28 de ago. de 2010

Capitulo 4

Posted by sandry costa On 8/28/2010 2 comments

Aviso
Ola, meus amores vim esclarecer algumas coisas. Kkk
Bom! A fic Destino Cruzados, conta a historia de sete mulheres, que em determinado momento vão se encontrar, então por agora, temos historias independentes. Escritas por autoras diferentes, que serão postadas com o nome da personagem encabeçando os capítulos Sei que parecera confuso, mas com o tempo acostumaremos. O maior desejo de todas nós, é que gostem muito e comentem bastante, pois estamos trabalhando, sem parar nessa linda e apaixonante aventura de nossas heroínas. Mil bjos a todos com amor Marilan!

Cyclades


Hera

- Moça?- Me chamou uma garota me tirando de meus devaneios. Eu estava em pé olhando o mar quando ela me chamou. – Pode tirar uma foto pra gente?- Ela apontou para um grupo de adolescentes.
- Claro. - Eu respondi pegando a câmera de sua mão, eles fizeram uma pose e eu bati a foto. Devia ter uns sete adolescentes ali. Deviam estar fazendo viajem de férias ou algo assim. Um garoto que devia ter no máximo 17 anos veio pegar a câmera de volta.
- Aqui. - Entreguei.
- Obrigado. – Ele disse, me dando um sorriso, geralmente isso é um sinal de que machos humanos querem se aproximar. Sinceramente eu odiava quando isso acontecia.
- Não há de que. - Respondi me virando e saindo. Senti passos vindos atrás de mim.
-Linda qual é o seu nome?- Ele parou na minha frente se achando tentando me conquistar. O típico playboy filinho de papai, que acha que pode ter tudo o que quer. Já vi vários desses antes.
- Hera. – Respondi seca, meu nome é um tanto quanto antiquado, geralmente, intimidador. Garotões não gostam de ser intimidados. Mas esse ai não se tocou que eu não quero papo.
- O meu é Antonio, mas todos me chamam de Tony. - Tem coisa mais ridícula do que a situação em que me encontro? Eu acho que não.
- Bom, eu agora tenho que ir então tchau. - Dei a volta por ele e sai andando.
- Esperai, - Ele ainda veio atrás de mim, pelo amor dos Deuses! Perseguição masculina também é uma maldição de Zeus. - Por que agente não marca pra sair pra se conhecer melhor, que tal tomar um sorvete?- Eu sempre fui uma pessoa paciente, mas hoje não estou nos meus melhores dias.
- Eu acho melhor não, se me der licença, eu realmente tenho que ir. -  Deixei ele com cara de espanto no meio da praia sendo motivo de risada dos amigos. Nada contra o garoto, ele realmente era muito bonito, loiro alto, meio moreno dos olhos azuis. Mas já achei a pessoa certa, ou melhor, perdi. Na verdade, os dois.
Sai andando sem direção, sentindo a água da praia molhando meus pés conforme a onda ia e vinha. Aquela praia não mudou tanto depois de tanto tempo. Mas ainda assim apesar do infeliz aumento da população, ela ainda continua linda. Só menos calma. Estava em uma praia na ilha de Cyclades na Grécia, meu lar. Antes ela era só minha, eu a escolhi por que era aqui que eu e a minha mãe vínhamos quando eu era criança. Mãe como eu sinto a sua falta...
- Hera, querida, venha aqui. - Minha mãe estava em cima de uma pequena elevação de terra, com seu arco e flecha apontados pra uma direção. Pra mim ela estava apontando para o nada, mas depois eu vi que era um pequeno rebanho de antílopes, eles estavam tão distante, que para um humano seria impossível sequer enxergar daquela distância.Minha mãe a Deusa da caça, tão bela quanto Afrodite, estava usando uma túnica branca curta para melhor desempenho nas caças, com detalhes em ouro na roupa, seus cabelos castanhos avermelhados presos em uma rabo de cavalo longo que batia em sua cintura, com enfeites de louro dourado na cabeça.Seu arco e flecha, feito de ouro e prata, a deixavam mais poderosa que nunca. Eu era sua versão em miniatura, só que com os cabelos soltos. Eu tinha uns nove anos naquela época. - Preste atenção Hera.- Ela disse calma e eu como boa aluna não tirava os olhos da flecha. Mas de repente, ela não estava mais lá e quando olho pro lado, o rebanho inteiro está correndo, menos um que está estirado no chão com uma flecha em seu peito. Foi tudo muito rápido.
- Nossa. - Foi tudo que eu consegui dizer.
- Agora, sua vez. - Ela disse estendendo o arco e uma flecha pra mim. Amava quando ele me ensinava às coisas, principalmente quando me levava pra caçar e aquela era a primeira vez que ela me deixava usar o arco. Abri um sorriso radiante e imediatamente peguei o arco de sua mão, logo depois a flecha e encaixei em uma posição que achava correta. Ela deu uma risada, como se estivesse se divertindo com a situação.
- O que foi?- Perguntei meio enfezada, tentando descobrir qual era o motivo da graça. Ela foi para trás de mim e segurou meu cotovelo e meu antebraço, os movendo de lugar.
-Não acha melhor você mirar nos antílopes e não no mar?- Ela disse carinhosa e beijando o topo da minha cabeça.
- É. - Eu respondi, rindo também.
