27 de jul. de 2010

Capitulo 10

Posted by Helena On 7/27/2010 6 comments

10. I'M NOT GONNA LET YOUR LOVE

"Eu perdí o meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prá terra traz coisas do ar.
Apendí o segredo,o segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar."
Raul Seixas


Jacob Black POV.

O dia estava amanhecendo devagar. Eu estava deitado próximo a casa de Charlie, repousando minha cabeça sobre as patas da frente. Jared estava ao meu lado. Seus pensamentos estavam tão silenciosos que eu conseguia ouvir o barulho de nossas respirações. Com o dia amanhecendo nossa ronda já iria terminar. Logo mais dois viriam ocupar nosso lugar. Isso estava acabando conosco. Não tínhamos mais tempo pra nada, nem ao menos pra respirar. Porque essa maldita sanguessuga não aparece de uma vez e acaba com isso logo? Eu não confio muito nessas visões da vampira vidente, era um tiro no escuro.
O exército estava chegando e eu não via à hora de eu poder arrancar as cabeças de alguns vampiros, descontar todos os meus problemas em seres que não farão diferença alguma existindo ou não. Ou melhor, fariam a diferença se não existissem.
— Jake! — Jared resmungou pela primeira vez em horas. — fica quieto, você me acordou! Para de pensar por um segundo.
— Isso é uma ronda Jared. Seria pra você ficar em alerta e não dormindo.
Ele não respondeu, apenas rosnou entre os dentes e virou o focinho para o outro lado, não me encarando. Fechei os olhos pesados um instante, não havia dormido nem um pouco a noite, ao contrário de Jared eu não conseguia dormir durante a ronda. Ao mesmo tempo em que a escuridão chegou, ela se foi, e pensamentos alheios começaram a invadir minha mente.
Era o sorriso triste de Luh preenchendo meus olhos. Seu rosto choroso fitava em direção ao mar, e os olhos que não eram meus observavam atentamente as duas mãos unidas. Eu não precisei me esforçar nem um pouco pra saber que essa era uma lembrança de Embry. Os olhos emotivos dela olharam os dele de uma forma que eu estremeci. Ali, naquela lembrança eu era ele, era como se ela estivesse me olhando. Uma das lágrimas deLuh foram secadas, as mãos dele escorregaram até a nuca dela, puxando-a mais pra perto.
— Não! — Eu gritei, mesmo que mentalmente, como se eu pudesse interferir em algo que já aconteceu. Dei um pulo, me levantando. Os lábios foram grudados e eu a vi estremecendo com o toque. Balancei a cabeça com força, como se pudesse expulsar aquela imagem dali.
Rosnei alto, quando senti que eles se aproximavam.
 Embry pare com isso! — Jared reclamou, me fitando preocupado. Pena, pena, pena, era só isso que eu despertava nas pessoas?
— Fique quieto Jared, eu sei me cuidar! — esbravejei dando um passo pra frente quando avistei Embry em sua forma de lobo surgir entre as árvores.

