7 de fev. de 2011

Capitulo 13

Posted by sandry costa On 2/07/2011 1 comment


N/A: Vamos aos avisos... 

1º - O capitulo não está betado/ mas logo vai ser substituído pelo betado
2º - Eu peguei catapora, fique 15 dias de molho... é sofri!
3º - Eu não achei o capitulo bom... mas isso é normal vindo de mim.

Espero que gostem :)  Comentem!

Tia e Sobrinho

Eu sentia algo me cutucando, mas estava cansada o suficiente para ignorar.

Minha cama afundou e logo um braço passou ao redor de minha cintura.

– Hmmm… – Resmunguei. Pude ouvir seu riso próximo a minha nuca. – Acho que alguém está tentando me acordar. – Murmurei, virando-me de frente para ele, sem abrir os olhos. – E todo mundo sabe que eu fico muito, muito nervosa quando me acordam.

Ele riu mais ainda.

Em um movimento rápido coloquei meu corpo sobre o seu. Encaixei meu rosto em seu pescoço e aspirei.

– Que gatinho mais cheiroso… – Fiz cócegas nele.

– PÁRA, TIA BELLS! – Anthony tentou se desvencilhar, mas eu o prendi embaixo de meu corpo e beijei sua bochecha.

– Eu estava com saudades. – Confessei.

– Eu também, tia, muita, muita saudade.

Seus bracinhos passaram ao redor de meu pescoço, puxando-me para um abraço apertado.

– Adivinha só… – Me joguei para o lado rindo – A tia Bells tirou o dia todo de folga para ficar com o pirralho que ela tanto ama.

– SÉRIO?!

– Aham…

– Yay!

Anthony ficou de pé em minha cama e começou a pular.

– Agora você podia descer e tomar café com a vovó, a titia vai dormir só mais um pouquinho e logo desce para ficar com vocês… – Sussurrei puxando o edredom para cima do meu corpo.

– Mas… – Ele parou de pular e se sentou na cama segurando meu rosto – Hoje é quarta!

Resmunguei baixinho. Olhei para ele, seus pequenos lábios formaram um bico irresistível.

– Ok, você venceu.

– Eu sempre venço.

Revirei os olhos e saí da cama.

– A tia só precisa ir ao banheiro escovar os dentes, pentear o cabelo e trocar de roupa.

– Estarei te esperando aqui. – Ele deitou em minha cama, colocou as mãos atrás da cabeça e cruzou as perninhas.

– Certo. – Ri e fui para o banheiro – EU TE AMO. – Gritei para ele.

– EU TAMBÉM ME AMO.

Revirei os olhos. Menino metido.

[…]

– WOW! – Anthony gritou, enquanto desviava de Renée – Vó, preste atenção!

– Ah! – Renée exclamou incrédula – Você que não devia estar correndo pela casa. – Ela colocou as mãos na cintura – E o que foi que eu disse sobre acordar sua tia?!

– Eu não a acordei! – Ele revirou os olhos – Só ajudei ela abrir os olhos mais rápido.

Ri pegando-o no colo.

– Bom dia mãe. – Beijei sua testa.

– Bom dia querida. – Ela sorriu – Imagino eu, que vocês estão indo para a sala, hoje é quarta.

– Imaginou certinho. – Anthony me abraçou pelo pescoço – Melhor do que assistir Barney é assistir Barney com a Tia Bells.

– Puxa saco!

– Ok, ok… – Ele bufou e enlaçou minha cintura com suas pernas. – Vamos brincar de canguru, você é a mamãe canguru e eu o filhote.

– Você anda assistindo muito Animal Planet. – Ironizei, tentando não demonstrar a dor que aquelas palavras despertaram em mim.

 – É demais! – Ele falou – O coração de um beija-flor dá 70 batidas em um segundo.

– O que mais você sabe sobre os beija-flores, filhote de canguru? – Perguntei enquanto pulava até a sala, como se fosse mesmo um canguru.

– Sei também que eles comem oito vezes o seu peso em alimentos por dia.

– Meu Deus, você é uma Wikipédia ambulante. – Gargalhei, enquanto o sentava no sofá e ia até a TV, ligando-a na Discovery Kids.

– Hey, Barney, Hey! – Meu sobrinho começou a cantarolar – ANDA LOGO TIA!

– Não é culpa minha, pirralho, depois do comercial que começa.

– Certo.

Sentei-me ao seu lado, aguardando o início do desenho.

Barney sempre foi o vicio de Anthony.

Nós dois somos bem próximos, sempre que posso tirar uma folga no hospital, aproveito para vê-lo.

– AI MEU DEUS, COMO EU AMO ESSE DESENHO!

Ri ao ver o desespero dele.

Observei Anthony descer do sofá e ir até o centro da sala, passando a dançar a música de abertura do desenho.

Era incrível ver como ele cresceu, nem parecia aquele bebê que Renée adotou há quase cinco anos atrás, quando, bem… quando eu passei pela pior fase de minha vida.

