20 de fev. de 2011

capitulo 6

Posted by sandry costa On 2/20/2011 4 comments

POV Hinnata

Cheguei em casa extremamente irritada, Brian fica cheio de graça e sempre se acha o dono da verdade, coisa que ele não é, ta quem sou eu pra falar de verdade, abafa. Mas enfim ele me irritou com o showzinho no carro, ridículo, eu questionei sua nova amizade pensando no melhor dele, e ele falou me achando oferecida, coisas assim que me tiram do serio.

Dormi cedo, pois não tava nem um pouco a fim de fica fingindo ser boa moça, e não queria perguntas sobre como foi à escola, eu só ficaria mais irritada. Acordei com minha mãe me chamando dizendo que papai iria me levar para escola, então eu tinha que esta pronta antes para passar na casa do Brian. Merda esqueci de avisar sobre o trabalho, tomei meu banho correndo, e me arrumei de qualquer jeito, calça jeans, camiseta e um casaco por cima, e tênis, peguei minha mochila e fui toma meu café-da-manhã, meus pais estavam na mesa.

- Hmm, mãe, eu tenho um trabalho em dupla para entregar amanhã – Eu comecei, sabia que eles iriam surta, pois não gosta que tragam humanos para casa.

- Vai fazer com o Brian? – Porque todo mundo envolve o Brian nas coisas? Tudo eu tenho que fazer com ele. – Falando em Brian, filha, falta 4 dias pro aniversario de vocês, sua tia quer fazer uma festa.

- Ai mãe, diz pra ela que não, não quero festa, serio. Mas voltando o assunto do trabalho, er.. o Brian vai fazer com outra pessoa, ai vou fazer com uma colega e tal, só que ela pediu para fazer aqui em casa, e eu fiquei sem graça de dizer que não. – Dei um sorriso amarelo.

- Trazer humanos para casa Filha, não e bom. – Ela comentou, e mordeu um pedaço de pão.

- Mas e que o professor passou o trabalho ontem, e já quer para amanhã. – Levantei para coloca o copo na pia.

- Deixa amor, e só ela fica de olho na humana. – Meu pai sorriu cúmplice para mim.

- Prometo fica vigiando ela. – Abri um grande sorriso.

- Já que não tem jeito, e vocês dois estão contra mim, tudo bem. – Dei um beijo no rosto de minha mãe.

- Obrigada mamãe. – Peguei minha mochila no sofá da sala, e meu pai já vinha atrás de mim.

- Obrigada papai, por convencer a mamãe.

- Tudo bem filha. – Ele abriu aquele sorriso que eu sabia que fazia mamãe se derrete.

Fomos pegar o Brian, que já nos esperava na porta de sua casa. Ele entrou no carro, cumprimentou meu pai, e não falou comigo, poxa vida, que sacanagem, a gente só teve uma briguinha besta, não precisa de tanto. Mas se ele não fala comigo, também não vou falar com ele, para ele deixar de ser idiota.

Chegamos á escola, e já tinha algumas pessoas, fui logo procurar o Lucas ou a Mary, não ia fica na cola no Brian, já que nem falando comigo ele está. Não gosto de ficar nessa palhaçada com ele, me corta o coração, ele e meu melhor amigo, ou melhor, era vou substitui ele, porque ele me abandonou pra ficar com a loira idiota, ridícula, vaca de torcida, TA BOM, HINNATA SE CONTROLA, respira, inspira, respira, inspira, isso calminha. Fui andando procurando o povo, não achei ninguém, legal, fracassada, não conhece ninguém, parabéns, fica sozinha num cantinho que nem uma nerd idiota. Já estava andando paro a cantinho dos recusados da sociedade, quando alguém me puxa.

- Pra onde você tava indo? – Perguntou Lucas, sorrindo para mim.

- Pro cantinho ali, num tinha visto ninguém, ia fica na minha. – Sorri amarelo.

- Nem pense em chegar naquele canto Dona Hinnata. – Ele disse num tom serio.

- Porque? – Perguntei, seriamente curiosa. Ok, eu saquei que ali e o lugar dos rejeitados, mas pó, eu ia fica ali só 1 dia.

- Já percebeu o pessoal que fica naquele canto? – Dei uma olhada, analisando uma pessoa, ECA, tinha um garoto com o nariz escorrendo e passando a língua, minha nossa o que eu faço com um ser desse? Que cara mais nojento. NUNCA MAIS PENSO EM IR ALI.

