O reencontro
Hera
Continuei a encarando com a mesma intensidade,
seria possível o destino brincar mais uma vez com meu coração? Eu suportaria,
mas uma decepção? Ela começou a andar pra trás com uma cara assustada se
atrapalhando um pouco nos saltos altos, como só a Murgen podia fazer,
esbarrando sem querer em um grupo de caras que estavam conversando por ali, sem
querer ela fez um derramar bebida no outro que logo se alterou. Meu instinto de
proteção que antes estava adormecido reascendeu do nada, como se fosse mesmo a
Murgen que estivesse ali. Um deles a segurava pelo braço e a sacudia com
brutalidade, com cara de divertimento. A raiva que a pouco foi acordada, agora
floresceu ainda mais, ela não estava reagindo, ainda estava com a mesma cara
entorpecida, por que ela não estava reagindo? Fui chegando, mas perto, ouvindo
o que eles estavam dizendo.
-
Que séria! Você tem nome gatinha?- Ele dizia com uma voz totalmente bêbada.
-
Tire as mãos de mim. - Ela disse, mas não parecia convicta, ainda estava
assustada.
-
Que isso, vamos brincar... - Quando ele estava prestes a beijá-la a força, eu
cheguei, empurrei os outros que estavam na minha frente, esses me olharam
interrogativamente. Cutuquei o ombro de quem tentava abusar de minha amiga, ou
melhor, da mulher que parecia ser minha amiga, não importa, meus sentimentos e
instintos de proteção continuam os mesmos. Ele se virou e me olhou de forma
superior.
-
A moça mandou soltar. - Falei impaciente o encarando de forma desafiadora.
Murgen, quer dizer, a mulher me olhava ainda mais assustada.
-
Vaza se não, quiser ser a próxima. - Então ele se virou me ignorando, bom eu
tentei avisar. O puxei pra se virar pra mim, fazendo largar a mulher
bruscamente, me bati mentalmente por isso, ela poderia ter se machucado. Ele se
espantou com minha força.
-
Você que pediu. - O acertei bem no meio da cara quebrando seu nariz, ele caiu
inconsciente. – Aprenda a ser delicado com uma mulher. - Falei pro seu corpo
estirado, e ainda me virei pra deixar um recado aos outros. - Alguém mais?-
Como previ, todos saíram às pressas, logo em seguida apareceu um policial da
região.
-Κυρίες, είναι όλα εντάξει?- Ele falava grego,
perguntando se estava tudo bem, logo olhei pra mulher que ainda estava no chão
olhando pra mim.
-Ναι, όλα είναι καλά, ευχαριστώ. - Respondi que estava
ele ainda olhou preocupado para nós, mas logo se retirou. Virei-me para ela e
estendi a mão.
Murgen
O
olhar dela continua intenso, tudo em minha mente girou. É impossível!
A
Hera esta morta! Muita coisa para processar... Só pode ser isso, que esta
Levando-me a essa
alucinação!
Ela estendeu a mão pra
mim com aquele mesmo olhar que anos atrás me estendeu uma água viva... Tirou
qualquer duvida que fosse um sonho.
Não foi minha intenção
fazer desfeita, mas entenda, encontro-me em estado de choque! E não consegui
reagir... Aquele olhar...
Ela abaixou a mão e ia
se virando - Espera! – pedi. Por mais assustada que estivesse deveria
agradecê-la ela me livrou de confusão exatamente como Hera faria... Não! Ela
não é a Hera! Não pode ser a Hera... Hera está morta! – repeti mentalmente,
enquanto me levantava, tentando me convencer que meus olhos pregavam-me uma
peça.
_obrigado! A algo que
possa fazer para recompensá-la? – minha voz saiu tremula. Essa mulher deve me
achar louca.
Ela
me olhou desconfiada, e antes que respondesse falei
_Não
se ofenda, por favor, mas que tal uma arrumada no visual?
