A volta
O avião pousou em Seattle a tarde, nós
ligamos para Emmet e pedimos para que ele viesse nos buscar no aeroporto, em
menos de quinze minutos ele ja estava la.
-Oi Nessie, Jacob, Isabell - ele falou.
-Oi - murmurei.
-Como ele esta Emmet? - perguntou meu pai.
-Na mesma, Carlisle vai saber explicar melhor
a voces o que aconteceu - murmurou Emmet.
Nós entramos no carro, minha mae achou melhor
passarmos em casa primeiro para deixar nossas coisas.
Um tempo depois nós chegamos no hospital.
Seth e Embry tinham acabado de ir embora,
mais eles falaram que mais tarde voltariam.
Falei com todos eles quando cheguei, eu
estava com muita saudade.
-Como ele esta? - perguntei.
-A mesma coisa, Carlisle esta vindo, e vai
falar com voces - disse Esme.
Um minuto depois Carlisle apareceu na sala.
-Carlisle como ele esta? - perguntou minha
mae preocupada.
-Bom, eu nao vou mentir pra voces, o estado
dele é grave - disse ele.
-Como foi que aconteceu? - perguntou meu pai.
-Foi na reuniao do conselho, Sam disse que ele
estava bem e de repente passou mal, eu fui pra la assim que me ligaram.
-Ele teve um ataque cardiaco? - perguntei
mesmo ja sabendo a resposta.
-Sim, eo estado dele é muito grave, eu
consegui fazer a pressao arterial diminuir, mais a respiraçao dele é muito
fraca - falou Carlisle.
-Ele vai ficar bem?
-Jacob, eu nao vou mentir pra voce, se ele
conseguir sair dessa vai ser pura sorte - murmurou Carlisle - voce sabe que eu
nao gosto de fazer essas coisas mais se quiser eu posso...
-Carlisle obrigado - disse meu pai - mais nao
precisa, eu sei que vai ser dificil ficar sem ele, mais a vida é assim.
-Tudo bem, eu vou ver como ele esta agora. -
disse Carlisle.
Eu assenti.
Seria mesmo muito dificil ficar sem Billy,
mais essa era ordem natural das coisas.
Depois de algum tempo na sala de espera,
Carlisle veio nos chamar pra conversar na cantina do hospital e eu me lembrei
que nao tinha comido nada o dia todo e estava com fome.
Rosalie, Emmet e Esme tinham ido pra casa, e
os outros ficaram para o caso de alguma coisa acontecer.
Meu pai pediu um lanche pra mim, o que eu
comi rapidamente.
Alice me afastou um pouco da mesa em que nós
conversavamos pra tentar me distrair, ela nao achava certo que ficasse ouvindo
aquilo e aumentando meu sofrimento mais ainda.
-Como foi que voce conseguiu ficar tanto
tempo assim longe de mim? - perguntou ela brincando um pouco.
-Foi horrivel Alice - respondi tentando
sorrir, mais nao adiantou muito.
-Senti tanto a sua falta - disse ela.
-Eu também - falei e ela me abraçou.
-Escuta - ela começou a falar - eu sei que
esta sofrendo, mais... as coisas vao melhorar, voce vai ver.
Alice nao podia ver o futuro comigo por perto
e ela odiava ser um ponto cego na escuridao.
-É o que espero.- suspirei.
Com certeza era o que eu esperava, que as
coisas melhorassem logo, todos tentavam me deixar tranquila a todo momento mais
nao adiantava.
Estava ficando tarde e eu começava a ficar
com sono, o dia tinha sido cheio.
-Esta tudo bem? - perguntou Alice, eu tinha
ficando em silencio por alguns segundos.
-Sim, só estou um pouco cansada - falei
bocejando.
-Eu te levo pra...
-Nao precisa - eu a interrompi - vou voltar
pra sala de espera.
-Mais...
-Alice, nao precisa mesmo - murmurei lhe
dando um beijo no rosto.
Ela assentiu falando:
-Voce é quem sabe.
Eu sai da cantina e voltei a sala de espera,
vi pelo canto do olho Alice voltar a conversa.
A sala de espera estava vazia, sentei-me na
cadeira e encostei minha cabeça na parede gelada.
Deixei que eu cançaso tomasse conta de mim.
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