Capítulo 32° Talvez Aja Esperança

Oie! Obg pelos coments galera!
Só tirando a dúvida da Carol: Cayo foi o primeiro namorado da Nick. O que morreu em Recomeçar. E Gabriel é o irmãozinho dele. Aqui nessa fic ele terá um papel muito importante!

Boa Leitura!





Eu não sei se um coração pode agüentar tanta dor.
Bernardo queria me mandar para o orfanato, mas eu não queria ir. Então eu peguei minha pequena mala e sai desesperado perto daquela casa que eu achara tão linda. Olhei para a Sol pela ultima vez e uma lágrima se formou em meus olhos. Eu balancei a cabeça e adentrei a floresta.
-GABRIEL! –a ouvi gritar.
-NÃO VAI SOL! DEIXE O IR! –ouvi Bernardo.
Agora eu estou realmente ferrado, não estou em minha cidade, não estou nem em meu país. Eu estou perdido. Literalmente.
Andei por horas talvez, eu não faço a mínima idéia. Estou cansado, com sede, com fome. Um desespero enorme me possuiu. Por que eu tenho que ser tão... Sei lá. Azarado? Tudo em minha vida dá errado. Primeiro minha família morre, depois sou mandado para um orfanato, sou adotado, levado para um país que eu não sei falar o idioma e pra finalizar a pessoa que me adota tem um noivo que não me quer. Então eu corro para uma maldita floresta e me perco no meio do nada com uma mala muito pesada por sinal.
Meu desespero de morrer ali era tão grande que eu acabei por cair no chão e comecei a chorar. Se Cayo estivesse aqui ele saberia o que fazer. Ele não deixaria nada de mal me acontecer. Eu já soluçava de tanto que chorava, eu não conseguia segurar as lágrimas. Elas temiam em derramar.
-Ei garoto? Por que você está chorando? Está perdido? –ouvi uma voz de homem a minha frente, mas eu não entendi o que ele falou, eu levantei o rosto e o olhei. Eu nunca havia visto um homem como aquele. Ele era tão... Diferente. Seus cabelos eram negros, ele era alto e muito forte, sua pele era branca e seus olhos eram... Bem... Hã... Sei lá. Dourado com preto? Eu não sabia, mas eu sabia que estava morrendo de medo daquele homem de aparência tão forte. E se ele me matasse? Meu Deus! Ajude-me. Levantei-me em um salto, peguei minha mala e comecei a correr.
-Você não vai me pegar! –gritei. Então comecei a correr. O peso da mala não estava ajudando em nada, então a soltei no chão o que me ajudou e muito. Olhei para os lados e eu só via as árvores. Droga. Quando olhei para frente novamente eu bati em alguma coisa dura e fria. Cai no chão e depois olhei para aquilo a minha frente, era ele.
-O que... Que... Como você chegou aqui tão rápido? O que você quer? –ele franziu a testa o que o deixou mais assustador ainda. Levantei-me de novo e voltei a correr. Subi em uma árvore rapidamente e fiquei olhando para baixo pra ver se eu o via. Mas ele não se encontrava em lugar algum.
-Está me procurando? –de repente ele falou acima da minha cabeça, ele estava sentado em um galho acima do meu. Com o susto que eu levei eu me desequilibrei e acabei por escorregar. Mas eu conseguir me segurar no galho onde eu estava com as mãos.
-Socorro! –gritei. O homem se apressou a pular para o galho em que eu estava pendurado e me pegou no colo.
-O certo a se dizer é Help me. –ele disse em português.
-Helme? –ele riu.
-Help me. –ele corrigiu-me.
-Helpe me. –ele soltou uma gargalhada, o que fez com que todos os pelos de meu corpo se eriçasse.
-Help me. –ele disse vagarosamente.
-Help me. –disse, ele sorriu.
