Fairwood
Ponto de Vista da Mary
Nós acabámos o check-in e entrámos para a zona restrita a passageiros.
Seth e eu fomos ao WC. Seth entrou no WC do aeroporto das mulheres comigo e nos trancámos lá dentro.
Ainda faltavam 20 minutos para a entrada no avião e não tínhamos nada para fazer…
Seth me sentou na bancada do WC, mas antes checámos que não havia câmaras de vigilância.
Ele me agarrou nas coxas e começou me beijando fervorosamente. Seus lábios eram carnudos e quentes, dava vontade de passar a eternidade inteira passeando neles…
Sua boca fugiu para minha orelha e a trincou. Sua respiração ali, tão perto estava me fazendo cócegas e me fazendo entrar em combustão.
Eu fechei meus olhos e deixei ele envolver minha orelha em sua boca e ele envolveu sua língua dançando com minha orelha.
Um arrepio de prazer passou por todo o meu corpo. Minha respiração ficou ofegante.
Ele avançou mais abaixo e sugou um bom pedaço de meu pescoço…se ele fosse vampiro, pareceria outra coisa…
Meus pêlos se eriçaram todos com a carga de electricidade que isso provocava em mim. Ele tava me deixando completamente excitada.
Suas mãos passearam pelo meu traseiro e o apertaram. Depois, ele avançou para dentro de minha camisa e alcançou meu soutien. Ele brincou com ele enquanto me beijava intensamente.
Ele passou sua mão muito suavemente por meus braços e com seus lábios perfeitos depositou pequenos beijos neles.
Ele estava me deixando louca e eu estava completamente rendida a ele, quando ouvi baterem insistentemente na porta do WC.
Nós ignorámos no início, até que alguém falou.
- Mary, Seth! – mamãe chamou.
- É a Nessie! – ele sussurrou.
- Eu sei que estão ai dentro e que me estão ouvindo… Seu vô Edward leu vossas mentes (e eu também) e seu pai está tendo um ataque! Se vocês não saem logo, ele vem aqui e ainda parte o Seth aos pedacinhos.
- O quê? – eu engasguei num tom alto e grave.
- É, eu não ia contar, mas seu vô Edward contou…
- OMG!
- Tou frito. – Seth falou.
- Tá mesmo. – mamãe disse – Você se ferrou…
- Nessie, não é preciso afundar mais…
- Vá, vamos logo. – eu lhe disse.
Dei um jeito no cabelo dele, limpei o batom borrado na sua cara e dei um jeito na camisa dele onde eu havia estado com as mãos dentro… (Sim, não foi só ele brincando com as mãos dentro de minha roupa…)
Arrumei o meu cabelo que estava completamente bagunçado, ajeitei minha própria camisa, limpei minha boca (porque também estava borrada com meu batom) e acabei de me pôr “decente”.
- Prontos. – eu disse para o Seth e lhe dei a mão.
Destrancámos a porta do WC e saímos. Mamãe estava rindo, mas ainda assim nos lançou um olhar de aviso.
Tio Jasper devia tar mexendo com o humor do papai, o tranquilizando, pois ele tava tentando ficar chateado com o Seth, mas só se ria…
Eu lancei um olhar de agradecimento a tio Jazz. Ele sorriu para mim.
Sara e Carol estavam brincando com Embry que olhou para o Seth zoando com ele.
O número de nosso vôo foi anunciado e nós começámos fazendo o embarque.
Nós nos sentámos por casais, com exceção das gêmeas que se sentaram ao lado de seus pais, respectivamente. Elena foi ao lado de vô Edward e vó Bella.
Embry foi sentado ao lado da mamãe e papai.
Jane e Victor estavam nas cadeiras ao nosso lado, mas do outro lado do corredor.
Nick e Maggie estavam atrás de nós. Ao lado deles do outro lado do corredor do avião estavam o Alec e a Angie.
As conversas sobre Fairwood no início eram muitas, mas depois os casais começaram conversando mais privativamente…
- Vamos para a escola juntos dessa vez… – Seth falou e eu derreti.
Tê-lo a dormir na mesma casa que eu e todo o dia na mesma escola ia ser super demais!
