21 de jul. de 2011

Capitulo 19

Posted by sandry costa On 7/21/2011 No comments


Sentei-me ao lado de meu pai e esperei ele alimentar o peixinho.

- Ele está grandão né... – Comecei a puxar assunto enquanto observava o peixe da espécie beta mover-se pelo enorme aquário que meu pai havia comprado. Sério, o animal era mais mimado que eu. Medindo o tamanho dele pelo espaço onde ele vivia podia se concluir que o quarto dele era maior que o meu. – Pena que um dia eles morrem.

Meu pai deixou o potinho com ração cair no chão.

- Edward, qual seu problema? Peixinho nunca, nunca vai morrer, ouviu bem?

Ergui as mãos pedindo desculpa. Se ele estava falando quem era eu para retrucá-lo?

- Se você diz véio.

- Sim, eu digo!

Sai dali, pelo jeito meu pai ia me olhar com aquele olhar, como se eu fosse um assassino. Fui para a cozinha, atrás de minha mãe. Essa, estava dançando no ritmo de alguma musica que tocava em seu novo Ipod, uns daqueles que vem de uma bagulho muito loco chamado “Activia”.

Me aproximei dela e a abracei por trás.

- Ai Carl, agora não amor, guarde essa empolgação para mais tarde.

Automaticamente me distanciei dela.

- Mãe! – Resmunguei balançando a cabeça tentando, inutilmente, tirar aquelas palavras da minha mente.

- Oh querido, é você... – Ela sorriu tirando os fones do ouvido – Pensei que fosse seu pai.

- É, eu percebi. – Cocei meu queixo.

- Pensei que fosse namorar hoje, sabe, você comentou que ela vai viajar amanhã... – Ela arqueou as sobrancelhas de uma forma bem estranha – E sua professora  ligou, disse que não vai poder vir por alguns dias pois vai visitar os pais.

- Sim eu vou ir namorar, e sim eu sei que Bella vai viajar.

- Como?

Dei um sorriso amarelo.

- Ér... bem... mãe, você conhece o Trenador Swan, ele fala mais que mulher e Bella é irmã dele.

- Ah sim, claro. – Ela riu do seu jeito doidão – E eu aqui já estava concluindo que ela é a sua namorada...

Arregalei os olhos assustado e sem alternativa: comecei a rir.

- Minha o que? Ta doidona mãe? Falei para você parar de tomar aquele tal de activia...

- É, deve ser. – Ela riu comigo. – Mas vamos ao ponto, o que veio fazer aqui na cozinha?

Dei de ombros e a abracei pela cintura.

- Só estava um pouco carente, sabe... preciso de amor de mãe.

- Hmm, sei... Pode dizer, quer dinheiro?

- Mãe! – Rolei os olhos – Eu trabalho agora, não vou mais pedir dinheiro para vocês. Eu só... eu só queria conversar sobre umas coisas estranhas que estão acontecendo comigo.

- Puberdade?

- Mãe! – Encostei-me à mesa, desanimado – Eu tenho quase 20 anos...

- Às vezes eu esqueço que meu bebê está crescendo. – Ela apertou minha bochecha, como minha avó fazia – Mas me conta, o que te aflige?

- Não é exatamente isso... – Passei a mãos por meus cabelos – Mãe, não ria ok?

- Prometo – Ela cruzou os dedos sobre os lábios.

- Certo. – Ponderei antes de perguntar aquilo. Mas eu tinha que perguntar – Como... comovocêdescobriuqueestavaapaixonadapelopapai?

- Bom, eu saberia te responder se eu estivesse entendido o que você perguntou.

Ri um tanto nervoso.

- Como você descobriu que realmente queria ficar com o papai?

- Na primeira vez que eu o vi na faculdade, ele estava amarrando o cadarço, Oh deus, como a bunda dele era durinha... Foi tesão a primeira vista.

Sai da cozinha deixando minha mãe falando sozinha sobre a bunda do meu pai. Não dava para trocar idéias com meus pais, eles eram... Estranhos.

Subi para meu quarto e me sentei em minha cama. Tirei meu celular do bolso e comecei a digitar uma mensagem para Bella.



Para: Bella (Minha primeira namo hehé)

Bella, daqui a pouco estarei ai, afinal, temos que aproveitar. Levarei algo pra gente se divertir. Estou saindo agora de casa. Beijos.


