E lá fui eu correr de novo, só que agora para casa do meu bisavô. Cheguei e o encontrei chegando do trabalho, o sorte.
- Biso, minha amiga se cortou e.. – Ele me interrompeu.
- Você sugou o sangue dela? – Ele perguntou apreensivo.
- Não, mas quase. – Respirei fundo. – Só que acho que o corto foi fundo, porque o dedo dela não para de sangrar.
- Ok, vamos para sua casa. – Corremos para minha casa, e Mary ainda estava no banheiro, com o dedo sangrando, só que ela já tava chorando.
- Hinnata, eu vou ficar sem dedo, vou morrer to perdendo muito sangue. – Ela disse meio ao choro. Eu tava com dó dela.
- Meu.. – olhei para meu Biso, que disse pra mim falar que era meu tio. – Tio, e medido deixa ele da uma olhadinha.
- Ta. – Ela amostrou o dedo, que tava aberto. Meu Biso pegou em sua maleta coisas para fazer o curativo.
Ele deu dois pontos no corte e logo ele não sangrava mais. Carlisle abriu sua maleta e pegou alguns comprimidos.
- Seu dedo vai melhorar, e só você toma este remédio. – Meu Biso foi embora, e eu fiquei sem saber o que fala.
- Vou ligar para meu irmão, ai ele te leva.
- Não, ainda não terminamos o trabalho. – Sorri para ela.
- Eu termino, onde você mora? – Ela abaixou o rosto.
- Moro na reserva Heiki. – Ela disse desanimada.
- Legal, mas.. você não parece índia, ou coisas do tipo. – Ela me olhou, e suspirou.
- Meu pai e estrangeiro, mas moro com minha mãe, só as vezes que vejo ele. – Ela parecia triste.
- Eu .. bom, meu irmão também e índio. – Sorri, porque, eu não sou bem uma índia de La Push, ela sorriu fraco, um pouco envergonhada.
- Não conta para ninguém Hinnata, por favor.
- Ta, pode deixar.
- Promete?
- Prometo. – Sorri, e fui ligar para meu pai, que estava na casa do meu avô com minha mãe.
Ele chegou rápido, e foi logo pegar o carro, eu iria junto levar Mary. Guardei as coisas no meu quarto para quando chegasse terminasse o trabalho, e chamei Mary para irmos. Entramos no carro cumprimentamos meu pai e Mary foi dando as instruções. Quando estávamos chegando á reserva Heiki senti um cheiro diferente, um cheiro de lobo, olhei para meu pai que parecia sentir o mesmo cheiro e li sua mente “Sente o cheiro filha?” olhei para ele e balancei a cabeça dizendo que sim “Não sabia que tinha outros lobos por outras reservas” Comentou ele “Fique atenta”, fiz que sim novamente com a cabeça e virei para o banco de traz.
- Qual e a sua casa Mary ? – Ela apontou para uma casinha vermelha, uma graça, mas era de onde vinha o cheiro de lobo. – Mary, você mora com quem? – Perguntei tentando me fazer de desentendida.
- Com meu irmão e minha mãe, só que meu irmão e só por parte de mãe. – Será.. nossa o irmão dela e um lobo, mas que droga e essa?
- Ata. – Paramos o carro em frente a casa.
- Hi.. você pode entrar comigo? E que minha mãe fica reclamando que eu nunca apresento amigas minhas. – Meu pai me olhou visivelmente nervoso, e eu fiquei sem saber o que fazer. – Prometo que e rápido. – Ela sorriu.
- Ta. – Sai do carro junto com Mary, e ela me puxou pela mão.
Entramos na casa, e o irmão dela ficou me encarando, como se soubesse o que eu era realmente, estremeci um pouco com o olhar dele, ele era moreno com cabelos longos, e olhos negros, me encarava com muita repulsa.
- Corey, essa aqui e minha melhor amiga Hinnata. – Ela sorriu, PERAI, ela acabou de me chamar de melhor amiga? Eita, que revelação.
- Como é? – Ele perguntou indignado, estendeu a mão e eu a apertei. – Fica longe da minha irmã sanguessuga. – Ele disse, mas só ouvidos como o meu e os outros lobos era capazes de ouvir. Sorri para tentar disfarça.
- Não sou nada disso, e só um pouquinho. – Sorri amarelo, e ele amostrou seus caninos, e voou no meu pescoço. DROGA, isso não era preciso.
O empurrei para longe com a força da minha mente, e outros lobos apareceram.
- Calminha gente, eu não sou uma “sanguessuga” de humanos. – Sorri amarelo, Mary olhava nervosa.
- Vo-você, como pode me enganar? - Perguntou indignada.
- Calma, eu não enganei ninguém, só não posso fica espalhando. – Respirei fundo. – Aquele cara que eu disse ser meu irmão, e meu pai. – Ela arregalou os olhos. – Eu sou meia vampira, minha mãe e meia vampira, e meu pai e um lobo, entendem? – O irmão da Mary rosnou. – Gente, pra que briga? – Ele correu contra mim, e eu fiz um escudo invisível, fazendo ele voar conta a parede. – Não e porque não quero brigar, que vou apanhar! – Disse irritada, começando a sufocar o lobo que ousou me atacar.
- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? – Gritou Mary, mas eu não parei, ele estava ficando vermelho, e totalmente sem ar. – Pare, por favor. – O joguei mais duas vezes contra a parede, e o larguei no chão. Corey tentava recuperar o ar, mas parecia muito irritado.
- Sanguessuga maldita. – Disse ele num fio de voz, por causa da falta de ar. Nessa hora meu pai chegou mostrando os caninos, rosnando, totalmente nervoso.
- Não ousem tocar na minha filha. – E ele rosnou de novo. Corey ficou visivelmente com medo.
- Como pode? – Ele perguntou pra si mesmo. – Vampiros são mortos, não podem ter filhos. – Ele afirmou, novamente para si mesmo.
- Como eu disse, minha mãe e uma MEIA vampira. – Fiz cara de deboche. – Mas to achando que e demais para um tapado como você entender isso! – Ele rosnou, e eu ri debochada. – Quer apanha cachorro? – Meu pai me olhou reprovando minhas palavras, abaixei minha cabeça.