- Vai ser diferente.
- Diferente? – ele questionou – Espero que para melhor…
- Sempre.
- Claro, claro…
- Com você é sempre melhor, bobinho! – eu disse e rocei meu nariz no dele. Ele agarrou na minha nuca e me beijou.
O tempo passou e em breve já se via Fairwood vista de cima.
Sendo uma cidade não muito grande, podia vir a ser o nosso novo maravilhoso lar. Eu pelo menos, esperava muito isso.
O avião aterrou. Pegámos nos novos carros que eram idênticos aos anteriores, só que versões mais avançadas e rumámos à nossa casa nova.
Tia Alice meio que saltava antes de sairmos do aeroporto com a ansiedade para ver nossas caras quando virmos nossos quartos… Confesso que também estava curiosa…
- Você acha que Alice exagerou? – papai perguntou a mamãe.
- Pelo pouco que eu tenho pegado de sua mente, ela escolheu a casa perfeita…
- Você tem lido a mente dela? – papai perguntou.
Mamãe não usava seu dom de leitora de mentes (que havia herdado de vô Edward) muitas vezes.
- É... Eu também tou curiosa, eu queria saber como era a casa… Mas tia Alice frequentemente pensa noutras coisas e traduz o hino noutras línguas. Meu pai comentou comigo que ela faz isso há anos e é realmente irritante.
- Bella pediu uma vez para Alice que fizesse isso, antes da batalha com os recém-criados e Victoria. – papai adicionou.
Eu sabia bem essas histórias. Vó Bella e eu sempre fomos muito chegadas, quase tanto como eu e minha mãe. Ela me contava muito sobre a história dela e vô Edward e do seu passado como humana. Eu amava ouvir isso vezes sem conta.
Parecia que eu sempre tinha medo nas mesmas ocasiões: quando vô Edward a deixava, quando houve a ameaça da Victoria, quando ela quase morreu para minha mãe nascer…e depois da sua transformação, quando os Volturi vieram tentar matar minha mãe.
Joe Clinton era uma peça que às vezes calhava em conversa, mas eu nunca entendi muito bem o que ele fez. Ninguém, principalmente mamãe e papai, gostava de falar sobre ele.
Eu também ouvi muito sobre os Volturi. Tanto eu como o meu irmão ficávamos agradecidos e aliviados por eles não existirem mais e o poder estar agora nas mãos dos nossos primos Denali.
Jane e Alec eram os principais contadores dessas histórias sobre essas pessoazinhas cujo sobrenome começava com V… Eles se ressentiam por tudo o que lhes haviam feito passar na antiga Volterra, que agora se chama Denaliterra.
“Nada como ter uma família que nos ama”, era o que eles frequentemente diziam. Eu nunca tive longe de minha família e nunca vivi sem amor, mas eu conseguia entender isso.
Olhar para a felicidade estampada no rosto deles sempre que Esme os chamava de filhos ou quando Victor ou Angie falavam a palavra “amor” para eles, era muito bom. Eu gostava deles como uma espécie de primos.
Eu e Nick ainda estávamos meio emburrados por Maggie e Seth não virem no nosso carro. A distribuição foi clara, e nós não pudemos reclamar…
Vó Bella, vô Edward e Elena num carro. Tia Ly, tio Jazz e Sara noutro. Tia Rose, tio Emm e Carol em outro carro. Eu, mamãe e papai juntos. Angie e Alec, Victor e Jane juntos num carro também. E por fim, mas não menos importantes (pelo contrário): Seth, Maggie e Embry noutro.
Vovó Esme e vovô Carlisle estariam nos esperando em casa. Eu passei por muitas árvores antes de estacionarmos e isso me animava.
Me lembrei da pergunta sobre ursos que tio Emm fez quando estava dirigindo para Seattle…é bem provável que suas preces sejam ouvidas…
Fairwood tinha um clima muito semelhante ao de Forks, segundo vovô Carlisle. Eu podia concordar com isso.
- A Maggie devia ter vindo aqui! – Nick reclamou com as mãos no celular. Ele e Maggie passaram o tempo todo trocando mensagens.
