10 de mai. de 2011

Capitulo 21

Posted by sandry costa On 5/10/2011 1 comment


Com os Volturi - Iryna

Mais algum tempo se passou, eu me senti sendo chocalhada. Era minha mãe, eu acho.

- Filha…filha... – ela chamou – Alice!

- Bella! – ela disse – Não tou acreditando!

- Nem eu! – mamãe disse – Me ajuda aqui com a Nessie…

- Nessie…Nessie! – tia Alice chamou. Eu não tinha muita força ainda, mas consegui abrir os olhos. A visão delas preencheu meu campo de visão.

- Filha! – minha mãe disse e me abraçou. Se ela pudesse, estaria chorando.

- Mãe, tia, o que estamos fazendo aqui? O que aconteceu?

- Pelo que eu entendi, – minha mãe disse – os Volturi querem nos adicionar a sua enorme colecção de vampirinhos com dons.

- Como você sabe? – tia Alice disse – E como nós, eu que sou vampira que não durmo, não desmaio, nem nada, desmaiei e fiquei sem sentidos? Espera ai… só se, só se for um dom…

- Sim, - minha mãe disse – aquela vampira nova, a tal que se chama Iryna, ela tem esse dom.

- Bem! – eu disse sentada, mas encostada a minha mãe – Essa vampira parece poderosa…

- Sim. – mamãe disse – Eu tentei proteger vossas mentes, mas ele já estava usando seu dom e eu não consegui. Meu escudo apenas conseguiu proteger minha mente.

- Isso é muito mau. – tia Alice sussurrou – Eu preciso de ter cuidado, muito cuidado. – ela disse e piscou para mim. Nesse momento eu abri o campo.

“Renesmee, eu não posso deixar o Aro me tocar! Imagina se ele sabe da Sara e da Caroline? Mostre a sua mãe essa conversa.”

“Mamãe, abra seu campo. Tia Alice não pode ser jamais tocada por Aro! Aro não pode saber de Sara e da Caroline. Imagina, se ele souber, que agora os Cullen decidiram adoptar criancinhas humanas?”

“Vocês têm razão. Eu vou proteger sua mente Alice. Nessie, seu escudo deve ser o suficiente para a proteger de Aro. O dom da tal Iryna é forte demais para seu escudo, mas o de Aro não deve ser.”

“É isso. Vamos evitar conversar oralmente. Eles vão nos ouvir.”

“Tou sentindo alguém. Alguém vem ai.”

A tal vampira, a Iryna, abriu a porta.

- Oi. – ela disse com seu imponente manto preto – Meu nome é Iryna. Sou eu, que nesta fase inicial, irei acompanhar vocês.

- Oi. – eu respondi.

- Oi. – minha mãe e tia Alice disseram.

- Quem é você? – tia Alice perguntou.

- Já vos disse quem sou. Meu nome é Iryna.

- Não é isso. – tia Alice disse – Você é um membro muito recente da guarda, não é mesmo?

- Eu não devo falar com vocês sobre esse tipo de coisas. – ela disse insegura.

- Ei, eu sou Renesmee. Pode falar connosco. – eu disse. Ela me parecia um tanto assustada, e baralhada.

- Tudo bem, então. Mestre Aro, me mandou ser simpática para vocês. – ela disse – Eu sou sim nova aqui. Passou apenas 3 anos desde que me transformaram.

- Iryna, Iryna Samilyak. – tia Alice disse – Você é…

- Como você sabe meu nome? – Iryna gritou sussurrando.

- Se lembra, eu vejo o futuro!

- Isso, eu sei! Ninguém me avisou que você via o passado! – ela sussurrou um pouco exaltada.

- Eu tou vendo, que você é uma boa pessoa. Você vai ser muito amiga da Nessie. Você vai confiar em nós e nós vamos confiar em você.

- Nessie? Quem é essa? E eu, confiar em vocês? E vocês em mim?

