18 de set. de 2010

Capitulo 47

Posted by sandry costa On 9/18/2010 4 comments


Imortais Parte 2 

- O quê está fazendo meu jovem? Não vê a tolice que está prestes a fazer? – Aro se movimentava, agitado, desconcertado com a expressão inabalável de meu pai enquanto se aproximava lentamente dele, Aro via o que todos nós estávamos vendo naquele momento: seu fim. Por mais que Jane pudesse protegê-lo por alguns poucos minutos, ela não seria capaz de enfrentar meu pai numa luta direta, não com seus poderes bloqueados por minha mãe, e Aro sabia disso. Eu só não entendia por quê Jane não fugia, por quê ficava ali, sabendo que iria morrer também? Não pude evitar olhar para Alec. Ele estava prestes a assistir a morte de sua irmã, sua única família mortal e imortal. Se eu não lamentasse tanto por Jasper, creio que teria lamentado isto.
Meu pai hesitou um pouco ao se aproximar do meio da praça, onde uma pilha de destroços obstruía o pavimento, ele chutou alguma coisa de seu caminho, e quando olhei novamente para seus pés, percebi que era a cabeça de Demetri ali, entre restos de casas e cinzas. Ele tirou algo do bolso também, em seguida falou, com a voz tranqüila:
- Sabe qual é o problema com os lobisomens Aro? – Ele acendeu o pequeno isqueiro prateado, arremessando-o na pilha de entulho diante de si. Aro o fitava sem nenhuma expressão legível nas faces. – Eles não se curam tão rapidamente quanto os lobos e não se juntam novamente como nós. Mas sua pior falha é... Eles sangram.
A pira acendeu com uma língua de fogo que se alastrou rapidamente, lambendo e estalando os cabelos dourados de Demetri, desintegrando as partes imortais que se confundiam com tudo o mais naquele bolo de escombros. A criatura soltou um guincho nervoso e tentou correr, Willian e Alec rapidamente se postaram nas saídas do círculo que formava a praça central de Volterra, obrigando a criatura a permanecer ali, onde seria queimada junto com os restos de Demetri. Pensei secretamente quem teria liquidado o rastreador Volturi, teria sido meu pai?
Aro, àquela altura, era uma estátua imóvel, observando todo seu castelo de cartas desmoronar diante de seus olhos gananciosos. 
- Você não pode fazer isso. – Balbuciava ele. – Como irá recuperar sua irmã, hein? Como vai encontrá-la sem mim? – Sob o pequeno corpo de Jane, Aro recuava, diminuía, era patético. Era aquilo que Jane estava protegendo? Aquele verme covarde e desonrado? Eu não podia entender a obsessão dela. 
- Alice está a salvo, Aro. Nessie a encontrou nas montanhas. Isso significa que você já pode morrer e pagar por tudo que fez. – Disse meu pai, retomando a caminhada tranqüila.
- Impossível. – Disse Aro, os olhos vermelhos quase pulando das órbitas. – Impossível.
Enquanto eu olhava o rosto lívido de Aro, eu senti um tremor me rodear, de súbito pensei ser Benjamin, mas logo percebi que o tremor vinha de dentro de mim e não do solo. Pisquei algumas vezes, reiterando o foco, respirando a fumaça pesada que emanava da pira à minha frente. Então meu coração acelerou o ritmo, e a sensação de estar sendo lançada no ar me envolveu. Estava acontecendo de novo, e agora, eu estava indo diretamente para a mente de Aro. Atraída como uma pequena mosca. Eu estava lá, presa nas teias emaranhadas da mente dele. As imagens eram tantas... Milhares de pensamentos roubados de outras mentes, milhares. “Por favor pai, veja isto.” Eu pensava, enquanto tentava me firmar naquelas memórias estáveis. Um turbilhão rodopiava a minha volta, uma rebelião de vozes e rostos infindáveis. Aro estava desesperado, não conseguia pensar nem resistir à minha invasão. Eu nem tinha certeza se ele sabia que eu estava dentro de sua mente, sugando qualquer coisa que eu pudesse alcançar. Porém, a mente dele tinha o gosto do desespero, um teor obscuro se derramava à minha volta. Ele estava quase entrando em colapso, e se eu não fosse rápida o suficiente para quebrar a ligação, eu sucumbiria também.
“ Então temos um trato. Eu lhes dou a vidente e vocês me dão o filho da lua.”
“ Sim, temos um trato. Mas só por curiosidade Aro, o quê pretende com aquela criatura? Faz mais de dois mil anos que eles adormeceram sob as esfinges, refugiados da luz e das fogueiras das cidades em ascensão. Seria prudente despertar um mal tão abominável e infeccioso como aquele?”
“ Ora Vladimir, você e Stefan não vão querer bancar os puritanos agora não é? Muito menos com alguém que conhece seu passado sangrento. Eu sei muito bem como vocês governaram o mundo imortal quando estavam no poder. Se Marcus não os tivesse banido com seus exércitos, duvido muito que ainda houvessem humanos neste planeta, em cinco séculos vocês quase drenaram a Europa inteira.” 
“ É verdade, nunca negamos nosso real interesse e nosso verdadeiro caráter, isso é algo que você sabe fazer muito melhor que nós. Mas negócios são negócios, e eu e Stefan estamos muito interessados nessa vidente, desde aquela fatídica manhã em que os Cullen receberam sua honorável corte em Forks. É simplesmente divino o quê aquela criatura pode fazer. Consegue imaginar Aro? O futuro do mundo em suas próprias mãos? Espanto-me até agora ao pensar em sua proposta. Afinal, quem em sã consciência trocaria aquele belo espécime imortal por um monstro fedido e que ainda por cima não pode ser controlado?”
“ Está querendo me fazer mudar de idéia Vladimir? Eu tenho planos para aquela criatura.” 