- Era Maggie ou era o Seth. Todos não cabiam. – papai disse.
- Era o Seth! – eu falei.
- Era a Maggie, obvio! – Nick reclamou.
- Para ser mais justo, não veio nenhum. – mamãe disse.
Mais algum tempo passou e finalmente chegámos em frente da casa. Eu tenho de admitir que meu queixo (assim como o de minha mãe, pai e irmão) caiu! Wow! Isso sim era uma casa!
- OMG! Eu adoro a tia Ly! – eu exclamei.
- É divina! – mamãe também se pronunciou.
- A baixinha…a baixinha…ela se esmerou! – papai se expressou positivamente.
- Tenho de dizer: ela conseguiu me surpreender. – Nick disse.
Todos estacionámos os carros na enorme garagem subterrânea. Todos exclamávamos boas impressões sobre o exterior da casa. Alice saltava de felicidade.
Eu subi para ao pé da piscina. Que linda!
- Ai, tia Ly! Eu ainda não vi mais nada, mas eu já tou amando a casa! – eu disse e a abracei.
- Eu também, mamãe. – Sara disse a abraçando.
- Parabéns, baixinha. – disse tio Emm e papai riu concordando.
- Entrem. – disse vovô Carlisle aparecendo pela primeira vez na rua.
- Sejam bem-vindos. – vovó Esme disse com carinho.
Nós entrámos directamente na sala de estar e eu vi que era um pouco diferente daquilo a que estávamos habituados…mas agradava-me na mesma.
- Espero que gostem. – tia Ly falou.
Na rua, depois da piscina tinham algumas cadeiras para repousarmos.
Na sala tinha uma zona mais afastada com uma mesa com cadeira, onde a Sara e a Carol poderiam fazer algumas lições de casa e poderíamos vir a fazer algumas das habituais reuniões familiares.
Ao centro, com uma vista ampla para a rua estava o sofá. O sofá era em tons de rosa e branco com confortáveis almofadas.
Um tapete roxo felpudo cobria o chão branco impecavelmente limpo. Em cima desse maravilhoso tapete, estava uma mini mesa de vidro.
- Gostei. – eu disse.
- Muito agradável e jovial, Alice. – tio Jazz comentou – Parabéns, amor.
- Se esmerou. – vô Edward adicionou.
- Obrigada. – ela disse o socando na brincadeira – Todos gostaram? – ela quis saber.
- Sim. – todos assentimos em coro.
- Então, de que estão há espera? – ela perguntou – Vão visitar vossos quartos. Tem uma placa com vossos nomes na porta! Ah! Eu esqueci de avisar! As paredes são à prova de som, mesmo para seres como nós.
- Ok! – todos concordámos.
Eu fui correndo para o segundo andar para ver meu quarto. O que tia Ly teria escolhido para meu quarto? Teria ela tido em conta que eu agora tenho 18 anos físicos e mentais e não sou mais criança?
Eu esperava que sim. Eu confiava muito na tia Ly para esse tipo de coisas: decoração e roupas!
Assim que entrei no meu quarto, adorei! Ainda não tinha visto bem, mas eu gostei do que vi na primeira vista.
O que me pareceu logo ótimo foi o fato de ter uma grande abertura para o exterior que me dava muita luz ao quarto.
A cama também me agradou em tons de rosa que era a minha segunda cor favorita.
Eu ainda estava segurando a porta. Do meu lado direito tinha uns armários longos com grandes espelhos. Ao fundo junto à varanda tinha uma secretária com um computador para mim e um bom lugar para eu estudar.
Ao lado disso tinha um puff rosa. Tia Alice se lembrou de mim, felizmente! Era um quarto muito mais adulto que o meu quarto anterior, um quarto adequado à minha idade de agora.
Ao lado da cama, o lado mais perto da porta, tinha duas grandes portas para meu enorme closet. Eu não ia ver isso agora. Eu queria ver Seth e seu quarto!
O que poderia ser melhor do que ter um quarto novo? Ter meu namorado vivendo comigo!
