28 de fev. de 2011

capitulo 9

Posted by sandry costa On 2/28/2011 4 comments

Pulguenta? OMG



POV Hinnata



Uma semana depois que cheguei da casa da Emily havia se passado, e os lobos viviam de olho em mim. No inicio eu estava ate me irritando, mas agora nem ligo mais, eles que se danem, quer olha, olhem.



Estava indo para escola, pelo meu atalho na floresta, e encontrei com Brad, na verdade sempre nos víamos nessa floresta antes de chegar à escola.



- Brad. – Sorri, ele foi para trás de uma das inúmeras arvores e logo depois voltou devidamente vestido, ele estava com cara de sono, na verdade um trapo. – O que aconteceu? – Perguntei enquanto ele andava ate mim e bocejava.



- Ronda, isso acaba comigo. – Ele suspirou, passando a mão em seus cabelos médios. – To tão cansado, que acho que vou acabar indo para casa.



- Você parece mesmo cansado, e melhor ir do que ficar dormindo em pé. – Ele parecia concorda com o que eu dizia.



- Não posso, minha mãe não sabe sobre eu ser lobo, e ela não deixaria eu ficar em casa. – Ele suspirou pesadamente.



- Não pode contar? – Perguntei.



- Não, só para minha impressão, que no caso eu não tenho. – Ele passou as mãos pelo rosto. – Como você ta? Já ligou para o “Bri”? – Ele perguntou, afinando a voz no final, era incrível, que mesmo com sono ele tinha bom humor.



- To bem, e não liguei para ninguém. – Suspirei. – Eu tenho medo, você sabe. – Ele chegou mais perto de mim, passando seus braços por meus ombros, caminhávamos em sincronia.



- Não sei de nada, medo de que? Rejeição? Já falei para parar de bobeira. – Ele beijou o topo de minha cabeça. – Você tem que falar logo, vai ficar perdendo tempo? Esqueceu da loira vadia lá?



- Não. – Bufei, ele tinha que me lembrar disso? – Vamos encerrar o assunto vai.



- Tudo bem. – Fomos caminhando em silencio, ele praticamente dormindo em quanto andava, e eu com meus pensamentos em Brian, como sempre.



Suspirei. Posso dizer que estava apaixonada, mais algo dentro de mim dizia ser muito mais do que uma simples paixão, muito mais do que amor, mas o que e mais do que amor? Eu ainda descobriria, mas eu tinha certeza que era verdadeiro.



Eu sei que estava parecendo uma idiota apaixonada, mas essas coisas do coração, sentimentalismo, não da pra controla, era como uma impressão, incontrolável, e nem pedia permissão para acontecer.



Só que eu ainda não estava preparada para ligar e falar com ele faltava à certeza de que ele deveria saber do que eu sentia, que rejeições não existiriam, acho que minha insegurança vinha, porque ele não havia me ligado ainda, afinal, duas semanas e nenhuma ligação, Brian era meu amigo, e mesmo criticando minhas loucuras nunca havia me abandonado, e eu acreditava que nunca me abandonaria, era assim que amigos agiam certo?



  

POV Brian





Duas semanas que a Hinnata havia ido embora, eu todo dia olhava para o telefone esperando uma maldita ligação dela, eu tinha prometido para mim mesmo que não correria atrás, mas se ela ligasse para mim, não tinha problema, certo?



Eu estava com saudade de sua voz, seu sorriso, seus olhos verdes penetrantes, do seu jeito ignorante de ser que era cômico, estava com saudade ate dela vindo me acorda cedo, eu estava com saudade de tudo que ela fazia, dela por completo, mas pelo que me parecia, ela não sentia saudade de mim, ela simplesmente não ligava, literalmente, eu pensava que éramos amigos, que pelo menos uma ligação ela me faria, mas nada vinha dela.



Hoje era aniversario de Sâmara, e eu não estava nem um pouco afim de ir, eu queria ficar no meu quarto relembrando o passado, e esperando um milagre, esperando a ligação da minha vida.

Só que se eu não fosse no aniversario da Sâmara, ela ficaria triste, e eu não queria isso, pois por trás daquela imagem de menina oferecida, ela era uma ótima pessoa, amiga, companheira para todas as horas.



Levantei de minha cama, dei uma ultima olhada para meu celular, e fui para o banheiro, tomei meu banho calmamente, coloquei uma calça jeans escura que não era muito larga, marcava um pouco minhas pernas, uma camiseta social, azul, e um tênis, penteei meu cabelo para o lado e peguei o presente em cima do criado mudo que eu havia comprado. Eu tinha comprado uma pulseira de ouro branco para ela, pois ela havia se mostrado uma ótima amiga e dinheiro não era problema.



Peguei o carro na garagem de minha casa, mesmo não podendo dirigi, e fui em direção a casa da Sâmara, cheguei e estava tudo bem iluminado, musica alta, e praticamente toda a escola, já era de se imaginar que ela faria isso, ela adorava uma atenção.



