Aproximação de Joe – Um namorado diferente
Eu estava correndo para a casa grande, sim porque eu decidi ir a casa grande. Digo isso, porque nos últimos 4 meses ou tenho ido obrigada ou não tenho ido a casa grande. Tenho ficado no chalé. Fui a casa grande porque meus pais tinham de pensar que eu estou melhorando.
Eu estava quase chegando quando oiço todos a aplaudirem e a rir.
- Sara, Caroline, maravilhosas! – disse vovó Esme.
- Hein Alice, nossas meninas já se sentam. Isso é tão emocionante! – tia Rose disse.
- Pois é. Incrível. Nunca tinha sentido tanto orgulho de minha menina. – tia Alice respondeu.
- Daqui a pouco já andam… - disse tio Emm.
- Idiota. – disse tio Jazz – Crianças humanas só costumam começar a andar a partir dos 12-14 meses e depende.
- Idiota mesmo. – minha mãe disse. Ela estava aqui?
Entrei na casa e deparei-me com um show de família maravilhoso. Mais amor, hoje não.
- Olá família. – eu tentei parecer animada.
- Oi Nessie. – eles disseram.
- Então, segundo a minha audição, minhas primas se sentaram pela primeira vez? – eu perguntei.
- Sim. – respondeu meu pai.
- Que bom. Já sabem da novidade? – eu perguntei. Eles não deviam saber, meu avô estava na clínica em La Push quando o parto se deu.
- Que novidade? – minha mãe perguntou.
- O filho da Emily e do Sam já nasceu. Eu assisti ao parto. – eu disse.
- Sério? – todos perguntaram.
- Nessie mostra para gente o menino? – pediu tia Alice. Eu não usava meu dom desde, desde que… ele se foi. Aguenta essa Nessie. Tio Jazz vai perceber.
- Tudo bem. – eu disse e mostrei o bebê para a mente de todos – Esse é o Tom, Tom Uley.
- É bonito. – as meninas disseram.
- Mais um cachorro… - disse Emmett. Tio Jazz riu e meu pai também, embora estivesse evitando.
- Eu nem comento. Não faz mais sentido. – eu disse.
- Nos desculpa Nessie. – tio Jazz disse percebendo todas as minhas emoções.
- Deixem para lá. – eu disse – Vou para o chalé.
- Porque não fica aqui no seu quarto dessa casa? Faz tempo que não fica. – disse vovó Esme. Ela tocou na ferida de novo.
- Demasiadas recordações. – eu disse apenas e sai chorando e correndo pela floresta.
- Nessie… - vovó Esme estava ao pé de mim – Me perdoa, eu não queria…
- Você não tem culpa. JACOB – eu cuspi o nome que andava a evitar – é que tem a culpa de tudo. Ele me deixou, ele me trocou... – agora sim eu estava em prantos. Eu tive de dizer palavra por palavra o que eu tenho andado a evitar.
- Nessie, meu anjo, - vovó Esme disse alisando meus cabelos – você não merecia o que ele lhe fez. Você não merecia.
Eu encostei minha face no seu ombro e chorei por minutos.
- Vó, eu preciso de ficar sozinha. Vou para o chalé. – eu disse.
- Tem certeza? – ela perguntou e eu assenti – Tudo bem. Se precisar de mim, me liga.
- Ok. Obrigada vovó. – eu disse – Adeus.
Fui para o chalé. Esse sábado foi complicado. Muito complicado e longo. Eu não estou suportando tanta felicidade à minha volta. Isso magoa. Eu estou despedaçada e talvez “ele” esteja muito feliz com a Leah.
Droga de vida. Isso tem de mudar. Se ele pode se divertir e estar feliz, eu também deveria. Isso VAI mudar.
Jantei qualquer coisa que minha mãe preparou. Nem notei o que era. Nesses tempos apesar de eu preferir muito mais sangue, eu não tenho ido caçar muitas vezes. Só o estritamente necessário.
A noite foi lenta. Meus sonhos me torturam tanto ou mais do que quando estou acordada.
O tempo foi passando muito lentamente. Quando chegou a hora combinada, Joe veio me buscar.
- Oi Nessie, Bella e Edward. – ele disse.
- Oi. – nós respondemos.
- Vamos. – eu disse.
- Vamos. – ele respondeu.
Nós corremos. Eu deixei ele guiar-me. Eu não me importava para onde íamos. Nesses últimos quatro meses, Joe tem sido um ótimo amigo. Ele não insiste para eu falar quando eu não quero. Não me relembra o passado. Tá sempre lá para mim.
- Nessie, - ele disse quando tínhamos chegado a uma cachoeira muito bonita. Nós estávamos sentados na grama – você sabe que eu amo você, não é um amor de amigo, mas sim um amor de homem para uma mulher. – ele disse. Essa é que eu não estava esperando mesmo. Joe me ama??
- Não fazia a mínima ideia. – eu disse meio sem graça.
- Não se preocupa não. Eu sei que nesse momento você não sente o mesmo por mim, mas como nossa amizade é muito sólida, talvez pudéssemos arriscar um formato diferente de vivê-la.