“ Tem haver com os Cullen, não tem? Você está obcecado por eles, posso ver isso em seus olhos Aro. Mas creio que seria muito mais fácil mandar seus gêmeos bruxos atrás deles. Com um poder assim nas mãos, quem precisa de um lobisomem? É muita sujeira para limpar.”
“ Ah meus queridos, pode-se ver que não sabem muito sobre esses filhos da lua.”
“ E por quê deveríamos? Enquanto estiverem longe de nossas fontes de alimentação, não há nada neles que desperte nossos interesses. Você por outro lado deve se interessar muitíssimo, afinal, foi você quem liderou a chacina que quase exterminou todos eles.”
“ É verdade, sim. Em todos aqueles anos em que eu e Caius passamos caçando esses demônios, eu pude aprender muito sobre eles. Coisas terríveis, meus caros, criaturas realmente terríveis.”
“ Mas então você teve que deixá-los para outra hora não é mesmo Aro? Você tinha um golpe de estado para articular, e isso era infinitamente mais importante do quê caçar cachorros à luz da lua.” 
“ A reunião acabou. Na próxima lua cheia eu quero receber os mapas das tumbas e os papiros secretos que vocês roubaram do Vaticano. Digo novamente que isso é uma perda de tempo, tudo seria mais prático se simplesmente me deixassem tocá-los e ver por eu mesmo as localizações.”
“ O trato é este Aro. Você fica fora de nossas mentes, nós ficamos fora de seu caminho.”
“ A vidente chega em Volterra na terça-feira. Estejam prontos.”
As palavras escorregavam para dentro de mim como água suja, imagens lamacentas. Os rostos se acendiam e se apagavam, enquanto passavam pela linha tênue que me segurava lá dentro. 
- Ness, saia! – Gritou meu pai.
- Está tudo bem pai. – Consegui dizer à ele com dificuldade. – Eu só preciso... só preciso encontrar o antídoto. – Eu lutava para ir mais fundo na mente de Aro, mas o turbilhão me arrastava por lugares distantes, me soterrava em memórias desconhecidas. Eu não conseguia fazer minha mente ir para onde eu queria que ela fosse, eu me forçava ao máximo para me manter firme enquanto dizia a mim mesma que devia isso à Alice. Eu tinha que encontrar o pensamento que me daria o poder de salvar a vida de Jasper. Segui a trilha das imagens obscurecidas que mostravam tudo o que Aro fez com a criatura durante o tempo que o manteve preso nas masmorras de Volterra. Torturas, infindáveis sessões de torturas nas quais Jane o deixava inconsciente no chão, com espasmos chacoalhando seu corpo esgotado. E a fome. Aro o deixou sem uma só gota de sangue, até a noite terrível em que o alimentou com o coração ainda vivo de Nahuel. Fui adiante, cada vez mais fundo no lodo da mente de Aro.
Vi o quê ele fez com o pobre Nahuel também, vasculhando cada parte de sua extrutura, revirando sua mente e seu corpo como se procurasse por algo. Mas o quê? O quê?
- Ness, saia. Você ainda não sabe controlar isso. – Gritou meu pai novamente. E quando eu encontrei a porta que me levaria mais adiante, tudo sumiu. Abri meu olhos e encarei o rosto sereno de Willian diante de mim.
- Não há nada lá. – Murmurou ele, tocando meu rosto.
- Eu ia encontrar Will, eu estava perto. Libere meus poderes, nós ainda podemos salvá-lo. – Eu falei, lutando com as lágrimas e com a frustração de ter falhado novamente.
- Olhe para ele Ness. – Disse Willian, afastando-se de mim para que eu visse o corpo de Aro tombado no chão. – Aro finalmente perdeu. Ele não tem mais nada que possamos tirar dele. - Aro estava de joelhos, e tremia... O rosto lívido fitava meu pai com um desespero mudo. Jane estava lá ainda, como um escudo protetor para aquele monte de lixo.
- Vamos acabar logo com isso. – Sussurrou Willian, enquanto colocava em minhas mãos um pequeno punhal prateado e um isqueiro que trazia cravado em ouro o V de Volturi, o brasão real daquele poder que terminaria ali. Assenti, silenciosa, olhando novamente para Aro e observando meu pai se aproximando de Jane como uma sombra gelada. 
Assim como eu sabia que aconteceria, Jane resistiu apenas três minutos, na qual a maior parte do tempo tentou afastar meu pai de Aro, incitando-o a segui-la para dentro da cidade. Então meu pai agarrou-a pelo pescoço e Jane se debateu como uma onça selvagem, agitando as pernas no ar, sibilando enquanto tentava se livrar do aperto de aço em sua garganta. Meu pai hesitou por um instante, e mesmo sem entrar em sua mente eu sabia o porquê. Ele estava lendo todos os sentimentos de Alec e Jane naquele momento, estava sentindo o quê eles sentiam, estava sendo a vítima e o carrasco. “Força pai, você sabe que é o único jeito” Pensei, sentindo o peso daquelas palavras enquanto observava o rosto aflito de Alec. “Ele fez a escolha dele. Ele sabe que foi a escolha dela.” Eu não sabia se dizia aquilo para mim mesma ou para meu pai. 
- Edward, termine. – Disse minha mãe. Os sibilados de Jane se misturavam com os da criatura que se encurralara sob a sombra gigantesca da igreja. Eu sentia que não podia mais suportar ouvi-los, eu só queria que tudo aquilo terminasse de uma vez.
- Você tem a chance de viver Jane. Não precisa morrer por isso. – Disse meu pai, virando o corpo suspenso de Jane de frente para Aro. Ela o olhou enquanto se debatia, seu rosto delicado contorcido de ódio.
- Vá para o inferno Cullen. Eu vou te mat... – Meu pai torceu o pescoço delicado e arremessou o corpo pequeno de Jane contra as paredes de pedra. O estralo revirou meu estômago, mas assim mesmo me obriguei a olhar seu rosto inexpressivo virado para trás. Meu pai não queria matá-la, por algum motivo ele hesitou, eu me perguntava o quê ele viu na mente dela que o impediu de queimá-la ali mesmo. Ninguém entendeu o por quê ele fez aquilo, mas eu duvidava que era apenas por quê ele queria aproveitar melhor sua morte.