Entrei e logo meus amigos estavam falando comigo, perguntei onde a Sâmara estava e fui em direção a ela que estava dançando, cheguei nela por trás e sussurrei em seu ouvido“Parabéns”, seu coração disparou devido ao susto, e sua pele se eriçou, ela se virou para mim com um enorme sorriso nos lábios maquiados.



- Pensei que não iria vim. – Ela sorriu de leve.



- Não poderia perde seu aniversario. – Peguei o pequeno embrulho em meu bolso e a dei. – Uma pequena lembrança. – Entreguei para ela, que sorriu feito criança, abrindo ali na pista de dança o presente, seus olhos brilharam quando viram a pulseira, então ela estendeu o braço.



- E lindo. – Sussurrou. – Coloca para mim? – Eu coloquei, ela foi ate onde estavam ficando os presentes, e colocou a caixa. – Vem vamos dançar Brian.  



- Não danço muito bem. – Disse, sorrindo de leve.



- Eu não ligo. – Ela chegou mais perto, passando a boca perto de minha orelha. – Eu te conduzo. – E me puxou.



Eu realmente não queria ter vindo, sabia que ela ma atacaria, como estava fazendo desde que cheguei nessa cidade, mas o que eu poderia dizer? Não? Seria crueldade, e eu to no aniversario dela, tinha que agradar.



Na pista de dança Sâmara virou de costas para mim pegando minhas mãos e passando pela lateral de seu corpo, que era extremamente lindo, se não fosse pelo fato de Hinnata estar em meus pensamentos 24horas, com certeza Sâmara seria uma ótima companhia, ela rebolava roçando o seu corpo no meu, e coisas em mim começavam a ter vida, comecei a dançar no ritmo da música e ela se virou para olhar para mim, depois aproximou seu rosto mais do meu ouvido e disse.



- Não sabe dançar. – E deu uma leve risadinha. – Nossos corpos tem um encaixe perfeito. – Ela comentou depositando um beijo em meu pescoço, e beijando meu rosto ate chegar perto da minha boca, não me movi, eu parecia uma bicha, não a agarrando, mas era mais forte do que eu, eu sentia que eu estava traindo uma pessoa que não tinha nada comigo. – To louca para provar o sabor de seus lábios. – Ela mordeu o lábio inferior, e logo me beijou, um beijo apressado, mas bom, nossas línguas brigavam uma guerra que ambos sairiam vitoriosos, mas aquele beijo faltava algo, talvez sentimento, sim, era isso que faltava, o sentimento de um amor verdadeiro, ela não era minha Hinnata.



O beijo foi chegando ao fim, ela estava ofegante e com os lábios muito vermelhos, abrindo um enorme sorriso.



- Melhor do que um dia imaginei. – Passou seu braço por meu pescoço e sussurrou em meu ouvido. – Namora comigo Brian? – Eu paralisei, parecia que ela era o homem da historia, o que eu diria? Eu não podia dizer, tenho que pensar, isso era frase de menina, a única coisa que eu poderia dizer era sim, e depois banca o insuportável e ela iria querer termina.



- Claro que namoro. – Sorri forçado, eu não queria aquilo, meu coração não queria, meu corpo talvez quisesse, ele era movido por impulso, mas minha mente também recusava a idéia de namorar com uma menina que eu não amasse.



Na verdade uma parte dela recusava, e a outro dizia que eu tinha que seguir em frente, essa parte que dizia que eu deveria seguir em frente jogava tudo em minha cara, os motivos que levaram a Hinnata ir embora, e isso me cortava por dentro. Sâmara me largou e subiu em um palco que tinha, pegando um microfone.



- Pessoal, meu namorado queria dizer umas palavras para mim. – O QUE? Ela pirou? Acabamos de começar a “namorar” e ela quer que eu diga o algumas palavras. – Brian amor, sobe aqui. – Ela sorriu me chamando, eu fui. – Diga tudo que sente por mim. – E ela sorriu.



O que eu falaria? Que roubada! Provavelmente se Hinnata estivesse aqui, estaria rindo da minha cara de taxo, mas depois falaria algo como “Minta Brian, e aprenda a não ser otário”.Suspirei e disse:



- A menina mais perfeita que já conheci, a amo mais que tudo Sâmara. – Vários “aeh” vieram de quem estava na festa, pena que tudo que eu havia dito era mentira, eu não a amava, a achava uma pessoa legal, mas amar? Só minha família, e é claro, a Hinnata.



Talvez eu seja um otário por pensar nela meu dia todo, por cada célula de meu corpo a pertencer, mas e assim, a amando que eu me sinto vivo, talvez se eu tivesse falado para ela tudo que eu sentia, ela estaria comigo nesse momento, longe dessa festa idiota, e eu não precisaria mentir. Porque, eu definitivamente, odeio mentiras.



(...)



POV Hinnata.

