Capítulo 55° Texas

Agradecimentos: Eílen, Aya, Andreia e Jóyce.




Texas, 04 de novembro de 2010, quarta-feira ás 09h13min, Instituto/Quartel de Treinamento

O homem havia a acompanhado até sua casa vazia e esperara por ela no andar debaixo quando ela logo voltou com uma mala de rodas e outra pendurada no ombro. Eles partiram para o aeroporto sem nenhum aviso de que Isabela estava indo para Texas, pois vida de espiã tinha que ser escondida de tudo e de todos. E Isabela não quis deixar nenhuma carta ou até mesmo ligar para alguém avisando de seu desaparecimento, ela apenas queria que todos a esquecessem por algum tempo.

Chegando ao aeroporto Micael comprara a passagem de Isabela e logo algumas horas mais tarde Isabela estava embarcando em um avião para Texas onde um novo caminho, uma nova vida e uma doce vingança iriam começar. A caça havia começado e Isabela estava apenas se preparando.

Chegando ao Instituto Isabela já estava sendo esperada, pois Micael havia ligado para eles dizendo que a famosa – por todos os agentes – Isabela Beckham estava a caminho de sua Instituição para ser preparada para o CHP.

Logo de cara Isabela notara que aquilo era mais sério do que ela pensava, ela acordava todos os dias às 4h00 da manhã para fazer uma corrida matinal com os subordinados e às vezes com o General do Instituto. Mais tarde todos voltavam e iam para suas salas estudarem e à tarde trabalhavam com armas, espadas, tecnologias super avançadas, eles estavam sendo ensinados para serem verdadeiros gênios na internet. Havia dias em que eles aprendiam a controlar suas emoções e a aprender a controlar as pessoas apenas por seus sentimentos que na maioria das vezes se tornavam verdadeiras armas contra si mesmo.

Isabela não tinha amigos naquele lugar que poderia ser chamado mais de quartel ao invés de Instituto de Treinamento, pois ela era sempre na dela e nunca falava nada a não ser que se dirigissem a ela. Ela se tornara uma das melhores alunas que aquele Instituto/Quartel poderia ter.

Isabela treinava seu físico como seu intimo, ela se fechara de uma forma sobrenatural, não exprimia sentimentos alguns, não sorria, chorava, ria, falava ironicamente, fazia algum tipo de brincadeira. NADA. Absolutamente nada.

Era como se de alguma forma ela apenas vivesse para sua vingança. Era apenas esse seu propósito. Não só ali como aquele era o propósito de sua vida. Toda vez que seu corpo reclamava da exaustão ela se lembrava de sua vingança e de alguma forma ela conseguia forças para continuar.

Ela estava totalmente obcecada por sua vingança, toda noite ela olhava para a foto de seus pais e depois ia dormi sempre tendo o mesmo pesadelo. O dia em que seus pais morreram.

Muito tempo se passou desde que Isa entrara para aquela Instituição/Quartel, ela não manteve nenhum contato com algum amigo. Nem mesmo com Micael. Certa vez ela ouvira no refeitório dois novatos falarem sobre boatos de que Isabela Beckham estava se dando como morta por todos.

De alguma forma ela viu aquilo como um ponto positivo ao seu favor, ela pensava que se o assassino de seus pais pensasse que ela estava morta a abordagem para pegá-lo seria mais fácil, já que ele não estaria esperando por um ataque.

Isabela ouvira boatos também de que quando sua foto saiu no jornal como desaparecida, quando seu sobrenome foi estampado nos jornais e todos descobriram sobre As Empresas Beckham que fabricavam tecnologias como: Vídeo Game, computadores, automóveis, etc. Mas na verdade esse tipo de tecnologia era apenas uma camuflagem para não suspeitarem das verdadeiras tecnologias ali fabricadas. Ela ficou de certa forma famosa por ser a jovem mais rica de New York com milhões que arrecadava em sua Empresa. Ela ignorara aquilo, dinheiro não a interessava, apesar de saber que poderia a ajudá-la em sua vingança de alguma forma. Talvez subornando alguma pessoa que soubesse mais sobre o assunto. Ela seria capaz daquilo? Por seus pais sim. Por sua VINGANÇA sim.

Ela conhecera um garoto naquele lugar que também não era de muito papo, mas que às vezes lhe dirigia a palavras, como algum cumprimento ou alguma dica de como se posicionar melhor para ter uma melhor visão de seu alvo quando atirar. Seu nome era Andrew Keller, vindo da Califórnia, seria agente da CHP também. Ele era mais velho que Isabela, fora isso ela não sabia mais nada sobre ele e nem se interessava em saber. Ele era quieto na dele o que a poupava de lhe dar uma má resposta o afastando de perto dela como ela fez com seis novatos.