- Eu sou a Nessie. Renesmee é um nome muito comprido. – eu expliquei – Tia Alice nunca se engana nas suas previsões. Se ela diz que será, será mesmo!

- Eu ainda não entendi, porque vocês se tratam como família! – ela disse.

- Me permite, que eu te conte uma história? – eu perguntei. Minha mãe discretamente assentiu.

- Tudo bem. Você não deve me fazer mal.

- Eu vou usar meu dom para isso. Se torna mais divertido e real. Se importa? – ela demorou a pensar.

- Tudo bem. Isto é altamente imprudente, mas me conta essa história. – eu me aproximei dela e lhe toquei. Eu não precisava de a tocar, mas eu não queria que os Volturi soubessem da extensão de meu dom.

Eu lhe mostrei a história de meus pais, com imagens que eu tinha recolhido em suas mentes. Eu mostrei os meus primeiros milésimos de segundos de consciência, quando eu comecei a ouvir meu pai e minha mãe. Mostrei o dia de meu nascimento e a minha história até a quase guerra com os Volturi. Mostrei esse dia horrível com os Volturi quando eu era um bebé. Ela estremeceu. Mostrei meus anos de vida felizes com Jake e o restante de minha família até eu chegar à idade adulta. Não mostrei os humanos que sabiam a verdade envolvidos nisso. Mostrei o dia em que eu e Jake nos acertamos e quantidade de amor que eu sentia por ele. Mostrei o maldito do Joe e a dor que foi pensar que o Jake me tinha traído. Mostrei o dia em que ele me tinha pedido em casamento. E, por fim mostrei a preocupação dele antes de eu ser raptada e uma hipótese, de como ele devia tar pirando agora.

- Nossa! – ela disse quando eu tirei a mão – Que amor! Vossa família, vocês, os Cullen, e esse Jacob Black, ou Jake… Vocês são tão ligados! Ai, como eu queria que alguém me amasse assim, como você ama Jacob e Jacob parece amar você…

- É, - eu disse – percebe que nós aqui, nos juntarmos aos Volturi, é uma missão quase impossível, não percebe? – minha mãe disse.

- Sua história com Edward é linda. – Iryna disse – Eu não devia, mas eu vou vos contar minha história…

- Meu nome é Iryna Samilyak. Nasci a 5 de Abril. Como devem ter percebido devido ao meu nome, eu sou da Ucrânia. Minha mãe se chama Olena e meu pai se chama Alexander. Nasci lá e vivi até meus seis anos de idade. A Ucrânia entrou numa crise económica grave e meus pais decidiram vir trabalhar para a Europa, e viemos morar para Itália, mais precisamente para Volterra. Eu estava estudando aqui numa das escolas, quando certo dia nessa mesma escola eu fui pega por um deles. Eu gritei, eles me bateram. Eles me trouxeram para cá e quando iam terminar com minha vida eu implorei a tudo que eles parassem e foi isso que aconteceu. Eles desmaiaram todos com meu dom. Quando o efeito passou, eles acordaram e mestre Aro decidiu que eu seria um precioso membro para sua colecção e me transformou. Eu tinha apenas 16 anos na altura. Depois de 3 dias horríveis de transformação, eu acordei como uma recém-nascida e eles me levaram para minha antiga casa. Eu estava completamente louca por sangue, a queimação era muita e eu acabei matando meus pais. Demitri queimou minha casa e desapareceram os vestígios daquele crime. Eu matei meus pais! Por mais anos que passem da minha existência, eu sempre vou me condenar por isso. Eu sou muito grata ao mestre Aro por não ter me matado após eu quebrar uma das regras: se alimentar dentro dos limites da cidade. Por isso, como sinal de agradecimento, eu me juntei à guarda Volturi. Já se passaram 3 anos desde ai. Eles me ensinaram muitas coisas, como lutar e controlar meu dom.

- Que história triste… – mamãe disse.

- É. Eu até hoje não consegui me perdoar. Eu sou uma vampira. Uma máquina mortífera. Eu matei meus pais! Qualquer coisa que pudesse aliviar essa culpa…eu faria. – Iryna disse.

