19 de abr. de 2011

Capitulo 20

Posted by sandry costa On 4/19/2011 1 comment



A música tocava suavemente pela casa enquanto eu girava Nathaniel em meus braços. Nos movemos perfeitamente pelo meu quarto. A casa estava quieta, todos sabendo que Nathaniel precisava disso. Eu, também, precisava da paz e tranquilidade. Nathaniel tinha finalmente parado de chorado no momento que meu pai começou a tocar o piano. Eu deveria saber que isso iria acalmá-lo. O tempo suave da música de meu pai sempre tinha acalmada minha mãe e eu. E por que não meu filho também?

Fechei meus olhos e nos girei em outro círculo. Nathaniel se apertou mais firmamente contra meu peito e suspirou pesadamente, finalmente deixando o sono ganhar. Suspirei também, aliviada que ele finalmente estivesse se acalmando.

Obrigada, pai. Pensei, mandando para ele a visão na minha frente, de seu neto adormecido. Ouvi a suave risada dele enquanto ele assistia Nathaniel enrrugar seu nariz enquanto dormia.

Olhei para nossa cama, e revirei meus olhos para Jacob dormindo igualmente como seu filho. Eu não podia evitar de sentir inveja. Fui eu quem tem estado acordada toda a noite com Nathaniel. Se não fosse por meu pai ele ainda estaria dando birra.

Coloquei Nathaniel de volta em seu berço e passei minhas unhas pelas costas nuas de Jacob. Ele arrepiou-se e se virou para olhar para mim.

“Que bacana você acordar.” Eu resmunguei.

“O que está errado?” Ele disse roucamente, e se sentou para esfregar os olhos. Sua cabeça se virou rapidamente para a direção do berço onde Nathaniel agora dormia. Não graças à ele.

“Nada agora.” Eu rosnei.

Jacob se inclinou na minha direção e apertou seus olhos, enquanto se concentrava em meu rosto. “O que eu fiz?”

“Você é o pai dele, Jacob! Você deveria ser quem está se levantando para me ajudar a colocá-lo para dormir, não meu pai!”

“Espere, eu estava dormindo. Como eu possivelmente consegui me meter em problema? Da ultima vez que chequei Edward não dorme.”

“Ah, esquece!” Sibilei e saí do quarto o mais quietamente que podia.

Fechei meus olhos e esfreguei minhas têmporas enquanto ia para o corredor e esbarrava direto na minha mãe bem do lado de fora do meu quarto.

“Desculpe.” Murmurei, esfregando meu braço porque doeu de verdade quando peguei nela.

Ela colocou sua mão debaixo de meu queixo e virou meu rosto na direção do dela e assentiu, fazendo bico.

“O que?” Rosnei, tirando minha cabeça de seu aperto.

“Vamos.” Ela dei um passo e acenou para que eu fosse na frente dela.

“Para onde?” Perguntei, confusa.

“Estou te levando para caçar. Você não tem saído desde que Nathaniel nasceu. Você pode ser metade humana, mas você está deixando faminta a sua metade vampira. Você tem visto seus olhos ultimamente? Nunca pensei que você poderia perder o castanho em seus olhos, criança. Eles estão realmente negros. As olheiras roxas também não ajudam. Você precisa ir caçar.”

Balancei minha cabeça e entrei na sala de estar. Derek foi para o sofá e eu desabei ao lado dele, inclinando minha cabeça para descansar em seu ombro. Eu não queria admitir, mas minha garganta estava em chamas o tempo todo. Eu sabia que precisava caçar, mas eu não iria sair de casa.

Meu pai se virou no banco do piano para me encarar. “Renesmee, não é saudável para você ficar sem sangue.”

“Claro que é. Isso não vai me matar.”

“Mas está fazendo você parecer doente, querida.” Meu pai disse enquanto se inclinava, apontando para meu rosto.

“Não estou com sede.” Eu menti.

“Sim, você está.” Minha família vampira inteira respondeu em coro. Se os outros tivessem acordados eu teria certeza que iriam concordam. Eu mesma concordava com eles, mas não queria admitir.

“Eu não vou deixar o Nate”. Meu tom era final. Olhei para minha mãe sabendo que ela tinha que saber como eu estava me sentindo.

Derek esfregou meu braço para me confortar.

Minha mãe encontrou meu olhar, sentando no braço do sofá ao meu lado. “Eu tive que deixá-la logo depois que você nasceu para caçar. Foi difícil, mas era o que eu precisava.”

Revirei os olhos. “Sim, porque todos pensavam que você ia me matar. Eu não vou machucar Nathaniel. Você era um vampiro recém-nascido, mãe. Não é a mesma coisa.”

Ela estreitou os olhos e abriu a boca para dizer algo, mas meu pai rapidamente envolveu seu braço ao redor da cintura dela e puxou-a do meu lado. Ele imediatamente sentou em seu lugar e colocou a mão no meu ombro.

“O que sua mãe está tentando dizer é que você tem necessidades, Renesmee. Elas não devem ser ignoradas. Você está… bem…” Ele coçou a nuca, obviamente sem palavras.

“Você está mal-humorada.” Derek terminou a frase para ele.

“O quê?” Gritei, saltando sobre meus pés, olhando para o meu pai.

“Ei, ei, Derek que disse isso, não eu.” Ele se levantou comigo, apontando para Derek ainda sentado no sofá.

“É verdade.” Derek suspirou. “Você está atacando até o Jacob, não que eu me importe, mas você nunca o atacou como tem feito nos últimos dias. Vá descontar sua raiva para os animais selvagens lá fora. Até mesmo o pequeno vampiro-cachorrinho tem sentido sua irritação. “

“Ok, tudo bem.” Rosnei e me virei para olhar para a minha mãe. Eu não podia mais agüentar. O pensamento de caçar ia realmente me matar se eu não fosse logo. “Leve-me para caçar.”