-Isso! –ele me jogou para trás de suas costas e eu apertei seu pescoço em uma forma de me segurar. Depois ele desceu a árvore como o Homem Aranha. Quando chegamos lá embaixo ele colocou-me no chão.
-Você é um Homem Aranha? –perguntei fascinado.
-Infelizmente não. –ele disse tristonho. –Eu to mais pra Drácula. –ele disse ainda triste.
-Drácula também é legal. –disse tentando o alegrar. Ele se aproximou de mim e eu automaticamente cheguei para trás, mas ele continuo vindo em minha direção e eu indo para trás. Até que meu pé ficou preso em uma raiz e eu cai no chão. Ele começou a rir.
-Você me lembra uma pessoa sabia? –ele sentou-se no chão de frente para mim.
-O que você quer? –perguntei sentando-me também.
-Só quero ti entregar isso. Acho que você deixou cai no chão quando você estava fugindo de mim. –ele me entregou minha mala e eu peguei. –A propósito por que você estava fugindo de mim? –ele perguntou cruzando as pernas. Agora ele não parecia tão assustador assim.
-Você já se olhou no espelho? –eu arqueei uma sobrancelha.
-Claro. Todos os dias. Não consigo começar o dia sem apreciar minha beleza. –eu não agüentei e comecei a rir e ele me acompanhou.
-Você é muito engraçado. –o elogiei.
-Obrigado. Então quem é você? Você é brasileiro? E o que um garotinho como você faz em uma floresta como essa? É perigoso você não sabia? –ele disse a ultima frase realmente preocupado.
-Eu sou Gabriel. E sim eu sou brasileiro.
-E o que você está fazendo aqui? Fugiu do Brasil e veio parar nos EUA? Você é bom em fugas. –ele disse fazendo piada e claro que eu rir.
-Não. Quer dizer, eu estava fugindo, mas não do Brasil. Minha família morreu e eu fui parar na adoção, uma mulher, a Sol, ela me adotou e quando agente veio para cá o noivo dela não me aceitou e ele queria me mandar para o orfanato de novo e eu não volto para o orfanato de jeito nenhum. Então agora eu to tentando voltar para o Brasil.
-Você vai chegar lá quando tiver seus vinte anos se você for a pé. –ele disse me fazendo rir de novo. –E alias o que você iria fazer no Brasil? Sua família não morreu? –uma dor atingiu meu coração, lembrar-me de meus familiares me machucava muito.
-Você tem razão, mas o caso é que lá pelo menos se eu for pedir esmola eu vou saber como falar. –disse abaixando a cabeça.
-Oras. Eu ti ensino inglês e então você pode pedir esmola aqui. –eu o olhei e depois rir. –Eu estou brincando. Você não quer ir para a minha casa? Lá você toma um banho, come, descansa e então nós vemos o que faremos com você. –eu o olhei e ele tinha um lindo sorriso nos lábios.
-Você está falando sério? –ele assentiu.
-Claro! –ele levantou-se. –Vem sobe. –ele se abaixou e eu levantei-me e subi em suas costas.
-Eu não sei seu nome. –disse prendendo minhas pernas firmes em sua cintura.
-Meu nome é Emmet Cullen. Prazer Gabriel. –dito isso ele começou a correr. Ele correu em uma velocidade incrível. Ele parecia o Flash!
-UHU!!!!!! –eu gritei! Ouvi ele rir.
-Quer que eu corra mais rápido? –ele perguntou.
-CLARO! –eu gritei.
-Gostei de você moleque! –ele disse rindo e depois começou a correr mais rápido ainda. Era inacreditável.
De repente ele parou. Ficamos alguns segundos parados.
-Gabriel? Você está bem? –ele ficou preocupado com meu silencio.
-DE NOVO! DE NOVO! –comecei a pular nas costas dele. Ele soltou uma estrondosa gargalhada.
-Quem sabe depois que você descansa. Nós já chegamos. –ele disse. Eu olhei para frente e ali havia uma linda casa.