- Calma. – eu disse – Você era uma recém-nascida, seus pais eram humanos e você simplesmente não aguentou.

- Obrigada pela compreensão, mas eu não a mereço.

- Você ainda vai conseguir se livrar dessa culpa. – tia Alice disse olhando pelo futuro.

- Não querendo sair do contexto, - eu disse – eu sou meia-humana e eu necessito de ir ao banheiro. Onde eu posso fazer isso?

- Ali, naquela porta. – Iryna apontou – Mestre Aro preparou esse quarto especialmente para vocês. Aquele banheiro foi pensado em você. – ela disse. Banheiro privativo…menos mal.

Agora olhando bem para o quarto, ele não era nada mau. As paredes eram de um branco sujo, apesar de na parede estar escrito “Volturi” a cor vermelho escuro, até estavam bonitinhas. Existem 3 camas nesse quarto. Uma laranja, uma lilás e uma rosa. A rosa é king size. Nas cabeceiras de cada cama tem nossos nomes. A cama laranja está destinada para tia Alice. A cama lilás tem o nome de mamãe, Bella. A cama rosa, king size, contém meu nome, Renesmee.

A porta do banheiro é vermelha escura também. Me levantei da cama e lentamente me dirigi para o banheiro.

O banheiro era em tons branco sujo e rosa. Me pergunto de onde os Volturi foram buscar esse bom gosto? Eles transformaram esse quarto, num quarto realmente bonito e agradável.

Não consigo imaginar de onde surgiu tanto liquido para eliminar. Como meia-vampira, eu não costumo ter muita necessidade de me dirigir para o banheiro. Uma ou duas vezes por dia costumam chegar. Mas hoje, se bem me lembro, já fui umas três vezes…

Sai do banheiro, e encontrei minha mãe e minha tia Alice conversando com a Iryna.

- Só uma perguntinha, que está gerando muita curiosidade em mim: quem decorou esse quarto?

- Fui eu. – Iryna admitiu – Vocês gostaram?

- Do quarto, eu amei. – eu disse. Eu estava cheia de fome – Iry existe alguma coisa que se possa comer (não beber) nesse castelo?

- Do que você me chamou? – Iry perguntou.

- Iry. Eu acho que seu nome fica muito mais fofo assim…

- Tudo bem, então. – ela disse – Nesse armário ai no canto, tem uma mini geladeira dentro. Vê se algo é do seu agrado. Pode pedir o que quiser. Mestre Aro pretende vos dar tudo o que quiserem.

- Então, eu quero ir para casa! – mamãe disse.

- Eu também. – eu disse, eu já estava perto da tal mini geladeira. Me curvei para abrir a porta dele. Que dor forte me deu nas costas! – Ai, as minhas costas… - eu disse e imediatamente cai no chão. A dor que me atingiu foi quase insuportável. Mamãe e tia Alice imediatamente vieram me socorrer.

- Filha? O que você tem?

- Me dói muito as costas. – eu disse.

- Eu vou massajar suas costas. Pode ser que melhore. – minha mãe disse.

Ela me pegou do chão e me deitou na cama de barriga virada para baixo. Ela levantou minha camisola e perguntou onde estava me doendo. De seguida, ela massajou até eu melhorar. Ninguém falou durante esse processo. Acabei por adormecer.

Algum tempo deve se ter passado e eu senti minha mãe me chamar:

- Nessie…Nessie, filha… Acorda! – mamãe estava dizendo, enquanto me abanava ao de leve.

- Têm 45 segundos para se apresentarem ao mestre Aro. – ouvi a voz do Félix na porta. Abri meus olhos instantaneamente.

- Aro? Aro quer nos ver? – eu perguntei meia sonolenta. Isso não era normal para mim, mas como a Iry me tirou muita energia da outra vez, talvez tenha sido isso.

- Sim. Me sigam. – ele disse e eu me levantei da cama. Dei a mão a minha mãe e minha tia Alice colocou seus braços nos meus ombros. Começámos a andar junto com Félix pelo corredor.

