Capítulo 3° Transformação

Um hiper mega ultra beijo especial para: Karol, Carol e Ana... Obg pelos comentarios gatinhas do meu ♥

Boa leitura!




- Eu acho uma ótima idéia Jane, mas e Aro? –Eu ainda não entendi essa, como assim vampiros e quem é Aro? O Drácula?
-A irmão, Aro não se importaria. –Jane disse desdenhando.
-Então vamos ao que interessa. –Alec posicionou seus lábios no pescoço de Karen e depois abriu a boca mostrando seus dentes que cintilavam no escuro.
-O que você vai fazer? –eu não vou deixar que esse maluco machuque minha irmã.
-Acalme-se, você terá sua vez. –sussurrou Jane com sua voz infantil. Senti ela se aproximando de meu pescoço e depois senti seu hálito o que me fez eriçar todos os pelos de meu corpo.
Olhei para Karen novamente e o Alec mordeu o pescoço de minha irmã fazendo a mesma soltar um grito de dor e agonia.
-Karen! –gritei. –Para! O que você está fazendo? –eu me debatia em volta dos braços de Jane em uma tentativa inútil de me soltar e salvar a minha irmã. Alec me ignorou e continuou a morder Karen. Apesar de estar escuro eu podia ver claramente o sangue banhar o pescoço de Karen descendo por sua roupa.
-Shhh... –Jane disse e eu pude sentir seus lábios encostando-se a meu pescoço.
-O que vocês são? –agora eu não tinha mais certeza se esses dois eram loucos. Eles realmente são vampiros?
-Acho que você já sabe dessa. –de repente senti os dentes de Jane rasgar meu pescoço, a dor era horripilante, senti o liquido vermelho banhar meu pescoço da mesma forma que Karen, e além de eu senti meu sangue descer por meu pescoço eu sentia ao mesmo tempo algo sendo injetado dentro de mim. Um grito escapou por meus lábios. Aquilo era insuportável, era como se cada parte de meu corpo estive queimando, a única coisa que eu sentia era dor e mais dor e a única coisa que eu queria era que eles me matassem de uma vez por todas.
Não sentia mais meu corpo apenas meu coração batendo em uma velocidade que eu achara que seria impossível, ele batia rápido e com tal força que minhas costelas sentiam a batida tão frenética, era como se meu coração estive lutando contra a própria morte e infelizmente ele estava perdendo. Mas se ele estava perdendo isso era um sinal de que eu estava morrendo, mas por que não parecia isso, por que ao invés de a dor cessar e eu parti logo de uma vez por todas para algum lugar que não houvesse dor era ao contrario? A dor e a queimação apenas aumentavam, eu conseguia ouvi os gritos de minha irmã e ela estava próxima de mim, disso eu tinha certeza seu grito de dor estava apenas a centímetros de mim. Mas havia outro barulho além do grito de minha irmã que devia estar passando pela mesma situação que eu, um barulho não um grito. Espere... Esse é meu grito?
Sim eu estou gritando assim como minha irmã, mas é impossível não gritar, da onde veio tamanha dor, alias o que esta acontecendo comigo e com minha irmã?
Eu podia sentir meu coração aos poucos se acalmando, era como se ele estivesse parando de bater, eu pensei que a morte fosse menos dolorosa, mas ela não é. Vamos acabe logo com toda essa tortura. E como se meu coração me obedecesse eu ouvi sua ultima batida e então ele cessou e junto com as ultimas batidas de meu coração foi toda a dor e queimação.
Abri meus olhos e me deparei com um teto, um teto forrado por algum tipo de madeira escura e em seu centro havia uma lâmpada, depois me levantei e olhei ao redor, eu estava em um quarto que tinha as paredes pintadas por algum tipo de tinta escura também, havia um guarda roupa, um criado mudo, uma penteadeira com um espelho e não havia janela. Espera ai, eu estou em um quarto? Eu não deveria estar no inferno ou no paraíso de preferência nesse ultimo? Ah não ser que eu não tenha morrido, então onde eu estou?