- Formato diferente? Como assim? – eu disse confusa e baralhada.
- Nós podíamos namorar… - ele disse. Eu não o amava. Mas também não o queria magoar.
- Posso pensar melhor no assunto? – eu perguntei.
- Claro. Eu levo você para casa e amanhã você me diz sua resposta. – ele disse. Eu me levou para casa. Quando nos despedimos, ele em vez de me beijar na bochecha, ele se aproximou muito de meu lábio inferior e o tocou. – Tchau. Te amo. – ele disse e se foi que nem um relâmpago. Oh my god! O que aconteceu aqui? Eu senti um pequeno friozinho na barriga. Será possível?
Entrei em casa, com um meio sorriso na cara? Como é possível? Eu to rindo? Minha mãe olhou para mim e me deu um olhar significativo e depois sorriu ternamente.
- Quer falar? – ela perguntou.
- Talvez. – eu respondi e ela abriu ainda mais o seu sorriso.
- Que bom. – ela respondeu.
- Vovó Esme talvez queira estar aqui também. Ela estava muito preocupada comigo. – eu disse e minha mãe assentiu.
- Vou lhe telefonar. – ela me disse e discou no seu celular o número de vovó Esme.
- Esme, Renesmee quer conversar comigo e com você. Pode vir ao chalé agora? – minha mãe perguntou.
- Claro. – eu ouvi vovó Esme responder – Estou ai num minuto.
Um minuto se passou e realmente vovó Esme estava batendo na porta do chalé. Meu pai não estava em casa. Tinha ido caçar com tio Jasper e tio Emm.
- Oi vovó. – eu disse – Venham, vamos para o meu quarto. Me sinto melhor em conversar lá. – eu disse e elas me seguiram. Entrámos no meu quarto e eu me sentei na minha cama. Elas se sentaram também apenas por hábito. Formamos um pequeno círculo de conversa.
- Aquilo com Joe há pouco, foi o que me pareceu ser? – minha mãe perguntou.
- Aquilo o quê? – vovó Esme perguntou.
- Joe quase beijou Renesmee e ela ficou sem jeito. Entrou sorrindo em casa. Ele lhe disse que a amava. – minha mãe disse.
- Nossa. – vovó Esme disse.
- Mais alguma coisa se passou, filha? – mamãe perguntou.
- Sim. – eu disse sorrindo. Cai de costas no colchão da cama. Vovó Esme e minha mãe me fizeram cócegas.
- Conta logo. Bota para fora. – elas disseram em coro.
- Curiosas que vocês são. – eu disse fazendo manha e charminho. Elas trocaram olhares e voltaram a me fazer cócegas – Tudo bem, tudo bem. Eu conto! – me rendi.
- Estamos esperando. – minha mãe disse. Vovó Esme assentiu. Uau, não sabia que vovó Esme era tão fofoqueira.
- Bem, ele me levou a passear em uma cachoeira. – eu disse.
- Sim… - elas incentivaram ao mesmo tempo.
- Ele me pediu em namoro. Pronto já disse. – eu finalmente declarei.
- Ah. – elas soltaram um gritinho. Bem, elas estavam mais extasiadas do que eu própria.
- E você? – vovó Esme perguntou.
- Eu o quê? – eu perguntei.
- O que você disse? – vovó Esme perguntou.
- O que você sentiu? – minha mãe perguntou.
- Você aceitou? – vovó Esme perguntou.
- Ei, ei, ei… – eu disse – Tenham calma. – eu pedi – Eu fui pega desprevenida. Eu fiquei com a resposta pendente.
- O que você vai fazer? O que sentiu? – mamãe perguntou.
- Eu não sei o que vou fazer. – admiti – Eu senti um friozinho na barriga quando ele quase me beijou.
- Ah. – vovó Esme disse.
- A verdade, é que nesses últimos meses, Joe tem sido meu melhor amigo. Ele tem estado sempre lá quando eu preciso. – eu disse, elas assentiram – Ele me ajuda a sentir melhor.
- Se calhar, você devia lhe dar uma oportunidade. – avó Esme disse.
- Você concorda com vovó Esme? – eu perguntei para minha mãe.
- Se ele pode te fazer feliz, fazer com que você regresse à vida, sim. – minha mãe disse.
- Ah, não sei. – eu disse.
- O que você não sabe? – vovó Esme perguntou – Você não sentiu algo diferente quando ele quase te beijou?
- Sim, mas… - eu disse.
- Nem mas, nem meio mas. – ela me disse – Você tem de tentar pelo menos, querida.
- Tente! – minha mãe reforçou a ideia.
- Se vocês o dizem. – eu me conformei.
- Bem, eu tenho de ir. – vovó Esme disse – Carlisle deve estar quase a chegar a casa.
- Adeus. – dissemos eu e minha mãe.
- Adeus queridas. – ela disse e se foi. Minutos depois eu comentei com minha mãe:
- Não sabia que vovó Esme era tão fofoqueira.
- Nem eu, Nessie. – ela admitiu – Ela só entrou no espírito. Ela só tinha pouco mais de 25/30 anos quando foi transformada. Ela era e é jovem.
