Aviso
Ola, meus amores vim esclarecer algumas coisas. Kkk
Bom! A fic Destino Cruzados, conta a historia de sete mulheres, que em determinado momento vão se encontrar, então por agora, temos historias independentes. Escritas por autoras diferentes, que serão postadas com o nome da personagem encabeçando os capítulos Sei que parecera confuso, mas com o tempo acostumaremos. O maior desejo de todas nós, é que gostem muito e comentem bastante, pois estamos trabalhando, sem parar nessa linda e apaixonante aventura de nossas heroínas. Mil bjos a todos com amor Marilan!
Cyclades
Hera
-
Moça?- Me chamou uma garota me tirando de meus devaneios. Eu estava em pé
olhando o mar quando ela me chamou. – Pode tirar uma foto pra gente?- Ela
apontou para um grupo de adolescentes.
-
Claro. - Eu respondi pegando a câmera de sua mão, eles fizeram uma pose e eu
bati a foto. Devia ter uns sete adolescentes ali. Deviam estar fazendo viajem
de férias ou algo assim. Um garoto que devia ter no máximo 17 anos veio pegar a
câmera de volta.
-
Aqui. - Entreguei.
-
Obrigado. – Ele disse, me dando um sorriso, geralmente isso é um sinal de que
machos humanos querem se aproximar. Sinceramente eu odiava quando isso
acontecia.
-
Não há de que. - Respondi me virando e saindo. Senti passos vindos atrás de
mim.
-Linda
qual é o seu nome?- Ele parou na minha frente se achando tentando me
conquistar. O típico playboy filinho de papai, que acha que pode ter tudo o que
quer. Já vi vários desses antes.
-
Hera. – Respondi seca, meu nome é um tanto quanto antiquado, geralmente,
intimidador. Garotões não gostam de ser intimidados. Mas esse ai não se tocou
que eu não quero papo.
-
O meu é Antonio, mas todos me chamam de Tony. - Tem coisa mais ridícula do que
a situação em que me encontro? Eu acho que não.
-
Bom, eu agora tenho que ir então tchau. - Dei a volta por ele e sai andando.
-
Esperai, - Ele ainda veio atrás de mim, pelo amor dos Deuses! Perseguição
masculina também é uma maldição de Zeus. - Por que agente não marca pra sair
pra se conhecer melhor, que tal tomar um sorvete?- Eu sempre fui uma pessoa
paciente, mas hoje não estou nos meus melhores dias.
-
Eu acho melhor não, se me der licença, eu realmente tenho que ir. - Deixei ele com cara de espanto no meio da
praia sendo motivo de risada dos amigos. Nada contra o garoto, ele realmente
era muito bonito, loiro alto, meio moreno dos olhos azuis. Mas já achei a pessoa
certa, ou melhor, perdi. Na verdade, os dois.
Sai
andando sem direção, sentindo a água da praia molhando meus pés conforme a onda
ia e vinha. Aquela praia não mudou tanto depois de tanto tempo. Mas ainda assim
apesar do infeliz aumento da população, ela ainda continua linda. Só menos
calma. Estava em uma praia na ilha de Cyclades na Grécia, meu lar. Antes ela
era só minha, eu a escolhi por que era aqui que eu e a minha mãe vínhamos
quando eu era criança. Mãe como eu sinto a sua falta...
-
Hera, querida, venha aqui. - Minha mãe estava em cima de uma pequena elevação
de terra, com seu arco e flecha apontados pra uma direção. Pra mim ela estava
apontando para o nada, mas depois eu vi que era um pequeno rebanho de
antílopes, eles estavam tão distante, que para um humano seria impossível
sequer enxergar daquela distância.Minha mãe a Deusa da caça, tão bela quanto
Afrodite, estava usando uma túnica branca curta para melhor desempenho nas
caças, com detalhes em ouro na roupa, seus cabelos castanhos avermelhados presos
em uma rabo de cavalo longo que batia em sua cintura, com enfeites de louro
dourado na cabeça.Seu arco e flecha, feito de ouro e prata, a deixavam mais
poderosa que nunca. Eu era sua versão em miniatura, só que com os cabelos
soltos. Eu tinha uns nove anos naquela época. - Preste atenção Hera.- Ela disse
calma e eu como boa aluna não tirava os olhos da flecha. Mas de repente, ela
não estava mais lá e quando olho pro lado, o rebanho inteiro está correndo,
menos um que está estirado no chão com uma flecha em seu peito. Foi tudo muito
rápido.
-
Nossa. - Foi tudo que eu consegui dizer.
-
Agora, sua vez. - Ela disse estendendo o arco e uma flecha pra mim. Amava
quando ele me ensinava às coisas, principalmente quando me levava pra caçar e
aquela era a primeira vez que ela me deixava usar o arco. Abri um sorriso
radiante e imediatamente peguei o arco de sua mão, logo depois a flecha e
encaixei em uma posição que achava correta. Ela deu uma risada, como se
estivesse se divertindo com a situação.
-
O que foi?- Perguntei meio enfezada, tentando descobrir qual era o motivo da
graça. Ela foi para trás de mim e segurou meu cotovelo e meu antebraço, os
movendo de lugar.
-Não
acha melhor você mirar nos antílopes e não no mar?- Ela disse carinhosa e
beijando o topo da minha cabeça.