Corey logo estava mais calmo, e pediu meu pai para lê explicar algumas coisas, e assim meu pai fez. Descobrimos que um dos índios de La Push havia constituído aquela reserva, então logo percebemos que ele deveria ser um lobo. Fui obrigada a pedir desculpas ao lobo idiota que me atacou, eu não tenho nada contra lobos, mas sinceramente prefiro vampiros, lobos são peludos de mais, os únicos lobos que gosto muito e o Seth – suspiros – Leah e o meu pai né. Tudo já estava resolvido e explicado, mas o Corey ainda me olhava com nojo, e ele estava me irritando com isso.
Fomos para o carro, e eu decidi comentar sobre o show, ai esse show promete.
- Pai, sabe o que eu queria de aniversario? – Olhei para ele sorrindo.
- O que filha? – Perguntou ele indiferente.
- Ir num show com meus amigos.
- Nem pensar. – Disse ele mais grosso agora, mas que droga.
- Sabe.. eu já imaginava que você fosse falar isso, então eu ia falar com o Seth para ele ficar me vigiando, ai você deixa? – Sorri, fazendo cara de santa.
- Seth? E o Brian? – Perguntou ele com uma sobrancelha erguida.
- Eu estou meio que brigada com o Brian pai, não estraga a nossa conversa, por favor. – Cruzei os braços. – Vai deixa! Por Favor, paizinho. – Fiz biquinho.
- Se ele aceitar eu deixo, mas o show e de quem?
- Paramore. – Respondi soltando um leve grito e sorri para ele.
- Banda de emo, rockeiro, eu sei lá o que? Não sei se sua mãe vai concorda, Hinnata.
- Mas e meu aniversario, e meu presente, poxa.
- Ta em casa eu converso com ela.
- Obrigada paizinho. – Sorri e fiquei cantarolando.
Chegando a casa, fui direto para o quarto, tinha que termina o trabalho. Já era 23:45 e eu já tinha terminado tudo, então decidi da uma ligadinha para o Seth para contar a novidade.
- “Alo Seth?”
- “Oi Hinnata, tudo bem?” – Ele perguntou levemente preocupado.
- “Tudo sim, e que sábado e meu aniversario, e eu queria ir no show de Paramore, só que eu to brigada com o Brian, você pode ir comigo?” – Fiz voz doce.
- “Se o seu pai me liberar da ronda, claro que posso linda.” – Sorri.
- “Ta bom então, ele deixou você me levar, beijos, vou dormi.”
- “Boa noite pequena.” – E ele desligou, iria dormi feliz.
Acordei com o barulho dos infernos do despertado, e porque minha mãe já não queria mais me acordar. Joguei o despertador na parede, e ele quebrou todinho. Levantei me arrastando pro banheiro, fiz minha higiene matinal, coloquei uma roupa qualquer e desci. Comi umas torradas e bebi suco. Depois fiquei esperando meu pai. PUTA MERDA, hoje eu ia ter que ir com o Brian, ai que saco.
Logo Alec já tava buzinando pra mim ir, sai de casa rápido, cumprimentei Alec, e fingi que Brian nem existia, quem manda ele fica de graça com a Vaca de Torcida. Hoje era aula de Ed.Física, e eu teria que ficar 1 horário a mais na escola, o merda viu. Cheguei o sinal já estava tocando, então nem parei para conversa com meus amigos, e não tive nenhuma aula com eles também. Mary eu já nem sabia mais se era minha amiga, e ainda por cima ela tinha faltado. As aulas foram chatas, tediosas e sonolentas, o intervalo passei na diretoria porque tinha dormindo na aula de Física, mas que injustiça, tenho culpa de ta com sono. Estava na minha ultima aula antes da Ed.Física, e estava dormindo, como de costume, aulinha chata, que eu nem sabia de que era, abafa. Algum ser chato me cutucou.
- Hum? – Resmunguei, a pessoa continuou. – Mas que porra, da pra para? – Ouvi risadas, então levantei a cabeça, e vi uma professora velha e muito vermelha, com cara de irritada, sorri amarelo. – Oh, sim. Desculpe! O que deseja? – Sorri mais ainda.
- Desejo que sai da minha sala agora. – Droga!
- Mas por quê? Não fiz nada. – Fiz cara de santa.
- Estar dormindo na minha aula, FORA! – Ele gritou. Levantei com minhas coisas e sai da sala. – Direto para diretoria Srta. Black. – Bufei, e fiz o que a velha mandou.
Andei, e cheguei num lugar meio isolado e na porta estava escrito. Srta. Macky, encarei aquela porta, e que saber de uma coisa, vou falar nada com diretora nenhuma, e sai de lá, indo para a quadra.
Assim que cheguei à quadra o sinal tocou, então fui para o vestiário me trocar. A modalidade que estávamos jogando era vôlei, bom, isso e muito fácil para mim. Sai do vestiário e encontrei a Vaca de Torcida e suas irritantes amiguinhas, fala serio né. Caminhei ate o meio da quadra onde o professor reunia as meninas, e a Vaca de Torcida, me encarava se sentindo vitoriosa, olhei para o lado e vi uma menina pensativa, fui lê a mente dela “Pelo menos alguma vez eu queria ser do time das lideres de torcida, elas são demais.” EU OUVI ISSO MESMO? Olhei para a garota incrédula,e ela nem reparou.
As irritantes escolheram as meninas do seu grupo, e eu como era de se esperar fiquei no time adversário. O professor mandou eu fica no primeiro tempo do jogo no banco, para mim conhecer minhas oponentes e minha equipe. O jogo começou e as Vacas de Torcida, mandavam bem, na verdade detonavam. Mas elas jogavam pesado, batendo bolas no estomago das meninas e na cabeça, com toda força, dava pra sentir de onde eu estava. Levantei pedindo o professor para entrar no jogo, e ele permitiu, claro. Eu já tinha analisado as jogadas do time da loira irritante, e sabia muito bem suas jogadas, que era sempre repetida. Entrei na quadra com um sorriso debochado, e chamei as meninas do meu time, fizemos alguns códigos, que eu faria para elas, pois sabia que todas as bolas iriam vim para cima de mim.
