18 de abr. de 2011

Capítulo 64° Tempestade

Posted by Daniella On 4/18/2011 4 comments

N/A: Capítulo não está betado, mas msm assim espero que gostem...



La Push, 05 de novembro de 2011, sexta-feira ás 22h16min, Casa de Isabela

Na terça-feira após ter chegado da casa de Maggie, supostamente sua amiga no momento, ligara para Micael lhe informando das novas noticias que conseguira com Maggie.

Micael por fim supôs que talvez os pais de Maggie não tentaram escapar por já saberem que as pessoas que estavam atrás deles iriam os matar de uma forma ou de outra, a única diferença é que de uma forma apenas eles iriam morrer e de outra, Maggie também morreria.

-Mas porque deixar Maggie viva? –perguntara Isabela sem paciência.

-Os pais de Maggie eram da máfia Isabela, eles acham que Maggie sendo filha deles, ela algum dia poderia se tornar uma mafiosa também, e cai entre nós uma mafiosa de mãos cheias já que os pais da garota eram realmente muito bons. –explicou lhe. Isabela apenas revirara os olhos.

Ela não ligara se dissessem que “filho de peixe, peixinho é.” Ela simplesmente não poderia permitir que Maggie se tornasse uma mafiosa. Não mesmo!

O escuro do céu negro e tenebroso tomara conta de La Push aquela noite, chovia como nunca, as gotas d’água escorriam perante a vidraça da morada de Isabela, que estava deitada no sofá da sala embrulhada com grossos cobertores e olhava sem expressão alguma a chuva do lado de fora. O vento estava forte, fazendo com que as ondas do mar fizessem altas e mortais ondas na praia, as árvores perto daquela região balançavam violentamente, parecia que a qualquer momento uma delas ou talvez todas fossem ser arrancadas de suas raízes pela força do vento.

Luzes brilhavam na face de Isabela, os relâmpagos pareciam cada vez mais perto da superfície e Isabela odiava os ver, pior do que os vê-los era ouvir o barulho sinistro do trovão que com um estrondo apenas fazia o coração de Isabela acelerar de uma forma como nunca acelerara antes.

Com um barulho que fez Isabela dar um salto do sofá suas suspeitas de que árvores poderiam ser arrancadas do solo se comprovava. Naquele estante que a garota dera um salto do sofá uma árvore caiu em frente a sua morada, impedindo que qualquer indivíduo entrasse ou saísse de sua rua.

Uma batida na porta fez Isabela congelar no lugar. Mas logo ela balançou a cabeça afastando qualquer pensamento negativo que se instalava em sua cabeça. Ela se levantou com a coberta por cima dos ombros e foi até sua porta abrindo a porta e se deparando com um Jacob ligeralmente ensopado.

-Perdeu o caminho de volta para a casa? –Isabela perguntou recebendo uma rajada fortíssima que fez com que todos os pelos de seu corpo se eriçassem.

-Engraçadinha! –disse passando as mãos pelo cabelo que colava em sua testa.

-Qual é o problema? –ela perguntou se abraçando mais e tentando se aquecer, mas era impossível. Houve outro relâmpago acompanhado de um trovão que fez Isabela tremer dos pés a cabeça.

-Uma árvore está impedindo que volte para casa. –respondeu apontando uma árvore caída horizontalmente no meio da rua.

Isabela só queria poder voltar para seu sofá e continuar olhando pela vidraça a chuva violenta do lado de fora, mas ela não teria coragem de deixar Jacob ali. Sem moradia.

Ele pode ficar resfriado! Pensou Isabela refletindo. Ela abriu a porta permitindo que Jacob tivesse uma ligeira visão de sua morada.

-Entre! –disse lhe permitindo sua entrada na casa.

Jacob entrou fazendo com que o piso ficasse molhado pelas gotas d’água que caiam constantemente de seu corpo e de sua roupa.

-Vem. –Isabela disse indo até o banheiro e ouvindo os passos de Jacob atrás de si. Ela parou na porta e esperou Jacob passar por ela.

Jacob olhou ao redor e depois para Isabela que lhe jogava uma toalha.

-Se quiser tomar banho. –ofereceu apontando para o box que separava a pia do chuveiro.

-Não tenho roupas. –lembrou-a.

-Pegarei um roupão para você até suas roupas secarem. –Jacob arqueou uma sobrancelha a deixando desconcertada. –Bem... Não quero que seu pai reclame por eu ter deixado você ficar resfriado. –ela disse prontamente. –Vou pegar o roupão.

Ela saiu dali rapidamente indo até seu quarto e abrindo sua mala, ela retirou de lá um roupão da cor bege, ele batia no final de sua panturrilha, mas em Jacob provavelmente ficaria acima do joelho. Ela voltou até o banheiro e encontrou um Jacob apenas de calça, ele estava a desabotoando. Isabela colocou o roupão em cima da tampa da privada.

-Hmmm... –ela engoliu em seco ao ver aquela imagem, Jacob sem camisa e retirando a calça realmente não era uma coisa que Isabela imaginava ver alguma vez em sua vida.