- Pois. Mas, me custa. Ela é minha avó. Uma avó muito jovem.
- Pois é. – mamãe disse e me abraçou – Estou tão feliz que você esteja recuperando. Eu sei que lá no fundo, você continua sofrendo, só está tentando parecer melhor. – eu a olhei perplexa. Como ela sabia isso? – Você está se perguntando como eu sei isso? Pois é. Você é uma boa atriz, mas eu já passei por isso, se lembra?
- Sim, você já passou. – eu disse.
- Mas, também sei que Joe pode ajudar e muito. – ela disse – Seu pai está perto. Ele deve estar nos ouvindo agora. – ela disse. Eu ainda não estava sentindo o cheiro dele. Era normal, ela era uma vampira completa, eu não. Nós continuávamos abraçadas uma a outra. Fazia um bom tempo que nós não conversávamos.
Meu pai entrou no chalé e ficou encantado com o que viu.
- Minhas princesas se abraçando. Será que existe algo mais perfeito? – ele disse e se juntou ao abraço. – Eu vos amo. Vocês são minha vida.
- Nós também te amamos, papai. – eu disse e minha mãe assentiu.
- Muito. – ela completou.
O resto da noite foi passada a ver um filme em família. Um filme de quando eu era pequena. No inicio, tu estava muito bem. Eu estava me vendo cantar, num mini espectáculo lá em casa, quando eu aparentava ter 6 anos. O pior foi quando o Jake apareceu no filme, ele me pegou ao colo depois de eu ter cantado e me rodopiou no ar. Quando ele finalmente me colocou no chão, ele me disse:
“Eu te amo pequena. Nunca vou deixar você! Você é minha vida.”
Isso me acertou bem fundo no peito. Outra vez não. Ele prometeu, tantas vezes. Ele é um mentiroso. Eu o odeio por o amar tanto. Claro, eu já estava chorando.
- Renesmee, Nessie, nos desculpa. Você sabe que foi Alice a fazer esses filmes, nós não sabíamos o que iria aparecer. – meu pai disse.
- A culpa foi nossa. – minha mãe disse.
- Não, eu não posso ficar assim sempre que algo me lembrar… ele. – eu disse. – Já é tarde, vou dormir. Amanhã tem escola. Boa noite. – eu disse e corri para meu quarto.
Eu me decidi. Não vou chorar nem mais uma lágrima por Jacob Black. Amanhã vou começar uma etapa nova de minha vida. Vou aceitar o pedido de Joe e andar para frente com minha vida.
Tive uma noite agitada. Sonhei com Jacob, ele estava me pedindo ajuda, socorro. Não percebi nada mesmo. Pesadelo estranho.
Acordei com o pesadelo. Fui tomar um banho e depois fui para o meu closet. Se eu hoje ia dar uma volta na minha vida, eu tinha de me vestir bem. Encontrei uns jeans escuros muito bonitos e peguei um top sem alças azul marinho do closet de minha mãe. Peguei na minha franja e coloquei uma mola em meu cabelo azul marinha também. Coloquei umas botas azuis marinhas (tia Alice pensa em tudo) de salto agulha. Sério, juro que ainda não percebi porque ela me obriga a andar todo o dia com sapatos com salto agulha. Bem, deixa para lá. Eu até gosto. Pena, que ela não me compra outro tipo de sapatos.
- Bom dia mamãe, papai. – eu disse quando me sentei na cozinha para comer o café da manhã.
- Bom dia, meu anjo. – minha mãe disse.
- Bom dia, minha metade de vida. – meu pai disse, obviamente a outra metade se referia a minha mãe. – Pronta para mais uma semana de aula?
- Claro. – eu disse. Eu terminei de comer e fui para a sala,
- Bem, e eu que pensei que íamos todos no volvo… - meu pai disse.
- E não vamos? – eu perguntei.
- É, parece que não. – minha mãe respondeu – Vá abrir a porta Renesmee.
- A porta? – eu disse – Eu não ouvi nada. – agora sim ouvi, duas batidas na porta e o cheiro característico do Joe. Ele tinha me vindo buscar?
- Oi. – eu disse.
- Oi Nessie. – ele disse animado – Deixa te dar uma carona para a escola?
- Claro. – eu respondi. – Adeus papai. Adeus mamãe.
- Adeus Nessie. – eles responderam.
Eu entrei no belo Audi preto novinho em folha de Joe. Nós avançámos um pouco na estrada, quando ele começou:
- Eu não quero te pressionar, mas você já pensou no que eu te falei ontem? – ele me perguntou.
- Já. – eu disse.
- Já se decidiu se me vai dar uma oportunidade ou não? – ele perguntou, sempre olhando para mim. Vampiros raramente olhavam para a estrada.
- Sim. – eu disse.
- Sim o quê? – ele me perguntou – Sim você já sabe se me vai dar uma oportunidade ou sim você vai me dar essa oportunidade e aceita namorar comigo?
- Sim as duas coisas. – eu disse.
