Morte
Nayanne
Após
jogarmos os corpos das pessoas e dos galãs de novela no rio Tietê, partimos
logo para o prédio onde estávamos, ou seja nossa nova casa. Era um pouco
estranho mora em uma casa de tantas coisas que eu passei nas ruas, depois que
minha família me abandonou...
-
Nayanne rápido precisamos conversar. Murmurou Katya, em quanto sentávamos no
sofá da sala do prédio. Claryce tinha ido para cima do prédio
-
O que é? Rápido mesmo quero assistir televisão...
-
Fala baixo, quero conversar sobre aquele bilhete do tal de Johan. Cochichou
Katya...
-
Ah ta, é mesmo, estou meio com duvida sobre isso, quem diabos é Johan?
Perguntei, já falando baixo.
Eu
queria mesmo saber quem diabos era esse tal de Johan, que chegava, segundo o bilhete
que achamos no chão da sala, que era para Claryce, ele chegaria em dois dias, ou seja já era de
manhã, então ele provavelmente, chegaria amanhã...
-
Olha eu num sei, más precisamos descobrir urgente, antes de ele chegar. Falou
Katya ainda cochichando.
-
Pois é, primeiro no bilhete ele chama a Claryce de amor. E ele com certeza é um vampiro.
Pois ele perguntou no bilhete se já tínhamos sido transformados, ou seja
transformadas em vampiras.
-
Ele deve ser algum vampiro namoradinho da
Claryce. Falou Katya sorrindo.
É
pode, ele devia ser só um namoradinho dela, um namoradinho vampiro, más...
-
Katya, mas por que ela esconderia de nós? Ela num esconderia de nós só por que
ele é um namorado.
-
É mesmo, então tem alguma coisa por trás dessa história e nos temos que
descobrir. E urgente, antes que ele chegue. Katya ainda continuava cochichando.
- É nós vamos descobrir, mas será que num é
melhor agente perguntar a Claryce primeiro.
-
Mas...
-
Mas nada, vamos perguntar logo ela quem esse Johan.
Levantei
do sofá e corri até a cozinha onde Claryce devia estar. Ao chegar na cozinha
Claryce ela estava sentada na cadeira da mesa de vidro da cozinha e com a cabeça
na mesa e os olhos fechados. Ela devia
ter fechados os olhos para pensar, pois é claro que vampiros não dormiam. Andei
em direção até ela e sacudi o corpo ela chamando “Claryce, Claryce”. Eu já
estava ficando preocupada, ai achei um papel vermelho nas mãos dela, e abri.
Não
tente achar nenhuma resposta para esse acontecimento, pois se procurarem a
morte esperarão vocês, assim como essa mulher chamada Claryce, ela está morta,
vocês devem se perguntar como ela pode ter morrido sem um simples arranhão.
Pois é não procurem nada sobre a morte ela.
P.S:
Morte.
-
Não, Não, Não... Katya estava gritando feito doida, ela provavelmente tinha
acabado de ler o papel.
-
Nayanne, a Claryce morreu, e agora o que será de nós, estaremos sozinhas, e
quem será que matou ela? Continuava Katya gritando como uma doida.
-
Eu num sei Katya, e tu viu o que o papel disse! Falei calmamente.
-
E agora?
-
Eu não sei Katya. Eu não sei. Claryce era uma ótima pessoa, por que alguém
mataria ela? Por que? Falei ainda calmamente.
Eu
queria ficar nervosa e morrer de chorar como qualquer ser humano, más eu não
podia. Eu era uma Vampira.
-
Precisamos enterrar ela. Falou Katya já calma.
-
Como é que é?
-
Enterrar Nayanne, Enterrar. Ou você acha que vamos jogar o corpo dela em um rio
ou algo assim.
-
É claro que não. Nós vamos enterrar ela. Falei gritando.
-
Pois é, enterraremos amanhã, más quanto a nós?
-
Quanto a nós o que Katya?
-
Como sobreviremos sem ela Nayanne? Como? Falou Katya triste, mais não chorando.
E me abraçou no chão.
-
Não sei Katya, só o tempo dirá.
Ela
me soltou e nós levantemos e fomos até o corpo de Claryce.
-
Nos enterraremos ela amanhã.
-
Pois será amanhã. Ela estará toda bonitinha e arrumada em seu velório. Falou
Katya sorrindo.
Autor Rafael
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