- Na NOVATA. – Gritou a vaca de torcida. Coloquei um imenso sorriso no rosto e disse.
- Vem que tem neném. – E ri.
Como já era de se esperar, a bola veio com tudo em cima de mim. Toquei na bola passando para outra menina do meu time, que passou novamente a bola para mim, e eu a taquei com força na cara da loira irritante, que foi pro chão. Como eu não presto, FATO! Comecei a rir da cara da loira.
- Ta tudo bem querida? – Perguntei mais debochada possível.
- Eu vou mata você sua cretina. – Ergui uma sobrancelha.
- Tente. – E voltei para minha posição, e novamente a bola veio para cima de mim. Joguei em uma amiguinha dela que desmaiou, er.. exagerei.
- O QUE VOCÊ É? SUA MONSTRA FEIOSA. – DO QUE ESSA BISCATE ME CHAMOU? EU OUVI BEM? ACHO QUE NÃO.
- Me chamou de que meu bem? – Perguntei nervosa, só que num tom de voz normal.
- MONSTRA FEIOSA! – Ta pedindo pra morre né!
- Vou te mostra quem e a MONSTRA FEIOSA . – Vi os meninos entrando na quadra, o delicia, adoro platéia.
Me joguei por debaixo da rede e puxei os cabelos da loira, em seguida joguei a cabeça dela no chão que gritou. – REPETE O QUE VOCÊ FALOU SUA CRETINA, REPETI QUE EU ACABO COM VOCÊ SUA VACA DE TORCIDA. – Ela gritava de dor, eu tava sentada nas costas dela pulando e batendo a testa dela no chão.
- PARA COM ISSO SUA RIDICULA INVEJOSA. – Ela disse, essa menina ta brincando com perigo né.
- SUA PIRANHA OFERECIDA, VOCÊ NÃO TEM AMOR A VIDA NÃO? – Levantei de cima dela e virei seu rosto para me encara, só dei um soco fazendo o nariz dela sangrar, mas nem fiquei com sede, porque o sangue da cretina nem cheiro apetitoso tinha. Ela gritou colocando a mão no nariz.
- Você ta estragando meu rosto perfeito. – Ri debochada dela.
- Se te cara de piranha e perfeito para você querida, então considere-se perfeita ainda. – Dei um tapa na cara dela, e sai de perto, o idiota do professor tava paralisado mas eu via na cara dele que ele tinha adorado o showzinho, Brian me olhava com ódio, e Lucas começou a bater palmas, seguido de geral.
- Tava na hora de alguém por essa biscate no lugar dela. – Disse saindo da quadra, porque sabia que o bicho ia pega fogo pro meu lado. Senti um cheiro maravilhoso e super conhecido vindo atrás de mim, sabia que era o Brian, vai fica dando lição de moral.
- O que você quer Brian? – Perguntei cruzando os braços.
- Por que você fez aquilo com a Sâmara? – Me deu um ódio, como ele podia fica do lado dela? Ela me ofendeu, certo que eu peguei pesado, mas ela me ofendeu.
ERA PARA ELE ME DEFENDER, EU QUE ERA SUA AMIGA DE INFÂNCIA. Uma vontade de chorar me veio. O que ta acontecendo comigo?
- Ela me ofendeu, e eu já não gosto dela e ela fica cheia de graça comigo. – Bufei. – Não sou que nem as idiotas daqui que não se defendem.
- Você arrebentou a garota, será que você esqueceu que e mais forte? – Eu tava pra mata ele, ele fica defendendo essa loira aguada, irritante, metida, idiota.
- Não esqueci, e aproveitei disso. – Virei e sai andando.
- Por isso você só anda com os estranhos da escola. – Verei e encarei ele.
- E por você ser tão idiota que eu te ODEIO. – Dei alguns passos e virei para trás de novo. – NUNCA MAIS FALA COMIGO BRIAN! – E comecei a corre, uma lagrima escorreu pela minha face, mas afinal, que diabos e que ta acontecendo comigo.
POV Brian.
Minha aula de Ed.Física seria agora, mas o professor havia faltado, então mandaram a turma para a quadra onde as meninas estavam. Do lado de fora dava para ouvir gritos, e eu logo reconheci a voz da Sâmara oferecida,e esperai .. A voz da Hinnata. Entrei correndo na quadra e vi o professor com cara de idiota olhando a briga rolando solta. Insultos da Hinnata para a Sâmara toda hora, e a Hinnata só batia na menina, ela deu um soco, que eu percebi ter sido muito forte, pois o nariz da Sâmara começou a sangre. MAS QUE MERDA A HINNATA TA FAZENDO? Na hora que eu iria parar a briga porque já tava ficando de mais, a Hinnata saiu da quadra toda se achando. Corri atrás dela e percebi que ela já tinha notado minha presença, pois ela parou virando-se para me olha e fazendo cara de tédio.
- O que você quer Brian? – Perguntou ela cruzando os braços.
- Por que você fez aquilo com a Sâmara? – Nossa, era a primeira vez que a gente se falava depois de termos discutido, e eu tava falando da menina que ela odeia, SE MATA BRIAN, SE MATA.
- Ela me ofendeu, e eu já não gosto dela e ela fica cheia de graça. – Ela bufou, fazendo um biquinho lindo. – Não sou que nem as idiotas daqui que não se defendem. – Disse ela arrogante.
- Você arrebentou a garota, será que esqueceu que e mais forte? – Eu não podia deixar de fala, se não do jeito que ela e poderia sai jogando todo mundo que falasse um “A” com ela na parede com a força do pensamento.
- Não esqueci, e aproveitei disso. – Disse ela numa voz triste e irritada, virando-se e andando.
- Por isso que você só anda com os estranhos da escola. – Não ia deixar ela fica com a ultima palavra.
- E por você ser tão idiota que eu te ODEIO. – Aquelas palavras cortaram meu coração, deu vontade de me senta no cantinho da parede e corta meus pulsos que nem um emo, juro, nunca as palavras dela me cortaram tanto, pois eu senti tanta verdade nelas. – NUNCA MAIS FALA COMIGO BRIAN! – E isso completou minha vontade de corta meus pulsos, como ela pode dizer que me odeia?
