17 de mai. de 2011

Capitulo 13

Posted by sandry costa On 5/17/2011 1 comment

Namoro e mais namoros



POV. Jhuly

Passar esse primeiro dia como namorada do Alec era incrível!
Não tinha palavras que descrevesse o que sentia e senti entre o tempo que nos beijamos até agora. Nem ele poderia saber qual era o tamanho da minha felicidade, afinal, ele acredita que não passo de uma simples humana indefesa. Rá vai nessa.
Já fazia mais ou menos meia hora que estávamos voltando pra casa. Decidimos voltar, pois o sol já estava quase se pondo. E, como ele pensa que eu sou humana e que penso que ele é humano, resolvemos voltar para não ser perigoso.
Pelos meus sentidos pude perceber que já estávamos quase na entrada da floresta que dava saída para o jardim de sua casa. Demoramos mais pra chegar à cachoeira, porquanto fomos brincando o caminho. Não digo que não estávamos brincando e conversando agora, mas é que logo o sol iria se por e não queríamos estar tão dentro da floresta para não nos “perdermos”.
- Já estamos bem próximo de sua casa. – disse de mãos dadas com ele.
- Como sabe disso? Perguntou a terra? – falou zombando da minha cara.
- Foi, ela me disse pra não ficar andando por aí com riquinhos lindos que pode ser perigoso. – falei fazendo graça.
- Me acha perigoso é? – perguntou se aproximando de mim e prensando-me na árvore mais próxima.
- Depende de que perigo você se refere. – me fiz de desentendida.
- Deveria ter medo mesmo. Onde você pensa que está com a cabeça pra sair com um estranho e ficar de agarramento com ele por aí?! – falou fingindo-se de autoritário.
- Bem, acho que minha cabeça sempre esteve no mesmo lugar dês de a ultima vez que me vi no espelho. Já a minha boa sanidade foi pro espaço com certas aproximações... – falei com a minha melhor carinha de anjo.
Ele nada disse, pelo contrário, somente juntou nossos lábios carinhosamente.
Sorri contra seus lábios tão macios. Ele conseguia ser tão fofo quão sedutor ao mesmo tempo. E eu era apaixonado por esse seu jeito.
- Agora que estamos chegando eu vou ter que ir direto pra casa. Pra escutar o “pequeno” sermão das doidas que moram comigo. – falei depois que paramos de nos beijar e ele me desgrudou da árvore.
- Pelo menos você não vai ter que aturar o Emmett. Aquele tem uma mente muito pervertida, e se for misturar com o tamanho da criancice dele... Daí que a situação fica insuportável. – fez cara feia ao imaginar Emm com suas insinuações.
- Não sei como um homem daquele tamanho tem uma mente tão infantil a ponto de assistir Barney & seus amigos. – sorri lembrando de uma vez que fui lá levar o ovo e vi Emmett sentado na sala assistindo as reprises de Barney & seus amigos com um baita sorriso na cara enquanto balançava pra frente e para trás e cantava aquela música ridícula do final de cada capítulo: “Amo você, você me ama. Somos uma família feliz...” e blábláblá.
Foi uma cena chocante, mas muito hilária.
- Uma vez, há uns tempos atrás, eu estava tão irritado com as idiotices dele que, pra me vingar, eu peguei o boneco do Barney dele e queimei bem longe de casa. E quando ele não encontrou o brinquedo eu disse a ele que ele tinha virado o Barney de verdade que nem acontecia no programa e tinha ido pro mundo encantado das brincadeiras. – eu ria muito só de imaginar a cena – E não é que aquele palerma acreditou e ainda perguntou por que não pôde ir junto com ele?
- Nossa. E o que foi que você disse para o infantil jumbo?
- Que só podiam entrar nesse mundo crianças humanas e que fossem mal tratadas pelos pais.
...
- ...não acredito que tudo isso seja verdade. Só alguém como... – nós já tínhamos chegado à casa e estávamos entrando na sala. Viemos o resto do caminho falando do que o Emm aprontava, mas eu ainda estava com a primeira história na cabeça e não me conformava que ele acreditava mesmo que o Barney existia. É ser muito criança pra isso.
- Onde você estava dona Jhuly? – me perguntou Cami batendo o pé no chão e de braços cruzados. Aliás, todas elas estavam me encarando de braços cruzados.