Qual é o seu problema Embry? Você fez isso de propósito? — Avancei mais um passo, com os dentes a mostra, eu já estava fora de mim. Jared e Quil estavam em posição pra nos separar, caso precisasse.
— O mundo não gira em torno de você Jake. Eu gosto da Luh. — Ele também se aproximou, nossos focinhos estavam a poucos centímetros de distância, nos encarando.
— Sei, você gosta.
— Gosto! E se você achava que vendo os seus pensamentos, suas cenas românticas, eu ia ficar parado esperado você se decidir o que ia fazer?— Embry deu um riso sarcástico, e virou a cabeça pro lado oposto. — Faz favor, não é Jacob? Você a está fazendo sofrer. 
Pensei em retrucar, mas era verdade. Era isso que eu estava fazendo. Luh estava sofrendo, eu podia ver isso no dia em que a vi pela ultima vez, podia ver isso pelos olhos de Embry. Abaixei o focinho, fitando o chão e dei meia volta, sem encarar mais ninguém. Qual era o problema com essa garota, qual era o problema comigo? Apesar de tudo eu não podia suportar a idéia de vê-la com outro, mesmo que este outro seja Embry.
— Jacob! Embry, Jared, Quil! Parem com isso, chegou a hora. — Sam usou o seu tom alfa e eu resmunguei baixo. Esse definitivamente era o pior momento pra essa droga de exército chegar. Essa cena mexeu comigo, ver Luh triste fez o mesmo.
— Já estamos indo Sam! — Quil respondeu, com o coro dos outros ao fundo.
Eles se movimentaram, correndo em direção ao local combinado. Eu não me mexi, tudo passava pela minha cabeça menos o que realmente devia: Alguns vampiros sendo massacrados.
— Jake! — a voz preocupada de Sam surgiu novamente, mas dessa vez eu estava só, observando a viatura de Charlie na entrada da casa. — Se concentre isso é importante, você sabe disso. Nós precisamos de você.
Eu assenti e murmurei um “Ok!” dando meia volta e correndo o mais rápido que minhas patas suportavam. As folhas secas no chão voavam em direção ao meus olhos mas eu não me importava, eu só precisava correr e matar alguns vampiros.
Eu estava sentado, em estado de alerta ouvindo, ou tentado ouvir, as instruções finais. Já estávamos todos reunidos no local de batalha, ou melhor, aonde iríamos surpreender os idiotas. Os Cullens também estavam lá em peso, menos Edward. Ele estava com Bella em outro local pra despistar a vampira ruiva. Pisquei duas vezes ao perceber que isso já não me incomodava tanto quanto antes, o fato de Bella estar com Edward e não comigo.
Ouvi um gemido de reprovação vindo de Jared que estava ao meu lado, e o observei de canto de olho, fingindo que não havia percebido.
— Eles estão chegando — A vidente sussurrou com os olhos arregalados, e todos ficaram alarmados. Levantei as orelhas começando a escutar algo como o barulho do vento cortante, mas eu sabia que eram eles. Fiquei de pé no segundo seguinte e o restante da matilha repetiu o meu movimento. Os Cullens se posicionaram do outro lado do circulo que havíamos formado. Metade de lobos, metade de vampiros. Tenho certeza de que se alguém me contasse isso eu iria rir na cara, mas era verdade.
No espaço de uma batida dos corações (os quais ainda batiam dos ali presentes), surgiram vampiros por todos os lados. Aquele fedor terrível penetrou no meu nariz e liberou toda a adrenalina que eu precisava pra atacar, eles conseguiam cheirar pior que os Cullen! Todos se movimentaram e eu pulei em cima de um grandalhão loiro! Ele me arremessou para trás e eu bati fortemente minhas costas no chão de terra. Rosnei me levantando e dessa vez pensei um pouco antes de acertar em cheio o braço dele, puxei-o com toda a força o arrancando fora e o grandalhão soltou um urro terrível. Eles não tinham vozes de sinos? Acho que toda regra possui sua exceção, esse deve ser uma delas.
Joguei o braço o mais longe possível e ele agarrou minha pata traseira puxando-a com força. Eu a senti deslocar, soltando um gemido de dor. Mas ele me paga. Nem me importei com a maldita pata, em dois minutos ela estaria em perfeito estado. Aproveitei a distração dele e dei uma mordida certeira em seu pescoço, conseguindo arrancar de uma vez aquela bendita cabeça de pedra.
Algumas horas depois estávamos recolhendo destroços vampirísticos por toda a parte e jogando-os em uma grande fogueira. Não sei qual era o problema com aqueles demônios que insistiam em quebrar a mesma pata, apesar de tudo ela já estava quase boa, eu já quase não resmungava quando pisava no chão. Essas horas que agradeço por ser um lobo. Deixei cair um ultimo membro do corpo de alguém na fogueira e fitei meus irmãos deitados, tentando recompor as energias.
Os Cullens cochichavam algo do outro lado da fogueira, sem se aproximar muito de nós, Paul não era muito convidativo, ainda mais com a adrenalina ainda correndo nas veias.
Olhei as chamas por um segundo, as labaredas dançavam de uma maneira engraçada. Foi então que um cheiro que eu conhecia muito bem preencheu minhas narinas novamente, e não eram os Cullen. Virei minha cabeça rapidamente avistando um vulto correndo em direção a Embry que cochilava.
— Embry! — meus olhos saltaram e minhas patas avançaram rapidamente de encontro com aquele vampiro idiota. Apesar de hoje eu estar com ódio dele, Embry era meu amigo, meu irmão. O corpo do sanguesussa se chocou no meu, e pro meu azar ele voou pra cima de mim. Um piscar de olhos depois eu não sentia mais nada além de dor do lado direito do meu corpo. De relance eu observei Carlisle e Sam atacando-o. Eu não conseguia me mexer. Caramba que dor insuportável! Definitivamente aquela fisgada que eu sentia antes na minha pata traseira não é algo que eu deva me preocupar agora.

