4 de nov. de 2010

Capitulo 3

Posted by sandry costa On 11/04/2010 5 comments







Isso nos tira todo o ar


- Jasper, acho que precisa caçar.
- Animais?- perguntou Jasper com uma expressão meio enjoada.
- Não é tão ruim. E você vai se sentir melhor – Alice tentou convencê-lo.
Jasper fez uma careta mas suspirou por fim, sem alternativas.
- Tudo bem, então.
Foram para o meio da floresta á procura de alguns animais.
Começara á cair uma garoa fina e quando por fim terminaram estavam molhados e um pouco sujos. Definitivamente os cervos eram animais rebeldes.

XXX

_ Eu realmente preciso de um banho- Alice disse em tom quase inaudível, como se falasse apenas com ela.
Mas isso não dava muito certo quando se andava com vampiros.
- Podemos ir para um hotel. Eu tenho algum dinheiro...- Jasper sugeriu casualmente.
E pode-se dizer que assustou-se com a reação de Alice.
- Ah meu Deus!! Um hotel! Banho... roupas!- ela exclamou alto com um enorme sorriso de satisfação. Jasper a olhou e riu. Aquele sorriso maravilhoso que desestabilizava Alice. Ele a desestabilizava.
Era difícil as vezes. Ele com aqueles poderes...ela com aqueles sentimentos....era quase constrangedor, ela diria.
- Vem comigo – ele disse e começaram á correr. Alice o acompanhou, maravilhada com todo seu jeito, seu corpo, seus músculos enquanto corria...ele era perfeito.
Pararam em frente á um hotel cujo nome ela nem mesmo prestou atenção. Tinha 3 andares e era completo de uma madeira dura e brilhante. Era simples, porém aconchegante.
- Não se espante, ok?- Jasper a precaviu. Ela o olhou confusa. “Me espantar com o que?” Alice se perguntou. E então ele a pegou pela mão e a conduziu até a recepção.
- Boa noite – falou a moça atrás de balcão. Ela era linda, com longos cabelos loiros e olhos azuis, além de uns seios ENORMES! E ainda não parava de encarar Jasper. O MEU Jasper!
Aquela coisinha insignificante me fez sentir um ciúme incômodo. Ela tentava falar sedutoramente e eu não agüentei e virei a cara, sustentando uma carranca.
- Uma suíte, por favor.
- Claro... é, ar...duas camas?- ela perguntou claramente desejando que a resposta fosse sim. E o pior era que ela se sairia vitoriosa nessa. Mais ai se e...
-Não, uma cama de casal para mim e minha esposa – ele disse naturalmente, sorrindo.
Esposa? Ele havia me chamado de sua esposa! Eu enfartaria se meu coração batesse. Eu adorei o modo como aquilo saiu de sua boca. Parecia tão certo...
Ele devia ter notado minha mudança de humor já que deu um sorriso ao pegar a chave da recepcionista que mantinha uma cara de frustração.
Pegamos o elevador.
- Desculpe, mas chamaríamos menos atenção se fôssemos apenas mais um casal – disse ele como quem se desculpava. Eu não gostei, eu gostava de “ser a esposa dele”...
E então, eu me perguntei: Ficaríamos em um quarto... sozinhos...uma mulher e um homem...Como seria? O que aconteceria?
Ele devia ter sentido seus receios porque falou sorrindo ao entrarem no quarto.
-Não se preocupe, eu não vou fazer nada com você. Sou um cavalheiro e você é uma dama. Não acontecerá nada – ele foi categórico em dizer e seu tom parecia que ele queria convencer a si mesmo.
Havia uma cama, grande e macia, por sinal. Ela ficou parada em frente a ela, imaginando o que faria nela.
Bom, o que se faria eu sabia, o problema era como...
- Não queria tomar banho? – Jasper perguntou a Alice, tirando-a de seus devaneios.
- Ah, claro- ela dirigiu-se para o banheiro um tanto sem jeito.
Enquanto Alice tomava banho, Jasper se encostou na lateral da janela fitando a floresta logo abaixo dela com os pensamentos longe dali.
Ele achava absurda a idéia de ter uma família. Ele. Justo ele, que não se achava digno de ser amado por alguém.
