20 de mai. de 2011

Capitulo 17

Posted by sandry costa On 5/20/2011 No comments

Eu a amo


gnte... estou usando trechos de midnight sun prapoder fazer acontinuação da historia...apartir do 12 capitulo de MS, vou ter que usar minha mente Emmettiana e refer^ncias em Crepúsculo... espero que gostem


Pela primeira vi minhas visões e seus acontecimentos colidirem em tempo real. Na mesma hora que vi Edward se colocando entre a van e a Chevy vermelha, ele já estava lá. Senti uma onda de orgulho e ao mesmo tempo temi por ele. Os outros iriam ficar muito chateados, com certeza, principalmente Rose. Resolvi ir atrás dos meus irmãos antes que uma ira repentina tomasse conta deles e nos entregasse. Pude ver que ninguém viu o que Edward fizera, com exceção da menina. Mas eu não via nada que denunciasse a nossa identidade acontecer. Nada. A menina não se pronunciaria a respeito: não contaria a ninguém, pelo menos não pretendia, mas ficaria na cola de Edward para saber o que aconteceu. Melhor guardar estes pensamentos pra mim. Se ele ver o que eu vi, vai se esquivar e eu quero muito esta aproximação. 
Enquanto todos se preocupavam com as pessoas envolvidas no acidente, me juntei aos outros para tentar acalmá-los. 
- Eu vou matar aquele idiota. – Rose disse baixo, mas com um tom de voz perigoso. 
- Não, não vai. Não consigo ver em seu futuro. – eu disse tentando melhorar o clima que havia sido criado. – Rose, ele fez uma boa ação. A menina estaria morta se ele não o fizesse.
- Poupe-me de sua devoção aos humanos, Alice. – ela me disse, friamente. – Uma humana não vale anos de discrição. 
- Ela não vai contar. Eu sei que não vai. – eu dizia, enquanto olhava a menina sendo colocada na ambulância e o Chefe Swan chegando ao local. 
- Os humanos são traiçoeiros. – ela insistiu.
- Nem todos são Royce King, Rose. – eu disse. 
Três vampiros olharam para mim, descrentes do que eu acabara de falar. Mexer no passado de Rosalie era proibido. Sabíamos que ela odiava a sua nova vida e sabíamos que ela culpava o ex noivo pela sua mudança. 
- Como você se atreve... – ela sibilou.
- Está na hora de você aprender que a vida dos humanos não é um conto de fadas. A nossa e a deles não é tão diferente. Se você quer ser esta criatura amargurada pro resto de sua existência, é uma escolha sua, mas eu farei de tudo para torná-la agradável a mim e aos que estão ao meu redor e isto inclui aquela humana que está sendo levada para que o nosso pai a examine. E você não vai me impedir disso, ficou claro?
Ela olhava para mim com surpresa e confusa. Era como se eu tivesse traindo a minha família e eu sabia disso. Mas eu não me sentia assim e tenho certeza que Edward também não sentia, assim como eu tinha certeza que Esme e Carlisle não se zangariam pelo que Edward fez.
Ao final do dia, todos nos encontramos no carro para ir embora para casa. Foi extremamente desconfortável minha ida para casa. Tinha certeza que Rose estava furiosa e minhas visões de Jasper tentando matar a garota estavam me deixando louca. Primeiro pois eu não queria Isabella Swan morta e segundo, Edward estava sempre lá para defendê-la. Isso me aliviava e me deixava irritada. Aliviada pois Edward estava se preocupando com a humana e irritada pois meu marido e meu irmão iriam duelar. Isso não me agradava em nada. 
Percebi que Edward estava concentrado em ler os meus pensamentos. Isso não era justo comigo. Não queria ficar em fogo cruzado.
Pare com isso Edward! Não pode acontecer desse jeito. Eu não vou deixar. Eu pensei. Ele não disse nada, continuou a me olhar.
