31 de mai. de 2011

Posted by Daniella On 5/31/2011 5 comments

La Push, 24 de dezembro de 2011, sábado ás 19h27min, Casa de Isabela

Demetri e Heidi a esperavam na porta de sua morada, um de cada lado. Isabela estava com sua mala de rodas ao seu lado, ela vestia seu casaco, pois estava uma noite fria aquela.

-Voi está pronta? –perguntou Demetri caminhando até ela e pegando sua mala, mas ela foi mais rápida a pegando primeiro e a levando até a porta, ela passou por Heidi e caminhou até a rua de sua morada.

Demetri e Heidi estavam logo atrás dela.

-Vou pegar la carro. –anunciou Heidi descendo a rua e virando a esquina que ficava a alguns metros da casa de Isabela.

-Non fica triste Beckham, veja isso
come un'opportunità, você estará praticando come ser un boa Matadora de Aluguel. –Demetri sorriu para ela sinicamente.

-Eu. –ela disse pausadamente. –Não. Sou. Matadora. De Aluguel. –ela cuspiu as palavras. –Quando eu quiser a porcaria da sua opinião eu perço! –ela cerrou os olhos em sua direção.

Ele se rendeu com as mãos e disse:

-Non está mais aqui quem disse. –ele sorriu e arqueou uma sobrancelha.

Um carro branco surgiu à frente deles.



Heidi abriu a janela e disse:

-Entrem. Non temos todo il tempo del mundo. –ela se virou para frente novamente.

-Um Dodger Charger? –Isabela olhou para Demetri que pegou as chaves de Heidi e foi até a porta malas. –Não acham que é muito... Incomum por aqui?

-Olha a Beckham entende de carro. –Demetri foi até Isabela e pegou sua mala a colocando na porta malas. –Esqueci... Il namorado desculpe, il ex-namorado entende bem de carros, certo? –Isabela travou o maxilar e entrou no carro fechando a porta com força e olhando através da janela sua morada que lhe proporcionou momentos mágicos ao lado de Jacob. Mas que infelizmente ela nunca mais poderia desfrutar, pois estava deixando para trás naquele Dodger Charger, tudo o que ela mais amava.

New York, 25 de dezembro de 2011, domingo ás 02h19min, Central Parker

Era natal... Um natal horripilante. Isabela Beckham abandonou o amor de sua vida, para poder protegê-lo. Sua cabeça estava um turbilhão de pensamentos, parecia que a qualquer momento ela iria explodir.

-Voi recebera as informações precisas per la trabalho. –Demetri disse enquanto os três andavam pela Central Parker pela madrugada de natal.

-Quando? –perguntou sem emoção na voz.

-In breve. –informou Heidi.

Demetri e Heidi pararam de caminhar e Isabela se virou para eles, eles lhe mandaram um sorriso de zombaria que Isabela não suportava e depois se viraram caminhando de volta para o Dodger Charger.

Isabela voltou a andar pela Central Parker, o local estava um pouco cheio, havia pessoas festejando por ali, vários carros estavam estacionados em frente aos grandes prédios dali. As luzes dos apartamentos estavam ligados, podia se vê as crianças correndo pelas salas de estar.

Isabela caminhou até um banco e deixou sua mala ali, ao seu lado, ela sentou-se no banco e olhou pra o céu.



A Lua Cheia estavam ligeralmente redonda e branca, havia poucas nuvens no céu estrelado, as árvores formavam um tipo de margem aos lados da lua.

-Jenna. –Isabela sussurrou. Seus olhos começaram a lacrimejar. Ela não conseguia respirar, todo o seu corpo estava paralisado, seu coração acelerado. E sua mente parecia que entraria em uma convulsão a qualquer momento. E Isabela sabia que
o mais eficaz remédio para um cérebro convulsionado era a solidão.

Mas Isabela, por mais difícil que seja de acreditar, não queria ficar sozinha naquele momento, ela não queria ter que suportar aquela dor sozinha. Não aquela dor. Não a dor da perda e ao mesmo tempo a dor de um coração sangrando em seu peito.