Ele tava deitado na sua cama maravilhado com tudo à sua volta. Seth nunca viveu numa casa como esta e seu quarto não era bem igual a este de agora, antes…
Tia Alice tentou não exagerar. Eu achei que ela fez um trabalho perfeito.
O chão do quarto era em madeira escura. À esquerda tinha um puff cinzento muito escuro, puxando a cor preta. À direita tinha um conjunto de prateleiras na parede. Por baixo, tinha a secretaria e um portátil notebook para ele.
No chão tinha um tapete branco do mais simples possível. Uma cama de solteiro de madeira, mas com um toque mais sofisticado.
Prateleiras estavam na parede onde encostava a cabeceira da cama também. Do lado direito tinha uma janela enorme que iluminava o quarto do amor da minha vida.
Duas portas azuis bebê davam acesso a seu closet.
- Gostou do quarto, Seth? – tia Ly passou na porta.
- Adorei, Alice. Muito obrigada. – ele agradeceu.
- De nada. – tia Ly disse rindo satisfeita – E você, Mary?
- Eu amei muito! Obrigada pelo puff! – eu agradeci também.
- Eu sabia que você ia gostar. Eu também tive em conta seu crescimento. O puff era uma peça indispensável num quarto para você, sendo que você passa imenso tempo ouvindo música sentada num puff.
- Obrigada.
- De nada, Mary. – ela falou e saiu.
- Vem, amor. – eu disse e peguei a mão de Seth – Vamos ver os outros quartos!
- Ok. Vamos lá. – ele disse.
Nós fomos para o quarto do Nick. Ele e Maggie estavam lá se beijando na cama dele.
- Cof. Cof. – eu “tossi” – Desculpem interromper, vim ver seu quarto, mano.
- Claro, claro. – ele disse e ambos se compuseram.
O quarto de Nick era bonito e jovial. Adequado para ele.
Nós fomos visitar todos os outros quartos e eu gostei de todos. Estava bem adequado para cada um.
As gêmeas decidiram que iriam ter quartos exactamente iguais.
Amanhã começaríamos numa nova escola, com novas pessoas, nesta nossa maravilhosa casa. Iria ser uma NOVA VIDA!
Ponto de Vista da Mary
Nós acabámos o check-in e entrámos para a zona restrita a passageiros.
Seth e eu fomos ao WC. Seth entrou no WC do aeroporto das mulheres comigo e nos trancámos lá dentro.
Ainda faltavam 20 minutos para a entrada no avião e não tínhamos nada para fazer…
Seth me sentou na bancada do WC, mas antes checámos que não havia câmaras de vigilância.
Ele me agarrou nas coxas e começou me beijando fervorosamente. Seus lábios eram carnudos e quentes, dava vontade de passar a eternidade inteira passeando neles…
Sua boca fugiu para minha orelha e a trincou. Sua respiração ali, tão perto estava me fazendo cócegas e me fazendo entrar em combustão.
Eu fechei meus olhos e deixei ele envolver minha orelha em sua boca e ele envolveu sua língua dançando com minha orelha.
Um arrepio de prazer passou por todo o meu corpo. Minha respiração ficou ofegante.
Ele avançou mais abaixo e sugou um bom pedaço de meu pescoço…se ele fosse vampiro, pareceria outra coisa…
Meus pêlos se eriçaram todos com a carga de electricidade que isso provocava em mim. Ele tava me deixando completamente excitada.
Suas mãos passearam pelo meu traseiro e o apertaram. Depois, ele avançou para dentro de minha camisa e alcançou meu soutien. Ele brincou com ele enquanto me beijava intensamente.
Ele passou sua mão muito suavemente por meus braços e com seus lábios perfeitos depositou pequenos beijos neles.
Ele estava me deixando louca e eu estava completamente rendida a ele, quando ouvi baterem insistentemente na porta do WC.
Nós ignorámos no início, até que alguém falou.
- Mary, Seth! – mamãe chamou.
- É a Nessie! – ele sussurrou.
- Eu sei que estão ai dentro e que me estão ouvindo… Seu vô Edward leu vossas mentes (e eu também) e seu pai está tendo um ataque! Se vocês não saem logo, ele vem aqui e ainda parte o Seth aos pedacinhos.