Tenho uma amiga naquela
loja, ela me deixa pegar o que quiser posso arrumar roupas melhores pra você. –
tentei ser o mais doce possível e creio que fiz bem, pois ela apenas assentiu
com a cabeça e me seguiu.
Foi fácil me acostumar à
mulher e por incrível que parece, a cada hora ela me parecia menos a Hera.
Algo no seu modo de agir
revelava que naquele coração existia raiva e muita magoa, não sei se já me convenci
disso, mas consigo ler as pessoas facilmente e essa mulher pode ser parecida
fisicamente e ate em certos aspectos com a minha irmã, só que definitivamente
não é ela.
Hera evitava as coisas
muito escuras, e essa mulher caprichou nas cores vestindo um vestido azul marinho colado ao corpo de
manga longa que vai até o meio das cochas com listras brancas e um cinto
vermelho.
Algo muito moderno para
uma semideusa.
Saímos da loja em
silencio, ela me acompanhou ate a parte menos barulhenta do vilarejo, o orla da
pequena floresta vizinha da praia.
_Bom eu fico aqui! - Ela
disse em tom de despedida!
_Mais uma vez, obrigada!
E perdoe meu jeito – eu disse, ela sorriu sem que atingisse seu olhar e afirmou
com a cabeça se virando para ir, nesse momento meu peito apertou, tentei me
convencer que era reação a esse novo corpo, a essa nova Murgen e que não tinha
nada haver com a minha irmã.
Hera
Definitivamente o destino me odeia,
essa mulher é a cara da Murgen. Seu jeito de falar, sua fisionomia, mas
definitivamente não era ela. É logicamente impossível ser ela, primeiro que
Murgen é uma sereia que precisa ficar na água 24 horas por dia a não ser em
noites de lua cheia e segundo, essa mulher apesar de ser igual, seu interior é
diferente. Ela parece mais madura que a Murgen, apesar de ser gentil a sua
maneira é claro, sinto que por dentro ela é mais... Crescida? A minha Murgen
era mais alegre, mais infantil de um jeito bom, essa parece triste, como se
tivessem roubado sua alegria.
Ela se ofereceu pra comprar roupas pra
mim, de uma forma bem... Diferente? Bom, se fosse outra pessoa recusaria, mas
como estava curiosa pra conhecer essa possível Murgen, aceitei, não só porque
eu realmente estava precisando de roupas, mas porque de alguma forma não queria
me distanciar dessa mulher. Meu instinto de proteção, talvez?
Saímos, e seguimos em silencio, a
acompanhei até onde meu caminho seguisse com o dela. Percebi que ela
continuaria reto e eu teria que virar,
já que não poderia mais me demorar por aqui, mas de alguma forma aquilo me
entristeceu, não queria deixar a mulher parecia que eu estava abandonado Murgen
outra vez. Só que infelizmente mais cedo ou mais tarde eu teria que ir.
- Bom eu fico aqui. - Disse me
despedindo, seu olhar me pareceu... Triste?
- Mais uma vez obrigada! E perdoe meu
jeito. - Dei um meio sorriso e apenas acenei com a cabeça, não queria prolongar
mais aquilo, pois uma hora teríamos que nos separar, ela não poderia saber da
minha vida, então era melhor que não quisesse saber da dela. Virei-me pra
partir e ainda senti seu olhar em mim, me recusei a virar e continuei andando.
- Espera!- Ela gritou, parei
automaticamente. Apesar de saber que não dar um fim logo nisso, pois sabendo
que meu coração iria se partir se eu confundisse mais as coisas. Não pude
evitar era como se Murgen estivesse me chamando. Virei-me lentamente e ela veio
andando até mim, parou a mais ou menos um metro de distancia, ela abria a boca
mais não saia som como se estivesse totalmente confusa e insegura.
- Sabe é que você... Não esquece
provavelmente... Você tem quantos... - Ri de sua confusão ela sorriu também e
disse. - Você deve me achar louca.