Ela aprenderá a gostar daquele lugar apesar de não ver a hora de se ver livre dali para começar sua busca pelo assassino de seus pais e fazer justiça com suas próprias mãos.

Isabela sentia que estava pronta se encontrasse o assassino de seus pais a sua frente nesse momento, pois ela fora treinada para acabar com sua raça. Apesar de ter aprendido que não se deve matar por prazer, mas quando ela matasse o assassino de seus pais ela não sentiria prazer, na verdade iria sentir sim, iria sentir muito prazer, mas era um assunto de honra para si, era uma questão de justiça. Apenas isso.

New York, 30 de novembro de 2011, domingo ás 23h12min, Aeroporto

Quase um ano se passara desde que Isabela fora para Texas e não mandara nenhuma notícia de que estava viva, de onde estava e de porque fora embora sem dizer a ninguém.

Mas Isabela não devia explicações para ninguém, pelos menos assim ela pensava.

Ela estava linda, seu corpo com o tempo se desenvolvera, seus cabelos continuavam no meio de suas costas, mas agora estava em alguns tons mais claros, seus olhos continuavam castanhos claros chocolates mais hipnotizantes do que o normal. Ela usava uma blusa branca regata, uma saia preta com um cinto rosa marcando sua cintura deixando suas curvas mais a amostra ainda. Usava uma sandália preta com um pequeno salto, usava um brinco de argola prata e algumas pulseiras da mesma cor. Ela estava divinamente maravilhosa.



Enquanto andava em direção a saída do aeroporto com sua bolsa de rodas e outra pendurada em seu ombro atraia muito a atenção dos homens, apesar de em alguns minutos ela ter 16 anos seu corpo realmente chamava a atenção.

Ela saiu do aeroporto e chamou por um taxi, o homem de 1,79 a ajudou a colocar sua mala maior na porta malas e depois abriu a porta para ela entrar. Ela apenas assentiu com a cabeça e entrou no veículo. Ela deu o endereço para o homem e ele prontamente foi em direção ao local.

Pelo caminho ela olhava a paisagem, a escuridão infelizmente não permitia que ela tivesse uma boa visão, mas os vários portes sim. Apesar de ser à noite New York estava mais linda do que nunca, apesar de Isabela sempre sentir aquele sentimento vazio dentro de seu peito toda vez que olhava para New York, ela constantemente tinha um vazio em seu peito, mas quando se aproximava de New York o vazio se intensificava cada vez mais. E ela odiava esse sentimento.

-Chegamos Senhorita. –o rapaz que aparentava ter seus 27 anos disse olhando Isabela pelo retrovisor que assentiu e abriu a porta. O homem fez a mesma coisa indo até a porta malas e retirando de lá sua mala.

Isabela o agradeceu e o pagou, mas antes dele partir ele lhe perguntou:

-É aqui mesmo que a senhorita deseja ficar? Não sei esse lugar não parece nada seguro para uma moça como você. –disse olhando ao redor.

-Não se preocupe. Aqui não é perigoso. Pois no cemitério as pessoas não podem lhe fazer mal. – o homem assentiu para Isabela e depois entrou no carro desaparecendo pela estrada. Isabela se virou para frente e viu a porta do cemitério aberta. Ela olhou no relógio.

23h46min...

Já estava quase na hora de ser dia 31 de outubro. Ela suspirou e entrou no cemitério...



Obg pelos comentarios pessoal. Aya quem sabe seu comentario não possa vim a se tornar realidade? kkkkk' Vc me deu uma boa idéia! Quem sabe? Vou ver! ;)

Próximo Capítulo:

O hotel estava infestado de repórter e paparazzi para onde quer que você olhasse, Isabela estava se insultando mentalmente por não ter se lembrado desse pequeno detalhe que nesse momento virara matéria de jornal. 1° página.

Ela bufou de raiva. Criar um tumulto por causa de sua volta não estava em seus planos, ela apenas queria encontrar Micael e perguntar quando ela começaria a trabalhar para a CHP.

Ela caminhou até sua cama novamente e voltou a pegar o jornal. Uma foto sua enquanto entrava no hotel com suas malas estava na capa, com as letras em negrito: “A Princesa de New York Retorna!”

Categories: A herdeira