2 de set. de 2010

Capitulo 11

Posted by sandry costa On 9/02/2010 3 comments

BREAKING DAWN

"O que eu pareço? O Mágico de Oz?
Você precisa de um cérebro? Você precisa de um coração?
Vá em frente. Pegue o meu. Pegue tudo que eu tenho."
Jacob Black - Breaking Dawn; Book Two - Chapter 17.


O vento soprava insistentemente, meus cabelos voavam em direção ao mar. Eu estava no alto da pedra, observando do penhasco o movimento das ondas se quebrando. Era o certo. Fechei os olhos aspirando o cheiro de mar profundamente. Descruzei os braços, respirando fundo mais uma vez antes de dar impulso e mergulhar naquelas águas. E então o telefone tocou.
Abri os olhos ao som daquele toque irritante, ainda com a sensação de água me entorpecendo. Passei as mãos nos cabelos, os retirando do rosto e me dirigi aos tropeços até a cozinha, tirando automaticamente o telefone do gancho.
— Alô? — resmunguei com o olhar em uma garrafa de leite que dava sopa sobre a pia.
— 
Filha? — ouvi aquela voz familiar do outro lado da linha.
— Mas o que? Você ainda mora nessa casa? — girei os olhos, a quanto tempo eu não via a cara de Joseph mesmo?
O ouvi suspirar do outro lado da linha, tinha certeza que ele estava mordendo o lábio agora. Ele faz isso insistentemente quando fica nervoso.
— 
A conversa é séria sah.
— Hm. — Ergui a sobrancelha como se ele pudesse me ver, ao mesmo tempo estiquei o fio do telefone até a pia, colocando um pouco de leite em uma xícara. – Ok, estou ouvindo. — beberiquei um pouco do leite, esperando ele continuar.
— 
Se arrume e venha até a casa de Emily, estamos esperando.
— “Estamos”? — coloquei a xícara em cima da pia novamente.
— 
Sim, e não demore. — E então ele desligou. Eu fiquei encarando o fone do aparelho algum tempo, não acreditando que havíamos tido aquela conversa completamente sem sentido. Suspirei colocando-o de volta no gancho, tomei o resto do leite, deixando a caneca na pia.
Subi as escadas, seguindo diretamente até o chuveiro. Iria tomar uma ducha antes de sair. Tirei meu pijama e girei o registro deixando a água cair sobre meu corpo. Enquanto eu me banhava minha cabeça funcionava sem parar. La Plush começa a ser mais misteriosa do que imaginei.
Quem é que meu pai queria dizer com “estamos esperando”? Será que Jake estaria lá? Sorri sozinha com esse pensamento. Ontem quando sai do quarto ele já estava dormindo e eu estava extremamente nervosa com a possibilidade de um reencontro. Eu não fazia a menor idéia de como ele iria reagir. Jacob era inconstante demais, e tanto quanto me fascinava, me amedrontava.
Desliguei o chuveiro, puxando uma toalha para me secar. Segui até o quarto e peguei a primeira roupa que vi pelo caminho. Um short e uma camiseta. Tentei secar um pouco mais os cabelos com a toalha, mas a ansiedade era maior. Então joguei-a no chão do quarto e desci as escadas correndo, apanhando as chaves do Dodge no caminho.
Cinco minutos mais tarde eu já estava na frente da casa de Emily. Desliguei o carro, respirando fundo algumas vezes. O tanto de ansiedade que eu tinha antes agora havia se tornado nervosismo. O medo me corroia por dentro, o que me fez ficar mais alguns minutos dentro do carro. Até que a porta se abriu, revelando um Seth vindo em minha direção. Tomei coragem de sair do carro antes que ele se aproximasse.
— Achamos que você não quisesse entrar. — ele deu meia volta, fazendo o caminho até porta novamente.
— Acharam certo. — mordi o lábio inferior, quando já estávamos na porta a ponto de entrar. Peguei essa mania com meu pai, ou talvez fosse hereditário, vai saber. — Não sou muito adepta de conversas sérias.
