7 de jul. de 2010

Capitulo 7

Posted by sandry costa On 7/07/2010 6 comments

WONT YOU THINK ABOUT WHAT YOU'RE THINK ABOUT?



"O vento, a chuva, o sol, o frio
Tudo vai e vem, tudo vem e vai.
Orides Fontela"


— Eu vou atrás de Jake — Embry começou a andar e nós o seguimos — só vou deixar Luh em casa.
— Mas de jeito nenhum, eu vou junto. — resmunguei parando de andar.
— O que? — Quil e Embry disseram ao mesmo tempo.
— Eu também vou procurá-lo, Jacob é meu amigo. — Nenhum dos dois falou nada, Quil fitou Embry que me olhava sem expressão alguma no rosto, só não parecia muito contente com a idéia.
— Está certo, mas você não vai sair da vila. — Embry concordou a contra gosto, colocando as mãos no bolso dos jeans. — E nada de reclamar, ou é isso ou nada Luh. — abri a boca, emburrada mas assenti com a cabeça vendo que ele não iria ceder quanto a isso.
— Ok. — Ele seguiu floresta adentro.
— Se cuide Luh. — Quil ainda me olhava piedoso e depois seguiu Embry pra dentro da floresta.
Me vi ali, sozinha de novo. Girei os calcanhares analisando por onde começar. Caminhei paralelo a praia, se eu fosse um Baba-Bella aonde eu estaria? Ri sozinha com esse pensamento, mas parei no segundo seguinte, assim que o olhar vazio de Jacob ontem veio a minha mente.
Será que ele estaria bem? Então o cara voltou mesmo... E agora era a hora em que ele saia de cena, nada de fazer hora extra. Vaguei a tarde toda pela reserva. Eu caminhava entre as árvores procurando sem ter certeza se eu queria mesmo achar. Meus pensamentos se embalharavam, sem ter alguma conclusão concreta.
Decidi ir pra casa quando a noite começou a ficar ruidosa. Os grilos já cantavam e eu tinha certeza de que daqui a pouco os lobos começariam a uivar. Segui a trilha que me levaria até a minha casa, demorando alguns segundos a mais prestando toda a atenção necessária para não tropeçar em nenhuma raiz no chão.
Próximo ao fim, um ronco familiar ecoou nos meus ouvidos, e a imagem do meu Dodge preto parando próximo a porta da frente entrou no meu campo de visão. Um Jacob sem camisa saltou do lado do motorista e seguiu apressado em direção a floresta.
— Jacob, espere! — minha voz saiu urgente. Quando dei por mim eu já havia gritado e lá estava ele, parado, me observando sem camisa a uns dois metros de distância, e eu nem tinha nada formulado para dizer. Ao menos conseguia raciocinar algo com ele me olhando daquela forma, sem camisa, sem expressão alguma no rosto.
— Obrigada por trazer o Charger. — falei alto, a primeira coisa que veio a minha cabeça. Ele suspirou pesado, embolando os dedos nos cabelos molhados e assentiu concordando. Virou-se para ir embora.e eu precisava fazer alguma coisa.
— Espere! — Ele parou ainda de costas pra mim. — Fique Jacob, por favor... — implorei. Não poderia deixá-lo simplesmente ir embora dessa forma, sabendo que ele estava na fossa. E nunca se despensa a companhia de um homem sem camisa, mesmo este homem sendo Jacob Black.
Jacob virou devagar e em passos pequenos se aproximou de mim. Eu estava apoiada no capô do carro e ele fez o mesmo, fitando o céu recém estrelado. Fiz o mesmo, ficamos ali segredando silenciosamente nossos pensamentos às estrelas por alguns minutos.
— Eu não gosto que tenham pena de mim. — Ele sussurrou depois de muito tempo em silêncio, ainda sem me olhar.
— Quem disse que eu tenho pena de você? — Olhei pra ele com um sorriso presunçoso nos lábios. Ele fez uma careta e cruzou os braços. Um vento frio cortou minha pele e eu estremeci, não sei como Jacob conseguia ficar sem camisa e nem se abalar com o frio que começou a fazer assim que a noite caiu.