Peguei minha mochila para colocar ali dentro o que eu queria.


POV Bella



- Sério! – Dei um gritinho – Eu nunca tinha jogado isso.

- Faz tempo que eu também não jogo Playstation.

Estávamos sentados no chão da minha sala, jogando o game que Edward havia trazido para nós nos divertir.

- Tenho que confessar. – Aproveitei para falar enquanto o jogo carregava – Quando eu li aquela mensagem, pensei que a gente ia se divertir de outro jeito.

Ele riu mexendo nos cabelos.


Sempre me importei só comigo e comigo mesma
Eu pensava que relacionamento fosse perda de tempo
Eu nunca quis ser a cara metade de ninguém
Eu estava feliz dizendo que o nosso amor não duraria
Era só isso que eu sabia antes de conhecer você

- Fala serio! Existe outro jeito de se divertir melhor do que esse?

- Ah sim... tem. – Mordi os lábios. Ele riu mais ainda. Soltei o controle e pulei para o colo dele beijando seu peito nu – Quer que eu te mostre gatinho?

- Fique a vontade para fazer o que quiser professora.

Tirei o controle de sua mão e beijei seus lábios, sugando-os. Ele me abraçou subindo seus dedos por minhas costas. Deixei um gemido escapar de meus lábios.

Enlacei seu pescoço me apertando mais em seu colo.


Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
É, sim sim, sim, sim, siiiimmm
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu consigo viver sem isso, posso deixar para lá
Oh, no que foi que eu me meti

Edward rapidamente puxou minha blusa para cima, retirando-a. Ele mordeu os lábios olhando para meus seios.

- Sem sutiã? – Riu.

- Torna as coisas mais rápidas.

Edward empurrou os controles que estavam no tapete para longe e me deitou no chão, vindo logo em seguida para cima de mim.

- Vamos nos divertir então...

Sua boca quente correu por meu pescoço, fazendo com que gemidos brotassem de minha garganta.

Enlacei sua cintura com minha perna e o puxei para mais perto de mim.

- Que boca deliciosa... – Ele suspirou passando a ponta da língua por meus lábios.


Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
Me diga, sou só eu
Ou você também sente o mesmo?
Você me conhece bem o bastante para saber que não é brincadeira
Juro que não vou mudar de ideia e não vou te decepcionar
Pode acreditar que nunca me senti assim antes
Baby, não há nada, não há nada que a gente não possa encarar


Fechei os olhos segurando-o pelos cabelos. Sua boca gostosa deslizou dos meus lábios para meu queixo, contornando-o com a ponta da língua, em seguida foram para meu pescoço e desceram um pouco mais, até meus seios.

- Mmmm... – Remexi meu quadril contra o dele, sentindo sua potente ereção entre minhas pernas. – Tudo isso para mim?

- Sim, sim. – Sorriu para mim antes de abocanhar meu seio direito. Sua língua contornou o biquinho rígido do meus seios e depois ele me mordeu ali. – Sabia que eu adoro isso aqui... – Ri quando Edward começou a passar seu dedo indicador no bico do meu seio.

Empurrei Edward para o lado e me coloquei sobre ele. Desci até suas pernas grossas e malhadas e puxei sua bermuda retirando-a junto com sua boxer.

Então podemos dizer
Sim, sim, sim, sim, siiimmm
Oh, baby, sim, sim, sim, sim, siiimmm
Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Oh, posso entrar?


Voltei a colar minha boca na dele, deixando nossas línguas se entrelaçarem uma com a outra. As mãos dele percorriam a lateral do meu corpo e começaram a baixar meu short. Ajudei ele a nos livramos das ultimas peças que cobriam meu corpo.

- Vem aqui amor... – Edward se sentou e me puxou para seu colo. Suas mãos apertaram minha cintura e me ergueram, encaixando-me em seu membro.

- Edward... – Gemi contra seu ombro, mordendo-o.

- Tão quentinha, delicia... – Ele também gemeu, voltando a erguer-me pelo quadril e depois soltar, fazendo-me deslizar por seu pau duro.

Apoiei-me em seu ombro e passei a ajudá-lo nos movimentos. Tirei meu rosto de seu pescoço e me afastei para olhá-lo. Edward estava lindo gemendo meu nome baixinho, com a boca entreaberta e os olhos semicerrados. Colei minha testa na dele aumentando o ritmo em seu colo. O som de nossos sexos se chocando espalhavam-se por minha sala enchendo o ambiente e misturando-se com nossos gemidos que a cada minuto ficavam mais altos.


