9 de fev. de 2011

capitulo 8- Telefonema

Posted by sandry costa On 2/09/2011 8 comments


Telefonema

Ness


- Oi Paty, o que vamos fazer hoje? – Olhei sem acreditar para o celular e o desliguei. Não demorou nem dois minutos pra Bia me ligar de novo. – Oh... te acordei. – Ela perguntou cinicamente e gargalhou.
- Me liga daqui três horas por favor.
- O que você ficou fazendo ontem que está com tanto sono? – Bia perguntou maliciosamente.
- Nada, mente poluída, somente conversando com meus pais. Ah! E escolhi minha faculdade.
- Sério?! Pra onde você vai?
- Columbia.
- Que show. Eu tenho que dar uma olhada nisso. – Ela falou e eu pude imaginar ela fazendo careta. – Nos vemos daqui uma hora, passo na sua casa. – Ela desligou antes que eu protestasse.
Fiquei na cama por mais algum tempo e então levantei, tomei um banho e fiquei de roupão esperando a maluca da minha amiga chegar, eu não me arrumaria sem saber pra onde iríamos, enquanto esperava sequei o cabelo e me maquiei.
- Hi, girl. – Bia falou entrando no meu quarto. – O tio Jake nos deixou entrar. – Luly’s e Nanda estavam juntas. – Ei, você ainda está de roupão?
- É estou. Você não me disse pra onde iríamos.
- Oh! – Bia gargalhou e eu joguei a almofada nela.
- Vamos ao boliche. – Falou Nanda.
- Okay. – Falei indo pro meu closet. Rapidamente coloquei uma calça skinny e uma blusa soltinha. Não demorou muito e já estávamos descendo.
- Mãe, pai! Vou ao boliche com as meninas.
- Se cuidem. – Papai falou da sala. Não demorou e mamãe veio até nós com cara de quem estava aprontando. Os dois eram o casal mais lindo que eu já tinha visto e contando na TV.
- Você não tomou café. – Mamãe falou.
- Tomo um suco no boliche. – Falei a beijando.
- Beijo gostoso! – Falei colocando a cabeça pra dentro da sala e jogando um beijo pro meu pai. Durante o caminho pro boliche o assunto da faculdade voltou.
- Sério? – Nanda gritou quando Bia falou que eu iria pra Columbia. – Não acredito, também fui aceita lá. Eu estava em dúvida, mas agora vou aceitar.
- Perfeito. – Falei sorrindo.
- Imagina todas nós em NY juntas? – Bia falou sorrindo. Percebi que a Luly’s era a única em silêncio. Não era preciso perguntar pra saber o motivo. Antes de começarmos o jogo fui ao toalete e liguei pra casa.
- Papito que bom que atendeu. – Sussurrei ao telefone.
- Algum problema? – Ele logo perguntou.
- Não, não. – Expliquei a ele sobre nossa conversa no quarto. – Será que seria possível... Não sei... – Eu não sabia exatamente o que eu queria.
- Eu posso oferecer uma bolsa de estudo pra ela. – Ele falou e eu gritei.
- Isso. – Mas eu sabia que não seria tão fácil a Luly’s nunca aceitaria uma bolsa do nada. – Mas...
- Não se preocupe, eu cuido disso. – Papai disse me interrompendo. – Agora, vai se divertir.
- Certo. I Love you! – Falei desligando o celular. Passamos o domingo praticamente todo juntas, primeiro o boliche, almoçamos e depois ficamos jogando no shopping.
Cheguei em casa a noitinha, tomei um banho, coloquei um pijama de seda e entrei na net pra olhar mais sobre os apanhadores de sonhos. Ouvi o telefone tocar e gritei.
- Eu atendo.
- Alô!
- Oi, quem fala? – Uma mulher perguntou.
- É a Ness, com quem gostaria de falar?
- Com meu... Er... Com o Jacob. – Ela falou e eu estranhei.
- Só um minuto, quem fala?
- Emmy.
- Pai. – Gritei colocando a cabeça no corredor. – Uma tal de Emmy no telefone. – Não demorou e ele entrou na linha.
- Já atendi querida. – Desliguei o telefone e voltei pro PC, algo estava me incomodando. O que ela queria dizer com “com meu”? Achei uma matéria sobre sonhos e voltei minha atenção pro telefone. Mais ou menos uma hora depois meus pais entraram no meu quarto. Eu estava compondo no meu piano.
- Eu vou ter que fazer uma pequena viagem. – Papai falou.
- Oh! Pra onde?
- Vou até uma das nossas filiais.
- É sobre o telefonema? Quem é Emmy?
- Ela é... Uma funcionária. Ela disse que estão precisando de mim por lá. Mas não vou demorar, uma semana no máximo. – Confesso que não gostei, eu nunca fiquei nem dois dias sem meus pais.
- Vou sentir sua falta, grandão. – Ele sorriu.
- Eu também. – Ele abraçou a mamãe e a mim. – Das duas.
- Quando voltar resolvo tudo sobre a Luly’s.
- Valeu.
Assim que eu deitei me vi em um sonho estranho com minha mãe e meu pai. Eles corriam entre vários lobos enormes, eu podia sentir que era muito doce. Acordei suada e tremendo muito, todos os meus músculos travados e vendo somente vultos. Levantei e fui à cozinha, percebi que a porta do quarto dos meus pais estava entreaberta e me perguntei qual dos dois estava sonhando. Quando voltei pra cama dormi sem ter mais sonhos.
As aulas na segunda passaram normais, e logo chegou a hora do treino de líderes, que também foi tranquilo e produtivo. Estávamos animados e ansiosos, as competições eram daqui a quinze dias. Após o treino das líderes voltei pra casa pra ficar com a mamãe.
- Não precisa amor, pode sair com suas amigas. – Mamãe insistiu e eu novamente a ignorei. Mamãe e eu cuidamos das rosas e das orquídeas durante o resto da tarde, sempre conversando e sorrindo. Quando a noite chegou fizemos pipoca e fomos assistir filme. Ficamos até tarde vendo filme de terror e eu acabei indo dormir no quarto dela.
- Ness. – Ele falou sorrindo e vindo até mim. Arthur estava lindo com uma calça social preta e uma blusa branca também social.
- Está bonito. – Ele sorriu. – Você sumiu depois daquele dia no hospital.
- Eu não pude mais aparecer.
- Oh! Sinto muito... Ainda está na cidade? – Perguntei com um nó na garganta. Ele me olhou por alguns minutos e começou a desaparecer.
Em seu lugar apareceu uma escola enorme e eu logo a reconheci, Columbia. Eu andava pela escola junto com as meninas, todas ansiosas porém animadas.
- Qual a sua primeira aula? – Luly’s perguntou.
- Matemática. – A respondi e vi que o sonho estava se dissipando.
Desta vez eu estava em uma floresta com muito verde e uma casinha simples no fundo, havia um casal lindo, tanto o rapaz quanto a moça eram muito pálidos com os olhos dourados. Eles sorriam enquanto olhavam pra uma linda menina com cachos acobreados que andava, não. Ela parecia bailar pela clareira e quando ela pulou alcançou mais de dois metros.
- Renesmee. – O rapaz falou.
         Me sentei na cama com o coração disparado. Os dois primeiros sonhos eu sabia que eram meus, mas o terceiro? Olhei pra minha mãe que dormia tranquilamente, ela não parecia estar tendo um pesadelo. Deitei e respirei fundo várias vezes pra me acalmar.

