Capitulo 1

Personagens pertencentes a Tia Steph e música da sinopse da Taylor Swift - I'd Lie.
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Que emoção! Começar uma fic sempre dá um sentimento de ansiedade... esperar os comentários pensar em cada detalhe que possa agradar os leitores... É uma emoção incrível... Esperamos que vocês, como diz minha co-autora: Adoramem essa história, esse capitulo... Queremos muito receber os comentários de vocês! Então no finalzinho manda um recadinho pra gente! ;D Beijos pra vocês e boa leitura!






Meu nome é Bella. Tenho 17 anos e vou contar um pouquinho da minha história.


Quando eu tinha seis anos eu estava no parque, na época eu estava de férias, tentando me entrosar com as outras crianças da minha rua. O problema é que elas não me deixavam brincar com elas e nem brincar no “território” delas... O território delas era o labirinto de ferro que havia no parque. Só eles ficavam lá. Uma vez eles resolveram pregar uma peça comigo dizendo que eu podia brincar. Comecei a subir as grades toda feliz. O que eu não sabia era que eles tinham passado graxa na parte interna, deixando meus dedos sujos e escorregadios, então eu cai de bunda na grama. Foi horrível. Além da dor da queda eles riam que nem um bando de hienas a maioria banguela sem os dentes de leite.


Eu corri para o outro lado da praça chorando e tentado limpar minhas mãos, passando-as na lateral da minha calça. Sentei em um banco que ficava perto da beira do lago onde dava pra ver os cisnes graciosos nadando na água.


Eu chorava escondendo o meu rosto com as mãos, até que eu senti uma mão pegar no meu ombro.


- Porque você está chorando? – Perguntou uma voz de menino.


Imediatamente parei com o soluço e levantei um pouco o meu rosto das minhas mãos para que eu o olhasse.


O menino devia ter a minha idade. E ele era lindo. Sua pele tão branca quanto a minha, seu cabelos de um bronze meio alaranjada todo desarrumado, os olhinhos verdes como esmeralda e as bochechas róseas. Usava uma blusa de algodão vermelha que tinha uns traços cinza em forma de teia e uma aranha no meio, O símbolo do homem aranha, com uma calça jeans de lavagem amarelada e tênis brancos, mas sujos de barro. Ele ainda espera uma resposta.


- Eu caí. – Respondi corando um pouco, por ter sido flagrada chorando.


Ele deu um sorriso mostrando uma janelinha bem na frente, o dente já começava a nascer, o sorriso dele era estonteante. Eu sorri um pouquinho pra ele.


- Você se machucou?


- Não. Cai de bunda na grama. – Fiz uma careta.


- Ia me esquecendo. – Ele disse, dando um tapinha na própria testa. – Meu nome é Edward. E você?


- Isabella. Mas me chame de Bella.


Ele deu um sorriso maior.


- Quer brincar comigo Bella?


Eu assenti e ele pegou minha mão me puxando para o outro lado do parque onde havia um escorregador, alguns balanços e gangorras. Vi que quatro crianças brincavam lá. Duas na gangorra e uma sentada no balanço enquanto um menino a empurrava.


Eles param quando no viram aproximar.


- Bela. – Edward falou. – Aqueles ali. – Apontou para os que estavam na gangorra. São Alice e Jasper. – Alice era bem pequena, tinha os cabelos pretos, que iam até a cintura, e olhos verdes. Usava um macacãozinho jeans com uma blusa Pink. Jasper era loiro, tinha olhos azuis e um jeito meio quieto. Usava um short jeans que ficava um pouco abaixo do joelho e uma blusa azul. Eles sorriam pra mim. – E, Bella, Aqueles lá – Ele apontou para o balanço. – São Rosalie, irmão gêmea de Jasper, e Emmet meu irmão assim como Alice.


Rosalie parecia uma bonequinha. Sabe aquela boneca dos seus sonhos que parece uma princesa. Que você jura ser mais bonita do que a Barbie? Era Rosalie. Ela usava um vestido florido e seus cabelos em duas marias- chiquinhas, ela tinha os olhos iguais os do irmão.