-Aqui. –ele lhe ofereceu sua blusa e calça. Isabela pegou sem jeito. –Eu cuido da ultima peça. –disse dando um sorriso ao mesmo tempo sacana e sedutor que fez Isabela segurar a respiração.

-Com certeza. –ela disse soltando um ar e saindo do banheiro quase que correndo.

Jacob sorriu ternamente. Ele fechou a porta e retirou sua ultima peça de roupa a torcendo dentro do box, depois ele a sacudiu e deixou ao lado do roupão. Ele voltou para dentro do box e abriu o chuveiro, a água quente de encontro ao seu corpo frio pela chuva fez com que ele contraísse o corpo e relaxasse aos poucos.

Quando saiu do banheiro estava com o roupão que ficou realmente um pouco acima de seus joelhos e com a toalha em volta do pescoço. Ele foi até a sala onde encontrou uma Isabela abraçando ao próprio corpo e com o mesmo cobertor a cobrindo. Ao ver Jacob se levantou com a coberta por cima dos ombros e trincou o maxilar para não sorrir ao ver a imagem de Jacob com seu roupão.

-Não tenho quarto de hospedes, mas possuo um sofá bem quentinho com vista à vidraça. –ela disse apontando para o mesmo. –O que acha? –perguntou o olhando dos pés a cabeça, ela parou por um minuto de fração na parte de seu peitoral que ele teimava em deixar a mostra.

-Perfeito. –respondeu se encaminhando até o sofá e sentando-se nele.

-Vou pegar algumas cobertas para você. –ela se retirou da sala e em poucos minutos voltara com duas cobertas e jogou na direção dele que as agarrou rapidamente. –Então... –ela soltou o ar. –Qualquer coisa estarei no meu quarto. Se quiser comer alguma coisa ou beber alguma coisa, têm na cozinha. –disse se virando. –Boa noite.

-Boa noite. –Jacob respondeu a olhando desaparecer pelo corredor.

Isabela estava deitada em sua cama gelada, o sofá estava bem mais quentinho, agora então ele devia esta pegando fogo. Isabela balançou a cabeça expulsando aqueles pensamentos, desde terça-feira que não falava com Jacob. Toda vez que ela o virá se lembrava da garota o agarrando pelo pescoço e o chamo de “meu amor.” Ela bufou e se virou de lado tentando dormir, mas o pensamento de que Jacob Black estava nesse momento – possivelmente apenas com uma box e com seu roupão – deitado no sofá de sua pequena sala não saia de sua cabeça.

Afinal onde ele estava uma hora dessas na rua? Será que ele estava com alguma nova garota? Talvez estivesse com a mesma garota de cabelos curtos e pretos. Argh! Isabela se insultou por ficar com esses pensamentos e depois de algum tempo se insultando e ouvindo o barulho dos trovões que a faziam paralisar, ela apagou tendo uma coisa que não tinha há muito tempo... Um sonho.

Mas não era um sonho, parecia-se mais com lembranças, lembranças que ela temia em se lembrar!

Flash Back On

-Isa coloca o sinto! –gritou Christian. Isa apenas fechou os olhos e sentiu algo circular seu corpo com um barulho de uma fivela. Ela abriu os olhos e viu o carro descer pelo barranco a baixo. Ela olhou para frente e viu os rostos dos seus pais assustados.

-Isa. Nós te amamos. –seu pai disse antes do carro começar a capotar.

***
-Isa... –ele ficou em silencio e depois disse às palavras que eu jamais pensei em ouvir – Seus pais morreram.

***

Isa olhou para a cobertura e seu estomago revirou. Ela sabia que a partir dali as coisas iriam mudar. Completamente.

***
Ela jogou duas rosas brancas que rodaram no ar até chegar ao caixão.

***
-Pai, mãe; desculpem-me. –as lágrimas caíram dos olhos de Isa. –Desculpem-me mesmo. Eu também... –ela fechou os olhos, a chuva escorria pelo seu rosto junto com as lágrimas. –Amo vocês. –ela abriu os olhos e se virou.

Flash Back Off

O que começou com sussurros tornou-se gritos de pânico, de angustia, de sofrimento e abandono!


Jacob adentrou ao quarto chegando próximo a Isabela e a chacoalhando pelos ombros gentilmente tentando fazer com que ela acordasse daquele pesadelo que parecia não ter fim. Até que os olhos achocolatados encontraram os negros que parecia enxergar sua alma.

-Isa! Calma! Foi só um pesadelo. –tentou a tranqüilizá-la. Os trovões e relâmpagos continuavam e ela fechava os olhos com força como se pudesse fazer com que aqueles fenômenos da natureza se calassem.

-Não foi um pesadelo. –grunhiu. Jacob a olhou com a testa franzida.

-Conta. –pediu em um sussurro. Isabela o olhou com a expressão vazia.

-Não me lembro. –de tudo que Isabela poderia esquecer em sua vida, aquelas lembranças seriam as ultimas coisas.

-Tudo bem. –ele se levantou – ele estava agachado ao lado da cama. –e passou a mão direita pelos fios de seus cabelos.