Quase dois meses havia se passado e eu já morava com Billy, e nenhuma ligação do Brian, ou de qualquer outro da família. Eles havia me abandonado de verdade, mas pensar que o Brian tinha me abandonado era um corte profundo, uma parte de mim sentia dor e pensava que eu só precisava ligar para ele, que ele estaria esperando minha ligação, mas a outra parte já dizia que eu era idiota de me apaixonar, e que tinha que esquecer ele, pois ele deveria estar com a Vaca de Torcida, e nem ligar se eu estava viva.



Posso dizer que a parte que me chamava de idiota estava quase ganhando, e isso me fazia mal, pensar que ele estava com outra me fazia muito mal, resolvi ligar, talvez ele só estivesse esperando eu ligar, talvez fosse isso.



  

POV Brian



Hinnata já estava em La Push á dois meses e nenhuma ligação. Depois da festa minha vida ficou uma verdadeira droga, Sâmara me persegue pela escola, e dizia que queria que eu fizesse o mesmo que ela.



Eu não sabia o que fazer para deixá-la longe de mim, ela me irritava, tudo nela agora me irritava, ela era possessiva e maníaca, e vivia pedindo para fazer sexo comigo. Eu não sou nenhum viado, mas eu só queria fazer isso com a pessoa que eu amasse de verdade, eu sei, parece coisa de menininha, mas não é, eu só sou um pouco sentimental. Sâmara iria vir aqui em casa hoje. Alguém bateu na porta do quarto me tirando dos meus pensamentos de como a Sâmara era chata.



- Entra. – Disse, eu estava só de calça deitado na cama com as mãos atrás da cabeça.



- Oi amorzinho. – Disse Sâmara colocando a cabeça dentro do quarto. - Vou entrar ta. – Ela sorriu, eu forcei um sorriso, não podia ser pior.



Ela estava com seus cabelos loiros soltos, uma sai preta e uma blusa rosa, com um sobretudo preto aberto, e uma sandália de salto, porque ela estava tão arrumada? Eu tinha dito que queria ficar em casa hoje.



- Ta tão arrumada por quê? – Perguntei.



- Pra você amor. – Ela sorriu e me deu um selinho, e depois passou a mão em minha barriga falando em meu ouvido. – Hoje você não me escapa. – E eu sabia que hoje o dia seria difícil, ela ficaria com suas insinuações, e eu me controlaria, minha esperança de que minha Hinnata ligaria ainda era forte.



Sâmara tirou o sobretudo e jogou em uma cadeira que tinha no canto do quarto, tirou os sapatos, e deitou em cima de mim, sorrindo feito uma criança.



- Hoje não vai fugi, vai? – Seu rosto mudou. – Porque me recusa tanto Brian? – Ela passou as mãos e minha barriga.



- Eu só queria que a gente tivesse mais tempo de namoro, não quero que se magoe. – Menti, eu já começava a achar que estava virando um mestre das mentiras, de tanto que as dizia agora.



Passei a mão em seu rosto, eu já imaginava que deveria ser horrível ser recusado, eu já havia sido varias vezes, só que de uma maneira diferente.



- Você e tão diferente. – Ela disse indo para meu lado na cama. – Pensei que meninos como você só existisse em contos de fada. – Ela suspirou e segurou minha mão. – Você e meu príncipe encantado Brian. – Ela levantou seu rosto, e selou nossos lábios. – Nunca me arrependeria de fazer amor com você, na verdade, se eu soubesse que você existia eu nunca teria me entregado para meu antigo namorado que só me usou. – Eu como sempre, não sabia o que falar quando ela tocava nesse assunto. – Por favor, não me recuse de novo Brian. – Ela pediu em uma voz de suplica.



Eu sabia que se a recusasse mesmo querendo, ela se sentiria muito mal, eu teria que ceder.



- Tudo bem. – Suspirei.



Ela começou a beijar meu pescoço, e acariciar meu abdômen subindo suas mãos para tocar meu rosto, então começamos um beijo profundo, uma guerra de línguas, uma deliciosa guerra, eu já tinha cedido mesmo, então decidi me entregar.



Agarrei os seios dela, que gemeu abafadamente em meus lábios, passei minhas mãos pela lateral de seu corpo indo para sua bunda, a apertei. As mãos dela de meu rosto foram para meu membro, eu estava de calça de moletom, ela tirou minha calça deixando só minha boxe vermelha a mostra, me olhou com cobiça e mordeu o lábio inferior, voltou a me beijar, só que o meu celular começou a tocar, tentei ignorar, tocava desesperadamente, então veio em minha mente, podia ser minha Hinnata, ela era a única pessoa insistente que não desistiria de uma ligação se fosse importante.


4 comentários:

Caramba, o Brian ta ficando todo enrolado...principalmente agora transando com a loira...

E agora o que ele vai fazer, atender o tel e ai?

Aguardando ansiosa pelo proximo capitulo...

amando a fic...bjs

wow...
amei o cap
parabéns
a sua fic é mesmo diferente
vooc é muito criativa
anciosa pelo próximo
Beeijos

Ai meu deus ! noa fais isso naoo Briaann! pleasee!

atende ,atende,atende *-*'

Ales

Ah meu Deus tomara que ele nao vai ate o fim
e espero que seja a Hina

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