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Estávamos correndo em direção a casa de Mari, mais mesmo antes de chegar, pude sentir o cheiro de Vanessa e de Jeff, e um cheiro de rosas que eu deduzi que fosse da filha deles.
Chegamos a porta da casa e estava Lilian, filha de Vanessa, e Mat, ele fazia cócegas na barriga da pequena que ria descontroladamente.
Kelly assim que viu ele fez cara de raiva e um bico.
- Não quero ficar aqui hoje. – Falou.
- Mas hoje iremos passar a tarde aqui. – Ele fez um barulho como se fosse de raiva, e não falou mais nada.
Vanessa ficou parada fora da casa perto de Mat e de Lilian, e eu entrei para falar com meus amigos. De primeiro só vi Jeff e fui falar com ele, falei com Mari e depois fiquei procurando Vanessa para conversarmos, sentia saudades dela, muita por sinal.
Logo ela apareceu na sala, me surpreendendo com um barrigão, que deveria ser de grávida de 6 meses, ela sorriu e seus olhos brilharam quando percebeu que eu analisava sua barriga.
- Que isso? Não vai fecha a fabrica não? – Brinquei levantando do sofá e indo da um beijo em suas bochechas, agora rechonchudas.
- Olha quem fala, mãe de trigêmeos. – Brincou, me fazendo rir.
- E diferente, e diferente. – Nós sentamos e começamos a conversar normalmente.
Jeff e Mari conversava junto de nós, e riamos contando o que vinha acontecendo a todos os anos que não nos
POV Kelly.
Não quis entrar, porque entre ficar no meio de adultos, que só tem papo chato, e perto do índio idiota, eu prefiro ficar perto dele, porque pelo menos eu faço algo.
Mas o ridículo me olhou com desprezo e foi brincar com a menininha de 5 anos, vê se pode?
Fiquei na minha pra não da bandeira de que aquilo tinha me irritado e ainda por cima magoado. Poxa, se não fosse por mim, euzinha aqui, ele estaria num caixão mortinho e pálido.
Mas gente mal agradecida e um coisa né? Por isso, se depender de mim a parti de agora, vai morrer. Não ajudo mais.
A menininha, que eu fiquei sabendo que se chama Lilian, estava todos sorrisos. Mas que garotinha safada, só tem 5 anos e já está dando em cima dos outros, credo.
Eles corriam pelas arvores, rindo e brincando, idiotas! Já que não me convidaram, eu iria estragar a brincadeira deles.
Mirei e um galho de arvore e joguei um raio nele, fazendo o cair perto do Índio idiota que deu um grito de susto.
Fingi que não era comigo, virei o rosto e comecei a rir, de vagar e lógico e bem baixinho.
Mas o garoto veio andando, se achando o macho do pedaço, e parou na minha frente me encarando.
- Eu sei que foi você, maluca. – Disse apontando o dedo pra mim.
Eu ri, mais ri com gosto, debochando da cara dele que mesmo sendo moreno ficava com um leve rubro nas bochechas.
- Não sei do que fala. – Disse simples e sorri. – Acho que entrou água demais no seu cérebro, que já era pouca coisa, e ta fazendo você ficar meio paranóico.
- Não estou! Eu sei do seu poder, ta legal? – Parou mais alguns segundo olhando dentro dos meus olhos. – Faça mais alguma coisa, que eu juro que não vou te considerar mais como menina e vou te arrebentar. – Dita essas palavras, gargalhei.
Desde quando um mero humano ganharia em uma briga comigo? Nem um homem adulto.
POV Matheus.
Como uma menina podia ser tão chata e irritante? Serio, eu sou considerado na escola o garoto mais gente boa e legal, mais com essa garota.. era impossível.
Parecia que ela queria mostrar que era melhor, que tinha poderes. Eu não dou a mínima para isso, não dou mesmo.
E quando ela quase me machucou, e isso me deixou irritado, disse logo às palavras que viam em minha mente.
Se ela quer briga, vamos ter briga! Não acredito que ela seja mais forte do que eu, não acredito mesmo, na verdade, eu duvido que isso seja verdade. Te poderes, tudo bem.. Mas mais forte? Nunca. Afinal, eu sou homem, e nós homens somos muito mais fortes do que garotinhas.
Mais quando sua gargalhada, abusada, ecoou pelo espaço eu fiquei com raiva, muita raiva mesmo, e dei um soco em seu rosto, fazendo ele virar.
Acho que eu tinha posto força demais, e que os ossos dela eram bem duros, porque meus dedos estavam doendo e sua cabeça estava virada para o lado.
Mais o rosnado que saiu de sua garganta, me deu medo, de verdade, e me fez da um paço para trás, e meus pelos da nuca eriçarem. O que era isso, eu estou mesmo com medo de uma garota? Nossa!
Seu rosto que estava virado para o lado virou novamente encarando meus olhos, e eu fiquei assustado.