Eu sempre fui tudo que ela sempre quis, o capacho dela, e ela vira e diz que me odeia? COMO EU SOU IDIOTA, COMO EU POSSO AMA-LA?
Fui pegar minhas coisas, e sai da escola correndo para casa, eu queria chorar, muito, de verdade, estava triste, sim muito triste, pois a menina que eu amo, disse que me odeia.
POV Hinnata.
Dias depois da minha briga Brian, haviam se passado, e eu como sou orgulhosa, fingia ta nem ai, mas por dentro tava uma coisa estranha, como se eu tivesse fazendo algo errado, mas afinal, eu SOU A CERTINHA NESSA HISTORA, e aquele imbecil fica com a loira aguada, idiota.
Hoje já e sábado, dia do meu aniversario, e dia do show. Pelo menos alguma coisa boa, para eu esquecer os problemas. Brian como e careta e idiota, quer festinha junto com a família, e os amiguinhos ridículos dele da escola, eu que não apareço, vou ta no meu showzinho, amarradona, com o meu lobão.
Já são 18h45min e às 19h40min o pessoal ta passando aqui em casa pra gente ir logo pro show, ai só de imagina aqueles lábios deliciosos daquele moreno pecado junto ao meu, ui cheguei arrepia. Fui me arrumar, lavei meus cabelos e fiz uma escova rápida, fiz uma maquiagem básica, coloquei uma blusa preta decotada e com as costas de fora uma saia de prega preta curta, e meu all star preto, e desci as escadas, não tinha ninguém em casa, estavam todos comemorando com o Brianzinho cretino, o ódio que eu tenho dele, e comigo só falaram um parabéns, muito do murcho, e foram para a festa, não e ciúmes, e que com ele todo mundo o adora, e comigo, e só o básico, mesmo eu me passando de boa moça, ate meu próprio avô, gosta mais do Brian do que de mim, e meu pai, confia no Brian e quase nada em mim, isso e tão injusto.
Tocaram a companhia, e eu logo soube que era o Seth, aquele cheiro, eu reconheceria de longe, iríamos todos no carro dele, que era bem grande, como e mesmo o nome? Ah quem se importa com o nome, to me importando com o show. 5 minutos após Seth chegar meus amigos chegaram, todos me desejaram parabéns e me deram presentes, estavam todos muito lindos, e sorridentes, menos.. o Lucas, o que ta acontecendo com ele, ta com uma cara estranha.
- O que aconteceu Lucas? – Perguntei.
- Nada.. Por quê? – Ele perguntou se fazendo de desentendido, pensei ate em entrar na mente dele, mas se ele não quer fala né, deixa.
- Nada, e só que você ta meio estranho. – Disse pegando meu celular em cima da mesinha, e saindo de casa.
A ida para o show foi super legal, Seth nem parecia ser mais velho, conversava com a gente, fazia palhaçadas, brincadeiras tava tudo bom de mais. Chegamos logo onde aconteceria o show, e estava lotado, fomos logo compra alguma coisa para beber, e percebi que Seth me olhava safado, não faz assim se não eu não resisto, esse homem gostoso me olhando desse jeito, eu vou ao delírio. HINNATA, CALMA, VOCÊ TA PARECENDO UMA MANIECA, respira, inspira, respira, inspira. Isso, bem mais calma, e ele ta me olhando de novo com a mesma cara, tenho que inventa uma desculpa pra sai de perto do pessoal, não posso pega ele na frente de todos.
Fiquei enrolando um pouco com meus amigos, e falei que estava com fome, pedindo o Seth para ir compra alguma coisa comigo, ninguém desconfiou de nada, mas Seth tinha entendido muito bem o que eu queria. Fomos para um lugar meio escuro, que tinha outros casas se pegando, a banda tocava The Only Exception. Seth me empurrou para parede e sussurrou em meu ouvido.
- To doido para te da um trato pequena. – Me arrepiei com aquela voz grassa.
- Ta esperando o que então? – O provoquei.
Ele virou meu rosto ferozmente, e invadiu minha boca com sua língua, o beijo estava feroz, e urgente, parecia que precisávamos um do outro, ele me apertava mais na parede e eu já sentia sua excitação, ele parou de beijar meus lábios e foi para meu pescoço, desceu suas mãos para meus seios e os apertou, gemi em seu ouvido e ele apertou de novo, deu um pulo agarrando minhas pernas em sua cintura e imprensando seu membro contra mim, agora ele gemeu.
Seth voltou a sussurrar coisas em meu ouvido.
- To doido para te comer Hinnata, não me provoque. – Me arrepiei quando ele disse isso, e me bateu um coisa que não sei bem descrever, era vergonha, misturado com consciência, eu não deveria ta fazendo isso, HINNATA, PARA DE BESTEIRA, TA PARECENDO O BRIAN COM ESSES PENSAMENTOS.
- Seth, eu sou virgem. – Disse baixinho.
- Melhor ainda, quero ser o seu primeiro. – Ui, agora e serio, não to pronta para isso.
- Seth, não. – Falei olhando em seus olhos.
- Por quê? Você me provoca e foge depois? – Ele tava ficando irritado.
- Não e isso, e só que não ta na minha hora. – Seu olhar ficou mas calmo e ele me deu um selinho.
- Tudo bem, vamos voltar pra lá. – Nos beijamos mas uma vez, só que esse beijo foi sem emoção, foi um beijo oco.
Pensando bem.. Aonde eu estava me metendo?
- Biso, minha amiga se cortou e.. – Ele me interrompeu.
- Você sugou o sangue dela? – Ele perguntou apreensivo.
- Não, mas quase. – Respirei fundo. – Só que acho que o corto foi fundo, porque o dedo dela não para de sangrar.
- Ok, vamos para sua casa. – Corremos para minha casa, e Mary ainda estava no banheiro, com o dedo sangrando, só que ela já tava chorando.
- Hinnata, eu vou ficar sem dedo, vou morrer to perdendo muito sangue. – Ela disse meio ao choro. Eu tava com dó dela.
