29 de jun. de 2011

Capitulo 7

Posted by sandry costa On 6/29/2011 3 comments



Após apreciarmos um ao outro, o abraço, nos soltamos e sentamos. Ele perto de Mari e o filho e eu com minha filha problemática. Certo, não posso nem reclamar demais.

- O que você faz aqui? – Perguntou Brad animado.

- Dando um passei com minha filha. – Olhei para Kelly que ainda tinha seu rosto irritado e sorri.

- E os outros dois? Luna e Adam? – Perguntou franzindo o cenho.

- Eles ficaram. – Puxei Kelly para mais perto de mim. – Dessa vez o passei foi só para mim e Kelly.

- A sim. – Disse Brad parecendo se lembrar de quando eu comentei que Kelly estava dando “alguns probleminhas”. – Ei, Kelly. – Brad disse chamando a atenção da menininha emburrado do meu lado. – Você vai adorar passar um tempo aqui em La Push, sem seus irmãos. – E sorriu.

- Eu até cheguei a pensar isso. – Disse em um tom serio. – Mas agora to achando que não. Nem meus irmão são tão insuportáveis quanto seu filho.

Certo, ela disse fria e totalmente na cara de pau, fiquei ate envergonhada. É ela podia ser abusada e coisa e tal, mas em relação de dizer coisa sobre as pessoas sempre dizia na cara, menos às coisas que ela fazia e claro.

- Mentirosa. – Matheus praticamente gritou, e eu senti um leve rosnado sair dos peitos de minha filha. – Você que é insuportável, feiosa e chata.

- Olha como fala comigo sua coisa feia. – Gritou.

Os dois pareciam que pulariam um no pescoço do outro, pena que Matheus perderia feio. Ele era apenas humano e Kelly, bem ela era um meia vampira, tinha 1000 vezes mais força que o Matheus e ainda tinha seus malditos raios.

- Vocês dois. – Gritei, seria demais, fazendo-os recuarem e se encolherem cada um em um sofá. – Ridículos vocês brigando. – Olhei primeiro para Kelly e depois para Matheus. – Nada de briga entre vocês dois, entenderão?

- Sim, Dinda. – Matheus disso todo tristonho. Olhei para Kelly esperando a resposta.

- O que? – Ela perguntou irritada. – Até aqui, eu vou ser culpada de tudo. Que injusto! – E começou a fazer seu drama.

Mari estava chocada, prestes a se levantar e começar a fazer carinho em Kelly, tentando melhorar sua auto-estima. Eu fiz que não com a cabeça.

Eu sei que eu já fui parecida com minha filha, mas eu realmente não deveria apoiá-la, ou ela seria pior do que eu, e nem viver aqui em La Push com Billy, ou ser humilhada e expulsa da própria família melhoraria ela.

- Sabe, para melhorar o clima poderíamos ir a uma pizzaria em Port Angels. – Disse Brad tentando quebra o clima tenso.

- Não fico no mesmo lugar que ele. – Kelly disse voltando ao normal, sem suas chantagens emocionais, que comigo não funcionava mais.

- O que eu disse? – Perguntei seria.

Chegava até ser cômico eu agindo de tal maneira, como se eu nunca tivesse tido minhas brigas e birras, ate mesmo minhas chantagens emocionais. Mas qual é, agora eu era uma mão, de trigêmeos por sinal, e tinha que dar exemplo, ser totalmente responsável e coisas assim.

Brad me olhou de um jeito tipo “Até parece que e seria desse jeito”, e eu revirei os olhos. Afinal de contas, tava dando exemplos para o filho dele também.

- Nós vamos, só deixa eu ir em casa e tomar um banho, e da um banho em Kelly também. – Levantei do sofá e esperei Kelly caminhar até mim, e segurei sua mão.

- Eu não..

- Você vai sim, e encerrou o assunto. – Nossa, como eu estou sendo chata.

Serio, se eu fosse minha filha eu tentaria me matar, mas fazer o que não é... Tenho que fazer isso.

- Mãe. – Ela soltou um gemido que parecia de raiva, mas ao mesmo tempo tentava insisti.

- Ate daqui a pouco gente. – Fomos caminhando para a porta.

Antes de sair acenei para eles, e percebi que Brad olhava feio para o filho. Suspirei. Sabia que muitas brigas viriam desses dois.

POV Brad.

Nossa, a Hinnata tentando se passar de durona e totalmente responsável tava cômico. Ta, tava cômico só pra quem pegou ela na época da adolescência, porque percebi que meu filho e a filha dela sentiram medo quando ela falou toda seria.

Ate tentei melhorar o clima mais não adiantou muito as coisas, acho que ate piorou, mas mesmo assim ela disse que ia, acho que fez isso ate pra desafia a própria filha, vai saber.

Quando elas estavam indo embora eu comecei a olhar feio para Matheus, ele estava fazendo besteira, porque, nunca se chama uma mulher, mesmo que seja menina, de feia, isso e meio que suicídio. Assim que Hinnata fechou a porta eu comecei a dizer.