Seus olhos tinham um tom de vermelho, seu rosto estava em uma forma muito assustadora, como se ela estivesse prestes a ataca sua presa tão esperada, e foi isso que aconteceu.
Kelly deu um pulo ate mim, me fazendo cair no chão, e com uma força que eu nunca pensei que ela teria acertou meu queixo, provavelmente quebrando-o.
Ela era um monstro, e só agora eu estava percebendo isso, e sentindo na pele que nunca deveria ter brincado com fogo.
POV Kelly.
Assim que Matheus, o índio idiota, acertou meu rosto com seus punhos fechados, foi como se tivesse acordado uma parte de mim que nunca, nem em meus momentos mais atacados, tinha sido acordada.
O que eu sentia agora era diferente de tudo que eu já senti em minha vida. Era como se ele fosse um lago de sangue me chamando, era como se fosse minha presa, como se eu precisasse matar ele, imediatamente, porque se não o sangue seria desperdiçado, e isso, nunca poderia acontecer.
Passos vinham desesperados para perto de nós, mais hoje, eu não deixaria ninguém interromper isso.
Como eu nunca havia feito em toda a minha vida, uma idéia maluca surgiu em minha mente que estava pedindo sedenta para matar, como se uma voz sussurrasse “Faça um escudo de com seus raios, impenetrável” e como se meu poder ouvisse a voz, assim fez o escudo.
Sorri diabolicamente sabendo que beberia sangue humano, um sangue que era um tanto apelativo para minha garganta que queimava por não caçar a 3 semanas.
Minhas unhas não muito grandes, mais bem duras, passaram pelo pescoço de Matheus, que arregalou os olhos, me fazendo rir, baixo, mais me sentindo confortável com tudo aquilo.
Porque eu não agia assim sempre? Era tão mais natural do que ficar tentando me concerta para me encaixar ao padrão perfeito de todos.
- Não faça isso Kelly. – Ele sussurrou antes de eu crava meus dentes onde eu tinha feito o corte. – Não. – Implorou.
Isso tornava tudo tão mais gostoso, ele implorando, o medo fluindo de dentro dele, era uma coisa deliciosa e inevitável não ter desejo de matá-lo.
POV Hinnata.
Eu estava tão distraída na nossa conversa que nem ao menos tinha parado para prestar atenção nos acontecimentos lá fora.
Foi quando Lilian entrou correndo pela sala, e chorando que fomos descobri que Kelly, minha filha, estava atacando, literalmente, Matheus.
Se eu não soubesse que meu coração era bem resistente, teria jurado que estava tendo um ataque cardíaco.
- Ela ta bebendo sangue dele tia Hi. – Lilian chorava, e quando ela falou em beber sangue, sangue humano, foi como se meu corpo tivesse levado um choque.
Levantei abruptamente do sofá e corri para fora, vendo uma bola que jogava raios para todos os lados, quase impossível de se penetrada.
Se não fosse pelo meu escudo, talvez nesse exato momento eu já teria sentado em um canto e começado a chorar. Balancei a cabeça percebendo que agora, eu não podia ficar tagarelando em meus pensamentos e que tinha que agir.
Corri e entrei com facilidade dentro da bola de raios, puxando Kelly de cima do Matheus, que já estava pálido e quase inconsciente.
Assim que desgrudei sua boca do pescoço dele ela rosnou para mim, e eu só a olhei com desaprovação, e assim ela se encolhei, seus olhos voltando para a cor normal, e seu rosto ficando pálido.
- Mãe.. –Ela começou mais eu não dei tempo para suas desculpas.
Ela iria matar um humano, um humano que nós conhecíamos, e mesmo assim, se não conhecêssemos, ela sabia muito bem que nós não atacávamos humanos.
- Desfaça agora essa bola de raios. – Assim que eu falei a bola de raios sumiu.
- A CULPA NÃO FOI MINHA, ELE ME BATEU, E..E.. EU PIREI. – Assim que gritou saiu correndo adentrando a floresta.
Peguei Matheus no colo e entrei a Jeff que me olhava horrorizado. Não tinha tempo para ficar conversando ou sentindo vergonha das atitudes de minha filha.
Ela estava descontrolada, sedente e com raiva. Isso quer dizer de que mesmo tendo partes humana, seu corpo agia como o de uma vampira pronta para atacar.
2 comentários:
Posta logo o proximo cap.
Caramba eu nunca esperava isso da Kelly!
Como ela pode deixar a raiva dominar e fazer aquilo, sendo que agora os lobos vão querer
providencias a respeito mesmo ela sendo transforma
ela nao tem esse direito.
quando ela vai aprender, a Hinnata nao era assim, ela era rebelde mas a Kelly ta passando
dos limites ta precisando de uma boa surra aff.
Tá concordo que surra não é a solução mas ela ta precisando de um bom susto pra aprender.
Não demore e amo a sua fic. Bjs
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