Especialmente por ela. Ela era um monstro! Seu corpo era completamente marcado. Dava medo.
Dava nojo.
Ele não se achava digno de Alice, de seu amor. Ela era o ser mais adorável que ela já havia conhecido, e os sentimentos dentro dela por ele não eram certos. Ela merecia mais do que ser condenada á viver com ele.
As emoções que ela sentia eram tão puras, tão fortes... Jasper começava á comparar ás suas próprias e, para seu desespero, eram iguais se não maiores. Essa idéia o torturava, ele nunca havia amado ninguém, nunca havia se prendido á ninguém. Pelo menos não dessa maneira.
Mas ele sentiu como ela era especial desde a hora em que ela veio em sua direção, ele notara que algo mudara dentro de si. Mas ele sabia que não deveria, jamais, deixar isso evoluir mais...
- Ta olhando o que? – Alice perguntou curiosa com um pequeno sorriso no rosto. Jasper parou instantaneamente só por sentir sua aproximação vindo detrás dele. Tinha perdido a noção do tempo. Ele se virou devagar e quando Alice tomou seu campo de visão ele ficou rígido de novo.
Alice vestia apenas um roupão branco que terminava no meio de suas coxas e o decote razoável que ele fazia até onde era amarrado na cintura. Ela era perfeita, Jasper não podia negar isso, talvez fosse até demais uma vez que ele ficara absorto em seu corpo.
Isso o irritou profundamente. Não era um bom sinal. Ele podia se controlar, mas quanto?
E até quando?
- Não poderia vestir alguma coisa? – ele perguntou ríspido, odiava não ter o perfeito controle sobre si. Passou por ela, para tentar ficar mais distante, sentindo o grande impacto de seu cheiro o atingindo.
- Desculpe, é que minhas roupas estão molhadas e só tinha isso para vestir- ela murmurou meio cabisbaixa, entristecendo-se de imediato, porém não disse mais nada para não irritar mais Jasper.
Ele sentiu a repentina mudança de suas emoções, uma mágoa que tomou lugar do sorriso que antes ela carregava. Ele acompanhou com os olhos ela se sentar no sofá, olhando fixo o pé da cama.
Algo o devastou. Era a segunda vez que a deixava triste, o que era algo difícil já que ela sempre estava contente, esboçando um sorriso.
Jasper se sentiu um monstro ainda pior. Como tinha coragem de fazer um ser tão adorável daquele ficar triste?
Ele foi até onde Alice estava e sentou-se á seu lado no pequeno sofá, não sabendo nem como começar.
- Alice, olhe me desculpe. Eu sou um... Argh! Esqueça o que eu te disse, ta legal? Só... me desculpe, acha que pode? – ele perguntou quase em um sussurro desajeitado. Não sabia pedir desculpas a ninguém.
Alice se sentia mal por tê-lo irritado, mesmo que naquele momento não tivesse idéia de como o fizera, mas tinha vontade de chorar quando ele falava com ela em um tom frio, como fizera antes.
Jasper entendeu que o silêncio de Alice era um não, o que o deixou meio ansioso. Ela precisavadesculpá-lo.
Ele colocou as mãos, uma em cada lado de seu ombro, fazendo-a girar para ficar á sua frente no sofá. Nesse instante Alice teve uma visão, era ela e ele, e se beijavam.
Ele estava me beijando!,
Jasper reparou que ela estava tendo uma visão já que seus olhos ficaram sem foco e sua cabeça ainda estava virada. Ele esperou pacientemente.
Então as imagens se dissiparam de sua mente e Alice piscou.
- Uma visão?- perguntou Jasper em tom baixo, olhando-a receoso. Alice então virou sua cabeça para olhá-lo.
Porém algo os pegou de surpresa. Seus rostos ficaram a centímetro e nenhum dos dois pode evitar se prender no olhar do outro. A ponto de que seus narizes quase se tocavam e Alice podia sentir o hálito dele, inebriando-a.
Jasper parecia igualmente hipnotizado.