- Er.. entendi, só tem gente nojenta, te devo minha vida. – Sorri e beijei o rosto do Lucas, que abriu um enorme sorriso.

- Não deve mais nada, foi pago sua divida pelo beijo. – Ele riu, e eu corei. – Vamos, quero te apresenta para uns colegas.

- Ta. – Ele pegou na minha mão e me levou ate um pessoal, tinha os dois que eu conheci ontem o Vinicius e a Fernanda, e tinha mas um menino e uma menina que eu não tinha conhecido. 

- Gente, assa aqui e a Hinnata, a minha colega que eu tinha falado. – Um menino de cabelo loiro e raspado, com olhos claros pegou minha mão e beijou, eu o olhei estranho e ele riu, bom pelo menos e gato, ai pode. 

E a menina só deu um aceno com a mão, ela tinha cabelos castanhos mais com luzes azul um pouco mais baixa que eu, e olhos pretos. 

- Oi Hihi. – Disse a tal da Fernanda, já pegou intimidade.

- Fala ai Nanda. – É eu também peguei. – Oi Vini. – Sorri. – Oi pra vocês. – Falei pros “estranhos”.

- Hi, essa e a Sabrina, e esse e o Igor. – Sorri pros dois. – Já se apresentaram, ótimo, agora vamos falar do show, você vai não é, Hi? 

- Poxa nem sei, se eu for um colega do meu pai vai ir pra me vigia. – Fiz cara de quem ficou com raiva, mas por dentro, tava pulando de alegria.

- Pó, nem tem problema, o importante é ir. – Disse o tal do Igor.

- Qualquer coisa, a gente te ajuda a fugi dele. – Disse Sabrina, e eu ri.

- Já que vocês vão me ajuda, vou falar com meu pai. – Dei um sorriso fraco. – Hmm, qual e a aula de vocês agora? – Não queria ficar sozinha. – Ah, voltando ao assunto, show, quando vai ser mesmo?

- O show vai ser sábado agora, por quê? – Logo no dia do meu aniversario, duvido que a Alice não vá da um ataque, e o Brian, vai fazer maior drama.

- Talvez ele não deixe. – Disse desanimada.

- Mas por quê? – Perguntou todo mundo junto.

- Er.. meu aniversario, e do meu amigo que e quase meu primo, que vem junto comigo. – Abaixei a cabeça.

- E só pedi pra ir no show como presente de aniversario. – Disse a Sabrina, garotinha esperta, gostei dela.

- E, vou tenta. – Peguei o papel do meu horário no bolso, e vi que agora era aula de historia. – Alguém tem aula de historia ai?

- Eu tenho. – Disse Sabrina, quando ela terminou de fala, o sinal tocou. – Bom, acho que você também tem né Hinnata, então vamos logo porque o professor e um bicha chata que adora expulsa aluno de sala. 

- Ok, vamos indo então. – Caminhei ate ela. – Tchau gente. – Sorri e acenei.

Fomos andando, em silencio, não sabíamos o que falar, afinal conheci ela hoje.
Entrei na sala e adivinha quem estava lá? A loira irritante, que me olhava enojada, fiz o mesmo, e procurei pelo Brian que não estava ali, isso e bom vou aprontar com a Vaca de Torcida. O professor não tinha chegado ainda. Uma mulher de cabelos pretos e longos entrou na sala toda estabanada.

- Turma, o professor de vocês não veio então vocês ficaram o tempo vago na sala. – Ela terminou de fala saindo da sala do mesmo jeito que entrou, estabanada.

Bom já que o professor não veio, vai ser mais fácil aprontar pra Loira irritante. Tirei um chiclete da mochila e comecei a mastigá-lo, depois de algumas mastigadas tirei ele rapidamente da boca e joguei no chão, mas antes dele tocar o chão o fiz levita. Fiz o chiclete levita disfarçadamente ate perto da Loira irritante que estava virada de costas para a parede tagarelando idiotices com suas amiguinhas irritantes. Já que a cabeça dela estava para a parede, ninguém ia reparar o chiclete levitando, então assim o fiz levitar colando na cabeça da loira, e puxando da raiz do cabelo ate a ponta, nesse momento a loira virou para pegar alguma coisa fútil na bolsa dela, suas amigas arregalaram os olhos olhando para o cabelo da Loira irritante.

- Sami amiga, tem chiclete no seu cabelo. – E fez cara de nojo.

- Como assim Flavia? – Perguntou ela aterrorizada. 

- Vamos no banheiro amiga, ninguém pode vê isso. – Elas levantaram, e quando estavam perto da porta, eu gritei.