- Meu.. – olhei para meu Biso, que disse pra mim falar que era meu tio. – Tio, e medido deixa ele da uma olhadinha.
- Ta. – Ela amostrou o dedo, que tava aberto. Meu Biso pegou em sua maleta coisas para fazer o curativo.
Ele deu dois pontos no corte e logo ele não sangrava mais. Carlisle abriu sua maleta e pegou alguns comprimidos.
- Seu dedo vai melhorar, e só você toma este remédio. – Meu Biso foi embora, e eu fiquei sem saber o que fala.
- Vou ligar para meu irmão, ai ele te leva.
- Não, ainda não terminamos o trabalho. – Sorri para ela.
- Eu termino, onde você mora? – Ela abaixou o rosto.
- Moro na reserva Heiki. – Ela disse desanimada.
- Legal, mas.. você não parece índia, ou coisas do tipo. – Ela me olhou, e suspirou.
- Meu pai e estrangeiro, mas moro com minha mãe, só as vezes que vejo ele. – Ela parecia triste.
- Eu .. bom, meu irmão também e índio. – Sorri, porque, eu não sou bem uma índia de La Push, ela sorriu fraco, um pouco envergonhada.
- Não conta para ninguém Hinnata, por favor.
- Ta, pode deixar.
- Promete?
- Prometo. – Sorri, e fui ligar para meu pai, que estava na casa do meu avô com minha mãe.
Ele chegou rápido, e foi logo pegar o carro, eu iria junto levar Mary. Guardei as coisas no meu quarto para quando chegasse terminasse o trabalho, e chamei Mary para irmos. Entramos no carro cumprimentamos meu pai e Mary foi dando as instruções. Quando estávamos chegando á reserva Heiki senti um cheiro diferente, um cheiro de lobo, olhei para meu pai que parecia sentir o mesmo cheiro e li sua mente “Sente o cheiro filha?” olhei para ele e balancei a cabeça dizendo que sim “Não sabia que tinha outros lobos por outras reservas” Comentou ele “Fique atenta”, fiz que sim novamente com a cabeça e virei para o banco de traz.
- Qual e a sua casa Mary ? – Ela apontou para uma casinha vermelha, uma graça, mas era de onde vinha o cheiro de lobo. – Mary, você mora com quem? – Perguntei tentando me fazer de desentendida.
- Com meu irmão e minha mãe, só que meu irmão e só por parte de mãe. – Será.. nossa o irmão dela e um lobo, mas que droga e essa?
- Ata. – Paramos o carro em frente a casa.
- Hi.. você pode entrar comigo? E que minha mãe fica reclamando que eu nunca apresento amigas minhas. – Meu pai me olhou visivelmente nervoso, e eu fiquei sem saber o que fazer. – Prometo que e rápido. – Ela sorriu.
- Ta. – Sai do carro junto com Mary, e ela me puxou pela mão.
Entramos na casa, e o irmão dela ficou me encarando, como se soubesse o que eu era realmente, estremeci um pouco com o olhar dele, ele era moreno com cabelos longos, e olhos negros, me encarava com muita repulsa.
- Corey, essa aqui e minha melhor amiga Hinnata. – Ela sorriu, PERAI, ela acabou de me chamar de melhor amiga? Eita, que revelação.
- Como é? – Ele perguntou indignado, estendeu a mão e eu a apertei. – Fica longe da minha irmã sanguessuga. – Ele disse, mas só ouvidos como o meu e os outros lobos era capazes de ouvir. Sorri para tentar disfarça.
- Não sou nada disso, e só um pouquinho. – Sorri amarelo, e ele amostrou seus caninos, e voou no meu pescoço. DROGA, isso não era preciso.
O empurrei para longe com a força da minha mente, e outros lobos apareceram.
- Calminha gente, eu não sou uma “sanguessuga” de humanos. – Sorri amarelo, Mary olhava nervosa.
- Vo-você, como pode me enganar? - Perguntou indignada.
- Calma, eu não enganei ninguém, só não posso fica espalhando. – Respirei fundo. – Aquele cara que eu disse ser meu irmão, e meu pai. – Ela arregalou os olhos. – Eu sou meia vampira, minha mãe e meia vampira, e meu pai e um lobo, entendem? – O irmão da Mary rosnou. – Gente, pra que briga? – Ele correu contra mim, e eu fiz um escudo invisível, fazendo ele voar conta a parede. – Não e porque não quero brigar, que vou apanhar! – Disse irritada, começando a sufocar o lobo que ousou me atacar.
- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? – Gritou Mary, mas eu não parei, ele estava ficando vermelho, e totalmente sem ar. – Pare, por favor. – O joguei mais duas vezes contra a parede, e o larguei no chão. Corey tentava recuperar o ar, mas parecia muito irritado.
- Sanguessuga maldita. – Disse ele num fio de voz, por causa da falta de ar. Nessa hora meu pai chegou mostrando os caninos, rosnando, totalmente nervoso.
- Não ousem tocar na minha filha. – E ele rosnou de novo. Corey ficou visivelmente com medo.
- Como pode? – Ele perguntou pra si mesmo. – Vampiros são mortos, não podem ter filhos. – Ele afirmou, novamente para si mesmo.
- Como eu disse, minha mãe e uma MEIA vampira. – Fiz cara de deboche. – Mas to achando que e demais para um tapado como você entender isso! – Ele rosnou, e eu ri debochada. – Quer apanha cachorro? – Meu pai me olhou reprovando minhas palavras, abaixei minha cabeça.
Corey logo estava mais calmo, e pediu meu pai para lê explicar algumas coisas, e assim meu pai fez. Descobrimos que um dos índios de La Push havia constituído aquela reserva, então logo percebemos que ele deveria ser um lobo. Fui obrigada a pedir desculpas ao lobo idiota que me atacou, eu não tenho nada contra lobos, mas sinceramente prefiro vampiros, lobos são peludos de mais, os únicos lobos que gosto muito e o Seth – suspiros – Leah e o meu pai né. Tudo já estava resolvido e explicado, mas o Corey ainda me olhava com nojo, e ele estava me irritando com isso.