- Tem certeza? – ele encostou o carro e me olhou fixamente.
- Tenho. Hoje é o inicio de uma nova etapa na minha vida. – eu disse isso e ele me beijou. Não foi um beijo quente, como estava acostumada, foi um beijo gelado. No entanto, esse beijo foi bom, eu acho.
Quando terminamos, ele sorriu para mim, ligou o carro e colocou sua mão na minha perna. Eu lhe lancei um olhar interrogativo, ele olhou para mim e retirou imediatamente a mão.
- Me desculpa. Tou avançando rápido demais para você? – ele me perguntou.
- Não, não tem mal. – eu disse – Pode colocar. – e dito isto, ele recolocou sua mão em minha perna.
Quando chegámos na escola, ele me abriu a porta e me deu a mão. Todo o mundo ficou olhando. Joe tinha aula de biologia comigo agora. Antes de entrarmos na aula, ele me beijou de novo. Estranho, Maggie não estava aqui.
Joe se sentou ao meu lado e passou a aula olhando para mim. Me contemplando. Eu prestei atenção na aula.
Quando chegou na hora do almoço, Angie também não veio almoçar. Ela também não devia ter vindo na escola.
- É estranho, Maggie e Angie, não vieram na escola. – eu disse para Joe quando estava bebendo um sumo de morango. Morango era bom.
- É. – ele disse.
----------------------------------------- 1 mês depois --------------------------------------
Esse último mês foi tranquilo. Eu penso cada vez menos em Jacob. Joe está sempre comigo. Menos de noite. Ele vem me buscar a casa todos os dias e me vem por a casa no fim das aulas. Nos fim-de-semana, ele vem cá a casa e nós fazemos a lição de casa juntos. Depois, nós por vezes vamos passear.
Hoje é sábado. Nós combinámos um passeio até a cachoeira, onde ele me pediu em namoro. Estava na hora combinada. Eu já era capaz de sentir o cheiro dele se aproximando do chalé. Sim, do chalé, porque tia Alice e tio Jazz não o tratam muito bem. Eu não compreendo. O Joe já provou que não nos quer fazer mal. Ele agora é meu namorado. Enfim.
Eu lhe abri a porta. Nós nos beijamos e ele me disse:
- Trouxe essa máquina de filmar. A partir de agora, eu quero fazer um filminho sempre que nós formos passear.
- Boa ideia. – eu concordei. – Vamos. Minha mãe e meu pai foram caçar.
- Tudo bem. – ele disse. Com uma mão ele segurava a máquina de filmar e um tripé (objecto com 3 pernas que segura máquinas de filmar). A outra mão estava entrelaçada na minha. Nós corremos para a cachoeira sempre de mãos dadas.
- Pronto, já montei tudo. Já podemos começar. Em 3…2…1, acção. – ele disse – Sabe que eu a amo?
- Sei. Eu também te amo. – eu disse. Ele me deitou na grama e me beijou. Depois ele explorou meu pescoço, meus braços, minhas pernas (eu tava de calções). Eu o afastei um pouco. Eu não estava preparada para dar o passo seguinte, ainda.
- Tudo bem. – ele disse – Eu te amo.
- Eu te amo Joe. – eu respondi.
Ele desligou a câmara de filmar. Depois se deitou ao meu lado e vimos o pôr-do-sol.
-----------------------------------------3 meses depois------------------------------------
Vários filmes daqueles fizemos quase diariamente. Por vezes, fomos ao cinema, ao shopping, fomos ao Alasca visitar a minha outra parte da família durante um fim-de-semana. Kate continuava apaixonada por Garrett e Tanya arranjou um companheiro: Martin.
Num dos filmes que fizemos ao pôr-do-sol, nós trocámos palavras muito queridas:
- Você me iluminou, quando eu mais precisei. – eu disse.
- Você é minha luz. – ele disse.
- Você é minha estrela. – eu disse. Eu não podia dizer que ele era meu sol, como Jake. Jake era quente, e como ele eu nunca vou amar ninguém. Joe era frio como gelo e me ajudou, me iluminou quando tudo estava escuro, como as estrelas que só aparecem de noite.
- Eu te amo. – ele disse.
- Eu também te amo. – eu disse em resposta.
Notas da autora:
Esse casal pode parecer bom para uns e muito ruim para outros.
Mas, isso é a história do Jacob e da Nessie, não da Nessie e do Joe.
Como muitos já se devem andar a perguntar, porque raio havia o Jake de fugir com a Leah, tendo um amor como ele tinha pela Nessie, um amor tão forte junto com um imprinting… ??
Não confiem no Joe, é um conselho que vos dou.
Próximo capítulo vai desvendar todos os mistérios. TODOS mesmo! Vai ter o ponto de vista do Jacob, com todos os pormenores desde que ele deixou a Nessie até agora; o ponto de vista do Edward e o ponto de vista da Nessie.
Comentem muito. Façam suas apostas em relação ao que possa ter acontecido e eu responderei a todos. Bjs!