- ECA. – Fiz cara de nojinho, e todo mundo tava olhando para mim, esperando uma explicação. – Mas que loira nojenta. – apontei para o cabelo da irritante. – Querida existe lixeira, e chiclete e baratinho não precisa ficar guardando. – Ri da cara dela, e toda a turma riu junto.

Ela ficou terrivelmente vermelha e começou a caminhar em passos duros ate a mim, ela parou um pouco longe e eu fiquei encarando ela.

- EU VOU TE MATA GAROTA, COMO OUSA FALA ASSIM COMIGO? – E começou a andar de novo na minha direção, fiz ela tropeçar e pagar calçinha para a turma toda.

Comecei a rir de chora, ela usava uma calcinha de bichinho, tipo calçinha de vovó, não que a minha use, e toda a turma me acompanhou rindo horrores dela. Ela levantou rápido e saiu correndo da sala direto para o banheiro, chorando.

A aula seguinte foi de artes, rápida e fácil. Toda vez que a loira me via no corredor me fuzilava com os olhos, mas eu sou imortal querida. Agora era hora do intervalo e eu estava indo para a mesa do Lucas e meus novos amigos.

- Oi gente. – Sorri para todos que retribuíram.

- Fala ai Hi. – Disse Lucas, e os outros só acenaram com a cabeça, pois estavam mastigando, sentei-me na direção da mesa que Brian estava, e a loira irritante, Mary passou perto da Loira irritante que a parou e ficou rindo dela, mais que garota ridícula, vou ter que ir lá.

- Licença. – Disse levantando da mesa e indo na direção de onde Mary estava, os outros ficaram me olhando confusos. 

- Mas que garota mais estranha e estabanada. – Disse a Vaca de torcida.

- Olha a pagadora de calçinha. – Disse chegando perto, todos da mesa dela riram, e eu também.

- Não se mete patinho feio. – O ódio me subiu.

- Não se mete e o caramba, e olha aqui calçinha de bichinhos, fala mais alguma piadinha com a Mary que eu te arrebento, ouviu bem? – Estalei o pescoço. Ela ficou vermelha, aposto que de vergonha e raiva, e ia responder alguma coisa, mas falei primeiro. – Espero que tenha entendido sou ridícula irritante. – Peguei Mary pela mão e sai andando em direção a minha mesa.

- E-eu não falo com eles Hinnata. – Não entendi, não fala com quem gente?

- Eles quem Mary? – Perguntei olhando para ela.

- Seus amigos.

- Mas por quê? Eles são tão legais.

- Eles são um tipo de pessoas seletivas, que não falam com qualquer um. – Ela disse totalmente envergonhada. – Eu não sou legal para andar com vocês.

- Deixa de bobeira Mary, e legal sim, você e eles nem devem se conhecer direito, vamos. Cheguei à mesa e todos me olharam torto, e depois olharam estranho para a Mary.

- Pessoal essa aqui e a Mary, tem problema ela fica aqui com a gente? – Perguntei fazendo cara de pobre coitada, o Lucas olhou pra mim, e fez uma careta.

- Senta ai. – Ele disse por fim, abri um enorme sorriso, só que os outros não estavam contentes, deu para percebe.

Conversamos muito, e Mary tinha se enturmado com todos, e agora andaria com a gente. 

O resto das aulas, eu dormi, e ouvi musica. Depois e só pedi ajuda ao meu avô que sabe tudo mesmo. Finalmente o sinal de ir embora tocou, ALELUIA, mas o professor prendeu quem não tinha feito o dever na sala, no caso eu fiquei sozinha, mas eu fiz de qualquer jeito e sai. Fui andando procurando a Mary e vi que ela estava com meus amigos.

- Oi gente. – Disse meio desanimada.

- Porque demorou tanto Hi? – Perguntou Lucas, e todos esperavam a resposta.

- O professor me prendeu na sala, porque eu tava ouvindo musica, e não fiz nada. – Fiz cara de pobre coitada. – Tenho culpa se a aula tava chata? – Eles riram da minha cara. – Vi o carro do meu pai chega e me despedi de todos, Mary fez igualmente a mim e fomos andando na direção do carro.

- Mary, a gente compra as coisas no caminho ok? – Ela ficou um pouco vermelha e balançou a cabeça dizendo que sim, não entendi o motivo dela ficar vermelha então fui lê a mente dela,“Mas que droga, não tenho nenhum centavo”. 

