Capitulo 7

O Plano

Um Monstro!

Eu falava para mim mesmo. Isso sim era o que eu era, minha essência natural imutável, isso só se confirmou com a morte dela.

Porque ela não se afastou de mim quando eu a alertei, porque ela tinha que ser tão teimosa e acreditar que eu poderia ser bom. Fui tão bom que acabei jogando ela de cima de um penhasco. Não literalmente, mais é como se fosse eu que a tivesse empurrado.

Agora, pensava eu alucinado pela dor da perda, para matar um monstro, precisamos de outro monstro.

Ninguém da minha família seria capaz de acabar com meu sofrimento, eles me amavam de mais para isso e ao certo somente iriam tentar mudar meus planos, então só me restaria os Volturi.

Na nossa espécie todos respeitávamos os Volturi, eram os mais antigos, e responsáveis por manter a ordem e o cumprimento das nossas leis.

Irei para a Itália, explicarei meu caso e pedirei a morte, caso não aceitem, irei defrontá-los a ponto de eles me matarem pelo meu mau comportamento e se tiver sorte e realmente minha alma existir, como meu pai sempre afirmava, poderei, quem sabe, me unir a minha amada. Isso! É isso, esta decidido, e não tenho mais tempo a perder, para a Itália então.

Peguei o primeiro avião rumo ao meu fatídico destino, chegando lá fui diretamente ao castelo dos Volturi, expliquei toda a situação, o meu envolvimento com uma mortal, nossa paixão e respeito um pelo outro, os acontecimentos que me fizeram tomar a decisão de abandoná-la, a sua morte por minha culpa e a minha necessidade de acabar com meu sofrimento.

Aro, que era muito amigo de meu pai e um dos mais respeitados dentre os três dirigentes do clã Volturi me questionou de diversas formas a respeito da decisão que eu havia tomado de acabar com minha existência, e como eu já imaginava, por respeito e consideração ao meu pai, decidiu que não me mataria. Eu meio que já esperava por essa decisão e já tinha arquitetado meu plano B,agora era colocá-lo em pratica.

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