Jacob Black POV OFF.


[n/a: Coloque pra carregar, e espere eu avisar pra dar play Muse - Rain]

Eu estava sentada no sofá da sala zapeando pelos canais da tevê. Meu pai como sempre estava de plantão, pra que eu vim pra La Plush mesmo? Ele nunca estava em casa quando eu precisava dele. Nunca ninguém estava por aqui quando eu queria companhia. Embry e os garotos tinham algo muito importante e secreto pra fazer. De novo. Seria egoísmo demais da minha parte querer a atenção deles pra mim um pouco? Talvez fosse, mas eu nunca disse que não era uma pessoa egoísta.
Desisti de assistir televisão, desligando-a e levantando do sofá, me arrastando até a grande janela da cozinha. Estava chovendo! Sorri sozinha olhando o vidro com as gotas escorrendo tranqüilas, sem pressa. Subi correndo as escadas, e voltei na mesma velocidade, trazendo comigo o meu novo exemplar de “Orgulho e Preconceito” e uma manta grossa. Abri a porta da frente e segui até a velha cadeira que havia ali na varanda. Ajeitei-me o mais confortável e coloquei a manta sobre meu colo, abri o livro na página que estava com o marca páginas do brasão da Grinfinólia. Sorri sozinha, olhando para o céu cinzento e a chuva caindo ritmada, a melodia era gostosa. Li algumas páginas, deixando-me levar pelas palavras de Jane Austen. Porém quando mais algumas páginas foram lidas, Darcy e Elizabeth começaram a parecer distantes demais. O sono parecia-me convidativo e natural ali com o som da chuva ao fundo, e então eu adormeci.
O céu estava nublado. Os tons de cinza estavam lá, mas não eram os mesmos de agora na varanda. Talvez porque ali fosse um campo aberto, as cores pareciam mais atrativas aos olhos. Lá estava a matilha. Seth era o lobo menor que bocejava cansado olhando os Cullens, próximo a fogueira. Um pouco distante estava Embry, com a pelugem escura e olhos fechados, eu sabia que ele dormia. Então tudo foi rápido demais. Um vampiro se aproximou de Embry tão rápido que eu quase não pude notá-lo. No segundo seguinte Jacob se atirou em cima do grandalhão, e então eu ouvi um gemido alto. Sam estava em cima do vampiro e Jake estava lá, caído no chão. Ele não se mechia.
— Não! — Acordei assustada, notando que ainda estava na varanda. O meu coração pulava, querendo sair de dentro do peito, foi então que eu notei que estava chorando. Era um daqueles choros desesperados, que não cessam tão fácil, o ultimo que tive assim foi quando peguei Tommy me traindo. Joguei a manta de lado, e o livro sobre ela. Passei as mãos nos olhos tentando enxergar algo mais do que aquela visão borrada. Eu tinha que fazer alguma coisa, eu tinha que ver pra crer.
Corri até a sala e peguei a chave do Dodge no molho junto a porta. A chuva estava branda, quase não tinha mais sinal dela. Eu mal podia senti-la na corrida até o carro. Sentei no banco do motorista e forcei a chave na ignição. Meu coração estava pequeno, eu estava com um sentimento de perda, de culpa. De dor. De uma maneira louca eu sabia que esse sonho era verdade, por mais estúpido e irreal que possa ter sido, por eu ter visto lobos ao invés de gente. Eu sabia que eram eles, eu sabia que aquele animal ali caído era Jacob. Eu simplesmente sabia. E tudo que eu precisava agora era saber se ele estava bem.
Comecei a dirigir apressada pelas casinhas, não me importava que a casa dele era dali três quadras, eu estava com pressa, de carro eu chegaria o quanto antes. Eu estava ficando louca, só podia. Devia ser esse lugar, todo esse mato. Tirei uma mão do volante e limpei uma das lágrimas que caiam. Primeiro eu sonho que sou loba, agora meus amigos são lobos, e o Jacob é atacado por um vampiro. Por uma pequena fração de segundos essa história me pareceu estúpida demais e pensei em parar o carro e fazer o caminho de volta, mas aquela angústia no peito, aquela sensação ainda estava lá me torturando, me dizendo que aquilo havia mesmo acontecido.
Pisei com força no freio na frente da casa dos Black, meus olhos caíram sobre todos aqueles homens abarrotados do lado de fora, incluindo Billy, mas Jake não estava lá. Meu coração apertou, isso definitivamente não era um bom sinal. Sai do carro com todos os olhares em cima de mim.
— Luh? Aconteceu alguma coisa? Você está bem? — Sam estava ali, com cara de preocupado. Ele se aproximou quando me viu saindo do carro.
Eu só balancei a cabeça em negativa. Não estava nem um pouco bem.
— Você, está chorando? — ouvi a voz de Embry, e no segundo seguinte ele já estava do meu lado, passando as mãos nos meus cabelos. As lágrimas estavam mais lentas, mas ainda não haviam parado de cair.
— Por favor... — minha voz saiu fraca e falha, coisa que eu não esperava. Todos estavam ali, me olhando apreensivos. Tive que dar uma pausa, respirar fundo e tentar mais uma vez. — Eu preciso vê-lo.
Senti Embry se afastar de mim sutilmente, voltando a sua posição inicial, encostado na parede. Eu não o culpo, Embry não merecia isso.
— Olha, Luciana. — Billy se pronunciou pela primeira vez e eu o encarei, com a minha cara ainda chorosa. — Não é uma boa hora, o Jake ele se machucou…
Meu coração parou de bater, e voltou descompassado.
— O QUE? — Eu gritei mais do que esperava. Não podia ser verdade. Passei a mão pelos cabelos e fitei o chão sem saber o que fazer.
— Ele caiu na floresta enquanto fazia uma trilha. — Sam completou mais que depressa. Eu soltei um riso sem humor. Que mentira esfarrapada, Jacob conhecia aquela floresta como ninguém, cada pedra, cada raiz em cada palmo. Todos eles conheciam.
— Parem de me enganar! — Fechei as mãos em punho, ao lado do corpo. — Parem de me deixar de fora! Eu sei que é mentira! Eu sei que aquele vampiro o atacou. Parem com isso, por favor. — falei a ultima parte num sussurro, cansada de gritar, cansada de lutar contra todos eles querendo me esconder aquela história toda. Eu me sentia um robozinho fácil de ser manipulado.
Silêncio.
Todos se entreolhavam espantados, os olhos de Billy estavam esbugalhados e os menores cochichavam entre si.
— Luh, como você sabe disso? — Embry questionou, me olhando receoso. Eu o encarei com o olhar triste.
— Isso não importa agora, eu só preciso vê-lo com meus próprios olhos, checar se está tudo bem. — continuei sussurrando, a essa altura não parecia que minha voz saia mais do que isso.
— Está bem. — Billy concordou, fazendo um sinal para que Sam entrasse na casa. Ele o fez.
— Carlisle está colocando os ossos dele no lugar. — Paul comentou, levando um tapa na cabeça de Quil em seguida.
— Que comentário desnecessário cara. — Quil o repreendeu, e Paul resmungou passando a mão aonde havia levado o tapa.
Tempo depois, tempo que pareceu uma eternidade, a porta se abriu saindo de lá um médico com cabelos loiros, devia ser Carlisle, e Sam logo em seguida.
— Ele pediu pra você entrar Luh. — ele anunciou e eu respirei fundo. Passei pela porta, Sam a fechou em seguida.
Fechei os olhos e segui até o fim do corredor.
[Dê play na música. Muse – Rain]