E minha irmã? Eu não podia jurar que podia ouvir seus gritos a centímetros de mim? Onde ela está? Onde EU estou? Levantei-me e fui até o espelho.
Aquele ser refletido no espelho não poderia ser eu, quer dizer parecia comigo, mas havia alguns traços que não me pertenciam, por exemplo, a cor da minha pele que mais parecia giz do que minha cor natural, os olhos vermelhos que sem duvidas não eram os meus olhos verdes e sem falar em como eu estava mais bonito, não que eu fosse feio, mas agora eu estava mais bonito.
-Gosta do que ver? –ouvi uma voz vinda da porta e automaticamente eu me virei para ver quem era, mas eu nem precisava olhar para saber que aquela voz infantil era de Jane.
-Onde eu estou? Cadê minha irmã? O que vocês fizeram com ela? –ela entrou no quarto fechando a porta atrás de si e sempre me encarando nunca desviando o olhar dos meus. Eu desviei os meus voltando a fitar o espelho. –O que vocês fizeram comigo? –disse voltando a fita-la.
-Calma, vou ti explicar tudo. –ela disse sorrindo, um sorriso que não era bem vindo por mim. Ela se sentou na cama e bateu uma das mãos ao seu lado em um convite para que eu me sentasse.
-Eu não quero me sentar. Diga logo onde está minha irmã?
-Ela está caçando com o meu irmão Alec. Acalme-se ela está bem. –Alec aquele nome me dava total repulsa. E como assim caçando?
-Caçando?
-Sim, não está sentindo Luka?
-Sentindo o que? –do que ela estava falando? Do meu ódio que eu sentia por eles terem feito alguma coisa que eu ainda não havia descobrido?
-A garganta. –minha garganta? O que tem minha garganta.
Opa por que minha garganta parece estar queimando? Coloquei a mão no pescoço por um ato reflexo.
-O que eu tenho? No que vocês me transformaram? E minha irmã? –eu queria respostas, mas só o que eu conseguia obter eram mais perguntas.
-Como você já deve saber eu e meu irmão Alec somos vampiros e bem transformamos você e Karen em vampiros, e sobre a queimação na garganta é pelo motivo que todos nós temos. Sede. –eu não conseguia raciocinar direito. È muito coisa para se absorver.
-Todos? –havia mais vampiros?
-Sim há mais de nós por ai. Espalhados pelo mundo. –havia mais por ai e eles andavam entre nós? Isso é muito louco.
-Vocês não tinham esse direito. –grunhi. Como eles puderam transformar eu e minha irmã nessas aberrações?
-Já foi feito, não podemos mudar nada. –ela disse simplesmente. –Há leis que você deve saber e respeitar, sua irmã Karen já sabe delas.
-Há leis?
-Sim e somos nós os Volturi que as fazemos.
-Volturi?
-Sim é o que nossa espécie tem de mais próximo de uma familia real. –ela disse sorrindo.
-Isso é asqueroso.
-Eu não ligo para o que você pensa em fim, não podemos chamar atenção para nós. Essa é uma das regras devo dizer que possa ser até a única, entendeu? –eu assenti.
Não dava pra acreditar em um minuto eu não acredito na existência de vampiros, que para mim sempre foi uma lenda de terror e agora eu sou um vampiro.
-Vem, você está com sede vamos caçar. –ela levantou-se.
-Sede? Caçar? –eu não teria que... Não!
-È Luka, caçar. –ela disse como se fosse obvio e era obvio sim, mas eu não quero. –Sangue!
-Humanos? –perguntei.
-Não é obvio? –ela revirou os olhos e caminhou até a porta deixando a aberta para que eu passasse e foi isso que eu fiz.



Então? O que estão achando? Comentem para mim saber...
Bjsculos^^

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