Vi que os meninos tinham um leve sorriso bobo no rosto olhando pro Alec que tinha o mesmo sorriso.
- E eu lá devo satisfações a vocês? Aliás... Onde que as senhoritas foram e que não me deram explicações nenhuma? – falei também cruzando os braços.
- Então você não precisa dar explicações, entretanto nós temos que dar? Conte-me outra, né? – falou Bina me olhando com um brilho diferente nos olhos... Quer dizer, todas elas tinham um brilho diferente nos olhos...
Era o mesmo brilho que o Alec diz ter visto nos meus olhos quando estávamos na cachoeira.
“Me digam agora o que vocês aprontaram com esses meninos para estarem com um brilho tão lindo nos olhos?” não aguentei e usei o meu dom para usar o da Bia, para que pudesse conversar com elas. A curiosidade me domina.
“Ele me beijou e disse que é apaixonado por mim!” gritaram todas ao mesmo tempo.
“Não acredito! Sério? Que incrível porque...” não consegui terminar a frase pois fui interrompida pelo Alec.
- Nós estamos namorando. – falou por fim olhando pra todos que há essas horas já estavam na sala.
Pelo visto eu e as meninas ficamos tão absortas neste breve instante lento que foi nossa conversa mental que nem percebemos que eles tinham feito outra pergunta depois da que a Sabrina fez. E era sobre nós dois já que o Alec revelou o seu pedido a mim na cachoeira.
Todos tinham a boca aberta. E as meninas tinham enormes sorrisos na cara, como quem diz: “Eu sabia, né sua safada!”.
Ao mesmo tempo em que eu estava muito feliz, eu estava morrendo de vergonha. E olha que eu não sou do tipo que se envergonha, não.
- Nossa, hoje é algum dia em especial para se começar a namorar?! – perguntou Jake indignado. Mas por quê?
- Como assim? Do que vocês está falando, Jacob? – perguntei olhando totalmente confusa pra ele.
- Esses aí também resolveram namorar. – disse indicando com a cabeça para as meninas e os meninos que estavam sentados no sofá atrás delas.
- Jura?! – elas confirmaram com a cabeça. – Então é por isso do grande sorriso no rosto!
Elas sorriram mais ainda.
- Meninas vamos ali fora rapidinho conversar? – falei indicando o jardim. Eu sei que eles vão escutar e não estou nem aí. O que for importante mesmo conversamos em casa.
- Claro. – disseram.
- Deixa que eu pego. – Alec falou enquanto eu retirava a mochila das costas.
- Obrigada. – respondi entregando ela a ele e indo pra fora com as meninas.
- Conta tudo. – eu mal cheguei ao jardim e elas já vieram me jogando em um dos banquinhos no jardim e sentando aos que tinha em volta.
- Por que sou eu que tenho que falar primeiro?! Vocês começaram a namorar hoje tanto quanto eu. Então que comece uma de vocês. – cruzei os braços e fiz biquinho.
- Porque você que sempre fala primeiro em tudo. E, aliás, você é meio que a líder entre nós. E o líder sempre é o primeiro a se pronunciar em tudo. – falou Lala convicta.
- Isso é golpe baixo. – falei – Mas já que nenhuma de vocês irão se pronunciar... Eu falo então. – disse derrotada.
Elas se aproximaram mais e notei que o povo de dentro da casa também deram uma leva aproximação – não que eles precisassem, era mais pra garantir que escutariam tudo perfeitamente – para escutar cada palavra que eu dissesse.
- Bem, como vocês já sabem eu dormi aqui e tudo mais. – comecei – E antes que a mente poluída de vocês comecem a trabalhar, não aconteceu absolutamente nada, ok? Eu estava cansada e se fosse pra casa iria cair no meio do caminho e dormir por ali mesmo, como disse o Alec. Então, depois de muita persuasão da parte dele e eu estar meio grogue pra pensar direito, eu aceitei.
Elas já tinham grandes sorrisos na cara. Sério, as vezes elas me assustam e muito com essas caras.
- E....... curiosa do jeito que vocês sabem que eu sou... – fiz carinha inocente. – Antes mesmo de começarmos a trabalhar ele foi buscar o material, e enquanto eu esperava no quarto uma pasta ao meu lado me chamou a atenção. E... – fui cortada.
- Você pegou e foi ver o que tinha dentro. Ah, qual é, né Jhu? Te conhecemos, você sempre faz isso com todo mundo. – Sa falou por todas.
- Assim vocês me fazem parecer uma bisbilhoteira. – continuava de biquinho magoado na face.