- M-Me desculpe – ele sussurrou sem conseguir se mexer no lugar.
- Tudo bem, esquece – ela também disse em sussurros, igualmente imóvel.
Jasper obrigou sua mente á dizer alguma coisa ou faria besteira.
- Vamos ter que ficar aqui até amanhã ao meio-dia, ouvi na televisão que haverá uma tempestade depois disso e estará suficientemente nublado para sairmos sem perigo – disse roboticamente.
- Pra mim tudo bem – Alice concordou febrilmente e, assim como ele, não se moveu, mas a idéia de ficar aquele pedaço da noite e a manhã toda com ele quase a fez pular.
- Ok – foi tudo o que ele conseguiu botar para fora
Ficar tão perto assim dele, a ponto de sentir sua respiração em seu rosto, era muito bom. Alice havia se lembrando da última visão que tivera, quando os lábios de Jasper estavam colados nos dela, e ela ansiava por aquilo.
E logo. Aquela sensação...
Alice então não resistiu e levantou a mão para tocar as pontas dos dedos em seu rosto, algo que ela queria desde o dia em que acordou.
Jasper sentiu uma corrente elétrica só com as pontas dos dedos dela em sua pele. Ele desceu os olhos para sua boca entreaberta. Aquele molde perfeito, convidativo. Jasper queria tocá-los.
Mas não com os dedos.
E então perdeu o fio da consciência e tocou seus lábios de leve nos dela, dirigindo automaticamente sua mão para sua cintura. Cels, qua loucura era essa? Estava a beijando!
E não queria parar.
Alice abriu a boca para se moldar mais perfeitamente na dele, recebendo sua língua ávida, que parecia brincar com a sua.
Cada vez mais aquele beijo cobrava mais e mais, tomando-lhes todo o ar.
E eles se rendiam a ele de boa vontade.
Alice entrelaçou seus dedos nos cachos de sua nuca, sentindo uma sensação incrível quando ele correspondeu com a mesma intensidade e urgência.
Jasper apertou sua cintura sob o pano do roupão, sentindo a mesma eletricidade de antes. Ele começou a ofegar como ela, mas não tinha força de vontade para parar, na verdade ele queria mais!
Não queria sentir o pano, queria sentir a pele macia dela , uma vontade quase incontrolável de desatar aquele nó do roupão dela e....
Não!Ele tinha que parar!
- Não!- Jasper rosnou e pulou para longe da tentação que era ela e as emoções mais quentesque ela começava á emanar e que o deixava fora de si, já que as dele estavam tão quentes quanto.
Alice ficou imóvel.
- Fiz algo errado?- perguntou ela em tom baixo. Sentia um silêncio perturbador se instalar.
- Fez- ele disse entre dentes, sem olhá-la – Você é viciante- ele murmurou, ofegando.
Alice não sabia se ficava feliz ou zangada. Ficara feliz ao saber que ele a achava viciante. Porém, estava brava por ele ter interrompido o beijo deles.
Mas deixou de lado a raiva para dar espaço ao desejo que ia crescendo dentro dela.
Desejo por mais.
- Pare com isso! – ele esbravejou de repente – Pare com esse sentimento! Chega, vamos parar por aqui – disse ele indo em direção a porta.



5 comentários:

Ahhh ,, ele tem que ser sempre o estraga prazer. -kk
Eta lele essa Alicee ta muitoo assanhadinha, pro meu gosto. (6)
beeijoos

Poli sua fic é simplismente demais ....
eu amei o jeito como vc se espressa muito bom mesmo ....
sua fic é leve e envolvente
parabens

Oii, sou eu de novo.
Ela é muito sadafinha mesmo,ksapkspas (mas com o Jasper até eu fico assim, aiai)
E obrigada Zê (é, intimidade mode on), eu ficoo felizz que esteja gostando assimmm :D
:*

To com o meu comentario 10 minutos atrasado! u.u

Mais tudo bem!

A fic ta Mara! e o Jasper é um conservador muito bobo! Onde ja se viu tentar fugir da baixinha? ele é loko1 ù.u

COntinuaaaaaaaaaaaaaaaaaa! *0*

Poli
menina ta cada dia melhor
parabens
amei de paixao

bjjss

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