Fomos para o carro, e eu decidi comentar sobre o show, ai esse show promete.
- Pai, sabe o que eu queria de aniversario? – Olhei para ele sorrindo.
- O que filha? – Perguntou ele indiferente.
- Ir num show com meus amigos.
- Nem pensar. – Disse ele mais grosso agora, mas que droga.
- Sabe.. eu já imaginava que você fosse falar isso, então eu ia falar com o Seth para ele ficar me vigiando, ai você deixa? – Sorri, fazendo cara de santa.
- Seth? E o Brian? – Perguntou ele com uma sobrancelha erguida.
- Eu estou meio que brigada com o Brian pai, não estraga a nossa conversa, por favor. – Cruzei os braços. – Vai deixa! Por Favor, paizinho. – Fiz biquinho.
- Se ele aceitar eu deixo, mas o show e de quem?
- Paramore. – Respondi soltando um leve grito e sorri para ele.
- Banda de emo, rockeiro, eu sei lá o que? Não sei se sua mãe vai concorda, Hinnata.
- Mas e meu aniversario, e meu presente, poxa.
- Ta em casa eu converso com ela.
- Obrigada paizinho. – Sorri e fiquei cantarolando.
Chegando a casa, fui direto para o quarto, tinha que termina o trabalho. Já era 23:45 e eu já tinha terminado tudo, então decidi da uma ligadinha para o Seth para contar a novidade.
- “Alo Seth?”
- “Oi Hinnata, tudo bem?” – Ele perguntou levemente preocupado.
- “Tudo sim, e que sábado e meu aniversario, e eu queria ir no show de Paramore, só que eu to brigada com o Brian, você pode ir comigo?” – Fiz voz doce.
- “Se o seu pai me liberar da ronda, claro que posso linda.” – Sorri.
- “Ta bom então, ele deixou você me levar, beijos, vou dormi.”
- “Boa noite pequena.” – E ele desligou, iria dormi feliz.
Acordei com o barulho dos infernos do despertado, e porque minha mãe já não queria mais me acordar. Joguei o despertador na parede, e ele quebrou todinho. Levantei me arrastando pro banheiro, fiz minha higiene matinal, coloquei uma roupa qualquer e desci. Comi umas torradas e bebi suco. Depois fiquei esperando meu pai. PUTA MERDA, hoje eu ia ter que ir com o Brian, ai que saco.
Logo Alec já tava buzinando pra mim ir, sai de casa rápido, cumprimentei Alec, e fingi que Brian nem existia, quem manda ele fica de graça com a Vaca de Torcida. Hoje era aula de Ed.Física, e eu teria que ficar 1 horário a mais na escola, o merda viu. Cheguei o sinal já estava tocando, então nem parei para conversa com meus amigos, e não tive nenhuma aula com eles também. Mary eu já nem sabia mais se era minha amiga, e ainda por cima ela tinha faltado. As aulas foram chatas, tediosas e sonolentas, o intervalo passei na diretoria porque tinha dormindo na aula de Física, mas que injustiça, tenho culpa de ta com sono. Estava na minha ultima aula antes da Ed.Física, e estava dormindo, como de costume, aulinha chata, que eu nem sabia de que era, abafa. Algum ser chato me cutucou.
- Hum? – Resmunguei, a pessoa continuou. – Mas que porra, da pra para? – Ouvi risadas, então levantei a cabeça, e vi uma professora velha e muito vermelha, com cara de irritada, sorri amarelo. – Oh, sim. Desculpe! O que deseja? – Sorri mais ainda.
- Desejo que sai da minha sala agora. – Droga!
- Mas por quê? Não fiz nada. – Fiz cara de santa.
- Estar dormindo na minha aula, FORA! – Ele gritou. Levantei com minhas coisas e sai da sala. – Direto para diretoria Srta. Black. – Bufei, e fiz o que a velha mandou.
Andei, e cheguei num lugar meio isolado e na porta estava escrito. Srta. Macky, encarei aquela porta, e que saber de uma coisa, vou falar nada com diretora nenhuma, e sai de lá, indo para a quadra.
Assim que cheguei à quadra o sinal tocou, então fui para o vestiário me trocar. A modalidade que estávamos jogando era vôlei, bom, isso e muito fácil para mim. Sai do vestiário e encontrei a Vaca de Torcida e suas irritantes amiguinhas, fala serio né. Caminhei ate o meio da quadra onde o professor reunia as meninas, e a Vaca de Torcida, me encarava se sentindo vitoriosa, olhei para o lado e vi uma menina pensativa, fui lê a mente dela “Pelo menos alguma vez eu queria ser do time das lideres de torcida, elas são demais.” EU OUVI ISSO MESMO? Olhei para a garota incrédula,e ela nem reparou.
As irritantes escolheram as meninas do seu grupo, e eu como era de se esperar fiquei no time adversário. O professor mandou eu fica no primeiro tempo do jogo no banco, para mim conhecer minhas oponentes e minha equipe. O jogo começou e as Vacas de Torcida, mandavam bem, na verdade detonavam. Mas elas jogavam pesado, batendo bolas no estomago das meninas e na cabeça, com toda força, dava pra sentir de onde eu estava. Levantei pedindo o professor para entrar no jogo, e ele permitiu, claro. Eu já tinha analisado as jogadas do time da loira irritante, e sabia muito bem suas jogadas, que era sempre repetida. Entrei na quadra com um sorriso debochado, e chamei as meninas do meu time, fizemos alguns códigos, que eu faria para elas, pois sabia que todas as bolas iriam vim para cima de mim.
- Na NOVATA. – Gritou a vaca de torcida. Coloquei um imenso sorriso no rosto e disse.
- Vem que tem neném. – E ri.
Como já era de se esperar, a bola veio com tudo em cima de mim. Toquei na bola passando para outra menina do meu time, que passou novamente a bola para mim, e eu a taquei com força na cara da loira irritante, que foi pro chão. Como eu não presto, FATO! Comecei a rir da cara da loira.
- Ta tudo bem querida? – Perguntei mais debochada possível.
- Eu vou mata você sua cretina. – Ergui uma sobrancelha.