Eu estava correndo para a casa grande, sim porque eu decidi ir a casa grande. Digo isso, porque nos últimos 4 meses ou tenho ido obrigada ou não tenho ido a casa grande. Tenho ficado no chalé. Fui a casa grande porque meus pais tinham de pensar que eu estou melhorando.
Eu estava quase chegando quando oiço todos a aplaudirem e a rir.
- Sara, Caroline, maravilhosas! – disse vovó Esme.
- Hein Alice, nossas meninas já se sentam. Isso é tão emocionante! – tia Rose disse.
- Pois é. Incrível. Nunca tinha sentido tanto orgulho de minha menina. – tia Alice respondeu.
- Daqui a pouco já andam… - disse tio Emm.
- Idiota. – disse tio Jazz – Crianças humanas só costumam começar a andar a partir dos 12-14 meses e depende.
- Idiota mesmo. – minha mãe disse. Ela estava aqui?
Entrei na casa e deparei-me com um show de família maravilhoso. Mais amor, hoje não.
- Olá família. – eu tentei parecer animada.
- Oi Nessie. – eles disseram.
- Então, segundo a minha audição, minhas primas se sentaram pela primeira vez? – eu perguntei.
- Sim. – respondeu meu pai.
- Que bom. Já sabem da novidade? – eu perguntei. Eles não deviam saber, meu avô estava na clínica em La Push quando o parto se deu.
- Que novidade? – minha mãe perguntou.
- O filho da Emily e do Sam já nasceu. Eu assisti ao parto. – eu disse.
- Sério? – todos perguntaram.
- Nessie mostra para gente o menino? – pediu tia Alice. Eu não usava meu dom desde, desde que… ele se foi. Aguenta essa Nessie. Tio Jazz vai perceber.
- Tudo bem. – eu disse e mostrei o bebê para a mente de todos – Esse é o Tom, Tom Uley.
- É bonito. – as meninas disseram.
- Mais um cachorro… - disse Emmett. Tio Jazz riu e meu pai também, embora estivesse evitando.
- Eu nem comento. Não faz mais sentido. – eu disse.
- Nos desculpa Nessie. – tio Jazz disse percebendo todas as minhas emoções.
- Deixem para lá. – eu disse – Vou para o chalé.
- Porque não fica aqui no seu quarto dessa casa? Faz tempo que não fica. – disse vovó Esme. Ela tocou na ferida de novo.
- Demasiadas recordações. – eu disse apenas e sai chorando e correndo pela floresta.
- Nessie… - vovó Esme estava ao pé de mim – Me perdoa, eu não queria…
- Você não tem culpa. JACOB – eu cuspi o nome que andava a evitar – é que tem a culpa de tudo. Ele me deixou, ele me trocou... – agora sim eu estava em prantos. Eu tive de dizer palavra por palavra o que eu tenho andado a evitar.
- Nessie, meu anjo, - vovó Esme disse alisando meus cabelos – você não merecia o que ele lhe fez. Você não merecia.
Eu encostei minha face no seu ombro e chorei por minutos.
- Vó, eu preciso de ficar sozinha. Vou para o chalé. – eu disse.
- Tem certeza? – ela perguntou e eu assenti – Tudo bem. Se precisar de mim, me liga.
- Ok. Obrigada vovó. – eu disse – Adeus.
Fui para o chalé. Esse sábado foi complicado. Muito complicado e longo. Eu não estou suportando tanta felicidade à minha volta. Isso magoa. Eu estou despedaçada e talvez “ele” esteja muito feliz com a Leah.
Droga de vida. Isso tem de mudar. Se ele pode se divertir e estar feliz, eu também deveria. Isso VAI mudar.
Jantei qualquer coisa que minha mãe preparou. Nem notei o que era. Nesses tempos apesar de eu preferir muito mais sangue, eu não tenho ido caçar muitas vezes. Só o estritamente necessário.
A noite foi lenta. Meus sonhos me torturam tanto ou mais do que quando estou acordada.
O tempo foi passando muito lentamente. Quando chegou a hora combinada, Joe veio me buscar.
- Oi Nessie, Bella e Edward. – ele disse.
- Oi. – nós respondemos.
- Vamos. – eu disse.
- Vamos. – ele respondeu.
Nós corremos. Eu deixei ele guiar-me. Eu não me importava para onde íamos. Nesses últimos quatro meses, Joe tem sido um ótimo amigo. Ele não insiste para eu falar quando eu não quero. Não me relembra o passado. Tá sempre lá para mim.
- Nessie, - ele disse quando tínhamos chegado a uma cachoeira muito bonita. Nós estávamos sentados na grama – você sabe que eu amo você, não é um amor de amigo, mas sim um amor de homem para uma mulher. – ele disse. Essa é que eu não estava esperando mesmo. Joe me ama??
- Não fazia a mínima ideia. – eu disse meio sem graça.
- Não se preocupa não. Eu sei que nesse momento você não sente o mesmo por mim, mas como nossa amizade é muito sólida, talvez pudéssemos arriscar um formato diferente de vivê-la.
- Formato diferente? Como assim? – eu disse confusa e baralhada.
- Nós podíamos namorar… - ele disse. Eu não o amava. Mas também não o queria magoar.