Anthony é loiro seus cabelos são meio bagunçados, seus olhos são de um tom azul-celeste. Ele era perfeito, e apesar de não ser nada meu de sangue, eu me identificava muito com ele. Nós riamos juntos e às vezes brigávamos, mas nada que um pedido de desculpas e um presente não resolvessem.

Eu nunca soube ao certo o porquê de Renée ter o adotado, talvez ela se sentisse culpada por tudo o que aconteceu, mas isso já não importava mais, ficar revirando o passado só iria me machucar, e eu não queria estragar meu dia – apesar desses fatos não saírem da minha cabeça nenhuma noite.

– Hello! – Meu rosto foi balançado.

– Ah… oi.

– Tia, estou falando com você há um tempão!

– Me desculpa, gatinho. – Pisquei, saindo do transe e ajeitando-me no sofá.

– Ok, eu te perdôo. – Ele se deitou no sofá, pousou a cabeça em meu colo e me olhou. – Sabe, os beija-flores podem voar a 30 km por hora, e quando são perseguidos, podem chegar à mais de 90 km por hora sem pous…

– Certo. – Tapei sua boca rindo – Sr.Wikipédia, vamos assistir Barney.

Ele revirou os olhos e se concentrou no dinossauro roxo da TV.

Quando finalmente o desenho acabou, deixei Anthony na sala assistindo outro desenho e fui até a cozinha, onde encontrei Renée sentada à mesa, com seu caderno.

Eu conhecia aquele caderno, ela marcava ali tudo o que precisava pagar e comprar.

Aproximei-me por trás e o puxei de suas mãos.

– Bella! – Ela tentou agarrá-lo, mas eu fui mais rápida.

– Vejamos o que vocês precisam e você está escondendo de mim.

Passei meus olhos pelo caderno.

– Mãe, você podia ter falado comigo! – Joguei o caderno sobre a mesa – A senhora sabe que não pode ficar sem seus remédios.

– Mas querid…

– Mas nada Renée. – Suspirei, sentei-me em uma das cadeiras e a olhei. – Depois faça uma lista de tudo o que precisa.

– Bella você sabe que não precisa…

– Claro que preciso mãe. – Revirei os olhos.

Ela sentou-se ao em uma das cadeiras e pousou sua mão sobre uma das minhas, que estava sobre a mesa.

– É bom saber que mesmo depois de tudo que lhe causei você ainda gosta de mim.

– Por favor, não vamos falar sobre isso – Pedi.

– Como você quiser.

– Obrigada.

Apesar de tudo o que aconteceu de pior comigo foi por culpa de Renée, eu nunca consegui odiá-la. Já faz um bom tempo que eu venho ajudando ela a manter a casa. Um ano depois que nos mudamos para cá, Charlie passou a freqüentar uma casa de jogos de azar, o que levou ele a perder tudo que tinha. A única coisa que restou foi essa casa e a outra casa na praia de Miami que ele deixou para mim antes de falecer.

Arrumei um emprego de estagiária no hospital, podendo, assim, ajudar Renée e pagar minha faculdade. Depois que me formei, tudo ficou mais fácil. Arrumei um emprego melhor, em um dos melhores hospitais de LA, podendo assim comprar meu apartamento próximo ao meu trabalho e ainda continuar a ajudar Renée.

– Tia, eu quero pão! – Olhei para Anthony que agora subia em meu colo – Com presunto, sem queijo e um copo de achocolatado.

– Mais alguma coisa?! – Indaguei irônica, enquanto pega seu pão e o preenchia com o presunto.

– Na verdade tem. – Ele beijou minha bochecha – Sabe, eu acabei de ver um comercial de um novo carrinho de controle remot…

– Anthony… – Minha mãe o interrompeu.

Acenei para que Renée o deixasse falar.

–… um carrinho de controle remoto!

– Hum… – Ri – Mas isso é de comer!

– Não, mas é daola.

Ri, Anthony sempre falou super bem, mas ainda havia palavras que ele não conseguia pronunciar, por exemplo: “da hora”.

– E você quer um?!

– Aham…

– Bella, você o mima tanto. – Minha mãe balançou a cabeça negativamente.

– Vou pensar em seu caso. – Pisquei para ele, minha mãe passou o achocolatado para ele.

– Yay! – Ele fez um gesto estranho com o braço. – Quero que seja verde.

– Certo. – Baguncei seus cabelos – Termine de comer para me ajudar a arrumar nossos quartos.

– Ah nãooo… – Ele resmungou.

– Olha que eu ainda estou pensando se vou te dar ou não o carrinho. Posso mudar de idéia, sabe…

– Tudo bem, tudo bem.

– É assim que se fala.

[…]



1 comentários:

nao entendi nada...mais quem disse q eu era inteligente...rsrsrsrsrsrs
beijusss

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