8 de mar. de 2011

Capítulo 11 - Tristezas parte 1

Posted by sandry costa On 3/08/2011 5 comments




POV Hinnata

Cheguei em casa, e logo virei humana de novo, me joguei na cama do mesmo jeito que eu estava, e chorei, chorei com nunca havia chorado.

Tudo que acontecia ultimamente era como se estivesse me matando lentamente, porque tudo isso tinha que acontecer comigo? Eu era uma pessoa tão repugnante que merecia tristeza eterna? Eu não era assim tão má, eu só não era perfeita como todos de minha família, eu só gostava de coisas diferentes, não era patricinha e que tinha tudo impecável, eu era somente eu mesma, com minha personalidade de maluca e que não ligava muito para os outros.

Eu merecia amor, todas as pessoas merecem não é? Eu havia perdido as pessoas que um dia já me amaram, e agora eu estava sozinha, uma aberração sozinha no mundo, era assim que eu me sentia, afinal, eu não tinha nem um pingo de humanidade em minhas veias mais, nem um pingo de humanidade dentro de mim, eu era uma aberração num posso sem fim.

Eu queria morrer, mas isso também havia me sido tirado, nem o privilegio da morte eu tinha, nem o privilegio do amor, eu não tinha privilégios, eu só tinha a mim mesma, eu só podia viver no meu mundinho de tristezas solitária.

Levantei e coloquei uma calcinha com uma camiseta, fui para cama e me encolhi no canto, porque nada pra mim dava certo? Lagrimas escorriam pela minha face, sem nem ao menos pedir permissão, mas eu estava tão fraca que nem força para fazê-las parar eu tinha.

Deixei elas rolarem por minha face e acabei dormindo, o dia tinha sido cansativo demais, era emoções demais para mim, eu não era tão forte como um dia havia imaginado. Eu estava em um dos meus sonhos loucos.

Eu via o Brian olhando para o lago que havia perto de nossa casa, e ele chorava, eu estava na outra parte do lago e para chegarmos um no outro era uma distancia maior do que o normal, eu gritava e ele não podia me escutar, então olhei para a água, e vi dois lobos, um era eu, um lobo branco com patas pretas, e outro eu não sabia quem era, era um lobo preto com patas brancas, eu e esse lobo parecíamos encaixes perfeitos. Olhei para vê de onde vinha o reflexo do lobo e vi que era meu Brian, o lobo estava visivelmente triste, como o meu, parecia faltar alguma coisa para ele, então eu comecei a atravessar o lago, mas por mais que eu nadasse parecia impossível chegar ao Brian, parecia que a distancia era maior do que eu pensava, então olhei novamente para frente, cansada de tanto nadar e não chegar a lugar nenhum, e vi a Loira abraçando o meu Brian, e com um sorriso no rosto, só que ele continuava triste, o sorriso que eu tanto amava, o sorriso que era verdadeiro não saia de seus lábios.

O meu Brian estava triste com algo, e eu não podia chegar perto dele por mais que eu tentasse, era como se tivesse uma barreira, era como se o destino não achasse que devêssemos nos ver, mas por quê? Se eu sentia um amor, mas do que normal por ele, porque tudo que eu fazia só me levava para um caminho mais longe dele? Então Charlie invadiu meus sonhos, de novo não, assombração sai daqui.

- Não sou assombração querida, estou tentando cuidar de você. – Então eu apareci no quarto branco de novo.

- Se ta tentando cuidar, não ta conseguindo. – Resmunguei.

- Nem tudo e tão fácil, você precisava dessas mudanças. – Ele suspirou. – Para chegar perto do Brian, você terá que mudar.

- Mas do que eu já mudei?

- Muito mais, tem que ser uma pessoa diferente. – Ele disse abrindo um leve sorriso. – E tudo acabe bem.

- Não quero fingi ser quem eu não sou.

- E não fingira, terá que mudar de verdade, e tudo ficara bem. – Ele beijou meu rosto.

- Não sei por que dou ouvidos aos meus sonhos. – Murmurei.

- E que você sabe que eles tem algum propósito. – Ele levantou meu rosto fazendo-me olhar em seus olhos. – Tente não ficar tão mal, por favor. – Ele acariciou minha face. – Eu te amo tanto, e vê-la chorando me faz um ser tão infeliz.

