A vida inteira
Depois de conversar com Emmet, Alice e Esme como seria a festa, eu sai logo de casa.
Fui até a garagem, pela primeira vez eu andaria na minha moto, tirei o pano que a cobria, peguei as chaves no bolso da minha calça, coloquei o capacete e subi em cima dela.
Era estranha a sensação de estar em cima de uma moto sozinha, meu pai sempre andava comigo quando era criança, mais agora... era diferente.
Coloquei as chaves na inguição e liguei, o motor rugiu embaixo de mim, um som suave.
Acelerei e sai da garagem em poucos segundos.
A sensação do vento batendo em meu rosto era maravilhosa, adrenalina, liberdade... varias emoçoes misturadas numa só.
(...)
Poucos minutos depois cheguei a casa de Symon, as janelas estavam todas fechadas e as luzes apagadas.
Será que tinha alguem em casa?
Bati na porta, a irmã dele abriu.
-Oi - ela disse sorrindo.
-Oi - falei - Symon está ai?
-Ah, sim, ele está dormindo, teve uma noite péssima de sono, e pra ser sincera - ela hesitou - Não queria acorda-lo agora - ela falou.
-Hum... tudo bem, depois eu falo com ele - murmurei tentando disfarçar o desapontamento em minha voz, também nao ia querer acordar ele.
-Não, entre e espere, eu adoraria conversar com voce enquanto isso - disse.
Eu não queria admitir, tentei o maximo não mostrar isso a ela e acho que ela não percebeu, mais não estava pronta pra ter aquela conversa naquela hora.
Eu não sabia o que dizer.
Entrei, ela veio logo atras de mim.
-Sente-se - falou - Está com frio?.
Tirei meu casaco entregando a ela e me sentei.
-Ah... eu queria te pedir desculpas por ontem, o meu jeito... - hesitei, tinha que começar a falar alguma coisa, o silencio era constrangedor pra mim.
-Tudo bem, eu sei como são essas coisas, mais o que importa agora é que está tudo bem, não é? Symon me disse que voces tinham brigado antes, ele ficou péssimo com isso.
Era eu que estava péssima agora.
-Sim, está tudo bem - respondi abaixando a cabeça.
Ela fez uma pausa por uns segundos e depois falou:
-Sei que é estranho o que eu vou perguntar pra voce, não quero me meter entre voces, mais Symon é meu irmão e eu preciso saber, não quero ver ele sofrer novamente, por favor entenda, não estou duvidando de seus sentimentos - ela hesitou - O que voce realmente sente por ele?
Fiquei um pouco constragida com o que ela tinha falado e me senti mal por saber que ele tinha sofrido mais do que me contara, e por saber que eu fui responsavel por parte desse sofrimento.
-Eu o amo - respondi - Amo mais do que poderia imaginar, eu seria...
Ela me olhou fixamente nos olhos.
-Fico feliz em saber disso - falou ela sorrindo levemente.
Eu o amava mais do que tudo e faria qualquer coisa por ele, eu sabia que tinha feito coisas erradas no começo, mais nao cometeria o mesmo erro duas vezes.
Toda vez que eu o olhava, meu coração disparava, quando eu ficava perto dele, minhas mão suavam gelado, minhas pernas ficavam bambas e quando ele me beijava... parecia que eu ia enlouquecer, o chão desaparecia debaixo de meus pés e uma forte onda de calor percorria todo meu corpo, fazendo-me esquecer de tudo.
Mais não era por me fazer sentir tudo isso que eu o amava, e sim porque ele me fazia feliz e me completava de todas as formas.
Era com ele que eu queria ficar a vida inteira.
1 comentários:
amiga eu quase tive um treco quando foi a irmã dele q abriu a porta parecia q era eu lá...rsrs
estava lindo e voce esta de parabens
beijusss
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