Quando tirei meus olhos do rosto de Jane, Aro já estava nas mãos de meu pai. Preso da mesma forma que Jane, pelo pescoço, dependurado como um frango de abate.
Dei as costas para aquela cena, eu não me interessava mais pela morte de Aro, só queria que estivesse feito, terminado, esquecido. Ao invés de vê-lo morrer, eu precisava terminar com outra existência destrutiva, e o filho da lua não iria ficar ali, me esperando para sempre.
Porém, quando me virei na direção da criatura, eu senti uma presença silenciosa se aproximando, vindo pelo interior da igreja. Pensei ser só impressão, mas Jacob também virou focinho na direção da igreja, e Alec também percebera, então eu não devia estar imaginando. Seria uma de nós? Com toda aquela fumaça eu não podia captar o cheiro.
A criatura parou de urrar por um momento, estava sentindo a presença também, mas logo se colocou em movimento novamente, rodeando as portas da igreja, sibilando e parando de vez em outra para lamber um ferimento que corria sangue.
- Temos compania. – Eu disse, quando tive certeza que havia alguém vindo em nossa direção. Todos se colocaram em alerta novamente, e meu pai segurou o corpo de Aro contra a parede com um estampido metálico.
- É Marcus. – Disse Alec, que estava mais próximo.
- Pai? – Disse Willian, se aproximando o máximo que a criatura permitia da entrada da igreja.
- Irmão. Irmão venha me ajudar. – Gritou Aro, enquanto se debatia nas mãos de meu pai.
Marcus sabia que a criatura estava bem ali, obstruindo a porta a qual ele se dirigia. Então por quê não arrebentava a lateral da igreja? Por quê não saía por uma janela? Ele por um acaso estava imaginando que aquele monstro iria dar licença para quê ele pudesse cruzar a maldita porta?
- O quê ele está fazendo? – Eu disse.
- Não sei. – Respondeu Willian. – Mas temos que pará-lo, caso contrário ele vai sair diretamente para os dentes daquele bicho. – Willian começou a procurar um jeito de se aproximar, e enquanto ele gritava para Marcus se afastar da porta, eu pensava por quê diabos eu deveria ajudar a salva-lo? Marcus poderia não ser o demônio que Aro era, mas consentiu em tudo que ele fez, se omitiu a todas as barbaridades dele. Isso não fazia de Marcus um bom candidato em minha lista de salvamentos. Bem, era tarde demais. Marcus tocou a porta, abrindo-a com um rangido agourento, a criatura se virou furiosa com a proximidade súbita, se ergueu nas patas traseiras, sibilando e parou bem ali.
Tive que piscar meus olhos para ter certeza de que não estava tendo um curto circuito em meu cérebro. Todos estavam imóveis em seus lugares, inclusive Willian que tinha no rosto a expressão mais desesperada que eu já vira em suas feições. Que merda havia acontecido?
- É típico de você Aro. – Disse Marcus, passando pelo corpo paralisado da criatura. – Se esquecer dos detalhes mais importantes e sempre menosprezar os conhecimentos antigos. – Marcus tocou um cordão de prata que pendia sobre seu manto negro e caminhou lentamente, segurando uma pequena pedra leitosa pendurada na corrente. Eu não conseguia desviar meus olhos por muito tempo da criatura. Ele estava consciente, seguia Marcus com os olhos escuros com toda calma que eu jamais julguei ver naquele monstro. Como era possível? O quê Marcus tinha feito com ele?
- Sinceramente, não sei o quê vi em você Aro. Você nunca foi um bom conselheiro e nunca será um bom líder para nossa espécie. Não sei por quê o deixei ir tão longe. – Marcus parou no centro da praça e ficou olhando o rosto contorcido de Aro, encarando-o. Aro fitou a pedra entre os dedos pálidos de Marcus.
- Pedra da lua? – Sussurrou Aro com dificuldade.
- Sim. Pedra da lua. Um mineral tão insignificante, tão desprezível. Era tudo que você precisava para controlar um filho da lua. – Marcus falou.
- Não, não. Você está mentindo. Nada pode controlá-los. – Disse Aro se debatendo novamente. 
- Você nunca me ouviu Aro, sempre achou que eu era um louco obcecado por uma morta.
- Isso não importa mais! – Gritou Aro. – Tire-me daqui Marcus. Tire-me daqui e vamos reconstruir nosso clã.
- É tarde demais Aro. Tarde demais para nós dois. – Disse Marcus dando-lhe as costas.
Não sei por quê não dei importância para aquilo no momento, talvez eu tenha pensado que Jane não se moveria mais quando a vi imóvel no chão, o pescoço torcido e os olhos apagados. Quão estúpida eu fui. Eu tinha feito exatamente o quê Jasper me pedira para jamais fazer. Eu abaixei a guarda, todos nós abaixamos. Mas agora era tarde, como disse Marcus, e Jane já estava ali, de pé novamente, atacando Marcus com sua tortura mental. Marcus gritou e se dobrou no chão, Jane agarrou a pedra e a arrancou de seu pescoço. Willian gritou, correu até lá, tentou agarrá-la, mas Jane já estava lançando sua maldição sobre meu pai, que largou Aro enquanto segurava a cabeça entre as mãos, gritando:
- Bella! – Então minha mãe reagiu, recolocou o escudo que havia sido recolhido, mas Jane já corria pelas vielas de Volterra, arrastando Aro atrás de si. Correu como se estivesse correndo do próprio diabo. Ela levou Aro, a pedra da lua e toda esperança que eu tinha de terminar aquilo antes da noite cair sobre nós.