Ao chegarmos em casa, Carlisle já estava lá. Chegamos à sala de jantar e sabíamos que toda a família precisaria de uma conversa. Esperei que todos se sentassem e então, pude me juntar aos outros, sentando ao lado da minha mãe. Sabia que Jasper não iria sentar ao meu lado esta noite, então me concentrei no futuro incerto que nos aguardava. Logo, meu irmão tomou a iniciativa da conversa.
- Me perdoem. Eu não tive a intenção de colocar nenhum de vocês em risco. Foi impensado, e eu assumo total responsabilidade pelo meu ato precipitado.
A conversa foi baseada nessa primeira fala de Edward. Rose deu um chilique e Esme pediu para que Edward não fosse embora. Realmente, se ele fosse embora, levantaria muitas suspeitas, principalmente da menina. Ele não poderia ir embora agora. Eu não queria e não permitiria. Mas eu não o via indo embora dessa vez. Isso era um alívio. Finalmente, eu disse. - Não consigo ver o que vai acontecer se nós ignorarmos isso.
Mas Rose e Jasper não estavam decididos a isso. Era muito difícil ver o futuro de toda a família quando não estávamos em harmonia. Jasper e Rosalie queriam matar a garota. Rosalie sugeriu que ela morresse enquanto dormia, para não levantar suspeitas em relação à nossa família. Que absurdo, ninguém pensa na família da garota? Seus pais com certeza ficariam arrasados. Eu ficaria arrasada. 
- Sim, Rosalie, todos nós sabemos a assassina eficiente que você é. – Edward disse. Foi uma das coisas mais secas e corretas que foi dita naquela mesa. Rose precisava ouvir certos comentários para acordar de vez. 
Rosalie tentou argumentar a Carlisle que matando a garota, nós estaríamos em segurança. Ele lembrou que permitiu que aniquilasse os rapazes que a machucaram por questão de justiça. Sabia que Edward estava atento a todos os pensamentos da casa, principalmente o de Jasper. Algo que meu marido pensou fez com que Edward se manifestasse mais uma vez. 
- Jasper. - ele disse. - Ela não vai pagar pelo meu erro. Não vou permitir. 
- Ela tira proveito, então? Ela deveria ter morrido hoje, Edward. Eu só consertaria as coisas. – ele disse. Que vontade de dar um bom puxão de orelha em meu marido. Ele sabia ser tão insensível às vezes. 
- Não vou permitir. – Edward disse. Nem eu iria permitir. Não sabia como, mas eu não iria.
- Não vou deixar Alice viver em perigo, mesmo que seja leve. Você não sente por ninguém o que eu sinto por ela, Edward, e você não viveu o que eu vivi, tendo visto minhas memórias ou não. Você não entende. – meu marido falou. Agora a culpa era minha? Ele que não me usasse como justificativa. 
- Não estou discutindo isso, Jasper. Mas estou avisando que não vou deixar você machucar Isabella Swan.
Então, finalmente eu entendi. Não precisei das próximas visões para ver o que estava óbvio. O clima entre os dois estava tão tenso que Edward esqueceu de monitorar os meus pensamentos.
- Jazz… -Alice disse, nos interrompendo.
- Não se incomode em dizer que você pode cuidar de si mesma, Alice. Eu já sei disso. Eu ainda tenho que…
- Não é isso que eu vou falar. – Interrompi. Tinha dias que Jasper me deixava louca. Hoje ele estava conseguindo, mas eu precisava manter a calma. - Eu ia pedir um favor para você. Eu sei que você me ama. Obrigada. Mas eu gostaria muito que você não tentasse matar Bella. Primeiro de tudo, Edward está falando sério e não quero vocês dois brigando. Segundo, ela é minha amiga. Pelo menos vai ser. - Deixei que Edward visse a imagem do dia anterior. Eu, abraçada com a menina Swan, sorrindo como se fôssemos grandes amigas. 
- Mas, Alice... – Jasper me falou. Ele odiava ser contrariado e então eu o interrompi mais uma vez. 