- Porque chamou a Kelly de feia, Matheus? – Me sentei e logo meu filho se sentou também.

Mari saiu de fininho da sala e foi para o quarto, provavelmente se arrumar.

- Ela e ignorante demais. – Disse como se fosse a coisa mais obvia. – E essa ignorância dela a deixa feia, e eu prefiro a Luna.

Senti que meu filho havia cometido o erro de dizer para Kelly que preferia a irmã dela. A Hinnata já havia me dito que a Kelly era totalmente competitiva, brigona, e adorava jogar seus raios nos outros.

- E você disse isso para ela? – Perguntei mesmo sabendo a resposta.

- Claro, ela precisava saber que era ignorante e que a irmã dela era melhor.

- Filho, nunca diga a uma mulher que existe outra melhor do que ela. – Suspirei, com certeza ele seria um desastre com a mulherada. – Mesmo a Kelly sendo uma menina que nem chegou á adolescência ainda, ela detesta ouvi que a irmã e melhor, e coisa de mulher.

- Mas eu vou mentir? – Perguntou me olhando confuso.

- Nesse caso, não diga nada, só se ela pergunta, e se ela pergunta, sim, você mente.

- Ah. Hm. Por quê? – Perguntou ainda confuso.

- Mulher irritada e bicho doido, então e melhor deixá-las quietas.

- Você mente pra mamãe, quando ela te pergunta essas coisas?

- Não, com sua mãe e diferente. – Sorri largamente. – Para mim, realmente ela e a mulher mais perfeita do mundo.

- A é, vocês tem aquela coisa, tinha esquecido.

- É, temos a impressão e não aquela coisa. – Encostei em seus pequenos ombros. – Agora vá se arrumar, vamos todos para a pizzaria, e nada de brigar.

- Certo, mas eu nunca vou dizer que ela e linda, mesmo você dizendo que e certo. –
Disse enquanto se levantava e ia para o quarto. – Eu realmente prefiro a Luna.

Ele entrou em seu quarto e eu fiquei na sala pensando. Eu realmente achava que ele e a Kelly acabariam juntos, e sempre assim, os opostos se atraem.



(...)


POV Hinnata.

Já estávamos todos na pizzaria, conversávamos animadamente contando as novidades e as bagunças que nossos filhos vinham fazendo. Era tão bom estar naquele lugar, com Brian e Mari, meus grandes amigos. Olhei de relancei para minha filha e meu afilhado. Parecia sair faísca de ira dos dois, mas preferi ficar quieta para não começar a gritaria no meio da pizzaria.



POV Kelly.


Kelly isso, Kelly aquilo, cadê a liberdade de expressão? Não existe né.

Poxa, me obriga a ficar perto da coisa feia do Matheus foi muita sacanagem! Não o suporto, e deveriam nós manter afastados, já que o sentimento e retribuído da parte dele.

E sabe o que é mais frustrante? E que quando eu estava indo para casa minha mãe veio com um papo de que vamos acabar nós apaixonando. Até parece! Se tal coisa acontecesse, o que eu duvido muito, eu fugiria e me aprisionaria em uma montanha ou iria morar com os macacos lá na Mata Atlântica no Brasil.

Senti alguém chutando minha perna, e percebi que era o garoto idiota, revirei os olhos, porque se eu o chutasse, provavelmente ele atravessaria a parede. Outro chute. E brincadeira não é?

- Acho melhor você parar. – Disse em alto e bom tom, mas com uma voz bem irritada.

Todos me olharam com interrogação, menos o Matheus que fez cara de cínico. Já entendi tudo, ele sabe que eu sou culpada de tudo, porque minha mãe está tagarelando do meu lado sobre mim, e vai se fazer de inocente pra eu me ferrar. Pense ele que isso vai acontecer.

- Mãe, pede para ele parar, por favor. – Minha mãe levantou uma sobrancelha, mas quem falou foi o Tio Brad.

- Acho bom você parar Matheus, lembra da nossa conversa? – Falou todo serio.

Tio Brad, isso ai, você conhece o filho ridículo que tem.

Finalmente a pizza chegou à mesa, e eu devorei, era de frango com catupiry e eu amo essa pizza.



(...)

Já estávamos a caminho de casa. Eu e mamãe íamos correndo, porque ela quis, e eu não me importava. Correr era um bom calmante, e me deixava livre de pensamentos irritadiços, o que eu sempre tinha demais na cabeça.

Chegamos a casa, tomei meu banho e deitei. O dia havia sido bem estressante, e olha que era só o primeiro dia de muitos que eu ficaria aqui em La Push.

Fechei meus olhos, e bloqueei minha mente de pensar, pegando rapidamente no sono.

3 comentários:

ai meu deus esses dois...

cap mto legal!

Alessandra.

rsrsrsrsr
a hinnata e o brad tem razão esses dois vão terminar juntos!!
rs
o cap esta otimo.... qem diria hein... um dia a hinnata tentando da uma de mãe durona e seria ...
rsrsrs
bjs!
Gabi

Esta ótimo pena que ja acabou o
capitulo queria mais, rsrs bjs.

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