- Provavelmente- ri mais um pouco. -
mas pelo que você viu, também deve me achar uma. - Ela sorriu, ficamos, mas um
tempo em silencio.
- É que você parece muito com alguém
que eu conheci há muito tempo. - Ela disse, finalmente quebrando o silencio,
não me contive e revelei meus pensamentos.
- Tenho a mesma sensação. - Nossos
olhares se cruzaram, uma assimilando o que a outra disse.
- Mas é impossível!- Dissemos juntas,
dessa vez, nos olhamos com espanto.
Murgen
Maldito seja esse meu jeito impulsivo. Não
quero mais sofrer com ilusões, Contudo minha mente diz uma coisa e meu coração
outra. Lógica e racionalmente aquela não pode ser a Hera, mais por que a agonia
ao vê-la partir? Por que essa sensação incapacitante?
Um erro? Talvez! Mas não consegui segurar o
que sentia e botei pra fora o que estava pensando! E o incrível é que ela
reagiu da maneira que a Hera reagiria isso inflamou a esperança em mim.
Espanto, não é a palavra adequada para
a sensação que tive, quando afirmamos juntas ser impossível, foi ai que me
convenci: os sentimentos realmente enganam-se.
Só que... Tarde de mais para apenas me
virar e ir abri uma brecha enorme para aquela mulher e o pior ela não pode
saber da minha identidade, sou um ser que não deveria existir aos olhos humanos.
_Você parece muito triste! Essa pessoa
é importante pra você. Não é?! – apenas afirmei com a cabeça – Sabe às vezes
falar faz bem, me diga como ela é.
A mulher me olhava analítica, como se
estudasse minhas reações. com certeza acredita que sou louca. Confesso que não
quero falar sobre isso, vai me fazer lembrar a dor. Só que com ela me olhando
com aqueles olhos azuis como as águas profundas do oceano...
_Não é, era. Ela esta morta! E já faz muito tempo! – disse e me
encaminhei à praia, acho que por força do habito. Esperava que ela apenas fosse
embora, mas ela no o fez e acompanhou meus passos.
E lá estávamos nós, caminhando lado a lado nas areias da praia em que a
vida me deu e tirou tantas coisas, a mesma areia que me acolheu tantas vezes,
agora sustentava uma Murgen ferida por mais essa ilusão!
_Como ela morreu?! – a mulher mostrou curiosidade, mas como explicar a
morte de uma semideusa a uma mortal?
_Isso não importa mais! É esse lugar. Sempre me faz lembrar ela, vai ver é
por isso, que a confundi com você. Os seus olhos se parecem muito.
A mulher encarou o mar por um momento, sentou-se na rocha próxima e me
pediu _fale-me sobre ela...
Hera
Ela me olhou meio hesitante, meio em duvida sobre contar ou não contar,
mas acho que ela cedeu a briga interna em seu coração, sentou-se em uma rocha
próxima a minha. Ficamos por um curto tempo admirando o sol, o modo preguiçoso
de a onda bater na areia, absortas em pensamentos. Mas no fim ela resolveu
quebrar o silencio.
_Ela foi à melhor pessoa que já conheci – começou em um tom saudoso - ela
era sempre muito centrada, nunca demonstrava o que estava sentindo. Tinha a
mania de me proteger. – ela sorriu abertamente me fazendo sorrir
involuntariamente - era uma pessoa maravilhosa, que não teve tempo de conhecer
o mundo, graças a um ser desprezível, que não sabe o que é amor. Agora ela
demonstrava rancor.
_ Nós costumávamos correr por essa praia e a dançar sem música, mesmo
depois de crescidas, costumávamos a nadar juntas mesmo ela sendo digamos, mais
pássaro do que peixe. Posso compará-la a uma águia que enxerga longe e é
astuta. - Ela pausou tristonha - prometemos nunca abandonar uma à outra, mas o
destino não quis assim.