- Tente. – E voltei para minha posição, e novamente a bola veio para cima de mim. Joguei em uma amiguinha dela que desmaiou, er.. exagerei.
- O QUE VOCÊ É? SUA MONSTRA FEIOSA. – DO QUE ESSA BISCATE ME CHAMOU? EU OUVI BEM? ACHO QUE NÃO.
- Me chamou de que meu bem? – Perguntei nervosa, só que num tom de voz normal.
- MONSTRA FEIOSA! – Ta pedindo pra morre né!
- Vou te mostra quem e a MONSTRA FEIOSA . – Vi os meninos entrando na quadra, o delicia, adoro platéia.
Me joguei por debaixo da rede e puxei os cabelos da loira, em seguida joguei a cabeça dela no chão que gritou. – REPETE O QUE VOCÊ FALOU SUA CRETINA, REPETI QUE EU ACABO COM VOCÊ SUA VACA DE TORCIDA. – Ela gritava de dor, eu tava sentada nas costas dela pulando e batendo a testa dela no chão.
- PARA COM ISSO SUA RIDICULA INVEJOSA. – Ela disse, essa menina ta brincando com perigo né.
- SUA PIRANHA OFERECIDA, VOCÊ NÃO TEM AMOR A VIDA NÃO? – Levantei de cima dela e virei seu rosto para me encara, só dei um soco fazendo o nariz dela sangrar, mas nem fiquei com sede, porque o sangue da cretina nem cheiro apetitoso tinha. Ela gritou colocando a mão no nariz.
- Você ta estragando meu rosto perfeito. – Ri debochada dela.
- Se te cara de piranha e perfeito para você querida, então considere-se perfeita ainda. – Dei um tapa na cara dela, e sai de perto, o idiota do professor tava paralisado mas eu via na cara dele que ele tinha adorado o showzinho, Brian me olhava com ódio, e Lucas começou a bater palmas, seguido de geral.
- Tava na hora de alguém por essa biscate no lugar dela. – Disse saindo da quadra, porque sabia que o bicho ia pega fogo pro meu lado. Senti um cheiro maravilhoso e super conhecido vindo atrás de mim, sabia que era o Brian, vai fica dando lição de moral.
- O que você quer Brian? – Perguntei cruzando os braços.
- Por que você fez aquilo com a Sâmara? – Me deu um ódio, como ele podia fica do lado dela? Ela me ofendeu, certo que eu peguei pesado, mas ela me ofendeu.
ERA PARA ELE ME DEFENDER, EU QUE ERA SUA AMIGA DE INFÂNCIA. Uma vontade de chorar me veio. O que ta acontecendo comigo?
- Ela me ofendeu, e eu já não gosto dela e ela fica cheia de graça comigo. – Bufei. – Não sou que nem as idiotas daqui que não se defendem.
- Você arrebentou a garota, será que você esqueceu que e mais forte? – Eu tava pra mata ele, ele fica defendendo essa loira aguada, irritante, metida, idiota.
- Não esqueci, e aproveitei disso. – Virei e sai andando.
- Por isso você só anda com os estranhos da escola. – Verei e encarei ele.
- E por você ser tão idiota que eu te ODEIO. – Dei alguns passos e virei para trás de novo. – NUNCA MAIS FALA COMIGO BRIAN! – E comecei a corre, uma lagrima escorreu pela minha face, mas afinal, que diabos e que ta acontecendo comigo.
POV Brian.
Minha aula de Ed.Física seria agora, mas o professor havia faltado, então mandaram a turma para a quadra onde as meninas estavam. Do lado de fora dava para ouvir gritos, e eu logo reconheci a voz da Sâmara oferecida,e esperai .. A voz da Hinnata. Entrei correndo na quadra e vi o professor com cara de idiota olhando a briga rolando solta. Insultos da Hinnata para a Sâmara toda hora, e a Hinnata só batia na menina, ela deu um soco, que eu percebi ter sido muito forte, pois o nariz da Sâmara começou a sangre. MAS QUE MERDA A HINNATA TA FAZENDO? Na hora que eu iria parar a briga porque já tava ficando de mais, a Hinnata saiu da quadra toda se achando. Corri atrás dela e percebi que ela já tinha notado minha presença, pois ela parou virando-se para me olha e fazendo cara de tédio.
- O que você quer Brian? – Perguntou ela cruzando os braços.
- Por que você fez aquilo com a Sâmara? – Nossa, era a primeira vez que a gente se falava depois de termos discutido, e eu tava falando da menina que ela odeia, SE MATA BRIAN, SE MATA.
- Ela me ofendeu, e eu já não gosto dela e ela fica cheia de graça. – Ela bufou, fazendo um biquinho lindo. – Não sou que nem as idiotas daqui que não se defendem. – Disse ela arrogante.
- Você arrebentou a garota, será que esqueceu que e mais forte? – Eu não podia deixar de fala, se não do jeito que ela e poderia sai jogando todo mundo que falasse um “A” com ela na parede com a força do pensamento.
- Não esqueci, e aproveitei disso. – Disse ela numa voz triste e irritada, virando-se e andando.
- Por isso que você só anda com os estranhos da escola. – Não ia deixar ela fica com a ultima palavra.
- E por você ser tão idiota que eu te ODEIO. – Aquelas palavras cortaram meu coração, deu vontade de me senta no cantinho da parede e corta meus pulsos que nem um emo, juro, nunca as palavras dela me cortaram tanto, pois eu senti tanta verdade nelas. – NUNCA MAIS FALA COMIGO BRIAN! – E isso completou minha vontade de corta meus pulsos, como ela pode dizer que me odeia?
Eu sempre fui tudo que ela sempre quis, o capacho dela, e ela vira e diz que me odeia? COMO EU SOU IDIOTA, COMO EU POSSO AMA-LA?
Fui pegar minhas coisas, e sai da escola correndo para casa, eu queria chorar, muito, de verdade, estava triste, sim muito triste, pois a menina que eu amo, disse que me odeia.
POV Hinnata.
