12 de dez. de 2010

Capitulo 2

Posted by sandry costa On 12/12/2010 3 comments


Eu nos meus 17 anos posso dizer que tive uma infância normal, como dever ser... Bem pelo menos eu digo assim, mas na minha mente eu sei que não... Não é todo mundo que se apaixona pelo melhor amigo, a maioria das vezes eles são feios o suficiente ou são realmente como irmãos para que se chegue a cogitar a idéia de amar realmente (como um homem ama uma mulher e vice-versa)...

Às vezes me pego surpresa pelo fato e como Edward começou a mudar a meu ver, e diferente da maioria das garotas eu já sentia algo por ele antes que os hormônios atuassem em seu corpo. Inúmeras vezes, eu me repreendi pensando ser um incesto, ou algo assim, amar o seu irmão... Mas ele não é meu irmão de sangue.

A idade mais complicada da minha vida foram os meus dez anos. As transformações no meu corpo, as complicações dos meus sentimentos e a mudança familiar me deixavam confusa e perdida... E na hora que eu mais precisava de um guia e de um companheiro, ele estava lá jogando pedrinhas no vidro da minha janela.

Irei narrar alguns desses acontecimentos...

No meu aniversário de dez anos, comemorei com meus pais, os Cullens e os Hales, era sempre do mesmo jeito desde que eu os conheci, todos nós nos reuníamos na minha casa e minha mãe tentava fazer um bolo, Esme sabendo das experiências culinárias desastrosas de Renné na cozinha sempre trazia um bolo extra, de sabor diferente, para que todos pudessem comer, claro que no final todo mundo comia uma fatia do bolo de minha mãe, assim ela não ficava triste.

Já tinham cantado parabéns para mim, enquanto eu ficava vermelha que nem pimenta e agora estávamos todos na sala conversando enquanto nos servíamos de salgadinhos.

- Então eu peguei a bola quando faltavam dez segundos para acabar o jogo. – Falava Emm, que havia entrado para o time de basquete, ele falava e imitava os movimentos, na verdade era a nona vez que eu escutava essa história e continuava a falar: – Eu driblei três caras mais velhos e fui para a cesta então quando eu estava preste a arremessar um cara enorme apareceu na minha frente, ele era duas vezes maior do que eu, não, não, era três vezes maior que eu, ai e fiz o meu olhar de cara do mal e dei uma cotovelada nele e arremessei e a bola entrou  na cesta bem na hora...

- Do apito do juiz... - falamos todos... Enquanto nossos pais riam da cara do Emm, ele meio que desmoronou quando acabamos com fim heróico da história dele.

Ele fez beiçinho.

- Em, por favor, a gente estava no jogo e você já nos contou essa história deixa eu ver... – Edward fingiu contar nos dedos – Dez vezes.

- Emm, -Rose chamou de jeito doce - eles já entenderam que você foi o herói o do jogo. Então por favor...  PÁRA DE REPETIR ESSA HISTÓRIA!

Todos nos assustamos com o grito que Rose deu.

Os adultos então começaram a conversar e Emm, ainda sentido com o ocorrido, foi se sentar mais no canto da sala.

Rose ficou preocupada, com medo de ter magoado realmente, foi logo conversar com ele.

Pelo que eu vi Emm ficou um pouco receoso de falar com a Rose, mas logo eles conversavam timidamente, baixinho mesmo, de vez em quando trocavam sorrisinhos.

Alice entrou na conversa com as mulheres da casa e Jasper ficou escutando o que os homens falavam sobre a última rodada do campeonato.

Edward então me puxou pela mão e me levou para o segundo andar, eu somente o segui sem dizer nada, ninguém notou nossa saída.

Quando entramos no meu quarto ele fechou a porta.

- Bella.

- O que foi Edward? Por que me trouxe aqui?

- Desculpe Bella... Eu só queria te dar o meu presente sem que todos estivessem olhando... – Ele corou levemente. Fiquei nervosa.

- E-e-e o que vo-você tem pra me dar? – Eu tinha mesmo que gaguejar?

Ele riu e tirou do bolso da calça uma caixinha preta, pegou minha mão virando a palma para cima e a depositou lá.

Eu a abri. Eram dois cordões de ouro, todos os dois com pingentes que se completavam formando um sol, os raios pareciam vibrar. Em um deles havia um pingente extra, um coração de diamante.

- E-edward. Deve ter sido um absurdo de caro.

- Esse é meu. - Ele apontou para o colar sem o pingente de coração. – O outro é seu. Considere como uma forma concreta de demonstrar a nossa amizade.

Ele deu um sorrisinho torto. Fazendo meu coração perder uma batida. Ele pegou o meu cordão e veio atrás de mim para colocando no meu pescoço enquanto eu levantava meu cabelo. Depois ele pegou a dele e colocou na minha mão e depois se virou, de costas pra mim.

Eu coloquei o cordão nele sem entender porque eu tremia. Quando terminei, ele me pegou pela mão e me levou até o espelho. Olhei para os dois cordões. Era lindo, mas algo me incomodava, fato que demorei algum tempo para entender. Olhei para o meu corpo. Eu usava um vestido azul marinho que Alice me deu, ele era um pouco preso abaixo do meu busto e se soltava levemente, as mangas eram um pouco bufantes,  o vestido era balonê  e com estampa de flores prata com glitter. E como num estalo da minha mente percebi que  o motivo do meu incômodo era os meus peitos. Eles começaram a crescer... Na verdade era só o bico e aquilo me incomodava, eu achava feio aquela duas coisinhas sobressaltando-se nas minhas roupas.