- Afinal, o que você e Charlie? – Ele olhou para os lados.

- Nada que você deva saber. – Beijou o topo de minha cabeça e levantou. – Se cuide querida, e não cometa loucuras, só se lembre de que precisa mudar.

Como sempre depois, de ter sonhos com Charlie eu acordei. Olhei para o lado e vi uma bandeja com suco e misto quente, Billy com certeza já deveria saber que eu havia me transformado, e quase tinha matado a impressão do Brad.

Nossa, será que o Brad estava chateado comigo? E se estava o que eu iria fazer? Porque eu precisava tanto dele nesse momento, ele agora era meu melhor amigo, e se ele me abandonasse também não sei nem como eu ficaria. A porta do quarto se abriu e eu não olhei para vê quem era.

- Ta tudo bem? – Era Billy, balancei a cabeça dizendo que sim. – Eu sei o que o Sam fez, e não gostei nem um pouco. – Ele suspirou. – Ele fez isso porque você não quis obedecer às ordens dele de alfa, ele tem um pouco de remorso por Jacob ter saído do bando dele.

- Ta. – Minha voz saiu em um fio.

- Você gosta mesmo do Brian? – Perguntou Billy, não respondi. – Tudo bem se não quiser falar do assunto. – Continuei calada, e empurrei a bandeja, querendo dizer para ele levar para a cozinha. – Você tem que comer, vai fica doente.

- Eu não fico doente Billy. – Eu sussurrei.

- Quem te garante? – Ele se sentou do meu lado na cama.

- Só humanos ficam doentes. – Ele puxou meu rosto para olhá-lo.

- E quem te disse que você não e humana? Seu coração bate, você precisa respirar, porque não seria humana?

- Se você considera vampira com lobisomem humano, e eu sou humana. – Choraminguei.

- Deixa disso, e coma logo, ou vou ter que te tratar como bebezinho? – Ele empurrou a bandeja para perto me entregou o copo de suco. – Vamos beba alguma coisa. – Me entregou e eu neguei com a cabeça.

Billy me abraçou, ele estava tão diferente, que por alguns segundos insanos, pensei que ele era meu pai, quando me tratava bem.

- Não to com fome vovô. – Sussurrei.

- Mas tente comer só um pouco. – Peguei um pedaço do misto e mordi, bebi um gole de suco e coloquei de volta na bandeja. – Só isso? Não acredito. – Engoli o que estava na minha boca, e mordi de novo o misto. – A mais um pouco, vamos bebe o suco, ta uma delicia, fui eu que fiz. – Bebi, por fim eu acabei comendo tudo.

Billy pegou a bandeja e saiu do quarto, eu me sentia mal, então levantei peguei uma roupa e fui para o banheiro, tomei um bom banho demorado e quente, sai do banho coloquei um short jeans e uma camiseta, calcei meu tênis e sai de casa, pulando a janela de meu quarto.

Corri para a floresta, na minha forma normal. Eu corria tão rápido, que não tinha nem mais noção de onde estava, talvez em Forks, olhei para o céu, não deveria estar mais pelas redondezas de Forks, e muito menos de La Push, o céu estava escuro demais para eu estar tão perto de casa.

Continuei correndo, e quanto mais eu corria mais audível era o coração das pessoas, parei na entrada da floresta, e vi algumas famílias, famílias tão felizes, e normais, que nunca imaginaram que coisas que nunca deveriam existir eram reais, coisas como eu, coisas como vampiros e lobisomens, monstros.

Me encostei em uma arvore e logo me sentei, vi uma criança brincando com seu cachorro, uma menininha linda, loira de olhos claros, deveria ter 3 ou 4 anos, seus pais chegaram perto dela e a abraçaram, cada um dando um beijo de cada lado da bochecha dela.

E isso, essa sena, me fez sentir uma imensa inveja dela, como um serzinho tão pequeno podia emanar tanta felicidade? E eu não ter nem um pouquinho que fosse dessa felicidade? Talvez eu só tenha nascido no mundo errado, talvez se eu fosse humana de verdade eu poderia emanar felicidade como essa pequena menininha, ou  talvez eu fosse tão infeliz porquemonstros não nasceram para ter felicidade.


