9 de mai. de 2011

Capitulo 15

Posted by sandry costa On 5/09/2011 1 comment


P.O.V – Alec Volturi

Já estava a algum tempo parado na porta dela. Esperando que ela aparecesse, uma coisa meio impossível indicando à hora e a temperatura que poderia congelar qualquer humano.
A maçaneta fez um clique, e vi a colega de republica de Hellena aparecer na porta carregando duas caixas grandes de papelão, as coisas que Hellena disse que jogaria fora. Ela não podia jogar o trabalho de anos da vida dela fora, eu não deixaria.
Enquanto as duas caixas tapavam a visão dela, fui em super velocidade ate a porta. O cheiro dela era estranho, quase como superficial, nenhum vampiro jovem notaria, mas eu sim.
-Ola. – cumprimentei-a.
Ela não pareceu se assustar com a rapidez que eu surgira do nada, mas se notou, não demonstrou, nem mesmo em seu batimento.
-Você deve ser Alec. – me analisou de cima a baixo. – Meu nome é Blake.
-Quero falar com Hellena. – adiantei-me ate a porta, mas ela bloqueou meu caminho.
-Ela já esta dormindo. – falou seria. – Volte outro dia.
Antes mesmo de eu abrir a boca para poder retrucar, ou ate mesmo tentar seduzi-la, ela já havia entrado, e fechado a porta com força. Bufei de encontrou a madeira maciça.
-Malditas humanas... – grasnei baixinho. Peguei as duas caixas, e voltei para a minha casa.
Não estava toda pronta ainda, faltava muita coisa, mas eu podia viver sem a maioria. Subi as escadas, e encontrei um quartinho que devia ser um tipo de gabinete.
Tirei grande parte das coisas de pintura da caixa, entre elas um cavalete desmontado. Com eficiência, montei-o, e posicionei perto da janela, que tinha uma vista deslumbrante do parque, agora sombrio e silencioso.
Havia milhares e mais milhares de tintas, de todas as cores e tipos possíveis. Fui ao deposito e voltei com uma mesa, coloquei perto da janela, junto com o cavalete, e despojei as tintas ali em cima.
Arrumei os pinceis com cuidado, e separei as tintas por tons. Demorei nesse trabalho mínimo e de pouca importância por mais ou menos uma hora e meia. Dias, horas, minutos, segundos, o que é o tempo para um imortal?
Depois de montar tudo nos mínimos detalhes, me afastei para ver minha obra de arte. Estava ótimo, concordei.
Tranquei o quarto, seria uma surpresa para ela, mais tarde.
Desci as escadas, e senti o tremor percorrer meu corpo. Achei primeiramente que era Corin de novo, mas a sensação era diferente, não era o cheiro estonteante de rosas e damas da noite, era o cheiro de anis, pimenta e noz moscada. Jane.
Corin você me paga, anotei mentalmente.
-Alec... – ela sorriu para mim no fim da escada. Um maço de partituras estava bem preso em minhas mãos. -O que é isso? – perguntou antes mesmo de eu cumprimentá-la. Esta ficando lerdo demais Alec. Apontou para as folhas.
-Partituras.
-É mesmo? – levantou uma sobrancelha. – De quem?
Fiquei em silencio.
-Você esta se tornando um fraco amante de humanos. – falou com os dentes cerrados. – Ela é uma missão Alec, apenas isso. Não pode se envolver com o trabalho. Está parecendo um passarinho apaixonado fazendo coisas ridículas.
Ok. Jane ate tinha meia razão nisso, eu estava agindo com um idiota apaixonado.
-Não estou me envolvendo. – citei frio. – Faz parte do meu plano de trabalho. – falei em tom profissional. – Não brinco com a comida, apenas quando é necessário.
-É mesmo? – olhou para mim com uma expressão zombeteira.
-Sim.
-Qual o seu plano? Conquistá-la? Se aproveitar da inocência humana que ela ainda carrega, e torcer para ela se esquecer quando Aro transformá-la?
-Não preciso torcer para nada. Depois que se tornar imortal ela se entreterá com outras coisas, e me esquecera com o tempo. Ela é apenas um divertimento. – caçoei.
-Divertimento? – sua postura impetuosa de repetir fragmentos das minhas palavras estava me deixando tenso. – Já conseguiu o que queria? – seu tom de nojo saiu tocante.
-Estou quase.
-Você mudou muito meu irmão.
-E o que o tempo faz conosco.
-Espero que não demore muito para cumprir sua missão. Nosso mestre lhe deu um prazo de cinco meses. – voltou ao tom morto e de trabalho.
-Sabe como humanos são... Devagares em tudo que fazem.
-Não, na verdade eu não sei. – franziu os lábios. – As súcubo chegaram a Europa. – assumiu uma postura rígida.
-Ela esta no grupo?
-Acho que não, sabe que não conheço-a, nem mesmo sei a cor de seu cabelo. – desviou os olhos analisando minha casa.
-Aro sabe quem ela é.
-Para mim não importa quem ela é. Importa para você? – voltou às duas pedras de gelo no lugar de seus olhos para mim.
-Não. – neguei com força.
-Ótimo. – analisou a casa novamente. – Precisam de uma pintura, essas paredes estão simplesmente horríveis. – deu meia-volta, e explodiu em uma chuva de penas cor de mel. No seu lugar estava um pequeno ógea, um falcão menor.
Rodopiou pelo aposentou, e sumiu pela janela aberta.
Me sentei em uma poltrona, e passei as mãos pelos cabelos.
O que eu fiz?

1 comentários:

Não é justo o capitulo ficou pequeno e me deixou
querendo mais e mais, vc esta ficando igual a Sandry
e a Dany, na melhor parte para.
Bjs

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