Come with me to nowhere
And I'll show you nothing special
I'm still pleased to see you
Alive
(Vêm comigo para lugar nenhum
e eu vou te mostrar nada de especial
ainda estou contente por vê-lo
vivo)

Aproximei-me de uma porta marrom, cheia de adesivos de ‘Não entre’ colados. Devia ser o quarto dele. Bati duas vezes, recebendo um “Pode entrar” em resposta. Girei a maçaneta devagar, com medo de ver o estado de Jacob, mas quando adentrei no quarto encontrei o meu Jake de sempre, com um sorriso presunçoso nos lábios. Sua perna direita estava com uma tala e o braço enfaixado, mas sobre tudo ele estava vivo. O resto eu daria um jeito.
— Você está chorando. — ele disse simplesmente, desmanchando o sorriso que ele exibia.
— Bobagem. — Soltei um riso nervoso, enquanto sentava próximo a ele na cama e limpava as lágrimas.
— Luh. — ele me repreendeu como se soubesse que eu estava mentido. Luh. Estremeci ouvindo ele me chamar pelo apelido dessa forma, eu podia escutar isso o dia todo. Como ele pronunciava essas letras, como a boca dele se curvava pra cima em um semi-sorriso. Agora não me importava se assim que eu saísse desta porta ele se jogasse nos braços daquela Bellla, eu não permitiria. Eu ia lutar, era mais forte que eu.
— Eu fiquei preocupada com você. — Eu sussurei, com medo da reação dele, afinal Jacob era inconstante, isso que me fascinava.

