19 de jun. de 2010

Cápitulo 53° Cidade

Posted by Daniella On 6/19/2010 3 comments

-Bom dia! –cumprimentei Esme que estava na cozinha.
-Bom dia querida. Sente-se vou preparar seu café da manhã. –ela disse colocando alguma coisa em uma torradeira.
-Obrigada. Que isso? –apontei para o que ela estava fazendo.
-Panquecas. Você gosta?
-Não sei, nunca comi, mas o cheiro é delicioso. –ela sorriu para mim.
-Animada para começar as aulas?
-Sim muito, mas ainda falta uma semana. –disse desanimada.
-Mas por esse tempo que você não estiver estudando você pode ficar treinando com o Benjamin. –ela disse me animando.
-È o que eu pretendo fazer. –disse sorrindo. Ela retirou uma coisa cor caramelo da torradeira e colocou no prato.
-Quer cobertura?
-È doce?
-Sim. –ela disse rindo.
-Então eu quero. –disse sorrindo. Ela colocou a cobertura na panqueca e me passou o prato.
-Obrigada. –eu cortei um pedaço e comi. Ela me olhava atentamente.
-Gostou?
-.... Amei. –ela sorriu. Fiquei tomando meu café da manhã enquanto ela preparava agora um suco.
-Nick posso ti fazer uma pergunta? Mas se você não quiser responder, não precisa.
-Pode fazer. Eu ti respondo sim.
-Bem, o que aconteceu com seus pais biológicos? –ah é isso.
-Não sei. –disse friamente. –Só sei que depois que nasci eles me deixou na adoção.
-Sinto muito. –eu ri apagando a minha frieza.
-Não sinta Esme. –ela sorriu também. –Mas alguma pergunta?
-Por que seus pais, os que ti adotaram eu digo, não ti procuraram depois do seu desaparecimento? –eles não se importavam comigo.
-Eles nunca ligaram para mim. Sério nunca mesmo. E você quer saber por quê? –ela assentiu. -Por que eu era apenas uma coisa que lhes daria dinheiro.
-Como assim? –ela colocou um pouco de suco no copo e me entregou.
-O Marcos ele trabalhava em uma empresa e para ele conseguir um cargo melhor ele precisava ter uma família, pois o cargo estava sendo disputada por varias pessoas que tinham filhos por que o presidente da empresa estava tentando ajudar algumas pessoas que digamos necessitava realmente do emprego e claro que quem tinha mais chance de conseguir o emprego era quem tinha um filho até por que o cargo estava sendo para os que tinham. Para uma pessoa conseguir esse cargo ela precisava ter uma família, o Marcos já tinha uma esposa mais ele não tinha um filho ou filha e no final sobraram ele e um homem, um homem que realmente necessitava do emprego, pois tinha mulher e três filhos e era um bom homem e trabalhador, daí o Marcos descobriu que a mulher dele era histeria e mesmo se ela não fosse não daria tempo de ela engravidar então ele foi com a mulher em uma adoção e me pegou. Eu sei disso por que eu escutei uma conversa deles. A história é bem maluca eu sei. O presidente da empresa escolheu o homem errado digamos. –quando olhei para a Esme ela não desviava os olhos de mim.
-Então eles realmente nunca ligaram para você?
-Exatamente. Mas eu nunca liguei para isso. –tomei um pouco de suco.
-Mas agora é vida nova e você não está aqui por causa de dinheiro ou por causa do seu dom. Você está aqui por que ti amamos realmente. –olhei para a Esme e sabia que suas palavras eram verdadeiras.
-Obrigada Esme. –ela sorriu para mim e se virou para a pia. -Onde está o Benjamin? –perguntei para a Esme, queria poder treinar logo.
-Ele foi caçar, mas ele volta à tarde. –ah que droga à tarde.
-E onde é que está o Carlisle? –ela se virou para mim.
-Ele está no hospital trabalhando. –eu assenti.
–Eu vou dar uma volta, tudo bem?
-Claro. –eu sai da cozinha e fui até lá fora. O que eu poderia fazer para passar o tempo? Eu já tinha caçado então isso não era necessário agora. Mas eu poderia ir até a cidade, conhecer melhor Forks. E não estava fazendo sol, então eu poderia ir sem problemas. Como eu ainda não dirijo eu tenho que ir a pé, mas eu posso correr até a floresta e depois eu poderia ir caminhando, caminhar seria uma boa idéia, pois demorar era minha intenção.
(...)