Estes corredores eram enormes. Eram feios em comparação ao nosso quarto. Denotam bem a idade que devem ter. Estas paredes devem ser antiquíssimos.

Finalmente, ainda unidas pelo contacto físico, nós três chegamos ao fim, desse que parecia ser o corredor da morte. Entramos no grande salão desse castelo, que eu vi imensas vezes nos meus piores pesadelos. Eu já tinha visto essa sala na mente dos outros, várias vezes.

Aro, Caius e Marcus estavam sentados nos seus cadeirões, que denotava a sua posição. Jane e Alec estavam ambos bastante próximos um ao outro. Eles não estavam com aquele ar prepotente a que eu me habituei a ouvir eles serem descritos.

Haviam ainda outros membros Volturi presentes. Demitri era um deles e nos olhava com um olhar assombroso.

- Bella, se não é tão bom revê-la. Alice, você continua uma vampira esplendorosa, não se pode medir pelo tamanho. Renesmee, maravilhosa! Como você cresceu… ?? Absolutamente linda, perfeita, excepcional!

- Aro, deixe seus comentários de lado. – tia Alice disse – Vá directo ao assunto, o que quer de nós?

- Ora, ora, ora Alice…quanta objectividade! – Aro disse.

- Aro, o que pretende? – minha mãe perguntou.

- Bella, Bella, Bella… quanto tempo passou? Você tem apreciado de sua nova vida?

- Muito bem, Aro. Eu adoro minha nova vida. Minha vida passa pelo Edward e pela Renesmee. Minha vida é com os Cullen. E tudo o que você possa propor não me vai agradar. Lhe garanto.

- Não sejamos negativos, vocês ainda nem ouviram minha proposta.

- Que proposta Aro? Você não tem nada que possa me agradar a mim, a minha mãe ou a minha tia…

- Será que não? – Aro perguntou. Ninguém respondeu e ele prosseguiu – E se eu vos dissesse que existem duas meninas muitos idênticas, humanas por sinal, que me deixam com água na boca? – ele disse eu tremi por completo, Ele estava se referindo a minhas primas: Sara e Caroline.

- Não sei de quem você se está a referir. – minha mãe tentou disfarçar.

- Sabe, pois. E se eu disser: Sara e Caroline? Lhe lembra alguma coisa agora? – Aro disse. Minha tia Alice estava aterrorizada.

- Você não vai fazer nada para elas! – ela gritou.

- Só depende de vocês… Se aceitarem nos servir durante 30 anos, eu vos libero depois e não faço nada com as gémeas.

- Trinta anos? Trinta anos? – tia Alice disse – Você está louco! Minha filha é um bebé. Eu necessito de acompanhar seu crescimento. Além disso, eu tenho meu companheiro, o Jasper me esperando.

- É, é muito tempo mesmo. – minha mãe disse – Eu e Edward não aguentaremos ficar tanto tempo longe um do outro.

- É, eu também não posso ficar tanto tempo assim longe de minha família… – eu disse, sem referir o nome do Jake.

- De sua família, ou de seu “Jake” – Aro tentou imitar minha voz. Eu fiquei apavorada de novo. Ele sabia sobre o Jake?

- O que você sabe do Jake?

- Ora, vejamos, menina Renesmee… Sei que vocês planejam se casar, sei que ele é um cachorro fedorento, sei que vocês já se envolveram intimamente, – ele disse com um certo nojo no rosto – entre outras coisas…

- Como você sabe isso? – eu perguntei.

- Trabalho de campo. – ele simplesmente respondeu – Bem, nós começamos da forma errada. O que eu vos proponho, é que se juntem a nós na luta contra a protecção desse mundo contra vampiros descumpridores da lei. Como eu sei que vocês gostam muito de vosso clã/família, o que quiserem chamar a isso…, e eu até sou um vampiro generoso, eu apenas vos quero por 30 anos para me ajudar a resolver uns probleminhas com uns vampiros desordeiros e tornar esse mundo, um local agradável para viver…

- Pensem nisso… - Marcus disse.

