sai em alta velocidade pela estrada. Eu me animei tanto que eu sem querer levantei a moto e andamos apenas sobre uma roda.
-Uhu! –eu gritei.
-Vai com calma! –gritou o Edward.
-Ta com medinho? –perguntei rindo.
-Não sei, pergunta para minha alma quem sabe ela sabe a resposta! –ele gritou. Eu tive que ri com essa. Virei a moto e comecei a voltar para casa. Na entrada estava todos, menos o Seth.
-O que eles estão fazendo aqui? –perguntei para o Edward.
-Vampiros têm uma super audição. –assenti. Acelerei a moto e quando estávamos chegando perto da entrada...
-Cuidado! –Carlisle gritou. Eu estava no chão e a moto e o Edward estavam no ar eles estavam prestes a caírem no chão. Levantei do chão em uma velocidade sobrenatural, retirei o capacete e usei meu dom. Telecinesia.
Consegui manter o Edward e a moto flutuando. Respirei fundo, minhas forças estavam acabando, também estava muito cansada, coloquei-os no chão com cuidado.
-O que aconteceu? –perguntei.
-A pedra. –olhei para trás e uma pedra estava presa no asfalto, mas ela não estava jogada no asfalto ela vinha do asfalto, ela vinha de debaixo do asfalto.
-Mas como ela foi parar lá? –o Edward retirou o capacete.
-Seus treinos com o Benjamin. –ele respondeu-me. Usei minhas ultimas energias para retira aquela pedra dali. Fiz os movimentos para a dominação de terra e a joguei longe, fazendo ela assustar alguns pássaros que estavam na floresta. Caminhei até o Edward e lhe ofereci a mão.
-Desculpa. –ele sorriu.
-Tudo bem. –ele pegou minha mão e se levantou. A Bella correu até o Edward e o abraçou.
-Vamos entrar. –disse o Edward beijando o alto da cabeça dela.




Essa é a moto da Nick *-*




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