Você me faz querer dizer
Eu, uma família, uma casa e uma família
Oooh, podemos criar uma família?
E quando eu estiver velhinha e sentada ao seu lado
E vamos nos lembrar de quando dissemos

Sim, sim, sim, sim, siiimmm
Oh, baby, sim, sim, sim, sim, siiimmm

- Assim Edward... Oh...

- Você gosta Bella?

- Sim, sim... mais forte Edward... Não pare.

- Espere. - Ele me apertou contra seu colo e depois me retirou dali. Ficou de pé e estendeu a mão para mim, eu a aceitei. – Quero te pegar assim... – Edward me virou de costas e me empurrou em direção ao sofá posicionando-me na posição que ele queria.

Eu estava praticamente de quatro, mas com os pés no chão e as mãos apoiadas no sofá com Edward segurando meus cabelos enquanto beijava minhas costas e se posicionava atrás de mim. Seus dedos massagearam meu sexo e logo depois seu membro voltou a escorregar para dentro de minha entrada encharcada, mas agora ele estocava de uma forma alucinadora. Precisei enfiar minhas unhas no sofá para que meu corpo não tombasse. Uma das mãos dele segurava meus quadris e a outra ainda estava em meus cabelos.

- Olhe ali... – Ele virou minha cabeça para o lado. Pude então ter a visão privilegiada do garoto debruçado sobre mim, seu pau entrando e saindo de minha boceta. Tudo graças ao enorme espelho que havia na para da minha sala. Os olhos dele não deixavam o espelho, assim como os meus.


Pois todas as outras vezes nós passamos tipo
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Olha só no que foi que a gente se meteu

Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
Eu amo você

Encostei minha cabeça no sofá buscando apoio.

A cena do espelho era tão excitante que só contribuiu para que nosso orgasmo viesse mais intenso. Meu corpo amoleceu fazendo-me cair no sofá ofegante, sendo acompanhada por Edward que acabara de se liberar dentro de mim.

Enquanto tentávamos, sem sucesso, controlar nossa respiração, me arrumei no sofá dando espaço para Edward se deitar ao meu lado.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, apena apreciando a adrenalina que ainda corria em nossas veias.

Fechei os olhos e deitei minha cabeça em seu peito e comecei a desenhar círculos imaginários em seu abdômen. Edward suspirou e acariciou minhas costas com a ponta dos dedos.

- Você vai que horas? – Ele indagou, quebrando o silêncio.

- De madrugada... – Sussurrei erguendo minha cabeça para olhá-lo. – Vou ficar fora por 3 ou 4 dias e quando voltar você terá uma prova.

Ele torceu os lábios fazendo-me rir.

- Será que você, Bella, poderia me passar às repostas? Juro que minha professora gostosa não ficará sabendo...

Neguei com a cabeça.

- Nada disso Cullen.

- Nem em troca de favores sexuais?

Belisquei o braço dele.

- Não!

- Ok, então vou entrar em greve.

Arqueei as sobrancelhas e desci minha mão por seu peito, arranhando-o.

- É mesmo? Poxa eu estava começando a me animar de novo... – Deslizei minha mão para seu pau que já começava a ficar duro novamente.

- Sim. – Ele fechou os olhos sussurrando com dificuldade – Mas a greve só começa amanhã.

Edward girou para cima de mim, prendendo minhas mãos sobre minha cabeça.

Seu sorriso torto fez minha barriga se mexer com se houvesse borboletas ali dentro. Há tempos eu não me sentia assim... apaixonada.


POV Edward


- Não me traia muito. – Bella colou sua boca na minha. Apertei meu braço ao redor de seu corpo.

- Eu não vou te trair. – Sussurrei sorrindo. – Lembra da minha promessa?

Ela assentiu.

- E pode deixar Bella... – Emmett me empurrou, separando-me de Bella – Vou ficar de olho nele maninha – Meu cunhado a abraçou girando-a no ar – Boa viagem, mande um beijo para mamãe e um tapa na bunda do papai.

Rosalie e eu rimos.

- Pode deixar.

O vôo de Bella foi anunciado. Ela se despediu de nós e segui para o portão de embarque, mas antes de entrar gerou nos calcanhares e acenando para nós.