Dias depois da minha briga Brian, haviam se passado, e eu como sou orgulhosa, fingia ta nem ai, mas por dentro tava uma coisa estranha, como se eu tivesse fazendo algo errado, mas afinal, eu SOU A CERTINHA NESSA HISTORA, e aquele imbecil fica com a loira aguada, idiota.
Hoje já e sábado, dia do meu aniversario, e dia do show. Pelo menos alguma coisa boa, para eu esquecer os problemas. Brian como e careta e idiota, quer festinha junto com a família, e os amiguinhos ridículos dele da escola, eu que não apareço, vou ta no meu showzinho, amarradona, com o meu lobão.
Já são 18h45min e às 19h40min o pessoal ta passando aqui em casa pra gente ir logo pro show, ai só de imagina aqueles lábios deliciosos daquele moreno pecado junto ao meu, ui cheguei arrepia. Fui me arrumar, lavei meus cabelos e fiz uma escova rápida, fiz uma maquiagem básica, coloquei uma blusa preta decotada e com as costas de fora uma saia de prega preta curta, e meu all star preto, e desci as escadas, não tinha ninguém em casa, estavam todos comemorando com o Brianzinho cretino, o ódio que eu tenho dele, e comigo só falaram um parabéns, muito do murcho, e foram para a festa, não e ciúmes, e que com ele todo mundo o adora, e comigo, e só o básico, mesmo eu me passando de boa moça, ate meu próprio avô, gosta mais do Brian do que de mim, e meu pai, confia no Brian e quase nada em mim, isso e tão injusto.
Tocaram a companhia, e eu logo soube que era o Seth, aquele cheiro, eu reconheceria de longe, iríamos todos no carro dele, que era bem grande, como e mesmo o nome? Ah quem se importa com o nome, to me importando com o show. 5 minutos após Seth chegar meus amigos chegaram, todos me desejaram parabéns e me deram presentes, estavam todos muito lindos, e sorridentes, menos.. o Lucas, o que ta acontecendo com ele, ta com uma cara estranha.
- O que aconteceu Lucas? – Perguntei.
- Nada.. Por quê? – Ele perguntou se fazendo de desentendido, pensei ate em entrar na mente dele, mas se ele não quer fala né, deixa.
- Nada, e só que você ta meio estranho. – Disse pegando meu celular em cima da mesinha, e saindo de casa.
A ida para o show foi super legal, Seth nem parecia ser mais velho, conversava com a gente, fazia palhaçadas, brincadeiras tava tudo bom de mais. Chegamos logo onde aconteceria o show, e estava lotado, fomos logo compra alguma coisa para beber, e percebi que Seth me olhava safado, não faz assim se não eu não resisto, esse homem gostoso me olhando desse jeito, eu vou ao delírio. HINNATA, CALMA, VOCÊ TA PARECENDO UMA MANIECA, respira, inspira, respira, inspira. Isso, bem mais calma, e ele ta me olhando de novo com a mesma cara, tenho que inventa uma desculpa pra sai de perto do pessoal, não posso pega ele na frente de todos.
Fiquei enrolando um pouco com meus amigos, e falei que estava com fome, pedindo o Seth para ir compra alguma coisa comigo, ninguém desconfiou de nada, mas Seth tinha entendido muito bem o que eu queria. Fomos para um lugar meio escuro, que tinha outros casas se pegando, a banda tocava The Only Exception. Seth me empurrou para parede e sussurrou em meu ouvido.
- To doido para te da um trato pequena. – Me arrepiei com aquela voz grassa.
- Ta esperando o que então? – O provoquei.
Ele virou meu rosto ferozmente, e invadiu minha boca com sua língua, o beijo estava feroz, e urgente, parecia que precisávamos um do outro, ele me apertava mais na parede e eu já sentia sua excitação, ele parou de beijar meus lábios e foi para meu pescoço, desceu suas mãos para meus seios e os apertou, gemi em seu ouvido e ele apertou de novo, deu um pulo agarrando minhas pernas em sua cintura e imprensando seu membro contra mim, agora ele gemeu.
Seth voltou a sussurrar coisas em meu ouvido.
- To doido para te comer Hinnata, não me provoque. – Me arrepiei quando ele disse isso, e me bateu um coisa que não sei bem descrever, era vergonha, misturado com consciência, eu não deveria ta fazendo isso, HINNATA, PARA DE BESTEIRA, TA PARECENDO O BRIAN COM ESSES PENSAMENTOS.
- Seth, eu sou virgem. – Disse baixinho.
- Melhor ainda, quero ser o seu primeiro. – Ui, agora e serio, não to pronta para isso.
- Seth, não. – Falei olhando em seus olhos.
- Por quê? Você me provoca e foge depois? – Ele tava ficando irritado.
- Não e isso, e só que não ta na minha hora. – Seu olhar ficou mas calmo e ele me deu um selinho.
- Tudo bem, vamos voltar pra lá. – Nos beijamos mas uma vez, só que esse beijo foi sem emoção, foi um beijo oco.
Pensando bem.. Aonde eu estava me metendo?
4 comentários:
aodrei o cap
gostei mais ainda do final
tah muito bom
parabéns
Beeijo
adorei ta otima a fic eu nunca pensei na filha da Ness e do Jake assim vc é muito originla parabens
Eita a mary tem um pé na matilha...interessante...
Gente, agora falando serio, mesmo com a surra bem merecida que a loira irritante tava pedindo a Hinnata tambem não é flor que se cheire hein...eita menina esquentada...
E o Seth,ta me saindo bem safadinho nessa fic, mais acho que ele ta pegando pesado, se bem que ela provoca ele e sendo homem lobo(kkk) ele nao nega fogo...
Ai agora fiquei tristinha por causa do Brian, ele gosta tanto dela...mais nao tem coragem pra se declarar...tomara que logo logo eles se acertem...
Esperando ansiosa pelos proximos capitulos...
Amando a fic...parabens a autora..ela é bem criativa mesmo...
quem diria que a filha do meu lindo lobo castanho avermelhado seria assim...maluquinha...
Oi esta otimo seu fic, espero que nao demore muito pra Hinnata ver que o Brian é a melhor opção pra ela, já o seth por favor tem que arrumar logo uma alma genia pra ele kkkk
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