-Agora minha querida, deixe que seus instintos de caçadora a guiem, não pense em mais nada só em seu alvo. - Ela sussurrou atrás de mim. Deixei minha mente vagar, eu só pensava no pontinho marrom a metros e metros de distancia. Quase prendendo minha respiração, e por instinto, soltei a flecha. Mas para minha frustração, eu só tinha acertado a perna do animal. Fechei minha cara imediatamente, achando que eu tinha ido péssimo e que não tinha o dom pra coisa.
-Fui horrível. - Eu disse chateada.
- Meu bem você foi maravilhosamente bem pra uma primeira vez. - Ela disse me animando.
- Sério?- Perguntei duvidosa.
- Não confia na palavra de uma caçadora nata?- Ela perguntou fingindo ofensa.
- Confio. - Respondi sorrindo.
- Venham, vamos acabar com isso. - Ela estendeu a mão pra mim, e fomos correndo terminar de matar o animal que eu feri. - Vai ser a melhor caçadora do mundo, minha querida. É o seu destino, e não de animais que estou falando. Vai mirar em coisas grandiosas minha princesa, e vou está vendo você do céu, cheia de orgulho da minha filha. - Aquelas palavras eu nunca mais esqueceria.
- Prometo que vou fazer de tudo pra te orgulhar mãe. - Disse.
- Você já me orgulha Hera. - Ela me olhou nos olhos e me abraçou. - E sempre vai me orgulhar.
Como eu amava nossas expedições de caça. Agora só posso me agarrar na esperança de que ela me ouve, e de que ainda sente orgulho de mim.
Foi por causa dessa expedição em particular, que resolvi me mudar pra cá depois da expulsão do Olímpio. Queria ter um pouquinho dela comigo e aquela ilha me trazia muitas lembranças agradáveis, era uma forma de eu não me sentir sozinha.
Mas depois começaram a vir visitantes na ilha e quererem habitá-la. No começo foi fácil espantar as pessoas daqui. Elas morriam de medo da Quimera, mas também quem não ia ter?
Foi a partir daí que começaram as lendas sobre mim, sobre a ilha habitada por um mostro terrível devorador de homens. Eu particularmente, não caço humanos, vai contra os meus princípios, mas se isso os mantivessem afastados daqui não me importaria que falassem isso.
Mas eu tive que ir embora... Não pude manter a ilha desabitada quando partir.
Sai dos meus devaneios, quando o sol começou a se por, então resolvi que era hora de ir pra casa, ou melhor, minha caverna. Morava em uma parte que ainda não estava habitada na ilha, pois era uma reserva florestal, justamente onde era a minha caverna. Bem do outro lado da ilha.
Atravessei as grades de proteção sem menores dificuldades e entrei no meu cantinho. Era uma caverna bem espaçosa e tinha o básico pra mim. Um cobertor pra noites frias, minhas coisas pessoais e o arco que minha mãe deixou pra mim, as flechas apareciam como que por mágica quando eu precisava delas.
Forrei o cobertor no chão e deitei, mas não estava nem um pouco a fim de dormir. Minha mente vagava longe nas minhas lembranças.
Estava dormindo, pensando em minha mãe, como sempre. Quando sinto uma leve pressão de algo afiado sobre o meu pescoço. No começo pensei que era um sonho, mas a pressão não saia. Só podia ser uma espada e já estava começando a me incomodar, me senti uma idiota por não ter pensado que aventureiros também poderiam vir à noite, mas também que humano se atreveria a velejar de noite até uma ilha habita por um monstro?  Abri meus olhos e me deparei com a pessoa mais linda que eu já tinha visto, ele tinha cabelos loiros curtos, olhos mais azuis que o próprio mar, um corpo musculoso e atlético. Lindo demais para um humano. Mais ainda sim estava com uma espada apontada pra mim.
-Se vai me matar, faça isso logo, eu não tenho noite inteira. - Disse sarcástica.
- Meu nome é Perceu. - Ele disse- Estou procurando a fera que assombra está ilha, você por acaso, é prisioneira dele?- Minha vontade de rir foi imensa, tive que me controlar muito. Levantei-me devagar e me ajeitei. Peguei a espada e comecei a rodá-la na mão.
- Levante a espada Perceu, não luto com oponentes desarmados. - Eu disse me posicionado pra lutar.
- Por que lutaria com seu salvador?- Ele perguntou levantando a espada também, seu sorriso era de quem não acreditava que ia lutar com uma mulher.
- Por que eu sou o monstro que você procura. - Eu respondi séria para que ele acreditasse no que eu estava falando. Mas mesmo assim seu rosto ainda era cético.
Mal sabia eu o que me aguardava depois daquele dia.

Fic escrita em conjunto

Capitulo escrito por Babi

2 comentários:

gente isso lá é jeito de terminar um cap vcs vao acabar me matando do coraçao ou de curiosidade Babi o cap q vc escreveu ficou super lindo parabens amo essa fic esperando esperando ansiosamente por mais

BABI, ja dize que adoro escrever com vc?! se não digo agora! eu simplesmente amo!:c seu capitulo ficou muito lindo! Parabéns!

Postar um comentário

Não esqueça de comentar, isso incentiva os escritores e também a mim que tento agradar a vocês.