Ela não sabia como o achar, não sabia seu numero e muito menos onde ele morava. Como encontrá-lo?

Ela sabia de um lugar onde encontrar o numero de seu celular, mas ela não queria ir lá! NÃO! Não onde ela foi assassinada! Não onde tantas lembranças a invadiam! Não! Não! Não onde ela se sentia tão vazia e estranha!

Mas era a única forma. Deixando sua mala pra trás ela correu em direção a sua cobertura. O vento batia em seu rosto fazendo seus cabelos voarem, as lágrimas grossas caiam de seus olhos. Suas pernas não queriam se mexer, mas ela as obrigou a dar cada vez mais longos passos.

Seu coração parecia não bater mais em seu peito, a dor era tanta que já fazia efeito como uma droga que anestesiava todo o seu ser. Mas seu coração ainda sangrava. Sangrava por ele. Apenas... Apenas por ele.

New York, 25 de dezembro de 2011, domingo ás 02h36min, Cobertura de Isabela

A porta se abriu lentamente, a casa continuava a mesma, mas estava totalmente bagunçada, como em um cenário de crime onde a vitima lutava inutilmente contra o seu futuro assassino.

Ela correu até a mesa atrás do sofá e pegou a agenda, foi na letra B e o achou, discou seu numero e esperou impacientemente por ele atender. Aquele lugar estava escuro, fazia Isabela ficar com todos os pelos de seu corpo eriçado. Ela odiava aquela cobertura, tantas coisas ruins aconteceram ali. E naquele momento ela sentia uma coisa que há muito tempo não sentia. Medo.

-Alô? –ele atendeu. O lugar onde ele se encontrava estava bastante barulhento.

-Bryan... –lágrimas escaparam de seus olhos.

-Senhorita Beckham? –ele perguntou preocupado. O lugar barulhento agora ficava mais calmo, ele estava indo para outro cômodo. –Você está bem?

Isabela fechou os olhos com força, à última coisa que ela poderia estar agora era bem.

-Pode me fazer companhia? –ela perguntou com a voz baixa. Uma forte rajada de vento invadiu a cobertura.

-Onde está? –perguntou autoritário.

Isabela olhou ao redor, as cortinas balançavam, os móveis tremiam conforme o vento forte invadia aquele lugar.

-Cobertura. –sussurrou antes de deixar o telefone cai quando a porta se fechou em um baque ensurdecedor, Isabela se abaixou e a porta se abriu novamente.

Ela se levantou e caminhou até o meio da sala de estar. Aquele lugar não parecia que estava vazio, era como se ela escutasse sussurros. Ela não sabia por quanto tempo estava ali parada olhando aquele lugar, a adrenalina corria em suas veias, quando a porta se fechou novamente, ela correu até ela a abrindo e correndo para longe daquele lugar que a perturbava.

Ela não olhava para os lados, apenas seguia em frente, quando chegou ao meio da rua foi obrigada a parar quando ouviu uma buzina de algum carro, ela olhou para frente e viu apenas os faróis em seu rosto molhado pelas lágrimas.

5 comentários:

Caramba hein Dani antigamente a postagem eu mal acompanhava porque era mais de uma por dia, ou todos os dias, agora ta tão lentoooooo, que chega dá tristeza.

Beijo

Oi amiga esta muito triste o capitulo
cade meu Jake como ele ficou, tadinho
to com dó deles.

aiii Dany
eu to sem palavras, realmente sem palavras.
O cap estava muito triste menina, eu não segurei as lágrimas aquui, ;/
aii não machuca a Isa por favor,
beeeeeeeeijos

amooor
otimo cap filhota, triste mais muito bom
cada dia vc esta escrevendo mais - oh orgulho ^^
beijos e parabens

Dany que capitulo mais triste, mais por mais absurdo q seja ele estava maravilhoso e voce esta de parabens Danylinda
beijusss

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