Emmet parecia um ursinho, grandão. Ele tinha olhos verdes, um sorriso cheio de covinhas e cabelos pretos.


Depois de feita as apresentações, Edward não perguntou se eu queria brincar na gangorra com ele. Eu fui. Depois brincamos todos juntos de pega- pega e amarelinha.


Foi a melhor da tarde da minha vida. Eles viraram a partir daquele momento os meus melhores amigos e toda tarde brincávamos juntos. Mas o Edward era mais do que meu melhor amigo. Não tinha nome para explicar aquilo. Ele me protegia dos meninos da minha rua e sempre que eu caia, ele andava com um band-aid no bolso para mim, quando eu não queria brincar ele me fazia companhia, sentávamos no banco que nós nos conhecemos e ficávamos conversando sobre coisas banais. Foi uma das minhas melhores férias que eu já tive.


Logo descobrir que todos eles estudariam na mesma escola que eu.


Os Cullens e os Halles foram uma vez na minha casa brincar comigo no quintal dos fundos. Lá tinha um gramado e apenas uma árvore enorme, de lá dava pra ver a janela no meu quarto e a pequena sacada que havia do lado. Passamos a tarde brincando e a noite a mãe de Edward veio buscar a todos, sem antes fazer amizade com a minha mãe. Minha mãe adorava a todos eles. E muitas vezes Esme vinha com Edward, Alice e Emmet para passarmos a tarde juntos em quanto as duas conversavam.


Quando eu tinha 7 anos eu entrei no meu quarto e liguei o som enquanto descansava um pouco. Foi ai que eu escutei leve batidas na janela. Fui até lá e abri. Era Edward que havia escalado a árvore e estava sentado no galho mais próximo a minha janela e jogava pedrinha na quina de metal.


- Edward? O que faz aqui?


- Bella... Eu queria falar com você. – Eu me sentei no parapeito da janela.


- E porque não veio pela porta?


- Eu queria falar diretamente com você. É que eu queria fazer umas aulas de música, mas não queria ir só. Você quer ir comigo?


- Edward... não sei não...


- Por favor, Bellinha. – Ponderei um pouco... Aprender um novo instrumento seria divertido.


- Tudo bem Edward. Mas tem uma condição.


- Qual? – ele perguntou todo feliz.


- Vai ter que brincar de casinha comigo e fazer seus irmãos brincarem também. Eu e as meninas precisamos de papais para as nossas filhinhas.


Ele arregalou os olhos pra mim. Mas com um suspiro derrotado ele assentiu.


Assim começamos a estudar em uma escola de artes. Lá eu e Edward começamos com violão. Ele aprendeu em três semanas e logo passou a tocar guitarra. Eu demorei bem mais e quando aprendi resolvi não confundir minha cabeça com outro instrumento e passei a ter aulas de desenho.


Algumas semanas depois do início das aulas eu estava com Alice e Rosalie no quintal dos Cullens. A casa deles era enorme e Alice estava entediada.


- Lice. – Disse Rose manhosa. – Porque a gente não faz de conta que você é dona de um salão de beleza em Hollywood, a Bella é sua cabelereira e eu sou uma superstar? Então a gente faz de conta que eu tenho um super show e vocês vão cuidar do meu figurino. – Ela disse sorridente.


- Eu não vou pentear os cabelos da Rose hoje. – falei fechando a cara. A Rose sempre fazia isso para que a gente penteasse o cabelo dela.


- Tem outra idéia então Swan? – Rose falou levantando uma sobrancelha pra mim. Foi ai que eu me lembrei da condição de Edward.


- Na verdade tenho. Vamos brincar de casinha. – Alice ficou alerta, mas na mesma hora murchou.


- Sem papai não tem graça. – Ela choramingou.


- Mas eu sei como arranjar papai’s. – Ela não entendeu, mas na mesma hora eu me levantei e corri para dentro da casa dos Cullens.