- Posso pensar melhor no assunto? – eu perguntei.
- Claro. Eu levo você para casa e amanhã você me diz sua resposta. – ele disse. Eu me levou para casa. Quando nos despedimos, ele em vez de me beijar na bochecha, ele se aproximou muito de meu lábio inferior e o tocou. – Tchau. Te amo. – ele disse e se foi que nem um relâmpago. Oh my god! O que aconteceu aqui? Eu senti um pequeno friozinho na barriga. Será possível?
Entrei em casa, com um meio sorriso na cara? Como é possível? Eu to rindo? Minha mãe olhou para mim e me deu um olhar significativo e depois sorriu ternamente.
- Quer falar? – ela perguntou.
- Talvez. – eu respondi e ela abriu ainda mais o seu sorriso.
- Que bom. – ela respondeu.
- Vovó Esme talvez queira estar aqui também. Ela estava muito preocupada comigo. – eu disse e minha mãe assentiu.
- Vou lhe telefonar. – ela me disse e discou no seu celular o número de vovó Esme.
- Esme, Renesmee quer conversar comigo e com você. Pode vir ao chalé agora? – minha mãe perguntou.
- Claro. – eu ouvi vovó Esme responder – Estou ai num minuto.
Um minuto se passou e realmente vovó Esme estava batendo na porta do chalé. Meu pai não estava em casa. Tinha ido caçar com tio Jasper e tio Emm.
- Oi vovó. – eu disse – Venham, vamos para o meu quarto. Me sinto melhor em conversar lá. – eu disse e elas me seguiram. Entrámos no meu quarto e eu me sentei na minha cama. Elas se sentaram também apenas por hábito. Formamos um pequeno círculo de conversa.
- Aquilo com Joe há pouco, foi o que me pareceu ser? – minha mãe perguntou.
- Aquilo o quê? – vovó Esme perguntou.
- Joe quase beijou Renesmee e ela ficou sem jeito. Entrou sorrindo em casa. Ele lhe disse que a amava. – minha mãe disse.
- Nossa. – vovó Esme disse.
- Mais alguma coisa se passou, filha? – mamãe perguntou.
- Sim. – eu disse sorrindo. Cai de costas no colchão da cama. Vovó Esme e minha mãe me fizeram cócegas.
- Conta logo. Bota para fora. – elas disseram em coro.
- Curiosas que vocês são. – eu disse fazendo manha e charminho. Elas trocaram olhares e voltaram a me fazer cócegas – Tudo bem, tudo bem. Eu conto! – me rendi.
- Estamos esperando. – minha mãe disse. Vovó Esme assentiu. Uau, não sabia que vovó Esme era tão fofoqueira.
- Bem, ele me levou a passear em uma cachoeira. – eu disse.
- Sim… - elas incentivaram ao mesmo tempo.
- Ele me pediu em namoro. Pronto já disse. – eu finalmente declarei.
- Ah. – elas soltaram um gritinho. Bem, elas estavam mais extasiadas do que eu própria.
- E você? – vovó Esme perguntou.
- Eu o quê? – eu perguntei.
- O que você disse? – vovó Esme perguntou.
- O que você sentiu? – minha mãe perguntou.
- Você aceitou? – vovó Esme perguntou.
- Ei, ei, ei… – eu disse – Tenham calma. – eu pedi – Eu fui pega desprevenida. Eu fiquei com a resposta pendente.
- O que você vai fazer? O que sentiu? – mamãe perguntou.
- Eu não sei o que vou fazer. – admiti – Eu senti um friozinho na barriga quando ele quase me beijou.
- Ah. – vovó Esme disse.
- A verdade, é que nesses últimos meses, Joe tem sido meu melhor amigo. Ele tem estado sempre lá quando eu preciso. – eu disse, elas assentiram – Ele me ajuda a sentir melhor.
- Se calhar, você devia lhe dar uma oportunidade. – avó Esme disse.
- Você concorda com vovó Esme? – eu perguntei para minha mãe.
- Se ele pode te fazer feliz, fazer com que você regresse à vida, sim. – minha mãe disse.
- Ah, não sei. – eu disse.
- O que você não sabe? – vovó Esme perguntou – Você não sentiu algo diferente quando ele quase te beijou?
- Sim, mas… - eu disse.
- Nem mas, nem meio mas. – ela me disse – Você tem de tentar pelo menos, querida.
- Tente! – minha mãe reforçou a ideia.
- Se vocês o dizem. – eu me conformei.
- Bem, eu tenho de ir. – vovó Esme disse – Carlisle deve estar quase a chegar a casa.
- Adeus. – dissemos eu e minha mãe.
- Adeus queridas. – ela disse e se foi. Minutos depois eu comentei com minha mãe:
- Não sabia que vovó Esme era tão fofoqueira.
- Nem eu, Nessie. – ela admitiu – Ela só entrou no espírito. Ela só tinha pouco mais de 25/30 anos quando foi transformada. Ela era e é jovem.
- Pois. Mas, me custa. Ela é minha avó. Uma avó muito jovem.