POV Leah

Meu pequeno Brian estava tão para baixo, e eu não sabia o que fazer, e ainda para piorar tudo Jacob ficava mandando ele fazer rondas junto com Seth, eu tava para matar ele, como ele pode fazer isso com o meu bebe? O Jake, que era tão gente boa, estava parecendo um serzinho totalmente baixo e nojento!

E para deixar tudo pior do que já estavam, Seth ficava se lembrando dele junto com a Hinnata,  e as coisas cada vez mais estavam saindo mas do controle, meu Brianzinho não queria se alimentar, ele só dormia e fazia rondas, tinha abandonado a escola, e minha preocupação estava a cima do extremo, pois eu como mãe não conseguia fazer nada para deixar meu filho para cima, agora eu conseguia entender o que Sue sentia.

Mamãe com toda certeza deveria se sentir impotente e louca para mudar a situação, só que como eu, nada estava ao seu alcance, nada que eu fizesse iria agradar o bastante para seu sorriso aparecer. Para meu filho voltar.


POV Alec

Leah estava tão preocupada com Brian, que estava começando a se acabar pensando em que poderia fazer para ajudá-lo. Eu também estava preocupado com ele, e lógico ele e meu filho, mas o que me deixava mais preocupado era minha Leah se sentindo culpada de algum jeito por não consegui melhorá-lo, afinal, ela não tinha culpa de nada, e por mais que ela tentasse ajudar, sinceramente acho que não adiantaria, pois sofrimentos de amor só se curam com o tempo.


POV Brian


Minha vida estava à pior coisa do universo, ter que ficar vendo os pensamentos de Seth me torturava cada vez mais, eu só não conseguia entender porque ele fazia aquilo, pois ele já sabia que eu amava a Hinnata e ficava me torturando.

Jacob estava um cara insensível, amargurado, e me torturava também, me obrigando a fazer rondas com Seth. Eu havia abandonado a escola, por alguns motivos:

1º - Eu não suportava olhar para a cara da Sâmara.

2º - Meu corpo estava totalmente diferente, eu estava musculoso e alto, e não aparentava ter 15 anos.

3º - Eu só queria ficar no meu canto, quieto, pensando na minha Hinnata.

Sem contar, que eu não precisava ir para escola para saber de todas aquelas supostas matérias “importantes”, porque, ao meu redor, havia vampiros que já tinham passado por aquilo, tantas vezes que o que os professores sabiam supostamente não era nada comparado a eles.


POV Seth

Jacob havia me dado uma ordem de alfa, de toda vez que o Brian estivesse transformado em lobo era para eu mostrar para ele como Hinnata não prestava, e eu sinceramente não gostava disso.

Brian era meu sobrinho, e eu não conseguia entender porque ele estava fazendo isso, a menina só tinha se aventura, isso não era nada de mais, mas ele parecia totalmente fora de si, querendo fazer a caveira dela mais do que já estava, ela era filha dele, porque ele queria uma coisa dessas? E outra porque ele queria tortura meu sobrinho, o menino não tinha feito nada. Esse não era o Jacob, que um dia eu cheguei admirar.

E, esse novo Jacob, estava colocando tudo a perde, e sinceramente, acho que ate a Nessie começava a estranhá-lo.


5 comentários:

cap trsite esse
hein
adorei
parabéns
você escreve muito bem

noss qeu cap pra baixo.
estava pensando , acho que o Jacob jah sabe que a Hinnata e o Brian se gostam e tah forçando a Seth a faser isso , para o Brian correr atras dela em La Push

ainn se for isso eu sou uma Alice JHFDKSHFSDJKHFDS''

beijos! continue assim

Gente que capitulo mais triste....

poxa, estou ate triste com meu lobo castanho avermelhado, nao esperava uma reação dessa vindo dele...ele dando essa ordem pro seth...triste mesmo...

aguardando ansiosa pelos proximos capitulos

parabens a fic está otima

Capítulo emocionante mas perfeito.
parabéns e beijos.

Cara esse nao é meu jake
esse montro nao é ele
to com raiva do jake e
com do da Hina e do lobinho
Brian nao deixa nao.

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