♥♥

- Vamos sair hoje à noite? – Nanda chamou quando saímos da escola na sexta.
- Não dá. – Falei com um sorriso amarelo, já havia quatro dias que meu pai tinha viajado e mamãe sentia a falta dele visivelmente. – Mas vocês podem ir pra minha casa.
- Perfeito. – Passamos à tarde de sexta, todas juntas na piscina, minha mãe ria conosco. Ela sempre foi como uma amiga mais velha pras meninas. As meninas queriam ir a um pub beber, somente nós quatro, mas eu não queria deixar a mamãe sozinha.
- Amigas, vocês podem ir. – Falei pela milésima vez.
- Não mesmo. – Nanda falou. – Vamos outro dia. Nos despedimos e elas voltaram pra casa. Mamãe e eu ajeitamos tudo e fizemos o jantar. Maria, nossa ajudante de muitos anos, tinha tirado o dia de folga. Quando tínhamos acabado de tirar os pratos da mesa ouvimos a porta da sala abrir.
- Onde estão as mulheres da minha vida? – Papai perguntou da sala. Mamãe e eu corremos até a sala e ele nos abraçou juntas. Eu estava morrendo de saudades dele, foi o que eu disse a ele.
- Oi lindão, tava morrendo de saudade.
- Eu também, princesinha. – Ele beijou meu rosto e os lábios da mamãe. Nos sentamos na sala e ele contou várias coisas sobre a viagem e sobre a cidade onde ele foi. Forks, eles haviam morado lá. Eu fiz várias perguntas, pois era a primeira vez que eles falavam sobre o passado deles.
- Vou tomar um banho. – Papai falou depois de um tempo. Mamãe se levantou junto com ele e eu aproveitei a minha deixa.
- Ei, tudo bem se as garotas e eu fomos dar uma volta. – Perguntei, assim daria privacidade aos meus pais e aproveitaria pra ir ao pub com as meninas. Papai fez cara séria enquanto pensava e então sorriu.
- Claro, querida.
Subi para o meu quarto e enquanto escolhia minha roupa liguei pras meninas, coloquei a chamada em grupo.
- Ainda esta de pé a ida ao pub? – Perguntei logo depois que todas atenderam. Ouvi três sim e sorri.
- Nos vemos em uma hora. Bay Girls.

8 comentários:

ai o cap tava ótimo San
parabéns
o que será que a Emmy queria?
pq o Jake teve que viajar?
wow... tantas perguntas
ai posta logo o próximo vai San
senão eu moro de curiosidade
Beeeijos

Muito fera... O unico problema é ter que esperar a continuação!! Deixa a gente com gostinho de quero mais o tempo inteirinho!! huahuahauhuahuauahua!

Parabens!!!

Aiiii chegaa sabado logooo!!!!!!

ADORO!

beijos ales

eles vão voltar para Forks uhuul!eles vão contar a verdade uhuul!*dancinha de felicidade* tava morrendo de vontade q isso acontecesse

by Taella

Eu quero so ver (ler) quando a Ness descobrir a verdade.
E esse Arthur heim, será que ele está em Columbia? Quero que esteja.
O capítulo e a fic estão maravilhosos.
Beijos.

ta muito bom San!
to ansiosa pra saber oq q a Emm queria.
o Arthur é so humano?=(
espero que ele esteja la na Columbia e pare de fugir ne! kk
bjss
By: Bianca

Meu ta otimo Oq a Emmy queria com o Jake.
Tomara que no proximo fale oq aconteseu.
Continua ta otima muito legal

Ai ai ai eu to muito curiosa para saber o que houve ...
o que a emmy queria com o jake ???
ai ai
curiosidade ta me matando rs'
ta muito bom sandry Parabéns !!

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