- Os Volturi não dão segundas oportunidades. Vocês, Cullen, já tiveram várias e acabam sempre por arranjar mais e mais problemas. Para se redimirem, vocês têm de ficar esse tempo connosco.

- Disseram tudo, meus amados irmãos. – Aro disse – Jane e Alec, querem pronunciar alguma coisa?

- Não. – eles disseram em uníssono e levantaram suas cabeças. Seus olhos estavam numa cor alaranjada. Eles estiveram bebendo sangue animal! Como? O quê? Porquê? O que os motivou a fazer isso? Aqueles dois? Nunca imaginei…

- Félix, Demitri e Iryna, podem levar as senhoritas para seu quarto. Elas vão ter um tempo para pensar. Tenho certeza, que elas vão tomar a decisão acertada quando pesarem os dois pratos da balança. Iryna, você fica com elas no quarto, a tempo inteiro.

- Com certeza, mestre. – Iry respondeu.

De novo, fomos encaminhadas por aquele corredor escuro e horripilante e entramos no nosso quarto. Félix e Demitri se foram, mas a Iry ficou.

- Que vamos fazer agora? – eu perguntei.

- Não sei, filha. Não sei. – mamãe disse.

- Se me permitem, eu vos percebo, mas não vejo outra hipótese, se não: aceitarem. – Iry disse.

- Isso não pode ser. – tia Alice disse – Tá tudo tão confuso lá em casa, não pode ser. Eu, Nessie e Bella necessitamos de voltar.

- Nem quero imaginar, que tipo de visões você pode tar tendo. – minha mãe disse.

- Ai… - eu disse com uma forte azia na boca – Parece que vou…vomitar?!?!

- Vomitar, filha? – minha mãe perguntou.

- Sim… – eu disse já correndo para o banheiro. Nem deu tempo de chegar à sanita, foi mesmo no lavatório que regurgitei tudo o que meu estômago tinha. Como eu detesto ser humana às vezes…

- Filha… – minha mãe disse, segurando meu cabelo – Você está bem?

- Sim. – eu disse tentando não alarmar ninguém – Ansiedade e nervos por estar nesse lugar horrível, longe de tudo e de todos, longe do Jake.

- Coisas de humanos. – Iry relativizou – Ainda bem que vampiros não têm nada dessas coisas…

- É, coisa de humanos… – minha tia Alice disse num tom esquisito.

- Meninas, ou melhor, você Iry, me conta uma coisa: Alec e Jane andaram bebendo sangue animal, não andaram? Isso explica seus olhos alaranjados?

- Sim, muito esquisito. – minha mãe concordou – E aquele ar vingativo e prepotente que Jane costumava ter e Alec também, para onde foi tudo isso?

- Bem, eu não tou autorizada a falar nada sobre isso. – Iry disse.

- Vá Iry, não seja assim. Nos conta tudo! – tia Alice pediu – Não precisa contar, eu já vi tudinho!

- Precisa sim. – eu reclamei – Conta!

- Mais uma vez…eu não devia, mas se sua tia Alice sabe, de uma maneira ou de outra vocês saberiam. – Iry disse e inspirou fundo, embora não precisasse – Jane se apaixonou por um humano no ano passado. Ela esteve fugindo dele, mas o amor que ela sentia era demais. Ela acabou se aproximando dele e dava longos passeios com ele. Calculo que com muito esforço. Ela usava sempre óculos de sol. Com medo que lhe fizesse mal, Jane acabou por se afastar dele. Mas, lhe custava muito porque ela o amava e ele amava ela. Jane não pode fazer nada, apenas se afastou e tentou esquecer. Ela sempre evitou ser tocada por Aro e desabafava muito com Alec, mas certo dia, inesperadamente Aro a tocou e descobriu tudo.

- Não tou acreditando! – minha mãe disse.

- Nem eu… – tia Alice disse.