- O quê? – eu engasguei num tom alto e grave.
- É, eu não ia contar, mas seu vô Edward contou…
- OMG!
- Tou frito. – Seth falou.
- Tá mesmo. – mamãe disse – Você se ferrou…
- Nessie, não é preciso afundar mais…
- Vá, vamos logo. – eu lhe disse.
Dei um jeito no cabelo dele, limpei o batom borrado na sua cara e dei um jeito na camisa dele onde eu havia estado com as mãos dentro… (Sim, não foi só ele brincando com as mãos dentro de minha roupa…)
Arrumei o meu cabelo que estava completamente bagunçado, ajeitei minha própria camisa, limpei minha boca (porque também estava borrada com meu batom) e acabei de me pôr “decente”.
- Prontos. – eu disse para o Seth e lhe dei a mão.
Destrancámos a porta do WC e saímos. Mamãe estava rindo, mas ainda assim nos lançou um olhar de aviso.
Tio Jasper devia tar mexendo com o humor do papai, o tranquilizando, pois ele tava tentando ficar chateado com o Seth, mas só se ria…
Eu lancei um olhar de agradecimento a tio Jazz. Ele sorriu para mim.
Sara e Carol estavam brincando com Embry que olhou para o Seth zoando com ele.
O número de nosso vôo foi anunciado e nós começámos fazendo o embarque.
Nós nos sentámos por casais, com exceção das gêmeas que se sentaram ao lado de seus pais, respectivamente. Elena foi ao lado de vô Edward e vó Bella.
Embry foi sentado ao lado da mamãe e papai.
Jane e Victor estavam nas cadeiras ao nosso lado, mas do outro lado do corredor.
Nick e Maggie estavam atrás de nós. Ao lado deles do outro lado do corredor do avião estavam o Alec e a Angie.
As conversas sobre Fairwood no início eram muitas, mas depois os casais começaram conversando mais privativamente…
- Vamos para a escola juntos dessa vez… – Seth falou e eu derreti.
Tê-lo a dormir na mesma casa que eu e todo o dia na mesma escola ia ser super demais!
- Vai ser diferente.
- Diferente? – ele questionou – Espero que para melhor…
- Sempre.
- Claro, claro…
- Com você é sempre melhor, bobinho! – eu disse e rocei meu nariz no dele. Ele agarrou na minha nuca e me beijou.
O tempo passou e em breve já se via Fairwood vista de cima.
Sendo uma cidade não muito grande, podia vir a ser o nosso novo maravilhoso lar. Eu pelo menos, esperava muito isso.
O avião aterrou. Pegámos nos novos carros que eram idênticos aos anteriores, só que versões mais avançadas e rumámos à nossa casa nova.
Tia Alice meio que saltava antes de sairmos do aeroporto com a ansiedade para ver nossas caras quando virmos nossos quartos… Confesso que também estava curiosa…
- Você acha que Alice exagerou? – papai perguntou a mamãe.
- Pelo pouco que eu tenho pegado de sua mente, ela escolheu a casa perfeita…
- Você tem lido a mente dela? – papai perguntou.
Mamãe não usava seu dom de leitora de mentes (que havia herdado de vô Edward) muitas vezes.
- É... Eu também tou curiosa, eu queria saber como era a casa… Mas tia Alice frequentemente pensa noutras coisas e traduz o hino noutras línguas. Meu pai comentou comigo que ela faz isso há anos e é realmente irritante.
- Bella pediu uma vez para Alice que fizesse isso, antes da batalha com os recém-criados e Victoria. – papai adicionou.
Eu sabia bem essas histórias. Vó Bella e eu sempre fomos muito chegadas, quase tanto como eu e minha mãe. Ela me contava muito sobre a história dela e vô Edward e do seu passado como humana. Eu amava ouvir isso vezes sem conta.
Parecia que eu sempre tinha medo nas mesmas ocasiões: quando vô Edward a deixava, quando houve a ameaça da Victoria, quando ela quase morreu para minha mãe nascer…e depois da sua transformação, quando os Volturi vieram tentar matar minha mãe.