- Pois é. – mamãe disse e me abraçou – Estou tão feliz que você esteja recuperando. Eu sei que lá no fundo, você continua sofrendo, só está tentando parecer melhor. – eu a olhei perplexa. Como ela sabia isso? – Você está se perguntando como eu sei isso? Pois é. Você é uma boa atriz, mas eu já passei por isso, se lembra?
- Sim, você já passou. – eu disse.
- Mas, também sei que Joe pode ajudar e muito. – ela disse – Seu pai está perto. Ele deve estar nos ouvindo agora. – ela disse. Eu ainda não estava sentindo o cheiro dele. Era normal, ela era uma vampira completa, eu não. Nós continuávamos abraçadas uma a outra. Fazia um bom tempo que nós não conversávamos.
Meu pai entrou no chalé e ficou encantado com o que viu.
- Minhas princesas se abraçando. Será que existe algo mais perfeito? – ele disse e se juntou ao abraço. – Eu vos amo. Vocês são minha vida.
- Nós também te amamos, papai. – eu disse e minha mãe assentiu.
- Muito. – ela completou.
O resto da noite foi passada a ver um filme em família. Um filme de quando eu era pequena. No inicio, tu estava muito bem. Eu estava me vendo cantar, num mini espectáculo lá em casa, quando eu aparentava ter 6 anos. O pior foi quando o Jake apareceu no filme, ele me pegou ao colo depois de eu ter cantado e me rodopiou no ar. Quando ele finalmente me colocou no chão, ele me disse:
“Eu te amo pequena. Nunca vou deixar você! Você é minha vida.”
Isso me acertou bem fundo no peito. Outra vez não. Ele prometeu, tantas vezes. Ele é um mentiroso. Eu o odeio por o amar tanto. Claro, eu já estava chorando.
- Renesmee, Nessie, nos desculpa. Você sabe que foi Alice a fazer esses filmes, nós não sabíamos o que iria aparecer. – meu pai disse.
- A culpa foi nossa. – minha mãe disse.
- Não, eu não posso ficar assim sempre que algo me lembrar… ele. – eu disse. – Já é tarde, vou dormir. Amanhã tem escola. Boa noite. – eu disse e corri para meu quarto.
Eu me decidi. Não vou chorar nem mais uma lágrima por Jacob Black. Amanhã vou começar uma etapa nova de minha vida. Vou aceitar o pedido de Joe e andar para frente com minha vida.
Tive uma noite agitada. Sonhei com Jacob, ele estava me pedindo ajuda, socorro. Não percebi nada mesmo. Pesadelo estranho.
Acordei com o pesadelo. Fui tomar um banho e depois fui para o meu closet. Se eu hoje ia dar uma volta na minha vida, eu tinha de me vestir bem. Encontrei uns jeans escuros muito bonitos e peguei um top sem alças azul marinho do closet de minha mãe. Peguei na minha franja e coloquei uma mola em meu cabelo azul marinha também. Coloquei umas botas azuis marinhas (tia Alice pensa em tudo) de salto agulha. Sério, juro que ainda não percebi porque ela me obriga a andar todo o dia com sapatos com salto agulha. Bem, deixa para lá. Eu até gosto. Pena, que ela não me compra outro tipo de sapatos.
- Bom dia mamãe, papai. – eu disse quando me sentei na cozinha para comer o café da manhã.
- Bom dia, meu anjo. – minha mãe disse.
- Bom dia, minha metade de vida. – meu pai disse, obviamente a outra metade se referia a minha mãe. – Pronta para mais uma semana de aula?
- Claro. – eu disse. Eu terminei de comer e fui para a sala,
- Bem, e eu que pensei que íamos todos no volvo… - meu pai disse.
- E não vamos? – eu perguntei.
- É, parece que não. – minha mãe respondeu – Vá abrir a porta Renesmee.
- A porta? – eu disse – Eu não ouvi nada. – agora sim ouvi, duas batidas na porta e o cheiro característico do Joe. Ele tinha me vindo buscar?
- Oi. – eu disse.
- Oi Nessie. – ele disse animado – Deixa te dar uma carona para a escola?
- Claro. – eu respondi. – Adeus papai. Adeus mamãe.
- Adeus Nessie. – eles responderam.
Eu entrei no belo Audi preto novinho em folha de Joe. Nós avançámos um pouco na estrada, quando ele começou:
- Eu não quero te pressionar, mas você já pensou no que eu te falei ontem? – ele me perguntou.
- Já. – eu disse.
- Já se decidiu se me vai dar uma oportunidade ou não? – ele perguntou, sempre olhando para mim. Vampiros raramente olhavam para a estrada.
- Sim. – eu disse.
- Sim o quê? – ele me perguntou – Sim você já sabe se me vai dar uma oportunidade ou sim você vai me dar essa oportunidade e aceita namorar comigo?
- Sim as duas coisas. – eu disse.
- Tem certeza? – ele encostou o carro e me olhou fixamente.