Quero dizer a todos que foi ótimo compartilhar essa história com vocês, me sinto realmente satisfeita com esse trabalho e fico muito feliz quando penso em todas as pessoas que leram e se envolveram com Rising Sun.
E ainda temos o Epílogo que já foi escrito e que está muito bom (modéstia a parte) Bem, é isso.

By Anna Grey

4 comentários:

Oi Anna
o cap esta perfeito como sempre :d
aonde a bostinha do aro e nanica da jane foi? a meu Deus, acho q isso vai ficar pra continuaçao
espero q a nessie e o jake se acertem, to louca pra eles ficarem juntos


bjjss e parabens

Perai, vai acabar assim:f
Com o Aro vivo, a Jane viva com o monstro da lua e o Jasper morto.:j
Esta joinha :q esses capítulos finais.
Espero q vc poste logo os caps. finais:g

E agora?
Rising Sun vai ter conntinuação?
Como vc vai colokar tudo em um cap. só?
Tem q colokar o fim dos Volturi,
O fim/recuperação de Jasper
Com quem a Nessie vai fikar ( Jake ou Alec)
Tem muuita cooisa ainda!!!
Espero q vc coloque tudoo!!
Ameei o cap.
Nany

Anna PARABÉNS viu!!!! Sua fic é Maravilhosa uma das melhores.
Quero muito Segunda Temporada, o final todo não vai caber em 1 só cap. Mas por favor, quero o final da Nessie com o Jake JUNTOS, por favor, por favor...
Um grande abraço

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