Eu desci de suas costas.
-É aqui que você mora? –perguntei.
-É sim! –ele disse orgulhoso. –Minha família vai ti amar.
-Você... Você... Tem família? Eles não vão gostar de mim. –disse tristonho.
-Que isso Gabriel! Eles são muito legais. Vem, vou apresentar você a eles. –ele pegou minha mão e me levou até a porta, ele a abriu e depois entramos. Se do lado de fora a casa era linda, por dentro então nem se fala.
-Emmet? –ouvi a voz de um homem. Ele era loiro, alto, não tão forte como Emmet, ele era branco assim como ele e seus olhos eram dourados. Eu me escondi atrás do Emmet.

Emmet

Eu não ia deixar o Gabriel sozinho, de alguma forma que eu não sei explicar ele me conquistou, ele é um garoto tão... Não sei dizer, pois mal o conheço. Mas ele parece ser um garoto muito especial, quando Carlisle apareceu, ele se escondeu atrás de mim. Pobre garoto, ele não tinha que temer a nada. Eu não ia deixar que nada de mal o acontecesse.
-Carlisle esse é o Gabriel. –eu puxei o Gabriel para frente com certa dificuldade, o garoto parecia que tinha sido petrificado no lugar. Carlisle me olhou estranho por eu ter falado em português e não em inglês como minha naturalidade exige.
-Oi Gabri – eu interrompi o Carlisle.
-Ele não fala inglês Carlisle. Ele é brasileiro. Então fala em portuga. –disse sorrindo amarelo. Ele me olhou confuso. De repente todos os vampiros daquela casa estavam ali presentes, menos a monstrinha que estava com o Totó. Gabriel correu para trás de mim novamente.
-Emmet o que significa isso? Como assim ele é brasileiro? Emmet o que você aprontou? –por que eles acham que eu aprontei alguma coisa?
-Emmet o que ele falou? –sussurrou Gabriel atrás de mim. Sua voz era chorosa. Eu me virei para trás e agachei o olhando nos olhos.
-O Tio Carlisle disse que você é um garoto muito lindinho. –disse sorrindo e em seus lábios brotou um pequeno sorriso.
-Emmet? –minha ursinha cruzou os braços no peito.
-Pessoal. Por favor? –eu virei para eles suplicando com o olhar. Não queria deixar Gabriel assustado mais do que ele já estava.
A Alice se aproximou do Gabriel.
-Tudo bem? Como é o seu nome? –ela perguntou sorrindo. Lembrem-me de agradecer a baixinha depois.
-Eu me chamo Gabriel. Sua casa é muito bonita. –ele disse. Esse moleque vai conquistar a Alice rapidinho. –Sua roupa também. –pronto. Conquistou. Ouvi Edward abafar um riso.
-Que fofo! Podemos ficar com ele? –todos riram.
-Eu o vi primeiro. –disse fazendo graça. –Olha Gabriel. Essa é a Alice minha irmã. –disse apontando para a própria que sorriu encantada. –Aquela ali é Rosalie minha namorada. –Rose sorriu.
-Você tem bom gosto. –Gabriel disse. Esse moleque é bom.
-Obrigada Gabriel. –disse Rosalie rindo.
-Vê se não rouba a minha namorada heim moleque. –disse bagunçando seus cabelos loiros. –Continuando. Aquele é Jasper meu cunhado. Aquele é Edward meu irmão, aquela ao lado dele é Bella minha cunhada, aquele é meu pai Carlisle e a do lado dele é minha mãe Esme.
-Prazer em conhecer Gabriel. –disse Esme apertando sua mãe.
-O prazer é todo meu. –ele sorriu.
-Então Gabriel por que você não me acompanha? Eu tenho algo para você. –disse Esme sorrindo. Gabriel olhou para mim e eu assenti. Ele pegou na mão de Esme e os dois foram para a cozinha.
-Pode começar. –disse Edward cruzando os braços no peito.
Engoli –mesmo sem precisar –em seco. Agora ferrou.



Pessoal, eu não sei quanto a vocês, mas eu amei essa capa e eu me divertir muito escrevendo esse capítulo! Eu tentei deixar o Emmet engraçado, mas se eu não me sai bem é por que eu não consigo escrever muito bem drama e comédia no mesmo capítulo, ou o capítulo sai dramatico ou sai engraçado! Espero que vocês tenham gostado! Comentem! Obg!
Bjsculos^^

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