Sabe quando a gente perde alguém que realmente gosta? Foi aquilo que eu senti, mas eu sabia que seria apenas por alguns dias. Em breve ela estaria de volta para mim.


POV Bella


Dormi o vôo todo e acordei apenas quando a aeromoça pediu para que prendêssemos o cinto, pois iríamos aterrissar.

Olhei pela janela observando a mudança de espaço. Forks é pequena e possui poucos prédios e casas, mas já Nova York era o oposto. Prédios grandes escondendo toda a beleza da cidade, carros engarrafados e muita poluição.

Sim, eu estava saudades de Forks, mais especificamente de Edward.

Oh droga, eu parecia uma adolescente apaixonada.

[...]

- Oh Deus! – Minha mãe me abraçou pela vigésima vez. – Eu estava com tantas saudades

- Gostosa, solta ela... – Meu pai me puxou dos braços da minha mãe. Eu ainda revirava os olhos cada vez que ele pronunciava aquele apelido carinhoso que usava com minha mãe – Como está minha princesa?

- Ótima pai... – Retribuiu ao abraço.

Minha mãe me puxou para o sofá.

- Vamos conversar? – Ela sorriu – Precisamos botar as novidades em dia.

- Claro.

- Charlie...

- Sim amor?

- De o fora ou vai ficar sem sexo.

Meu pai rapidamente saiu da sala e subiu as escadas sussurrando o quão injusta minha mãe era.

Quando morávamos juntas, sempre tivemos esse momento “nosso”.

- Como está sua vida em Forks?

Mordi os lábios.

- Está melhor do que eu previa. – Meu sorriso aumentou lembrando que 75% dessa minha felicidade era por causa de Edward – E você e o papai?

- Como sempre... sabe... – Ela deu um sorriso malicioso me fazendo corar. – Sempre estamos num rala e rola, tenho que aproveitar enquanto ele ainda sobe.

- Mãe!

- Você não sabe da maior. – Minha mãe jogou os braços para cima, empolgada, ignorando meus protestos. – Quase fomos presos por atentado ao pudor. Sorte que o único policial presente ali era o seu pai.

Tapei meu rosto enquanto balançava a cabeça. Meu pai era um péssimo delegado.

- O que vocês fizeram dessa vez?

- Amor. Dentro da fonte do Central Park, mas era de noite, não tinha ninguém lá. Foi emocionante.

- Sério, acho que fui adotada. – Puxei minhas pernas para cima do sofá, sentando-me como Buda. – Eu não fiz nada comparado a você e o papai, mas eu conheci uma pessoa...

Ela arqueou as sobrancelhas.

- Então sua vida sexual está ativa?

- Mãe...

- Ora Bella, sou sua mãe, qual o mal em falar isso para mim? Ele é ruim de cama?

- Ele é ótimo na cama, mas... somos muito diferentes.

- Obvio! – Mamãe rolou os olhos – Se você dissesse que eram muito iguais eu ia te chamar de lésbica. Não que eu tenha preconceito querida, antes deu me cansar com seu pai eu já f...

Tapei a boca dela rindo.

- Mãe, sério, pare de falar essas coisas, me deixam constrangida! Não sou o Emmett.

- Ok querida, mas me conte mais sobre esse homem.

- Bom, ele não é exatamente um homem, ainda.

- Está na fila de transplante de órgãos genitais?

Gargalhei. Se Edward ouvisse aquilo, ele ficaria furioso.

- Não mãe, ele é apenas muito... imaturo.

- Mas é bom de cama não é?

- Sim.

- Isso é o que importa.

Rolei os olhos.

- Mãe... – Ela me olhou. Suspirei. – Ele só tem 19 anos.

- Hmm... Carne fresca.

- E eu tenho quase 26 anos mamãe! Será que só eu vejo o grande erro que é tudo isso?

- Bella, não é errado, vocês dois gostam, ele é bom de cama. Isso é normal, acontece com muitas pessoas lá fora.

- Mãe. – Resolvi simplificar – Ele é o meu aluno.

- Ai fudeu.

Fiquei conversando com minha mãe por mais algum tempo, mas logo subi para meu antigo quarto. Tudo estava como antes, até alguns pôsters ainda estavam colados na parede.

Deitei-me em minha cama, exausta.

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