- Não é isso, linda. Mas você não aguenta, é mais forte que você. Porém, isso muitas vezes nos ajuda. Quer dizer, sempre nos ajudou. – falou Lala me consolando.
- Tá, tá. Vão querer escutar o resto do que aconteceu ou não? – elas concordaram imediatamente, óbvio. – Então, só por causa disso não vou dizer o que tinha na pasta. Vão ficar curiosas, bem feito. Mas digamos que o que tinha lá me deixou intrigada pra caramba. – elas fizeram biquinho. É óbvio que elas queriam saber o que tinha na pasta, e se quiserem saber elas que pergunte pra ele.
- Sua chata, mas é justo. Conta logo o que mais aconteceu. – respondeu Lili.
- Ok, então... – eu fui contando tudo que aconteceu. Menos a parte de eu falo da minha “ligação” com a terra. É claro que elas sabiam disso, então não precisava falar nada. Claro que fiz questão de contar a parte do esquila atacando ele. Tenho certeza que o Emm e todos os outros terão o privilégio de zoar ele por mim. Elas riram muito nessa parte, e eu (como elas também) ouvimos risadas abafadas dentro da casa. É, pelo visto eles já começaram a zoar o coitadinho. - ...Então nós nos beijamos, ele me pediu em namoro, eu acredito que eu nem precise dizer a resposta, passamos a tarde juntos e depois viemos pra cá. E aqui estamos. – terminei.
- Não, não. Nos diz logo como foi o beijo, todos os mínimos detalhes. – pediu, ou melhor mandou Mily.
- O que? Tá doida? Eu lá vou ficar contando como foi o beijo? Já falei por demais, vocês que se sintam satisfeita, pois dessa boquinha não sai mais nada desse assunto. – dei um basta nelas. – Onde já se viu?! Sério, vocês estão mesmo na seca por um bom tempo pra estar querendo saber até deste detalhe. Faça-me um favor, viu! – saí bufando dali enquanto elas faziam biquinhos.
Entrei dentro da casa com elas atrás. Eles trataram logo de fingir que não tinham ouvido nada.
- Bom, eu e as meninas temos que ir, já está tarde. E... o ovo não chorou quando estávamos fora, não né? – perguntei pra eles.
- Não, não querida. Fique tranquila. – disse Esme docemente pra mim.
- Obrigada. Hum... vou lá em cima busca-lo, tudo bem? – eles afirmaram com a cabeça e eu comecei a subir os degraus quando o Alec se posta ao meu lado para me acompanhar.
Sorrimos um pro outro e fomos pro seu quarto.
- Então é só. – disse a ele depois de ter pego o ovo.
- Sim, nos vemos amanhã, certo? – perguntou bem próximo de mim.
- Claro... – mal terminei de falar e ele já havia selado nossos lábios.
Claro que não abdiquei disso.
- Então até amanhã. Acredito que devo pegar carona de novo. Pois tenho certeza que as meninas não vão negar as delas. – disse ao terminarmos de nos beijar.
- Eu vou ter o prazer de te levar.
Descemos as escadas, e chegamos bem a tempo de pegar os novos casais se despedindo.
- Vamos? – perguntei quando já estava bem próximo deles. Eu é que não vou ficar aqui parada de vela pra eles.
- Claro, claro. – responderam em uníssono. Mas não com muita vontade de pararem o que estavam fazendo.
Depois de muita relutância consegui carregá-las pra casa. Mal entramos em casa e...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH! – exclamamos todas juntas com enormes sorrisos no rosto. Abraçamo-nos pulando e girando. – Nós estamos namorando!
Acredito que foi só por causa disso que elas não me deram um baita de um sermão. E que não deem mesmo, pois se não quem vai dar sermão aqui sou eu!
- Nossa eu podia pedir pra uma de vocês me beliscarem pra ver se eu não estou sonhando. Mas assim se fosse sonho ele iria acabar, e é melhor não arriscar, não é mesmo?  - disse Fany com um sorriso brilhante nos lábios.
Rimos do que disse, entretanto era a mais pura verdade.
- Bom, não sei vocês, mas eu estou morta de cansaço e preciso urgentemente de um banho de banheira quente e com bastante espuma. E logo depois de um belo sono de beleza, como diz as gêmeas. – falei subindo os degraus até o meu quarto.
...
Depois de um belo banho e de colocar um pijama que ganhei da Bia, eu fui me deitar.