Minha mãe sorriu como se eu tivesse lhe dado as melhores notícias que ela poderia receber. Ela disparou em minha direção, pegou minha mão ao mesmo tempo que jogava a outra mão no pescoço do meu pai, beijando-o. “Estaremos de volta amanhã ao pôr do sol.”

Meu pai riu e prendeu seus braços em volta da cintura dela. “E você acha que eu vou deixar vocês irem sozinhas?”

Minha mãe riu e beijou-o novamente. “Você gostaria de nos acompanhar, Edward?”

“Nós vamos para o continente. Nós não vimos nada acontecer por um tempo, então sim, amor, eu vou com vocês.”

Caçar com meus pais, apenas nós três, era algo que não fazia há muito tempo. Eu estava realmente animada em passar algum tempo com eles sozinha.

Corri para a porta e parei, meus pais voando e passando por mim.

“O que há de errado?” Meu pai perguntou enquanto eu me virava para entrar de volta.

“Eu preciso dizer adeus a Jacob.” O laço que nos mantinha juntos subitamente estreitou. Eu não podia deixá-lo sem dizer adeus. Eu não poderia, não importa o quão irritada eu estivesse com ele.

“Estava esperando ouvir você dizer isso.” Jacob disse do corredor.

“Desculpa”, eu murmurei.

“Não é culpa sua.” Ele sorriu e se inclinou para beijar a ponta do meu nariz. “Eu deveria ter percebido antes que você precisava caçar. Vá em frente, nós vamos ficar bem aqui.”

Acenei com a cabeça e fiquei na ponta dos pés para beijá-lo. “Te amo.” Eu disse e me virei para a porta novamente.

“Eu também te amo, Ness”, disse ele e gritou para meu pai: “Mantenha minhas meninas a salvo.”

Meu pai começou a rosnar para ele e deslizou o braço ao redor da minha cintura e da minha mãe antes de escoltar-nos para fora da casa. Honestamente, eu não acho que eu poderia ter ido sem o seu incentivo.

Fomos correndo para a praia, e se sentia ótimo esticar minhas pernas. Meus pais correndo realmente na minha velocidade enquanto iam atrás de mim.

O passeio de barco para o continente era muito longo. Minha mãe sentou-se comigo. Seu braço estava em meu colo, me segurando no lugar.

No momento em que meu pai ancorou o barco, eu estava correndo pelo cais vazio.

“Ness!” Meu pai sibilou enquanto ele e minha mãe me alcançavam facilmente. “Precisamos ser cuidadosos. Somente caçar nas trilhas que traçamos. Nós não queremos ser rastreados.”

Eu assenti e segui seus passos para as partes mais profundas da floresta.

Nós caçamos – bem, eu cacei enquanto meus pais mantiveram o olho em mim. Eles caçaram algumas vezes, mas esta viagem não era para eles. Eles só faziam isso para ter algo para fazer enquanto eu bebia.

Eu tinha acabado com minha quarta presa da noite e voltei para o lugar onde os meus pais estavam caçando. Sorri quando os vi brincando de luta por um cervo que um deles caçou.

Revirei os olhos por suas patéticas brincadeiras enamoradas. Dezoito anos de matrimônio e eles ainda agem como se fossem recém-casados. Além do fato de que não há muitos vampiros que podiam caçar com seus companheiros da maneira que meus pais fazem. Sempre ouvi dizer que quando vampiros caçam, eles estão por conta própria. Não meus pais, mas quando eles seguem as regras?

Fiquei olhando-os por mais um tempo, e o cheiro do sangue derramado de sua caça queimou minha garganta novamente.

Deslizei para longe deles, em busca de um batimento cardíaco tentador.

O riso de alguém me pegou desprevenida. Deixei minha caça cair aos meus pés e, instintivamente, debrucei sobre ele, rosnando para as trevas.

Pai, estou ao seu norte. Eu não estou sozinha. Avisei a ele. Mantive a minha mente aberta para que ele pudesse ver e ouvir exatamente o que estava acontecendo ao meu redor.

“Não está mais grávida, hein, Renesmee?

Rosnei de novo, meu coração batendo na minha garganta. Fiquei tão furiosa quanto aterrorizada. A voz soava familiar, mas eu estava esperando que não fosse quem eu pensava que era.

“Bem, pelo olhar em seu rosto vejo que você lembra de mim. Você deveria, você matou meu filho.” Cooper apareceu à vista, com um sorriso no rosto.

“Como-” Eu gaguejei, me levantando para longe dele. “Como você me encontrou? Como é que você sabe sobre-”

“Eu tenho meus métodos.” Ele me cortou.

“Ness!” Meu pai gritou. Seu rugido ecoou pelas árvores, seguido por minha mãe. Em segundos os dois estavam agachados entre mim e Cooper.

“Não estou aqui para começar coisa alguma. Eu só estou checando para ver se ela se lembra da dor que ela me fez passar. Lucas era meu filho. Ela o tirou de mim.”

“Ele mesmo causou sua morte.” Minha mãe rosnou.

“Tudo bem, estamos observando vocês.” Cooper olhou para meu pai e ele se lançou para frente.

“Edward!” Minha mãe gritou, tentando agarrá-lo para mantê-lo no lugar, mas ele se moveu rápido demais para ela.

1 comentários:

Nossa por essa eu não esperava,
esse cooper é chato affs, não sabe
ele que o filho dele, era um monstro,
mate ele Edward.

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