Joe Clinton era uma peça que às vezes calhava em conversa, mas eu nunca entendi muito bem o que ele fez. Ninguém, principalmente mamãe e papai, gostava de falar sobre ele.
Eu também ouvi muito sobre os Volturi. Tanto eu como o meu irmão ficávamos agradecidos e aliviados por eles não existirem mais e o poder estar agora nas mãos dos nossos primos Denali.
Jane e Alec eram os principais contadores dessas histórias sobre essas pessoazinhas cujo sobrenome começava com V… Eles se ressentiam por tudo o que lhes haviam feito passar na antiga Volterra, que agora se chama Denaliterra.
“Nada como ter uma família que nos ama”, era o que eles frequentemente diziam. Eu nunca tive longe de minha família e nunca vivi sem amor, mas eu conseguia entender isso.
Olhar para a felicidade estampada no rosto deles sempre que Esme os chamava de filhos ou quando Victor ou Angie falavam a palavra “amor” para eles, era muito bom. Eu gostava deles como uma espécie de primos.
Eu e Nick ainda estávamos meio emburrados por Maggie e Seth não virem no nosso carro. A distribuição foi clara, e nós não pudemos reclamar…
Vó Bella, vô Edward e Elena num carro. Tia Ly, tio Jazz e Sara noutro. Tia Rose, tio Emm e Carol em outro carro. Eu, mamãe e papai juntos. Angie e Alec, Victor e Jane juntos num carro também. E por fim, mas não menos importantes (pelo contrário): Seth, Maggie e Embry noutro.
Vovó Esme e vovô Carlisle estariam nos esperando em casa. Eu passei por muitas árvores antes de estacionarmos e isso me animava.
Me lembrei da pergunta sobre ursos que tio Emm fez quando estava dirigindo para Seattle…é bem provável que suas preces sejam ouvidas…
Fairwood tinha um clima muito semelhante ao de Forks, segundo vovô Carlisle. Eu podia concordar com isso.
- A Maggie devia ter vindo aqui! – Nick reclamou com as mãos no celular. Ele e Maggie passaram o tempo todo trocando mensagens.
- Era Maggie ou era o Seth. Todos não cabiam. – papai disse.
- Era o Seth! – eu falei.
- Era a Maggie, obvio! – Nick reclamou.
- Para ser mais justo, não veio nenhum. – mamãe disse.
Mais algum tempo passou e finalmente chegámos em frente da casa. Eu tenho de admitir que meu queixo (assim como o de minha mãe, pai e irmão) caiu! Wow! Isso sim era uma casa!
- OMG! Eu adoro a tia Ly! – eu exclamei.
- É divina! – mamãe também se pronunciou.
- A baixinha…a baixinha…ela se esmerou! – papai se expressou positivamente.
- Tenho de dizer: ela conseguiu me surpreender. – Nick disse.
Todos estacionámos os carros na enorme garagem subterrânea. Todos exclamávamos boas impressões sobre o exterior da casa. Alice saltava de felicidade.
Eu subi para ao pé da piscina. Que linda!
- Ai, tia Ly! Eu ainda não vi mais nada, mas eu já tou amando a casa! – eu disse e a abracei.
- Eu também, mamãe. – Sara disse a abraçando.
- Parabéns, baixinha. – disse tio Emm e papai riu concordando.
- Entrem. – disse vovô Carlisle aparecendo pela primeira vez na rua.
- Sejam bem-vindos. – vovó Esme disse com carinho.
Nós entrámos directamente na sala de estar e eu vi que era um pouco diferente daquilo a que estávamos habituados…mas agradava-me na mesma.
- Espero que gostem. – tia Ly falou.
Na rua, depois da piscina tinham algumas cadeiras para repousarmos.
Na sala tinha uma zona mais afastada com uma mesa com cadeira, onde a Sara e a Carol poderiam fazer algumas lições de casa e poderíamos vir a fazer algumas das habituais reuniões familiares.
Ao centro, com uma vista ampla para a rua estava o sofá. O sofá era em tons de rosa e branco com confortáveis almofadas.
Um tapete roxo felpudo cobria o chão branco impecavelmente limpo. Em cima desse maravilhoso tapete, estava uma mini mesa de vidro.