Mal tinha me coberto e me aconchegado na cama quando o meu pior pesadelo e, causador de tudo que está acontecendo, me assombrou novamente. Sim, eu estava falando do ovo.
- Não faz isso comigo não. – pedi enquanto me sentava na cama e acendia o abajur ao lado da mesma a procura do telefone.
Assim que o encontrei disquei logo para o celular do Alec.
Tocou uma vez e ele já havia atendido.
- O que houve? – ele perguntou confuso e preocupado.
- A mesma coisa de sempre... – e coloquei o ovo perto do telefone para que ele soubesse do que eu estava falando. Ele deu uma risadinha. – Estou indo para aí.
- Ok, vem antes que as outras acordem e te perturbem. – disso eu ri junto com ele.
- Tá, tchau, até já. – desliguei o telefone, me levantei, coloquei uma touca, um robe, uma sapatilha e fui em direção da casa dele. Antes, é claro, peguei meu celular que já estava quase esquecendo.
Fui caminhando lentamente até a mansão Cullen. Eu estava com sono.
- Oi gente. Não me esperavam tão cedo, não é? – perguntei pro povo que estava na sala. Ninguém além de mim e as meninas tinham ido embora.
E o filho de uma mão daquele ovo estava berrando no meu ouvido.
Alec logo desceu as escadas e me olhava com um singelo sorriso nos lábios.
- Posso tacá-lo no chão? – perguntei fazendo bico.
Ele deu m leve risinho antes de responder.
- Não, não pode fazer isso. Se não, vamos perder a nota e só teríamos perdido tempo. – falou se aproximando de mim e pegando o Tico da minha mão.
- Argh! – resmunguei enquanto subia pro seu quarto ao seu lado.
- Você está de pijama? – ele perguntou olhando pra minha roupa.
- Eu não estava com forças e nem vontade de trocar de roupa. Se você quer saber, eu tinha acabado de me deitar e essa coisa veio me encher a paciência. Afe.
- Bom, acredito que desta vez foi um pesadelo. – sugeriu.
- Se não foi, vai ser. Porque eu vou jogá-lo pela janela. – ah eu tinha o direito de estar irritada.
- Me dê ele aqui e descanse, quando eu terminar eu te acordo, tudo bem? – falou me abraçando.
- Não, eu estou cansada, porém o trabalho não é só seu e não é justo, por mais que você esteja disposto a fazer sozinho, que eu deixe tudo isso só pra ti.
- Tá, tá. Então vamos fazer o que tem que ser feito para que você possa voltar pra casa e descansar.
Pegamos o ovo e fizemos tudo que tinha que ser feito. Eu sentada entre suas pernas e encostada no seu peito. Estava quase pegando no sono.
- Ei, dorminhoca. Acabamos, acho melhor você ir pra casa a não ser que queira dormir aqui de novo. – falou ternamente pra mim.
- Sim, sim. Acho melhor eu ir mesmo. Nos vemos... – olhei no relógio ao lado da cama. Ainda eram 23:30 – Amanhã para irmos ao colégio, certo?
- Claro. – me deu um beijo e nos levantou. – Até amanhã então.
Ele já estava indo comigo em direção à sala quando o parei.
- Não precisa, eu sei o caminho, vai pro quarto e durma pra não ficar com olheiras.
Ele parou por um tempo decidindo o que fazer até que cedeu.
- Está bem, mas vê se não vai cair no meio do caminho ou tentar matar o ovo. – rimos e lhe dei um último beijo antes de descer.
Dei tchau a todos e fui em direção a minha casa.
Agora eu posso dormir...
Tarde demais. Minha nuca estava formigando. Cheguei à sala e elas já haviam se levantado e se arrumado. Olhei pra elas e logo me troquei rapidamente ali mesmo. Não tinha tempo de ir até o quarto.
- Vamos. – falou Cami agora séria. Assentimos e todas nos encaminhamos para a biblioteca, mais especificamente a “Ala Central”.
- É, vamos ao trabalho. Só espero que esse não nos faça ter que faltar a aula amanhã. Seria dar bandeira demais pros Cullen e companhia. – respondeu Lili ao meu lado.
Concordamos e fomos ver o que era dessa vez.

1 comentários:

oi linda eu tinha q comentar ak tbm.....rs
estava muito lindo e emocionante.
e como eu já te disse eu tentei ver o que é que elas tanto fazem e ainda não consegui saber...
olha eu sou meia lenta mais na sua fic eu fico mais lenta ainda...rs, mais o bom é que sendo assim a fic sempre tem algo pra mim querer desvendar...
e eu amo o suspense que voce faz
parabens princesa
beijusss flor

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