Os olhos dela estavam marejados. Eu não tinha palavras pra descrever o
que estava sentindo, era mesmo a Murgen, segurei o impulso de abraçá-la, pois
ainda queria ouvir mais do que ela tinha a dizer, mas não contive uma lagrima
que desceu pelo meu rosto. Minha amiga, minha irmã estava realmente ali! Como?!
_ Lembro desse dia, ela estava queixosa. - Continuou Murgen - a muito não
ficávamos sozinhas, ela acreditava que nunca conheceria alguém e a incentivei,
dizendo que ser maravilhoso ela era e ela disse que não precisava de ninguém
especial, pois já me tinha a mim.
Meu coração martelava no peito, depois de todos esses anos, depois de
tantas maldições, finalmente algo bom. Murgen estava absorta nas nossas
lembranças e enxugando suas lágrimas que também banhavam meu rosto.
_Sempre nos encontrávamos ali. - Ela apontou para o lugar, que todos os
dias, ao entardecer, eu ficava esperando e continuo, muitas vezes, lembrando da
minha vida sem a maldição. Agora ela estava sorrindo levemente assim como eu.
_Ela sempre chegava primeiro, constantemente impaciente com a minha
demora e eu sempre a ouvia dizer...
- Por que demorou tanto Murgen. - Me apressei em falar pra ela entender
que era “eu” que estava ali. Ela virou o rosto lentamente estava com uma cara
totalmente surpresa, eu não sabia se ria ou se chorava, mas mesmo com a voz
embargada continuei. - E você sempre dizia que não se atrasava que eu era a
certinha adiantada.
- Hera... - Ela disse não acreditando no que estava acontecendo, nem eu
acreditava ainda achava que era um sonho, mas se fosse não queria acordar nunca
mais. Lagrimas caiam de nossos olhos, sem saber muito o quê fazer e
praticamente soluçando disse.
- Dessa vez você demorou mesmo. – Ela não esperou mais, nem uma segundo
se quer, pulou em cima de mim, nos fazendo cair na areia, como só a Murgen, com
saudades e carinho. Eu estava segura mais uma vez, estava em casa.
- Como? Como você ta aqui? Como você sobreviveu?
- Murgen me encha de perguntas ainda abraçada a mim, porém não deu tempo para
responder, pois quase no mesmo instante uma onda nos engoliu nos levando, mas
pra perto do mar, nos separamos por causa do impacto, conseqüentemente eu
engoli um pouco de água, fazendo com que perdesse o ar e tossi-se
exageradamente. Ao longe eu ouvia os gritos desesperados da Murgen. – _Hera!
Meu Deus, Hera! Desculpe-me, me desculpe, me desculpe!- Logo ela já estava do
meu lado me amparando e me dando a mão pra levantar, que segurei sem demora,
ainda cambaleando eu levantei. Ambas estávamos encharcadas, nosso estado era
cômico. – Você está bem?
- Sim, acho que sim. Bom fora isso, não me sinto
bem há um bom tempo. – Dei um sorriso aberto pra que ela entendesse que aquele
pequeno incidente era fruto da nossa felicidade e que não importava.
- É que isso acontece quando minhas emoções
ficam aos extremos. – Ela mexia os braços levando as mãos aos cabelos, a boca,
tentando se explicar deixando a situação ainda mais cômica.
***
A cena realmente era cômica, contudo muito
gratificante. Hera mantinha um olhar terno para Murgen que por sua vez exibia
um largo sorriso em sua fase. Com a mais absoluta certeza esse momento, como
muitos outros na vida de todos os seres existentes, era único. Finalmente algo
de bom acontecia na vida de ambas, depois de tantas lutas e perdas, os corações
se enchiam de conforto, carinho e acima de tudo, esperança! Uma esperança
tirada da força de uma amizade que nem as circunstâncias, nem à distância e muito
menos o tempo, foi capaz, de sequer enfraquecer, pois no memento em que se
viram, por mais que a mente disse se que não, elas se reconheceram... Com o
coração!