-Não vai. –pediu sem pensar. Isabela olhou para a janela e um relâmpago se formava no céu, um trovão aconteceu e ela apertou sua coberta entre seus dedos. –Eles não param. –queixou-se fechando os olhos novamente e colocando as mãos na face.

-Vamos – ele sentou-se na beirada da cama. –conversar, quem sabe assim você não esquece. –disse sorrindo carinhosamente, Isabela tirou as mãos do rosto e o olhou.

Talvez Isabela e Jacob pudessem voltar a serem amigos, quem sabe?

-Não acredito que você, Isabela Beckham, tenha medo de trovões e relâmpagos. De tudo que você poderia ter medo nesse mundo, você resolveu ter medo exatamente disso? –sorriu tentando fazer piada.

-Eu não tenho medo. –de repente um trovão altíssimo fez com que o estômago de Isabela revirasse. Sem perceber, ela estava com as mãos agarradas no braço de Jacob.

-Com certeza não. –Jacob riu. –Chega pra lá. –ele empurrou Isabela para o canto da parede e se deitou ao seu lado.

-O que você está fazendo? –ela perguntou. Jacob puxou a coberta o cobrindo também.

-Vou ficar com você até a senhorita dormir. –ele sorriu gentilmente. Então ele fez uma coisa que a deixou novamente desconcertada. Ele a puxou para um abraço.

Eles ficaram abraçados na cama, apenas ouvindo a respiração um do outro. Aquele momento não estava sendo constrangedor por falta de conversa, pelo contrario, estava sendo... Gostoso. Era um momento que Isabela e Jacob nunca pensaram que algum dia poderia acontecer. Mas acabou por acontecer. Eles se reencontraram e tecnicamente não se odeiam o que de certa maneira é bom, e eles estavam deitados em uma cama... Abraçados, quais eram as chances de isso está acontecendo?

-Onde estava? –por fim Isabela perguntou. Jacob estava com o queixo apoiado na cabeça de Isabela e seus braços em sua cintura. Isabela estava com os braços em volta da cintura de Jacob e com o rosto em seu peitoral desnudo, Jacob sentiu seu coração disparar ao sentir o rosto de Isabela tão quente e macio em contato com sua pele.

-Na casa dos Clearwater, estava voltando para casa quando a árvore bloqueou meu caminho de volta para casa, então eu vim parar aqui. –ele sorriu abertamente.

-Hmmm... –foi apenas o que disse.

-Então, você mora aqui sozinha? Como é possível? –perguntou curioso.

-Assunto de família. –respondeu, ela afundou seu rosto no peitoral de Jacob após ouvir outro trovão, a chuva estava cada vez pior. Jacob em reflexo a apertou mais contra si, fazendo com que o contato de seus corpos fosse maior.

-Eu estou aqui. –sussurrou tentando lhe passar segurança, uma coisa que com certeza Isabela sentia nesse momento.




N/A: Sei não, acho que a coisa está ficando boa... rsrs'
Comentem pessoal... E desculpem pela demora...

Próximo post:


-Acho... –Jacob colocou sua mão por cima da de Isabela em seu peito. –Que estou... –ele se inclinou na direção dela. –Apaixonado. –Isabela sentiu borboletas no estomago, seu corpo entrou em alerta. De qualquer coisa que ela pudesse fazer naquele momento ela apenas disse:

-Se apaixonar não é pecado. –sem pensar nas conseqüências Isabela com a outra mão puxou Jacob para mais perto dela pela nuca e Jacob com o outro braço circulou sua cintura a puxando para mais perto de si.

E então seus lábios se tocaram.


4 comentários:

Ahhhhhhhhhhh estou feliz de mais achei lindo
o que ele fez e estou amando cada capitulo,
mal posso esperar pra ler o proximo. Bjs

Danylinda querida fiquei tao emocionada com esse cap.
fiquei com pena dela
e me apaixonei pelo modo carinhoso q ele cuidou dela
querida vc esta de parabens pois a fic a cada cap fica mais emocionante
beijusss


amore desculpe-me a demora em ler mais eu li tudo hj e comentei em todos flor...
querida vc se supera e me surpreende a cada cap.

parabens pois vc merece

aawn
que lindoo
meu esse cap foi super fofo
nooossa.
Adorei
ameeei mesmo
e algo me diz que o próximo vai ser melhor ainda
kspakspakskasop'
beeeijoss

oie
finalmente cheguei no cap pra acompanhar
filhota a fic ta maravilhosa
sofri muito com ela, qdo o jake brigou com ela, qdo ela se mudou, qdo os pais nao foram no texte, qdo eles morrer, nossa quase chorei
nossa a reaçao dela foi muito forte, nao gostei de como ela tratou a jenna mais ela tava passando por um momento barra pesada
amei, os momentos dela com o ed, bella, alice, jasper, rose, emmett e jake qdo criança
o primeiro beijo dela e do ed, q lindinho
os momento dela com a turma - teh, kaah, sarah e etc
agora veremos o q rola entra ela e o jake
esperando pelo proximo cap
parabens
beijos

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