A cidade não tinha muitas coisas, Forks é pequena, ela tem o básico de uma cidade normal, ela tem um mercado, biblioteca, algumas lojas, uma delegacia, uma escola que provavelmente eu estudaria segunda que vem por ser a única escola da cidade e um hospital. Eu estava parada em frente ao hospital. O único hospital de Forks, provavelmente o hospital em que o Carlisle trabalhasse. Começou a chuviscar e a ventar muito, fazia muito frio em Forks não que eu não goste do frio, mas toda hora. ¬¬
Caminhei até a entrada do hospital e me sentem em um banco que ficava ali perto da entrada. Fiquei olhando a rua os poucos carros que passavam o céu nublado, o estacionamento. E o frio não passava, coloquei as pernas em cima do banco e as abracei com os dois braços.
-Aqui dentro é mais quente. Não que eu note, mas é bem provável que sim. –disse uma voz atrás de mim. Olhei para trás e o Carlisle estava encostado na porta da entrada.
-Ah Carlisle. –Ele veio até mim e se sentou do meu lado e colocou uma perna no joelho e cruzou os braços.
-Oi, aconteceu alguma coisa? –ele perguntou preocupado. Desviei os olhos do dele e olhei para o estacionamento novamente.
-Não, só estava entediada demais, então resolvi conhecer a cidade ou o que sobrou dela. –Carlisle riu.
-Vamos entrar. –ele disse se levantando.
-Não estou ti atrapalhando?
-Não, estou em horário de almoço. Bem não em almoço... Hã você entendeu. –eu ri.
-È entendi. –eu me levantei e caminhei ao lado dele. Dentro do hospital era mais quente mesmo. Segui o Carlisle até uma sala. Ele deixou a porta aberta e eu entrei, ouvi-o a fechando novamente.
-Sente-se. –eu me sentei e ele se sentou de frente para mim.
-Carlisle, posso tirar uma dúvida com você? –ele cruzou as mãos na mesa.
-Claro.
-Eu sou imortal?
-Sim. Assim como a Nessie, você deve crescer até os dezessete anos. –eu assenti. Fiquei olhando a sala por alguns minutos.
Toc, toc. Eu me levantei.
-Pode ficar. –disse Carlisle se levantando. Ele abriu a porta. –Dr. Snow? Algum problema?
-Não, só queria saber se você quer almoçar conosco. –disse uma voz grossa. Ele olhou dentro da sala e me viu.
-Não obrigado, estou com a minha filha. –ouvi o Carlisle me chamar de filha me deixou com uma sensação estranha, nunca Marcos me chamou de filha.
-Qual delas? –o homem com a voz grossa perguntou.
-Essa é a Nick eu a adotei semana passada. –explicou Carlisle educadamente. O homem na porta acenou para mim e eu retribui.
-Então nós vemos mais tarde. –disse o homem se afastando, Carlisle fechou a porta e se sentou novamente.
-Você poderia ter ido com ele. –eu disse sem graça.
-Na verdade você me salvou de ficar uma hora fingindo comer. –ele sorriu. Eu me levantei.
-O que você faz durante essa uma hora? Quando você não está fingindo comer.
-Bem às vezes eu leio.
-Eu amo ler. –eu disse.
-Que tipo de livros?
-Gibis. –ele começou a rir. Nós conversamos muito, o Carlisle é uma ótima pessoa.
-Quantos anos você tem? –eu perguntei para ele colocando a cabeça em cima da mesa.
-365 anos. –eu levantei a cabeça e olhei para ele.
-Só isso? –eu disse decepcionada. Ele riu novamente.
-E você tem quantos anos?
-Eu tenho 14 anos.
-Não parece.
-Só alta para uma garota de minha idade.
-Eu não quis dizer pelo tamanho e sim pela maturidade.
-Ah. Eu não acho que eu tenha tanta maturidade, eu até me acho um pouco irresponsável. –sorri para ele.
-Você ainda é uma criança é normal você às vezes ser um pouco irresponsável, mas na maioria do tempo você é matura.
-Sabe o Aro vivia me chamando de criança. –eu disse me lembrando. - Eu simplesmente odiava quando ele me chamava disso, mas quando você me chama de criança parece um elogio para mim. –ele sorriu. Eu olhei para o relógio e já eram 13h00min.
-Acho melhor eu ir sua uma hora de “almoço” acabou. –eu disse me levantando e rindo.
-Verdade, eu ti deixo na porta. –ele se levantou e abriu a porta para mim quando ele a abriu tinha um garoto prestes a bater na porta.
-Daniel. –cumprimentou Carlisle. O Garoto ele era um pouco mais alto que eu, tinha os cabelos pretos e os olhos também.
-Dr. Cullen. –o garoto lhe cumprimentou. –Está ocupado?
-Não, pode entrar. –eu sai da frente dando espaço para o garoto passar.
-Tchau Carlisle até mais tarde. –eu disse acenando para o Carlisle.
