- Jane eu não estou com tempo para brincadeiras.
- Mas eu não estou brincado.- Minha cabeça já esta cheia de problemas,e Jane estava querendo me deixar louco igual a ela.
- Que saber,não estou nem ai. Eu estou saindo!.- Ela tentou segurar meu braço. Mas eu fui mas rápido e desviei,fazendo isso sai de perto dela.
Estava caminhando em direção a saída,quando encontro Santiago no caminho.
- Alec, preciso falar com você.- Dava para o meu dia ficar pior? Eu nunca fui muito chegado a Santiago,quem era muito amigo dele era a Jane,para falar a verdade Jane era mas amigo dele do que de mim. E o que ele teria de importante para fala comigo? Provavelmente nada.
- Desculpe,estou com presa.
- É que eu fiz uma coisa muito errada.- Sera que agora eu virei diário? Todo mundo fazia seus erros e viam conta diretamente a mim,eu já estava carregando o peso da Jane,e não iria carregar o de Santiago também.
- Santigo,é serio estou com presa,por que não procura a Jane. Ela que é sua amiga não é?.
- Não posso! Então precisa ser você.- Meu deus qual parte do “Eu estou com presa” ele não entendeu?
- Já disse não posso falar agora,Tchau.-Dei as costa a ele,e continuei andado
- Alec me desculpe.- Pelo que eu me lembre ele não tinha me feito nada,sera que o mal da loucura era contagioso? Me virei,sem nenhum intusiasmo.
- Pelo o que?- Perguntei fazendo pouco caso.
- Você vai saber! só quero que saiba que não foi minha culpa e eu realmente peso desculpa e sinto muito.- Senti o desespero na voz dele,do que sera que ele estava se desculpado?
- Do que você esta falando?
- Você não estava com presa? Poder ir então.- Aquele idiota,estava tirando sarro da minha cara.
- Quer saber? To nem ai pra você,e pelo o que você fez. Eu estou indo.- Antes de eu sair ele me chamou.
- Alec?.- Com relutância olhei para ele novamente.
- O que foi?
- Eu realmente sinto muito,muito muito mesmo. Quero de verdade que você me perdoe.- Ele queria muito que eu o desculpasse,e eu tinha certeza que ele estava fazendo tempestade em copo de agua. Talvez se eu o desculpasse,seja lá por qual motivo ele parece de me encher.
- Não me importo com o que você fez.
- Por enquanto! mais quando você descobrir o que é,vai me odiar e só quero que saiba que não foi minha culpa,e desde já te peso desculpas.- Sera que ele não entendia que eu não estava nem ai para ele,precisava me livra dele mais a cada passo que eu dava ele falava uma coisa. Mas eu iria acabar com aquele assunto que pouco me interessava, e era já.
- Se é isso o que você quer,esta desculpado. Sera que agora você pode me deixa ir?.- Ele só assentiu com a cabeça,e eu finalmente estava livre dele.
Sai do castelo dos volturi,era dia e para meu azar o sol ainda estava a pino. Como eu iria conseguir achar alguém debaixo daquele sol?. Andei o mas escondido possível do sol,e agora o que fazer,como não matar pessoas inocentes? Precisava de alguma alternativa,mas qual?. Fiquei observando as ruas,escondido em becos escuros,e na minha cabeça só rodava frequentemente a mesma pergunta “ e agora o que fazer?”.Fiquei horas sentado escondido do sol,sem nenhuma ideia de como resolver minha situação, e não tinha jeito,eu teria que matar sem me importa quem era,me levantei e decidi matar a primeira pessoa que eu visse sem mas delongas ou conversas, e iria ser o mas rápido possível. Estava caminhado entre as sombras dos muros de um beto,quando na minha frente passa um homem com uma menininha que deveria ter uns 4 anos,eles estavam caminhando devagar por causa que o homem que parecia ser o pai da garotinha estava de mãos dada com ela,e seus pezinhos era pequenos de mais para o passos longos do pai. Olhei em todas as direções,e não vi ninguém,se eu o pegasse seria rápido e fácil não teria tempo nem dele gritar,eu não teria coragem de matar a garotinha,ela poderia ficar viva,algum humano cedo o tarde a encontraria. Estava me preparado para atacar o homem,quando a menininha olha para mim e sorri,o sorriso dela me impediu de atacar seu pai naquele momento,ela parou e ficou olhando para mim o pai parou junto com ela e seguiu o seu olhar,foi só ai que ele notou minha presença.
- Vem filha,vamos?- O pai a chamou,mas ela ainda olhava para mim sorrindo.
- Papai,não posso binca com o menino munito?.- Ela nem esperou a resposta do pai,e falou comigo.- Quer binca?...- Ela olhou bem pra mim,que estava serio.- Puque ta titi? Vamu binca!.- Sera que eu era uma ímã para atrair crianças? Eu continuei serio,sem falar nada. O pai deve ter visto que eu não estava para brincadeira pois puxou a menininha.
- Vamos filha,deixa o menino em paz.- Ele olhou para mim- Me desculpe.- Eu não respondi,estava prendendo a respiração. O pai volto a caminhar com a mesma lentidão.
- Eu quelo binca com ele pai.
- Não pode,eu já não te disse para não falar com estranhos.- Ele disse sussurrando,para que eu não ouvisse. A garotinha não disse nada,volto a olhar pra mim sorrindo e dando tchau com a mão,ela viu que eu continuei serio e não retribuiu seu sorriso e nem o seu tchau,então seu rosto ficou triste. Eu tinha que matar o pai dela? Como eu poderia deixar a garotinha sem pai,mas eu não tinha escolha teria que ser ele e pronto!.
- Senhor?- Eu falei, ele olhou para trás e o rosto da garotinha volto a sorrir ouvindo minha voz.
- Sim?- Como eu conseguiria carrega mais essa culpa? Se eu matasse ele,iria ficar lembrando do rosto da menina,como me lembro do de Camila. E novamente a pergunta volto a pairá na minha cabeça “e agora o que fazer?”,eu sou um vampiro não é da minha natureza ter compaixão. No que estou me tornando?.
- Me desculpe,eu fui muito mal educado.- Alec se você estiver ai dentro? Por favor volte,clamei a mim mesmo,eu precisava matar aquele homem mas a coragem me faltou.
- Não se incomode.- Ele disse e volto a caminhar,e a menininha mas um vez voltou a me dar tchau sorrindo,eu retribuiu um sorriso forçado,e acenei dando tchau também.
Já estava escuro,e eu ali na mesma situação sem solução do que fazer. E o pior de tudo, eu tinha que fazer. Mas como? Se toda pessoa que eu fosse matar encontrava um obstaculo pelo caminho Como eu queria o velho Alec de volta!, não queria esta assim,me importando tanto com pessoas inocentes,porque agora? Porque comigo?. Tinha que haver um jeito de eu suprir minhas necessidades sem ter que me sentir culpado por isso. E havia,meu deus como não pensei nisso antes? A resposta era obvia, e estava ali na minha cara o tempo todo,iria saciar minha sede sem ter que suja minha garganta com sangues inocentes.
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