Jasper e Emm estavam jogando videogame na sala.


- Cadê o Edward?


- Está na cozinha. – Disse Jasper sem me olhar. Emm estava concentrado demais, com uma língua fora e olhos semi cerrados.


Fui até a cozinha e Edward estava em pé em cima de uma cadeira, encostada na pia, tentando alcançar a última prateleira do armário.


- EDWARD! – Ele se assustou quase caindo da cadeira, se segurando no último instante na prateleira do armário, a cadeira acabou caindo e ele ficou pendurado. Ele virou o rosto me olhando feio, as pernas balançando. Ele soltou as mãos da prateleira caindo no chão.


- Qual é o motivo do escândalo Bella? – Ele estava irritado. – Eu pensei que fosse a mamãe. Eu quase caio. – Ele franziu as sobrancelhas.


- Perdão Ed. – Disse manhosa. – Mas o que você estava fazendo? – perguntei desconfiada.


- Estava querendo comer um dos biscoitos que vovó Elizabeth mandou para nós. – Ele falou apontando para o pote que estava lá, mostrando deliciosos biscoitos de goma que a avó de Edward aprendeu a fazer quando morou no Brasil, há muitos anos atrás. Ela sempre encomendava goma de lá para fazer seus biscoitos maravilhosos.


- Tia Esme não disse que só podia comer depois da janta?


- Mas eu quero agora. – Ele falou fazendo bico. – Mas diga o que você quer.


- Ah! Edward se lembra daquela promessa que você fez para eu entrar para a escola de música?


- Eu não fiz promessa nenhuma. – Ele falou se afastando.


- Foi o nosso trato Edward. Você tem que cumprir. Meu dedo indicador está cheio de feridas por causa das cordas do violão.


- Tudo bem. – Ele disse com raiva. – Mas eu só vou depois que conseguir pegar um biscoito. Então fica vigiando ai pra mim.


Eu fui para a porta e logo Edward estava me cutucando para sairmos dali. Notei que ele não mastigava nada. Na sala Emm e Jasper discutiam. Aparentemente Jasper havia vencido a luta e Emm disse que ele havia trapaceado.


- É um jogo de vídeo game. Não tem como trapacear. – Jasper exasperou.


- Você usou armas diferentes. Você sabia outros códigos.


- Eu não fiz nada demais.


- Fez!


- Fiz não!


- EEEEEEIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!! – Edward gritou. Os dois pararam de gritar instantaneamente. Edward foi até o vídeo-game e desligou. – Nós vamos brincar com as meninas lá fora.


- Tem certeza Edward? Jasper provavelmente vai roubar.


- Não tem como roubar na brincadeira que a gente vai brincar.


Eles foram se entender bem o que Edward queria dizer. Claro que eles tentaram desistir, mas logo Alice deu um olhar mortal e os dois ficaram.


Fazia mais de uma hora que a gente brincava e na verdade estava sendo um inferno.


Emm ficava querendo cuidar da filhinha dele, mas Rose não deixava, pois toda vida que ele pegava a boneca ele tentava levantar o vestido da boneca.


Jasper não sabia trocar fraldas e acabou colocando um lado preso na cinturinha do neném e o outro no braço.


Edward toda vida que trocava a roupa da boneca ele colocava roupa de homem.


Alice gritava com Jasper enquanto Rose tomava de novo a filha dela quando Edward pegou a bolsa do neném, colocou a mamadeira de suco, fraldas e um brinquedo. Se levantou e pegou o carrinho violeta.


- Já que a Bella é a minha esposa e aquela coisinha loira é nossa filha vou passear com elas. – Ele me ofereceu a mão e eu me levantei pegando a nossa filha que estava dormindo na caminha improvisada que eu fiz, já que a cama dela estava na minha casa. Peguei outra roupinha e o kit mamãe-troca-fraldinha, que tinha o talco e o perfume do neném.


Os outros mal nos escutaram e Edward colocou a boneca de qualquer jeito no carrinho. Eu ajeitei e ele saiu empurrando. Nós demos a volta no lago que ficava no fundo da casa dos Cullens e Edward se deitou na grama.