I know you'll forget me
But I don't care 'cause I'm always with you
You don't care for anyone
Ooh
(Eu sei que você vai me esquecer
mas eu não me importo porque eu estou sempre com você
você não cuidar de alguém
Ooh)

Senti sua mão livre da tala no meu braço direito, corri meu olhar do colchão até seus olhos negros. Ele estava sério, não sorria. A mão de Jacob apertou o meu braço, puxando-me pra próximo dele, colando nossos de maneira urgente. Aquele calor, aquela sensação me preencheu novamente. Eu não me importava se ele não precisava de mim o tanto quanto eu precisava dele, porque afinal era ele quem estava ali, todo acabado na cama, e eu quem precisava vê-lo, sentir seu perfume, seu toque quente. Senti-lo vivo e perto de mim de novo. Jacob era a minha droga, pela qual eu estava irrevogavelmente viciada.

I'm not gonna let you
I'm not gonna let your love kill me
My heart is strong enough
To let them know this
(Eu não estou indo deixá-lo
eu não vou deixar que o seu amor me matar
meu coração está forte o suficiente
para que eles saibam isto)

Sua mão correu até minha nuca, os lábios de Jacob ágeis, acariciando os meus. Eu apoiava minha mão sobre o colchão com medo de machucá-lo. Meu coração estava disparado, eu já não chorava mais, não tinha o porque. Assim que nossas respirações ficaram ofegantes nos separamos. Eu continuei ali, encostei a testa de leve sobre o peito dele.

I just need a witness
To say that I was there to feel this
You'll forget me
(Só preciso de uma testemunha
para dizer que eu estava lá para sentir isso
você vai me esquecer)

— Me desculpe por tudo. — Ele sussurrou com a boca colada nos meus cabelos. Eu respirei fundo, absorvendo o perfume dele nas minhas narinas.
Levantei um pouco a cabeça pra fitá-lo nos olhos, eles estavam mais expressivos que nunca. — Fiquei com medo de te perder, eu… eu não ia suportar. — respondi naturalmente. Ele beijou o topo da minha cabeça, e em resposta eu voltei a deitar a cabeça sobre seu peito. Jacob então passou a acariciar os meus cabelos, e ficamos ali sem dizer nem mais uma palavra. Não precisávamos delas.

'Cause I just need to know that I can
I won't let you
I'm not gonna let your love kill
Now that you know
I'm stronger
(Porque eu só preciso de saber que eu posso
não vou deixar você
eu não vou deixar que o seu amor matar
agora que você sabe
eu estou mais forte)

                                                                Fic escrita por Ravena 

6 comentários:

Oh que fofo!!
Muito lindo esse post, mas to com uma dó do Embry.. tadinho...
Parabéns Ravena.. ta muito boa sua fic!!
Bjuss

Irielen

Aff tadinho do Embry,oq vai acontecer posta mais logo please!!!

oH-MY-DOOG!!!
O k k é a Luh? Uma futura transmorfo, uma futura vampira?! :j Seja o k ela for, o sorte k essa menina tem, heim??? Todos os lobos amigos, o Embry fanatico com ela, e o jacob, o JACOB (jesuis mi abana) gostando dela, e pra mim nada. Como esse mundo é injusto.
To a dorando a fic, continua sempre assim, vc é muito talentosa!!! Beijinhos

Rav, esse sem duvidas foi o melhor de todos os caps
parabens
como disse a Mih ai Jesuis me abana kkkk
perfeito
bjjsss

nossa q cap inspirado vc esta de parabens pela originalidade da fic .........agora eu quero saber porq ela tem essas visoes .......beijos e parabens

Começei a ler ontei e já li todos os capitulos postados , adorei é muito interessante , emocionante , parabéns...

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