- Eu vou amá-la algum dia, Jazz. Vou ficar muito chateada com você se não deixá-la viver.
- Vê? Bella não vai dizer nada. Não há com o que se preocupar.
Edward me olhou incrédulo. Sabia que pensava algo como: “ela ficou louca? Virou amiga da menina? Desde quando elas se conhecem e como sabe que ela prefere que a chamem de Bella?”. Porém eu tive outra visão. Uma visão totalmente diferente da qual tinha visto antes. Meu irmão, aquele que havia zelado pelo bem estar da garota havia a matado. Procurei não pensar nisso, não queria que ele visse esta opção.
- Alice – Edward me chamou. - O que… isso?
- Eu disse que uma mudança estava vindo. Eu não sei, Edward. – eu falei, lembrando-o de quando estávamos caçando e vi a figura a menina Swan. 
-É sobre a garota? – ele perguntou, impaciente. – É sobre Bella? – ele insistiu. Vê-lo preocupado com a garota me fez baixar a guarda. Não pude segurar o pensamento por muito tempo, aquela imagem estava me corroendo, eu estava me sentindo mal com aquilo. – NÃO. – ele gritou. 
- Está consolidando. - Alice sussurrou. - Cada minuto que passa você está mais decidido. Só existem duas saídas para ela agora. É uma coisa ou outra, Edward. 
Emmett começou a fazer perguntas sobre o que estávamos conversando em nosso silêncio particular. Edward estava falando em ir embora, mas isso não aconteceria.
- Não vejo você indo a lugar algum, Edward. – eu disse. - Não sei mais se você consegue ir embora. Pense, Pense sobre partir.- eu pensei. - Não tenho certeza absoluta quanto ao Jasper, Edward. Se você partir, ele pensa que ela é um perigo para nós.
- Eu não vou ouvir isso. – ele me falou. Ele estava resistente. Eu precisava agir rápido
Não neste momento. Você arriscaria a vida dela, a deixaria desprotegida?  - eu pensei.
-Por que está fazendo isso comigo? – ele gritou. Eu odiava fazer chantagem emocional com ele, mas era preciso.
Eu a amo também. Ou eu vou. Não é a mesma coisa, mas eu a quero por perto para isso.
- A ama também? – ele sussurrou. Meu Deus, meu irmão é tão lerdo. Ele não podia ver o óbvio?
Você é tão cego, Edward. Não consegue ver a direção que está tomando? Não consegue ver onde já está? É mais inevitável do que o sol nascendo no leste. Veja o que eu vejo…
- Não. Não tenho que seguir esse caminho. Eu vou embora. Eu vou mudar o futuro.
- Você pode tentar. – Eu disse, sabendo que era em vão.
Emmett estava impaciente. Mas como uma toupeira cega, velha e burra, ele também não tinha se dado conta, não conseguia ver.
- Preste atenção. - Rosalie sibilou para ele. - Alice o vê se apaixonando por uma humana! Isso é típico de Edward! 
Então. O inevitável foi dito em voz alta. Edward estava se apaixonando por Isabella Swan. Eu não poderia estar mais feliz e ao mesmo tempo mais triste. Meu irmão estava confuso e isso me machucava por dentro, mas sabia que era uma questão de tempo para ele se acostumar com idéia de que amá-la iria fazer bem a ele. 
- O que você vê, Alice? Exatamente. - Jasper me perguntou.
- Tudo depende se ele é forte o bastante ou não. Ou ele irá matá-la com as próprias mãos - ela girou para encontrar meu olhar outra vez - o que iria realmente me irritar, Edward, sem mencionar o que iria fazer com você  ou ela vai ser uma de nós algum dia.
- Isso não vai acontecer! – Edward gritou. - Nenhum dos dois! – Que teimosia. Eu não tinha dito a ele o que iria acontecer?
- Tudo depende. Talvez ele seja só forte o suficiente para não matá-la, mas vai ser por pouco. Vai requerer uma quantidade incrível de controle. Mais até o que Carlisle tem. Ele talvez seja forte só o suficiente… A única coisa para qual ele não é forte o bastante é ficar longe dela. Essa é uma causa perdida. – eu sorri, triunfante.