- Vamos descansar um pouquinho. – disse ele. –Faz de conta que nossa filha dormiu no caminho. Eu assenti e me sentei ao seu lado.


- E por quer tudo isso?


- Eu só queria sair dali em quebrar o meu acordo. – Ele falou simplesmente.


Eu sorri. Notei suas roupas. Ele usava uma camisa social de manga curta azul bebê, uma calça caqui e um tênis branco que tinha rodinhas de enfeite para parecer um carro de corrida. Ele abriu o bolso da camisa tirando de lá dois biscoitos e me dando um.


- Você pegou mais?


- Não. Só peguei esses. Naquela hora eu não comi. Guardei para comer com você. – Ele sorriu.


Eu não resisti em dar um beijo no rosto dele de agradecimento. Ele corou e comeu o biscoito. Nós ficamos lá no lago um tempão. Quando voltamos o pessoal já tinha desistido de brincar de casinha e estavam brincando de twister. Foi a melhor brincadeira de casinha que eu já tive.


Edward ia quase todo dia para minha casa e escalava a árvore. Passávamos horas conversando e quando o sol se punha ele descia, pegava a bicicleta e ia para casa. Meu dia só ficava completo se eu o visse ali na minha árvore.


Edward tinha um violão e uma guitarra. Eu não tinha um violão, pois minha mãe falou que não fazia sentido compra um violão para mim agora, já que eu ainda ia crescer e logo teria que usar outro que fosse adequado para o tamanho das minhas mãos. Um dia Edward me emprestou o violão dele para que eu treinasse já que fazia tempo que eu não dedilhava um. Bem, logo nas primeiras notas a corda mais grossa do violão arrebentou. E não era corda simples de nylon, na verdade eram cordas de aço que custavam mais caro. Eu comecei a chorar com medo de que Edward parasse de falar comigo. Me lembro de que nada do que minha mãe dizia me consolava. Ela foi até a loja comprar cordas novas, mas estavam em falta o que fez aumentar meu choro mais ainda.


Edward voltou à tarde, como sempre fazia e escalou a arvore.


- BELLA?


Eu rapidamente limpei o meu rosto das lágrimas e sai do banheiro do meu quarto para falar com Edward.


- Oi Ed.


- E aí? Tocou muito hoje? – Ele perguntou todo animadinho.


- Um pouco. – mordi o lábio.


- Um pouco? Algum problema com o violão? – Eu não respondi, só olhei para o chão do meu quarto. – Bella o que houve? – ele perguntou inocente e eu... Comecei a chorar.


Eu chorei muito sem nem consegui olhar para Edward. De repente senti dois braços me envolvendo. Edward. Não tinha notado que ele tinha descido da árvore.


- O que houve Bells?


- E-e-eu...


Ele olhou para a minha cama e viu o violão. Ele se afastou de mim e foi até o violão. Sorrindo ele puxou uma carteira do bolso traseiro e tirou um saquinho preto de lá. Ele abriu o saquinho com o dente e tirou de lá uma corda nova para o violão. Eu fiquei pasma, enquanto ele rapidamente ele trocou a corda. Ele olhou pra mim preocupado.


- Bells? O que houve? Por que você estava chorando?


- O seu violão...


- Fala da corda? Ela já estava um pouco velha, eu esperava que ela quebrasse, só não com você... Pensei que durariam alguns dias a mais... Bella. – Ele me abraçou - eu não deixaria nossa amizade terminar por causa de uma corda de violão... Você é como uma irmã para mim.


Me senti bem com as palavras que ele disse então, finalmente, eu relaxei. Mas eu não soube explicar o pequeno desconforto que se apossou de mim. E não soube o porquê de quando ele disse que sou uma irmã para ele, senti o meu coração perder uma batida dolorosa.


Eu não sabia naquela época... Mas agora eu sei.




Esperamos que tenham gostado! Não esqueçam de comentar!

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