Edward não percebeu meu olhar especulativo sobre meu corpo, simplesmente deu  um sorriso torto para mim me abraçou. Seu olhar era extasiante.

- Parabéns Bella!

- Obrigada Edward!

Nós descemos depois disso. Todos nos olharam sugestivamente.

- Edward me deu o presente de aniversário dele. – Falei me explicando.

Papai ficou vermelho na mesma hora e ficou ainda mais quando viu que estávamos de mãos dadas, era um gesto inocente, costumávamos andar assim.

- Ele me deu um colar, como representação da nossa amizade. – Me apressei em explicar.

Todos ficaram surpresos com o presente. Menos meu pai que bufava de vez em quando.

Edward estava radiante. Algo que eu não entendia. Era aparentemente só um colar bobo.

Mentira. Era lindo e a forma como ele representava nossa amizade era maravilhoso...

Depois disso todos resolveram me dar meus presentes, já que eles nunca me davam assim que cuegavam para que todos pudessem me ver abrir os presentes. Esme e Carlisle me deram uma coleção de livros clássicos, Royce e Anne Hale me deram um conjunto de coisas para o cabelo que vinha dentro de uma caixa em forma de baú, o baú era violeta e tinha um aspecto velho feito propositalmente, dentro havia inúmeras ligas, piranhas, fivelas, tudo. Objetos belíssimos e encantadores. Rosalie e Jasper me deram um conjunto de maquiagem o mesmo que Rose usava casualmente, Alice me deu além do vestido que eu já usava me deu outro, lilás, ela reclamava que eu não usava muito vestido.  Por fim, Renné e Charlie: Eles me deram um violão novo!

- Lindo! – Falei de queixo aberto. Ele era azul marinho, tamanho médio, e tinha três estrelas adesivas de glitter, bem grossas, que eles colocaram embaixo, e quando eu tocava  ficava como se subisse da minha perna pelo violão. Era perfeito.

- Que bom que gostou. – Falou Charlie. – Foi o melhor que pudemos pagar.

- É perfeito. - Disse fascinada.

Todos riram e então me pediram que eu tocasse uma música. Dedilhei as cordas para ver se estavam afinada. Estavam perfeitas.

Então comecei a tocar uma música que eu amava: True Friend

[Verdadeiro Amigo]

Nós assinamos nossos cartões com as letras BFF*

Você tem um milhão de maneiras de me fazer rir

Você olha por mim, você me protege

É muito bom ter você por perto



Você conhece os segredos que eu nunca poderia contar

E quando eu estou quieta, você atravessa meu silêncio

Não sinto a necessidade de dar um grito rebelde

Porque você mantém meus pés no chão



Você é um verdadeiro amigo

Você está aqui até o fim

Você me ajuda

Quando alguma coisa não está certa

Conversa comigo agora e à noite

Até tudo estar bem de novo

Você é um verdadeiro amigo



Você não fica bravo quando eu mudo os planos

De alguma forma suas segundas chances nunca acabam

Não diz "Eu te avisei" quando eu estou errada de novo

Eu sou tão sortuda por ter achado...



Um verdadeiro amigo

Você está aqui até o fim

Você me ajuda

Quando alguma coisa não está certa

Conversa comigo agora e à noite

Até tudo estar bem de novo

Você é um verdadeiro amigo



Amigos verdadeiros vão até o fim do mundo

Até eles acharem o que você precisa

Amigos agüentam durante os altos e baixos

Porque eles têm alguém em quem acreditar



Um verdadeiro amigo

Você está aqui até o fim

Você me ajuda

Quando alguma coisa não está certa

Conversa comigo agora e à noite

Não precisa fingir

Oh, você é um verdadeiro amigo

Você está aqui até o fim

Você me ajuda

Quando alguma coisa não está certa

Conversa comigo agora e à noite

Até tudo estar bem de novo

Você é um verdadeiro amigo

Você é um verdadeiro amigo

Você é um verdadeiro amigo

Eu tocava e olhava para cada pessoa que estava na sala. Eu ficava cada vez mais vermelha com toda aquela atenção, mas aos poucos eu deixei a música me levar. Quando terminei todos aplaudiram, eu sentia minha pele queimar com aquilo.

Foi o melhor aniversário da minha vida.

Os meses se seguiram rapidamente e logo já era dezembro. O chão em Forks tinha um perfeito tapete branco de neve.

Um dia, quando eu estava indo ao parque me encontrar com meus amigos, encontro com  um dos garotos que mexia comigo há anos atrás...

- Oi James... - Disse sem nenhuma emoção, simplesmente por educação...

- Bella! Eu realmente precisava falar com você!

3 comentários:

Tenso, quando a gente ta crescendo é tão desconfortavel! >-<

continuaaa! *-*

Ta muito fofo, a fic ta divina! continuaa!



lupimix

parabens Deah exclente cap
eu amo suas fics e sou sua fã
bjão

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