Acho que poderíamos ter ouvido uma agulha caindo dentro da sala de tão silenciosa que ficou. Acho que um grupo de humanos também conseguiria. As palavras de Carlisle quebraram o silêncio.
- Bom, isso… complica as coisas.
- Eu que o diga. - Emmett riu. Ele conseguia transformar tudo em uma grande piada.
- Mas acho que o plano continua o mesmo. - Carlisle disse. - Vamos ficar e observar. Obviamente, ninguém irá… machucar a menina.
Olhamos para meu marido.
- Não. - Jazz disse calmamente. - Se Alice só vê duas saídas…
- Não! Não! – Edward gritou. Minha vontade, agora, era de bater com a cabeça dele na parede para que ele pudesse criar um pouco de consciência. Não havia nada a ser feito. Ele estava se apaixonando pela menina. Como sempre fazia quando se sentia pressionado, ele saiu correndo. 
Deixei que fosse, ele precisava ficar sozinho.
- Então, ele está realmente apaixonado pela menina? – Esme me perguntou.
- Sim, mas você sabe como Edward pode ser cabeça dura, não é mesmo? Mas ele vai acabar cedendo. 
Ela me olhou, esperançosa.
- Por tanto tempo, por tantos anos, meu filho esteve só... Agora ele finalmente encontrou alguém para poder dar seu coração.
- Agora finalmente ele vai perceber que nós também temos sentimentos. – eu sorri. Dei um beijo nela e subi as escadas, sabendo que me encontraria com Jasper em nosso quarto. 
Entrei e lá estava ele, sentado em nossa cama. Decidi trocar de roupa antes que ele falasse alguma coisa. Escovei meus cabelos, sentada em frente ao grande espelho, como se aquele ritual de preparo para dormir fosse algo rotineiro. Sabia que ele estava impaciente para me perguntar as coisas, mas agi como se nada estivesse acontecendo. Então, sentei do meu lado da cama e peguei a nova edição da Vogue para ficar folhando. 
Ele não resistiu muito tempo.
- E então? – ele me perguntou.
- Então o que? – eu rebati.
- Não vai me contar? 
- Contar o que? Edward está apaixonado pela garota. Ou ele a transformará ou a matará. É isso. 
Ele respirou. Era muito difícil ele fazer isso, mas sabia que fazia isso quando o clima estava tenso. 
- Isso pode não acabar bem. E se ela se apaixonar? E se eles se relacionarem? E se eu não conseguir agüentar a tentação de ter sangue rondando pela casa.
- Jazz. Relaxe um pouco, está bem? – eu pedi. – Não o vi matando a garota. Não será você. Se alguém a matar, será Edward, mas creio que ele não terá intenção de fazer. Ele a ama. Ele quer protegê-la. 
- Protegê-la dele seria prudente também. – ele falou, cético. – Ele está ficando louco.
- O amor não é isso, uma grande loucura? – eu disse, largando a revista de lado. – Ele nunca viveu isso, Jazz... Nem quando era humano. Eu não sei como era a minha vida de humana, mas quando penso, tenho quase certeza de que eu não me apaixonei por outra pessoa que não tenha sido você.
- Esse quase me mata. – ele sorriu, meio tristonho. 
- Não seja bobo... Afinal de contas, mesmo que tenha existido outra pessoa, você levou a vantagem. – eu sorri, abraçando o meu marido.
- E o vencedor leva o prêmio. – ele sorriu, me suspendendo e colocando sentada em seu colo.
- Eu quero que Edward tenha esse direito de amar. Ele é uma boa criatura, merece ser feliz. 
- Eu concordo com você. Espero que isso acabe bem. – ele me confidenciou. 
- E vai. Eu sei que vai. – Eu disse, enquanto sorria e recebia um beijo apaixonado do meu marido.

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