Murgen ajudou Hera a sair do mar, não por
necessidade, mas para tocá-la e ter certeza que esse não era mais um de seus
sonhos. Aos poucos as respostas foram respondidas e a realidade das
circunstâncias as atingia.
_Você nunca será um mostro! Mesmo que se
transforme fisicamente em um! Levante essa cabeça amiga, prefiro essa maldição
a esse sentimento de vazio que senti quando pensei que estava morta!
Murgen consolava uma Hera cabisbaixa, com a sua
condição. E praguejava em sua língua aquática, a Zeus por ter cometido tamanho
mal, pois acredita cegamente que um ser que é deus de deus deva ser amor e liberar
perdão!
Hera sorriu, como a muito não fazia e sentiu seu
rosto estranho por estar acostumada a seriedade que lhe acompanhou durante
todos esses anos. Hera não sabia como sabia, mas tinha convicção que essa
felicidade não lhe seria duradoura.
A conversa saudosa entre as amigas, mais
chegadas que irmãs, continuo, ate que a quimera perguntou a sereia o que fora
feito do seu mais fiel guardião, a harpia que ela tanto se apegou e que a
sereia tanto amou.
Ainda o amo como antes Hera, mais forte até! Ele
me disse que você já sabia sobre o nosso laço, bom ele realmente existe e é
inquebrável, pois o amo mais que nunca, mesmo estando longe!
_Sim Murgen, mas o que aconteceu com ele que te
deixa com o olhar distante – Hera como sempre muito perspicaz não deixou passar
o olhar da amiga!
Nesse momento as lagrimas correram pelo rosto de
porcelana da sereia, que agora aparentava um ar infantil completamente
diferente da segurança adulta que ainda pouco demonstrava para uma suposta
desconhecida!
_Você esta me assustando! O que houve com o
Atheir? Ele esta longe como?
_Hera é uma longa historia!... Ele foi
seqüestrado! – Hera sentia um peso no peito, pois sempre considerou Atheir,
desde o dia em que ele não a entregou aos guardas do Olímpio. Ela movimentou a
cabeça incentivando a Murgen a continuar e assim foi feito!
_Foram os filhos do Mestre do submundo. Eles me
queriam e não a ele. Foi confuso, eu ainda estava pressa ao mar e logo depois
era humana, Atheir tentou lutar, o ajudei. Contudo a forma humana é nosso ponto
vulnerável, eu caí no momento em que ele, mas precisava de mim, acordei em
casa. Hera foi o pior momento de minha vida.
Hera não tinha palavras, e compreendia
perfeitamente a situação de Murgen ela mesma se encontrava nessa situação.
Querendo se sentir a presença do único
homem que a aceitou como ela é! E ver o
sofrimento nos olhos da amiga a fazia sofrer também!
_Murgen você acabou de dizer que a forma humana
é seu ponto vulnerável! Porque procurou as feiticeiras? Não entendo?
_Eu as procurei porque preciso ir atrás dele.
Preciso libertá-lo e foi à única maneira que encontrei de pode ir resgatá-lo! -
Hera sabia o tamanho do sacrifício que Murgen se sujeitava ao ficar fora do
mar. E isso só provava a força desse amor, mas também sabia que seja lá quais
filhos de Hades os levaram Murgen estaria em perigo no meio deles!
Amiga pensa direito! É perigoso demais ir ate
eles sozinha, e vulnerável! Você pode se ferir!
Então venha comigo Hera?! Ajude-me! –a sereia
mantinha a esperança acessa em seu coração, finalmente não estaria sozinha, ate
que a quimera perdida em fatos que omitiu a amiga por vergonha, hesitou em
responder.
1 comentários:
nossa estou feliz pelas duas e triste ao mesmo tempo.
mais como sempre um capitulo perfeito
parabens gente
beijusss
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