- Tenho. Hoje é o inicio de uma nova etapa na minha vida. – eu disse isso e ele me beijou. Não foi um beijo quente, como estava acostumada, foi um beijo gelado. No entanto, esse beijo foi bom, eu acho.
Quando terminamos, ele sorriu para mim, ligou o carro e colocou sua mão na minha perna. Eu lhe lancei um olhar interrogativo, ele olhou para mim e retirou imediatamente a mão.
- Me desculpa. Tou avançando rápido demais para você? – ele me perguntou.
- Não, não tem mal. – eu disse – Pode colocar. – e dito isto, ele recolocou sua mão em minha perna.
Quando chegámos na escola, ele me abriu a porta e me deu a mão. Todo o mundo ficou olhando. Joe tinha aula de biologia comigo agora. Antes de entrarmos na aula, ele me beijou de novo. Estranho, Maggie não estava aqui.
Joe se sentou ao meu lado e passou a aula olhando para mim. Me contemplando. Eu prestei atenção na aula.
Quando chegou na hora do almoço, Angie também não veio almoçar. Ela também não devia ter vindo na escola.
- É estranho, Maggie e Angie, não vieram na escola. – eu disse para Joe quando estava bebendo um sumo de morango. Morango era bom.
- É. – ele disse.
----------------------------------------- 1 mês depois --------------------------------------
Esse último mês foi tranquilo. Eu penso cada vez menos em Jacob. Joe está sempre comigo. Menos de noite. Ele vem me buscar a casa todos os dias e me vem por a casa no fim das aulas. Nos fim-de-semana, ele vem cá a casa e nós fazemos a lição de casa juntos. Depois, nós por vezes vamos passear.
Hoje é sábado. Nós combinámos um passeio até a cachoeira, onde ele me pediu em namoro. Estava na hora combinada. Eu já era capaz de sentir o cheiro dele se aproximando do chalé. Sim, do chalé, porque tia Alice e tio Jazz não o tratam muito bem. Eu não compreendo. O Joe já provou que não nos quer fazer mal. Ele agora é meu namorado. Enfim.
Eu lhe abri a porta. Nós nos beijamos e ele me disse:
- Trouxe essa máquina de filmar. A partir de agora, eu quero fazer um filminho sempre que nós formos passear.
- Boa ideia. – eu concordei. – Vamos. Minha mãe e meu pai foram caçar.
- Tudo bem. – ele disse. Com uma mão ele segurava a máquina de filmar e um tripé (objecto com 3 pernas que segura máquinas de filmar). A outra mão estava entrelaçada na minha. Nós corremos para a cachoeira sempre de mãos dadas.
- Pronto, já montei tudo. Já podemos começar. Em 3…2…1, acção. – ele disse – Sabe que eu a amo?
- Sei. Eu também te amo. – eu disse. Ele me deitou na grama e me beijou. Depois ele explorou meu pescoço, meus braços, minhas pernas (eu tava de calções). Eu o afastei um pouco. Eu não estava preparada para dar o passo seguinte, ainda.
- Tudo bem. – ele disse – Eu te amo.
- Eu te amo Joe. – eu respondi.
Ele desligou a câmara de filmar. Depois se deitou ao meu lado e vimos o pôr-do-sol.
-----------------------------------------3 meses depois------------------------------------
Vários filmes daqueles fizemos quase diariamente. Por vezes, fomos ao cinema, ao shopping, fomos ao Alasca visitar a minha outra parte da família durante um fim-de-semana. Kate continuava apaixonada por Garrett e Tanya arranjou um companheiro: Martin.
Num dos filmes que fizemos ao pôr-do-sol, nós trocámos palavras muito queridas:
- Você me iluminou, quando eu mais precisei. – eu disse.
- Você é minha luz. – ele disse.
- Você é minha estrela. – eu disse. Eu não podia dizer que ele era meu sol, como Jake. Jake era quente, e como ele eu nunca vou amar ninguém. Joe era frio como gelo e me ajudou, me iluminou quando tudo estava escuro, como as estrelas que só aparecem de noite.
- Eu te amo. – ele disse.
- Eu também te amo. – eu disse em resposta.
Notas da autora:
Esse casal pode parecer bom para uns e muito ruim para outros.
Mas, isso é a história do Jacob e da Nessie, não da Nessie e do Joe.
Como muitos já se devem andar a perguntar, porque raio havia o Jake de fugir com a Leah, tendo um amor como ele tinha pela Nessie, um amor tão forte junto com um imprinting… ??
Não confiem no Joe, é um conselho que vos dou.
Próximo capítulo vai desvendar todos os mistérios. TODOS mesmo! Vai ter o ponto de vista do Jacob, com todos os pormenores desde que ele deixou a Nessie até agora; o ponto de vista do Edward e o ponto de vista da Nessie.
Comentem muito. Façam suas apostas em relação ao que possa ter acontecido e eu responderei a todos. Bjs!
2 comentários:
ai eu estou super curiosa pra ler o proximo capitulo
esse cap; estava magnifico pois deu pra perceber muitas coisas
beijusss
aiii q odio desse joe aaaaaaaaaaaaaa
estou amando
louca pro proximo cap
beijos
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