Seth não respondeu, apenas sorriu em minha direção enquanto girava a maçaneta da porta, abrindo-a. Respirei fundo, passando as mãos pelos cabelos, nervosa, quando a sala se revelou completamente cheia. Todos estavam lá. Quando digo todos, são todos. Os garotos, — incluindo um Embry com o olhar sonhador e um Jacob quase completamente curado de ontem, com exceção de alguns arranhões onde antes estava a tala. Tentei ignorar o fato de que ele estava extremamente quente vestindo uma regata branca. — também estavam suas namoradas, entre Emily, Kim, e mais algumas outras garotas que eu ainda não sabia o nome, além do velho Billy no canto da sala.
Respirei fundo, ouvindo o barulho de Seth fechando a porta, e então a voz de Sam me chamou a atenção. Ao seu lado estava Joseph me encarando com uma cara de alguém que não havia dormido nem um pouco.
— sah, sente-se aqui. — Sam apontou um lugar no espaçoso sofá, então eu me sentei, puxando as duas pernas pra cima do estofado.
— Bem... imagino que vocês queiram saber como é que eu sabia do que aconteceu ontem com Jacob. — desviei os olhos de Sam e encarei o chão, sem coragem de encarar nenhum dos presentes. Nunca gostei de interrogatórios.
— Você está certa.
— Olhe Sam, — levantei os olhos o encarando, tentando analisar sua expressão, mas ele não estava bravo, nem surpreso. Seus olhos só pareciam… curiosos. — eu não sei dizer ao certo. Eu apenas sonhei com a cena, e eu sabia que aqueles lobos eram vocês. Tudo me parecia muito estúpido e sem sentido, mas eu sabia. Não sei explicar como, eu simplesmente estava na varanda, lendo no meio da tempestade. E de repente, meus olhos pesaram eu dormi, e tive esse sonho. O resto vocês já sabem o que aconteceu. — Tenho certeza que minhas bochechas coraram quando na minha mente surgiu a cena que ocorreu no quarto de Jake.
— Você disse que estava chovendo? — a voz de papai ecoou pela sala, e todos mudaram a atenção de mim para ele.
— Sim.
— Então é isso Sam! Por isso o espírito Quileute ainda não despertou nela, talvez nem desperte por conta disso. — ele se levantou, andando em círculos pela sala. Meus olhos começaram a seguí-lo, mas do que ele estava falando? — É sobre o que você falou Billy! Só faltava uma confirmação, e ai está ela.
— Do que você está falando? — Sam e eu nos pronunciamos ao mesmo tempo, fazendo Joseph parar de caminhar, nos encarando.
— sah, lembra-se das lendas Quileutes que eu lhe contava quando era pequena? — pisquei duas vezes tentando me recordar, eram tantas as histórias.
— Qual delas?
— A dos frios, e do surgimento da matilha pra proteção da aldeia…
— Sim, me lembro. Ah! — arregalei os olhos quando liguei os fatos, então não eram lendas? Tudo realmente existia, porque eu não estava apavorada com isso?
— Então é realmente verdade…
— Sim. — dessa vez foi Sam quem respondeu. — E você sah, era pra ser uma de nós, fazer parte da matilha.
— Mas como?
— O seu avô Sami Geller, também fez parte da matilha, seu pai foi uma exceção porque em sua época não havia tantos vampiros aqui em Forks, mas com a volta dos Cullen, imaginamos que você seria uma de nós, por esse motivo que você veio a La Plush. Só estávamos esperando acontecer. — Sam explicou e eu pisquei duas vezes, não sabendo direito o que dizer.
— Então quer dizer que eu…
— Agora já não sabemos mais, já era pra ter acontecido, mas está demorando demais, talvez não aconteça.
— É provável que não, ao menos não com muita facilidade. — Billy se pronunciou, girando sua cadeira até o centro da sala, próximo de mim. — Quando você chegou, Joseph estava me falando sobre Selena.

3 comentários:

to curiosa
parabens a fanfic é otima

nossa, muito boaa, amo essa fic, tenta escrever maisss, por favorr!!:n , com esse final fiquei muito curiosa, continua!!!:q

OMG!! Ela descobriu... e agora?? O que vai acontecer?
Posta mais logoo
To amando!!
Bjuss

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