30 de out. de 2010

Posted by sandry costa On 10/30/2010 7 comments


SEGUNDA CHANCE

Gênero: Romance
Personagens: Riley e Hayley.



“Fim alternativo para Riley”
Novamente me encontrava naquela parte densa e isolada da floresta, ao leste das montanhas Olympic.
Exatamente no mesmo lugar onde estive anos antes a fim de enfrentar aqueles que acreditava serem os inimigos. Disposto a matar e morrer por alguém fria e sem sentimentos que jurava em falso amar somente a mim.
Tolo e ingênuo acreditei em cada palavra dita por ela, achando que seus interesses fossem apenas garantir liberdade e segurança aqueles que como nós não conseguiam adaptar-se a outro estilo de vida que não fosse a base de sangue humano.
Estava preso a ela.
E por muito tempo ela foi minha única esperança, apesar de ter sido a responsável pelo monstro em que havia me tornado.
Mas, naquela tarde no pico da montanha finalmente entendi que nas mãos dela eu não passava de um fantoche que cedia a todos os seus caprichos e cumpria ordens.
Victoria não estava preocupada comigo. Seu interesse era unicamente o desejo de vingança contra o vampiro que se apaixonara perdidamente por uma frágil e insignificante humana a ponto de ser capaz de eliminar aquele que havia sido seu companheiro.
Não pude evitar sentir-me traído, mas também não continuei a defendê-la e aproveitei a segunda chance que me foi dada para desaparecer daquele lugar deixando para trás a própria sorte a mulher de cabelo vermelho.
Afastei-me desejando somente sumir e esquecer quem eu mesmo era, nem que fosse por um momento. Precisava dar sentido a minha existência e encontrar uma razão pra tornar-me alguém melhor.
No entanto, antes de partir em busca de mim mesmo, decidi ver meus pais uma última vez.
Corri a toda velocidade rumo a Seattle e só parei diante do lugar que um dia havia sido meu lar.
Aproximei-me vagarosamente da porta e pude sentir o doce aroma de sangue humano que fazia minha garganta arder.
Havia alguém na casa.
Um passo por vez diminuí a distância e ao olhar pela vidraça da janela pude enxergar em meio à escuridão meus pais abraçados, sentados juntos no sofá chorando com uma foto minhas nas mãos.
Naquele momento desejei poder chorar e expressar toda dor de presenciar aquela cena. À criatura gelada e sem vida que eu era só restava observar.
Senti ódio de mim mesmo por ter sido capaz de submeter ao mesmo sofrimento tantas outras famílias quando tirei a vida de pessoas inocentes.
Não merecia viver.
Determinado a dar um basta naquela situação direcionei-me ao lugar onde há poucos instantes ocorria o confronto entre os Cullen e os recém-criados.
Com sorte eles ainda estariam lá. E quem sabe assim eu tivesse o merecido fim.
Contudo, no caminho deparei-me com Hayley escondida entre às árvores.  A garota fazia parte do exército que eu havia ajudado Victoria a criar. 
Agachei-me perto dela e olhei em seus olhos escuros.
Ela encarou-me e sorriu fraco, como se estivesse sentindo-se segura com a minha presença.
De inicio não entendi, mas havia em mim o incontrolável desejo de protegê-la e certificar-me que ficasse bem.
Então, num impulso tomei-a em meus braços e levei-a até nosso antigo esconderijo. No cais abandonado de Port Angeles.
Lá cuidei dela até que estivesse recuperada outra vez.
Não que nos machucássemos, mas quando a encontrei ela estava apavorada e com medo. Principalmente depois de tudo aquilo que havia presenciado diante de seus olhos.
Bree e todos os outros que faziam parte do exército de recém-nascidos estavam mortos. Nós éramos os únicos sobreviventes e não queríamos continuar fugindo e nos escondendo nas sombras. E nem sequer ceifar a vida de pessoas que não tinham nenhuma culpa de nossa sede por sangue.
Assim, decidimos procurar os Cullen e pedir ajuda.
Eles nos receberam sem ressentimentos e Carlisle nos mostrou que existem outras maneiras de viver. Sem culpa ou sangue.
Sei que o fato de ter me redimido não apaga as atrocidades que cometi.  E no fundo sinto falta de ser aquele garoto rodeado de amigos e amado pelos pais. Mas, ainda que seja na imortalidade a vida me deu outra oportunidade e não me arrependo de ter salvado Hayley.
Porque essa sem dúvida foi a melhor coisa que poderia ter feito.
Demorei para me dar conta disso, mas hoje sei que ela é minha vida e apenas ao seu lado descobri o que é o amor verdadeiro.
Neste momento contemplando a visão deste pico rochoso aonde séculos atrás eu poderia ter dado minha vida por alguém que não merecia percebo que não estou mais sozinho. Pois, ela está comigo.
Fitei brevemente a bela jovem ao meu lado e sorri satisfeito. Hayley retribuiu o sorriso e olhou-me intensamente.
– Eu te amo Riley. - ela disse.
– Também amo você. E irei amá-la por toda eternidade. – respondi. Beijando ternamente em seguida.


7 comentários:

Muito boa! gostei mesmo! Mas tenho de ser franca, não é meu tipo favorito!
Nota: 9,5

Uhuul! Finalmente uma fic linda! *.*
Confesso que eu gostava muito de Riley na saga, mas depois q lia o livro da Bree fiquei com muita raiva dele. Mas vc conseguiu mudar isso.
Amei muito! Foi muito bem escrita, conseguiu me agradar. ;)
nota: 10
Bjs!

Bomm eu gostei muitoo.
Nota:9.0

gostei! narrativa boa,história bem elaborada!
adorei muito!Parabééns!
nota:10

Wow... noossa amei a fic
o conteudo é ótimo, foi muito bem escrita e é lindaaa
parabéns... *---*
nota: 10

A narrativa é boa.
Eu particularmente prefiro fics dramáticas..srr

Nota: 9

Linda!
merece 10!!!!!
Beijos!

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