Nesse momento ela abaixou o rosto meio que triste, ai gente, o que custa ela falar, dinheiro pra mim não e problema e eu não ligo para isso.

- Mary, tenho uma idéia, dessa vez eu compro as coisas do trabalho, e na próxima você ta? – Sorri, para ela que logo pensou “Ufa.” 

Entramos no carro e ela ficou olhando para mim, como se estivesse esperando eu apresentá-la para meu pai, mas se eu dissesse que ele e meu pai ela ia achar estranho, olhei para meu pai como se tivesse pedindo ajuda e ele logo pensou “ Diz que sou seu irmão mas velho.”

- Er.. Mary esse e meu p.. irmão. – Sorri. – Mano Jake essa aqui e a Mary minha amiga. – Ele me olhou torto quando chamei ele de “Mano Jake” e eu ri.

- O-oi. – Ela gaguejou envergonhada, mas que menina que se envergonha toda hora, credo.

- Oi. – Meu pai disse abrindo aquele sorriso lindo, Mary quase se derreteu. 

Meu pai ligou o radio em uma musica qualquer, e eu fui conversando. Paramos na papelaria compramos tudo que era preciso e fomos para a casa. Tava tudo certo, eu não deixava ela corta nada, para não acontecer imprevisto. Paramos para lanchar e depois voltamos para termina o trabalho. Mary reclamava dizendo que se nós duas cortássemos seria mais rápido para termina, e tava achando estranho eu não deixar, então para não ficar ouvindo acabei deixando, mas como eu esperava ela se cortou, não um cortezinho um super corte. Minha garganta começou a arde, sempre fui fraca quando via um corte perto de mim, meus olhos mudaram de cor e eu abaixei a cabeça me levantando, tava muito difícil me controlar, o sangue pingava no chão.

- Ma-ry, lava a mão. – Minha voz saiu tremida, e com um tom de dor, o que era verdade, minha garganta nunca tinha ardido tanto.

- Ok. – Ela se levantou e foi no banheiro. Eu sai de casa correndo, precisava respirar.

Corri tanto que quando parei, vi que estava no meio da floresta, respirei, tomando coragem para voltar para casa e fingi que nada aconteceu. Comecei caminhando calma, precisa respirar muito ar fresco, mas antes que eu voltasse a correr alguém me chamou.

- Ei Hinnata. – Virei já sabendo quem me chamava, Seth, meu coração disparou.

- Oi Seth. – Dei meu melhor sorriso.

- Não vai me dar nem um beijinho? – Ele fez cara de pobre coitado. – Assim eu fico carente. – Ri, um pouco sem graça, mas se o gostoso do Seth quer um beijo, quem sou eu para nega?

- Assim eu fico sem graça. – Fiz charminho.

Ele veio em minha direção e me agarrou, me jogando contra uma arvore, seu beijo foi rápido e urgente, mas uma delicia. Não queria parar aquilo de jeito nenhum, mas lembrei que Mary deveria esta me esperando. Desgrudei meus lábios do dele, que me olhou com uma expressão confusa.

- Tenho visita em casa, Seth. – Disse me soltando de seus braços fortes.

- Quem? – Ele perguntou um pouco duvidoso. 

- Uma colega de escola, a gente tava fazendo trabalho mais ela cortou o dedo. – Abaixei a cabeça.

- Ata entendi, ai você veio procurar ar fresco?

- E isso mesmo. – Respirei fundo. – Tenho que ir, se não ela vai acha minha atitude estranha.

- Você tem razão, tchau Hi. – Ele beijou meu rosto e se transformou correndo para o norte da floresta, eu corri o mais rápido que pude para casa.

Cheguei e Mary ainda estava no banheiro, e o seu dedo não parava de sangrar.

- Acho que foi um corte fundo. – Ela choramingou.

- Espera um pouquinho então. – Ela me olhou com os olhos cheios de água. – Vou busca ajuda
.

4 comentários:

gostei muitoo so que eu queria que ela ficasse com o Brian pq nao gosto dela nessa agarraçao com o Seth(ele tem que achar o imprinting dele ne)
Brian e Hinata♥ to na torcida
beijos

eu concordo com o comentario anterior se ela e o imprinting do brian o seth nao se deve meter

oi concordo com os coments acima
achei estranho esse relacionamento do Seth e da Hinnata
sei lá, sabe?
Mas o cap tah muito bom
parabéns
Beeijos

Oi realmente torço pra que Hina tenha sua imprinting com o Brian e que tal o sete ter o seu pela Mary kkkk ia ser show de bola.

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