— Com frio? — ele me perguntou vendo eu abraçando a mim mesma. Jacob juntou seu corpo ao meu e passou os braços em volta de minha cintura, como se fosse algo normal a se acontecer. Estremeci novamente quando sua pele extremamente quente teve contato com a minha congelada.
— Você é quente. — sussurrei fazendo-o rir.
— Eu apenas... não tenho frio. — um sorriso começou a brotar em seus lábios e eu sorri inconsciente.
— Você é estranho Jacob Black. — ri e ele me acompanhou, concordando comigo. Um uivo longo pode ser ouvido na noite e em seguida Jacob desvencilhou-me dos seus braços, já levantando do capô.
— O que foi? — perguntei, piscando os olhos e voltando a me acostumar com a noite fria sem Jacob para me aquecer.
— Eu tenho que ir. — ele me encarou com os olhos vazios, mordendo um lábio em movimentos tensos.
— O que? — abri a boca, desencostando do carro, não entendi nada.
— Eu tenho que ir, juro que não vou fazer nada demais, só preciso realmente ir. — Jacob se aproximou novamente de mim, e conforme seu corpo chegava mais próximo aquele calor bom me preenchia novamente. Meu coração disparou assim que seu rosto se aproximou do meu. Nossos olhares se cruzaram e então ele deu um beijo demorado no topo da minha cabeça. Jacob começou a se afastar mas eu o segurei, etrelaçando meus braços envolta de sua cintura em um abraço desajeitado. Demorou um pouco para eu sentir as duas mãos quentes de Jacob retribuindo o meu abraço, então apoiei minha cabeça em seu peitoral descoberto, ele estava queimando, e esse fogo aquecia meu coração de uma maneira inexplicável.
— Por favor, por favor Jacob não faça nenhuma besteira. — sussurrei entrecortado com minha respiração batendo em sua pele quente. Ele nos afastou alguns centímetros para olhar em meus olhos. Um sorriso doce brotou em seus lábios ao me ver com os olhos lacrimejando. Nem eu me conhecia mais, eu não sabia o que estava fazendo, eu não raciocinava, só sentia um desejo incontrolável de dizer aquelas coisas quando estava com Jacob.
— Eu vou ficar bem, eu prometo. — Ele fez um carinho cuidadoso passando os dedos lentamente pelo meu rosto, e eu fechei os olhos aproveitando aquela sensação gostosa que me preenchia cada vez que nossas peles se tocavam.
— Quer ir ao cinema amanhã? — abri os olhos para encontrar Jacob rindo da minha mudança de assunto repentina.
— Quero. — ele assentiu com a cabeça e se afastou mais alguns centímetros. Encaramos-nos por um tempo, só com uma troca de olhares até que Jacob encostou subitamente nossos lábios e os afastou tão rápido que mal tive tempo pra assimilar o que havia acontecido. Pisquei duas vezes enquanto observava ele se afastar em direção da floresta, tal como antes. Não sei qual era o problema dele com esses beijos do nada, mas se isso virasse um habito eu não me incomodaria nem um pouco. Um sorriso brotou nos meus lábios enquanto eu entrava em casa com os lábios ainda formigando.


Fanfic escrita por Ravena

6 comentários:

ai mei deus, claro q ela não ligaria se esses bjos repentinos virasse um habito ...

Está maravilhoso!
Eu só estou confusa em uma coisa! O Embry teve o imprinting pela Luh ou ñ? Ela e o jake vão ficar juntos msm?
Vou ter q descobrir né!
Posta mais!
Bjsculos^^

triangulo amoroso, quero ver o o que vai acontecer!!!(jake-luh-embry)
continua assim ta ficando muito bomm!!!
bejus

:t eu amei posta mais vezes tá de parabens:q

:t amei posta com mais frequencia:q

Oi Rav, acabei de ler o novo cap
:n estava otimo, hilario a parte do: E nunca se despensa a companhia de um homem sem camisa, e: Não sei qual era o problema dele com esses beijos do nada, mas se isso virasse um habito eu não me incomodaria nem um pouco.
:q otimo :g

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