- A ficha não caiu ainda – eu disse – O que aconteceu?

- Como Aro descobriu tudo e não poderia permitir, mandou Demitri procurar o humano. Demitri o encontrou e trouxe-o para aqui.

- Meu deus… - tia Alice disse.

- Continua… - eu disse.

- Aro o devorou na frente da Jane. – Iry disse – Jane ainda tentou impedir, mas Jane projectou seu dom no Demitri, mas foi Aro que o matou. Jane nunca mais se recompos.

- Falando de mim… – ela disse entrando no nosso quarto.

- Oi Jane. – Iry disse.

- Oi Iryna. Oi meninas. – ela disse. Ela estava sendo simpática para nós?

- Oi Jane. – nós dissemos.

- Bella, eu tenho de falar com você. – Jane disse.

- Comigo? – mamãe perguntou e Jane assentiu – Pode falar.

- Eu…eu…eu sempre foi muito má para tudo e todos, mas especialemtente para você. Me perdoe. Eu pensava que te odeiava, a si por seu humana e ter uma família inteira de vampiros que te amava disposta a te proteger. Eu, nunca ninguém me amou além de meus pais e meu irmão. Mas, meus pais me abandonaram numa estação de combois junto com Alec, porque nós lhe davamos muito trabalho e muita dor. Eles não tinham dinheiro. Trabalhei com Alec desde os meus nove anos numa casa de costura. Eu concebia vestidos e o Alec comprava os tecidos. Mas, eramos muito maltratados e ninguém gostava de nós. Nos batiam todos os dias. Cheguei a ser golpeada por uma faca no ventre. Alec tentou me salvar, mas levou um golpe no pescoço também. Félix estava procurando refeição e nos encontrou sangrando. Ele nos mordeus mas não se decidiu qual de nós queria beber primeiro. Depois, chegou o Demitri e eles começaram discutindo um assunto, até se esqueceram de nós. A transformação continuou e já não houve nada a fazer. Eles nos trouxeram para Aro e quando descobriram nossos poderes não nos deixaram mais. Mas, nunca nos amaram.

- Oh, Jane. – minha mae disse com compaixao. Ouvimos três batidas na porta.

- Posso? – Alec disse cabisbaixo. Nós assentimos – Bom dia meninas.

- Bom-dia Alec. – nós dissemos.

- Alec, maninho. Me abraça. – Jane pediu e ele a abraçou.

- Jane…tu contaste para elas a nossa intenção?

- Que intenção? – eu perguntei.

- Nós, queremos nós juntar a vocês, aos Cullen. – Alec disse.

- A nós? – tia Alice interrogou.

- Sim. – Jane disse – Se vocês não se importarem, claro.

- Quando conseguirmos sair daqui. – Alec disse.

- Ah, - minha mãe disse – nós temos de conversar entre nós e com os outros, mas por mim, tudo bem, eu acho.

- É. – eu disse – Por mim, tudo bem.

- Sendo assim, entendendo a vossa história, eu vos aceito em minha família. – tia Alice disse – Se aceitarem seguir nosso estilo de vida, claro.

- Obrigada. – disse Jane muito entusiasmada, se ela pudesse estaria chorando.

- Obrigado. – Alec disse mais retraido, mas também feliz.

- Eu queria tanto puder sair daqui… - eu disse.

- Também eu. – tia Alice e mamãe disseram.

- Nós também queremos sair daqui. Tou farta disso tudo, dessa vida, deste castelo, dos Volturi… - Jane disse.

- É, agora que realmente conseguimos ver o que eles realmente são, eu não quero ficar mais aqui. Mas, vai ser muito dificil sair. O Aro não nos vai deixar… - Alec disse.

- Isso são pormenores. Ele tem de deixar, assim como a nós três. Nós não pudemos ficar aqui. – minha mãe disse.

- Só se…

1 comentários:

ai só se? só se o que? ai só se Iryna for junto por causa do dom dela é isso?????????????
ai fic perfeita
beijusss

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