4 de out. de 2010

Capitulo 6

Posted by sandry costa On 10/04/2010 No comments


Morte

Nayanne

Após jogarmos os corpos das pessoas e dos galãs de novela no rio Tietê, partimos logo para o prédio onde estávamos, ou seja nossa nova casa. Era um pouco estranho mora em uma casa de tantas coisas que eu passei nas ruas, depois que minha família me abandonou...
- Nayanne rápido precisamos conversar. Murmurou Katya, em quanto sentávamos no sofá da sala do prédio. Claryce tinha ido para cima do prédio
- O que é? Rápido mesmo quero assistir televisão...
- Fala baixo, quero conversar sobre aquele bilhete do tal de Johan. Cochichou Katya...
- Ah ta, é mesmo, estou meio com duvida sobre isso, quem diabos é Johan? Perguntei, já falando baixo.
Eu queria mesmo saber quem diabos era esse tal de Johan, que chegava, segundo o bilhete que achamos no chão da sala, que era para Claryce,  ele chegaria em dois dias, ou seja já era de manhã, então ele provavelmente, chegaria amanhã...
- Olha eu num sei, más precisamos descobrir urgente, antes de ele chegar. Falou Katya ainda cochichando.
- Pois é, primeiro no bilhete ele chama a Claryce de amor. E ele com certeza é um vampiro. Pois ele perguntou no bilhete se já tínhamos sido transformados, ou seja transformadas em vampiras.
- Ele deve ser algum vampiro namoradinho da Claryce. Falou Katya sorrindo.
É pode, ele devia ser só um namoradinho dela, um namoradinho vampiro, más...
- Katya, mas por que ela esconderia de nós? Ela num esconderia de nós só por que ele é um namorado.
- É mesmo, então tem alguma coisa por trás dessa história e nos temos que descobrir. E urgente, antes que ele chegue. Katya ainda continuava cochichando.
 - É nós vamos descobrir, mas será que num é melhor agente perguntar a Claryce primeiro.
- Mas...
- Mas nada, vamos perguntar logo ela quem esse Johan.
Levantei do sofá e corri até a cozinha onde Claryce devia estar. Ao chegar na cozinha Claryce ela estava sentada na cadeira da mesa de vidro da cozinha e com a cabeça na mesa e os olhos fechados.  Ela devia ter fechados os olhos para pensar, pois é claro que vampiros não dormiam. Andei em direção até ela e sacudi o corpo ela chamando “Claryce, Claryce”. Eu já estava ficando preocupada, ai achei um papel vermelho nas mãos dela, e abri.

Não tente achar nenhuma resposta para esse acontecimento, pois se procurarem a morte esperarão vocês, assim como essa mulher chamada Claryce, ela está morta, vocês devem se perguntar como ela pode ter morrido sem um simples arranhão. Pois é não procurem nada sobre a morte ela.
P.S: Morte.

Morta? Como assim morta? Claryce estava morta? Voltei a sacudir o corpo dela, e então não agüentei mais ficar em pé e cai sentada no chão. Claryce tinha morrido. Eu estava sem força, más consegui gritar o nome da Katya. Ela tinha acabado de entrar na cozinha e perguntou o que tinha acontecido, e eu entreguei o papel vermelho para ela, sem olhar para ela, eu só estava olhando para o corpo de Claryce. Ela estava mais branca do que nunca. Eu queria chorar mas não conseguia, vampiro não chorava, coitada de Claryce.
- Não, Não, Não... Katya estava gritando feito doida, ela provavelmente tinha acabado de ler o papel.
- Nayanne, a Claryce morreu, e agora o que será de nós, estaremos sozinhas, e quem será que matou ela? Continuava Katya gritando como uma doida.
- Eu num sei Katya, e tu viu o que o papel disse! Falei calmamente.
- E agora?
- Eu não sei Katya. Eu não sei. Claryce era uma ótima pessoa, por que alguém mataria ela? Por que? Falei ainda calmamente.
Eu queria ficar nervosa e morrer de chorar como qualquer ser humano, más eu não podia. Eu era uma Vampira.
- Precisamos enterrar ela. Falou Katya já calma.
- Como é que é?
- Enterrar Nayanne, Enterrar. Ou você acha que vamos jogar o corpo dela em um rio ou algo assim.
- É claro que não. Nós vamos enterrar ela. Falei gritando.
- Pois é, enterraremos amanhã, más quanto a nós?
- Quanto a nós o que Katya?
- Como sobreviremos sem ela Nayanne? Como? Falou Katya triste, mais não chorando. E me abraçou no chão.
- Não sei Katya, só o tempo dirá.
Ela me soltou e nós levantemos e fomos até o corpo de Claryce.
- Nos enterraremos ela amanhã.
- Pois será amanhã. Ela estará toda bonitinha e arrumada em seu velório. Falou Katya sorrindo.

Autor Rafael

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