- Gostei. – eu disse.
- Muito agradável e jovial, Alice. – tio Jazz comentou – Parabéns, amor.
- Se esmerou. – vô Edward adicionou.
- Obrigada. – ela disse o socando na brincadeira – Todos gostaram? – ela quis saber.
- Sim. – todos assentimos em coro.
- Então, de que estão há espera? – ela perguntou – Vão visitar vossos quartos. Tem uma placa com vossos nomes na porta! Ah! Eu esqueci de avisar! As paredes são à prova de som, mesmo para seres como nós.
- Ok! – todos concordámos.
Eu fui correndo para o segundo andar para ver meu quarto. O que tia Ly teria escolhido para meu quarto? Teria ela tido em conta que eu agora tenho 18 anos físicos e mentais e não sou mais criança?
Eu esperava que sim. Eu confiava muito na tia Ly para esse tipo de coisas: decoração e roupas!
Assim que entrei no meu quarto, adorei! Ainda não tinha visto bem, mas eu gostei do que vi na primeira vista.
O que me pareceu logo ótimo foi o fato de ter uma grande abertura para o exterior que me dava muita luz ao quarto.
A cama também me agradou em tons de rosa que era a minha segunda cor favorita.
Eu ainda estava segurando a porta. Do meu lado direito tinha uns armários longos com grandes espelhos. Ao fundo junto à varanda tinha uma secretária com um computador para mim e um bom lugar para eu estudar.
Ao lado disso tinha um puff rosa. Tia Alice se lembrou de mim, felizmente! Era um quarto muito mais adulto que o meu quarto anterior, um quarto adequado à minha idade de agora.
Ao lado da cama, o lado mais perto da porta, tinha duas grandes portas para meu enorme closet. Eu não ia ver isso agora. Eu queria ver Seth e seu quarto!
O que poderia ser melhor do que ter um quarto novo? Ter meu namorado vivendo comigo!
Ele tava deitado na sua cama maravilhado com tudo à sua volta. Seth nunca viveu numa casa como esta e seu quarto não era bem igual a este de agora, antes…
Tia Alice tentou não exagerar. Eu achei que ela fez um trabalho perfeito.
O chão do quarto era em madeira escura. À esquerda tinha um puff cinzento muito escuro, puxando a cor preta. À direita tinha um conjunto de prateleiras na parede. Por baixo, tinha a secretaria e um portátil notebook para ele.
No chão tinha um tapete branco do mais simples possível. Uma cama de solteiro de madeira, mas com um toque mais sofisticado.
Prateleiras estavam na parede onde encostava a cabeceira da cama também. Do lado direito tinha uma janela enorme que iluminava o quarto do amor da minha vida.
Duas portas azuis bebê davam acesso a seu closet.
- Gostou do quarto, Seth? – tia Ly passou na porta.
- Adorei, Alice. Muito obrigada. – ele agradeceu.
- De nada. – tia Ly disse rindo satisfeita – E você, Mary?
- Eu amei muito! Obrigada pelo puff! – eu agradeci também.
- Eu sabia que você ia gostar. Eu também tive em conta seu crescimento. O puff era uma peça indispensável num quarto para você, sendo que você passa imenso tempo ouvindo música sentada num puff.
- Obrigada.
- De nada, Mary. – ela falou e saiu.
- Vem, amor. – eu disse e peguei a mão de Seth – Vamos ver os outros quartos!
- Ok. Vamos lá. – ele disse.
Nós fomos para o quarto do Nick. Ele e Maggie estavam lá se beijando na cama dele.
- Cof. Cof. – eu “tossi” – Desculpem interromper, vim ver seu quarto, mano.
- Claro, claro. – ele disse e ambos se compuseram.
O quarto de Nick era bonito e jovial. Adequado para ele.
Nós fomos visitar todos os outros quartos e eu gostei de todos. Estava bem adequado para cada um.
As gêmeas decidiram que iriam ter quartos exactamente iguais.
Amanhã começaríamos numa nova escola, com novas pessoas, nesta nossa maravilhosa casa. Iria ser uma NOVA VIDA!
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