-
É. - Eu respondi, rindo também.
-Agora
minha querida, deixe que seus instintos de caçadora a guiem, não pense em mais
nada só em seu alvo. - Ela sussurrou atrás de mim. Deixei minha mente vagar, eu
só pensava no pontinho marrom a metros e metros de distancia. Quase prendendo
minha respiração, e por instinto, soltei a flecha. Mas para minha frustração,
eu só tinha acertado a perna do animal. Fechei minha cara imediatamente,
achando que eu tinha ido péssimo e que não tinha o dom pra coisa.
-Fui
horrível. - Eu disse chateada.
-
Meu bem você foi maravilhosamente bem pra uma primeira vez. - Ela disse me
animando.
-
Sério?- Perguntei duvidosa.
-
Não confia na palavra de uma caçadora nata?- Ela perguntou fingindo ofensa.
-
Confio. - Respondi sorrindo.
-
Venham, vamos acabar com isso. - Ela estendeu a mão pra mim, e fomos correndo
terminar de matar o animal que eu feri. - Vai ser a melhor caçadora do mundo,
minha querida. É o seu destino, e não de animais que estou falando. Vai mirar
em coisas grandiosas minha princesa, e vou está vendo você do céu, cheia de
orgulho da minha filha. - Aquelas palavras eu nunca mais esqueceria.
-
Prometo que vou fazer de tudo pra te orgulhar mãe. - Disse.
-
Você já me orgulha Hera. - Ela me olhou nos olhos e me abraçou. - E sempre vai
me orgulhar.
Como
eu amava nossas expedições de caça. Agora só posso me agarrar na esperança de
que ela me ouve, e de que ainda sente orgulho de mim.
Foi
por causa dessa expedição em particular, que resolvi me mudar pra cá depois da
expulsão do Olímpio. Queria ter um pouquinho dela comigo e aquela ilha me
trazia muitas lembranças agradáveis, era uma forma de eu não me sentir sozinha.
Mas
depois começaram a vir visitantes na ilha e quererem habitá-la. No começo foi
fácil espantar as pessoas daqui. Elas morriam de medo da Quimera, mas também
quem não ia ter?
Foi
a partir daí que começaram as lendas sobre mim, sobre a ilha habitada por um
mostro terrível devorador de homens. Eu particularmente, não caço humanos, vai
contra os meus princípios, mas se isso os mantivessem afastados daqui não me
importaria que falassem isso.
Mas
eu tive que ir embora... Não pude manter a ilha desabitada quando partir.
Sai
dos meus devaneios, quando o sol começou a se por, então resolvi que era hora
de ir pra casa, ou melhor, minha caverna. Morava em uma parte que ainda não
estava habitada na ilha, pois era uma reserva florestal, justamente onde era a
minha caverna. Bem do outro lado da ilha.
Atravessei
as grades de proteção sem menores dificuldades e entrei no meu cantinho. Era
uma caverna bem espaçosa e tinha o básico pra mim. Um cobertor pra noites
frias, minhas coisas pessoais e o arco que minha mãe deixou pra mim, as flechas
apareciam como que por mágica quando eu precisava delas.
Forrei
o cobertor no chão e deitei, mas não estava nem um pouco a fim de dormir. Minha
mente vagava longe nas minhas lembranças.
Estava
dormindo, pensando em minha mãe, como sempre. Quando sinto uma leve pressão de
algo afiado sobre o meu pescoço. No começo pensei que era um sonho, mas a pressão
não saia. Só podia ser uma espada e já estava começando a me incomodar, me
senti uma idiota por não ter pensado que aventureiros também poderiam vir à
noite, mas também que humano se atreveria a velejar de noite até uma ilha
habita por um monstro? Abri meus olhos e
me deparei com a pessoa mais linda que eu já tinha visto, ele tinha cabelos
loiros curtos, olhos mais azuis que o próprio mar, um corpo musculoso e
atlético. Lindo demais para um humano. Mais ainda sim estava com uma espada
apontada pra mim.
-Se
vai me matar, faça isso logo, eu não tenho noite inteira. - Disse sarcástica.
-
Meu nome é Perceu. - Ele disse- Estou procurando a fera que assombra está ilha,
você por acaso, é prisioneira dele?- Minha vontade de rir foi imensa, tive que
me controlar muito. Levantei-me devagar e me ajeitei. Peguei a espada e comecei
a rodá-la na mão.
-
Levante a espada Perceu, não luto com oponentes desarmados. - Eu disse me
posicionado pra lutar.
-
Por que lutaria com seu salvador?- Ele perguntou levantando a espada também,
seu sorriso era de quem não acreditava que ia lutar com uma mulher.
-
Por que eu sou o monstro que você procura. - Eu respondi séria para que ele
acreditasse no que eu estava falando. Mas mesmo assim seu rosto ainda era
cético.
Mal
sabia eu o que me aguardava depois daquele dia.
Fic escrita em conjunto
Capitulo escrito por Babi










2 comentários:
gente isso lá é jeito de terminar um cap vcs vao acabar me matando do coraçao ou de curiosidade Babi o cap q vc escreveu ficou super lindo parabens amo essa fic esperando esperando ansiosamente por mais
BABI, ja dize que adoro escrever com vc?! se não digo agora! eu simplesmente amo!:c seu capitulo ficou muito lindo! Parabéns!
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