-Tchau e obrigado pela visita. – eu assenti , ele fechou a porta e eu fui embora do hospital.
(...)
-Oi Esme, o Benjamin já chegou? –perguntei entrando na cozinha.
-Sim eu estou aqui. Aonde você foi? Estava ti esperando. –disse Benjamin aparecendo atrás de mim.
-Eu fui dar uma volta. Desculpa.
-Não precisa se desculpa. Vem vamos treinar. –a Esme sorriu para mim. Eu sai da cozinha com o Benjamin e na sala estavam os Denali e a parceira do Benjamin a Tia.
-Vocês estão indo treinar? –perguntou a Tia se colocando ao lado do Benjamin.
-Sim, vocês querem ver? –disse Benjamin sorrindo.
-Claro. –disseram todos.
(...)
Nós tínhamos treinado já fazia duas horas, os meus “irmãos” e o Seth já deveriam está chegando. Eu já conseguia dominar a terra, água e o ar, o que eu achei mais difícil foi à água, agora só falta o fogo. Para cada dominação tinha um movimento diferente para se fazer.
-Pega Benjamin. –disse Tia jogando para ele uma caixa de fósforos.
-Obrigado. –disse ele pegando um palito e o acendendo. –Olha só Nick o fogo você tem que ter cuidado por que você pode se queimar.
-Ta bom.
-Olha. –ele disse. Ele com uma mão segurou o palito e com a outra mão fez outros movimentos e o fogo começou a sair da cabeça do fósforo pairando no ar. O fogo se movimentava como se estivesse dançando.
-Quer ver uma coisa legal? –ele perguntou.
-Claro.
-Então se afaste. –eu fiz como ele pediu. E com a mão que ele segurava o palito ele começou a fazer os mesmos movimentos, mas só que mais rápidos. O fogo começou a crescer e ficou do tamanho de uma cabeça. Depois ele bateu as palmas das mãos fazendo com que a grande bola de fogo desaparecesse espalhando faíscas para todo lugar.
-Muito irado. –eu disse me aproximando dele. Ele curvou as costas diante de mim.
-Obrigado. –ele disse sorrindo e se levantando.
-Posso tentar?
-Sim mais tenha cuidado. –eu assenti. Peguei um fósforo e o acendi. A chama estava começando a fazer com que o palito desaparecesse.
-Nick. –disse Benjamin dando um passo até mim.
-Espere. –eu deixei o fogo terminar de queimar o palito eu já conseguia sentir a quentura perto dos meus dedos. Escutei um barulho de carros. Olhei para ver e era um Volvo e uma Ferrari. Eu me distrair e o fogo chegou a meus dedos –eu treinava sem luvas- e eu o joguei para longe com o susto o jogando para o ar como se meu dedo fosse uma arma que soltasse fogo, um fogo de um metro e meio.
-Nick! –disse Benjamin. –Isso foi extraordinário, você dominou o fogo como se ele fosse um fogo que sai de seus dedos como se ele fosse parte de você.
Eu não conseguia nem raciocinar direito. Será que o Benjamin não viu que eu quis apagar o fogo por ele ter me queimado? Acho que não. Acho que ele pensa que eu fiz aquilo de propósito.
-Acho que pelo fato de você ter deixado o fogo encostar em você, você se assustou e nem notou que você o dominou como se você estivesse segurando um chicote né? -não ele notou sim que eu não fiz aquilo de propósito. Eu balancei a mão.
-Você está bem Nick? –disse Seth fechando uma das portas de um dos carros e se aproximando de mim. Eu me virei para ele e atrás dele estavam todos.
-Sim, você viu o que eu fiz? –perguntei olhando para as minhas mãos.
-Sim vi. Como você fez aquilo?
-Eu toquei no Benjamin. –disse virando o rosto e olhando para o Benjamin que estava abraçado com a Tia.
-Parabéns. –disse o Seth, eu olhei para ele e ele estava feliz assim como eu.

Amo o comentário de vcs... ♥
Boa noite^^ Bjsculos^^

3 comentários:

Dany nossa ela e realmente boa mesmo q legal o jeito dela com o fogo isso vai ser muito bom ela ta virando uma arma de destruiçao em massa ...q fofo a conversa dela com o carlisle :G beijos e parabens :N

Rsrsrs Muito legal ri pacas! xD

continuaaa

By: Aya:Bruh...

Ameii esse episódio!
Ficou lindo! Parabéns!!
A Nick é rapida pra aprender as coisas hein!!
Tomara que ela não machuque ninguem e nem a ela mesma com o fogo!
Achei muito fofo a preocupação do Seth com ela.. não vejo a hora dela começar a gostar de verdade dele!!
Bjuss

Postar um comentário

Não esqueça de comentar, isso incentiva os escritores e também a mim que tento agradar a vocês.