POV Hinnata.
Levamos Matheus para o hospital porque algo poderia acontecer após um afogamento, afinal de contas ele era apenas um humano, e obviamente mais sensível.
O Dr. Johnson disse que ele estava bem, e que havia sido apenas um susto, mas também nos alertou para ficarmos atentos e tomarmos mais cuidado.
Bem, ele falou somente comigo e com Brad, porque Mari se desabou a chorar fora do consultório.
Havíamos passado o resto da tarde toda no hospital, fazendo diversos exames, e já eram 19h da noite, o cansaço e o estresse do dia começavam a me bater.
Não seria hoje que eu iria ver o Guto sua mulher e seus filhos, o que me deixava bem triste. Eu queria realmente ver eles, saber como estão, jogar conversa fora, mas o dia não estava própricio para isso.
Quando saímos do consultório encontramos Mari já mais calma com Kelly a abraçando e murmurando coisas do tipo “Ele ta bem Tia Mari.” Era bonitinho da parte da minha filha fazer isso, e me fazia olhar para ela com outros olhos.
Assim que Mari viu Matheus, muito bem por sinal, pegou seu filho e abraçou, e foi assim para o carro.
À noite fora do hospital de Forks era bonita, e bem diferente. As estrelas banhavam o céu encantando a todos que parassem por um segundo para olhar-las.
Kelly ficava olhando disfarçadamente para Matheus, que estava sentado no banco do meio do carro, entre Kelly e eu, e seu olhar parecia ate um pouco preocupado, só que como eu sabia ela nunca pararia para pergunta.
POV Kelly.
Alguma parte dentro de mim sentia pena dele. Acho que não era dele e sim da Tia Mari, que ficaria realmente arrasada se o índio chato tivesse partido dessa pra pior, é sim, pior porque comigo não tem essa de que a morte e melhor.
Eu tinha ficado bem cansada com o fuzuê todo que teve no hospital, e pra falar a verdade minha bunda estava com cãibra por ter ficado mais de 5 horas sentada acudindo tia Mari que lamentava toda hora se achando uma péssima mãe.
Graças ao meu senso de heroína eu salvei ele, de verdade. Porque se eu não tivesse salvado imagina a baderna que seria isso aqui. Eu estaria realmente mais cansada e aposto que uns iriam parti pra cima de mim me culpando por não ter salvo o índio pirralho.
E ainda viriam aqueles lobisomens tirar satisfação comigo, me chamando de sanguessuga e blábláblá, seria literalmente um estresse.
Assim que Tio Brad nós deixou em casa, peguei minha toalha e corri para o banheiro. Queria tirar o cheiro de hospital e de mar de mim.
O banho era relaxante e acalmava minha cãibra, o que era extremamente bom.
Após uns minutos, devo dizer uns longos e deliciosos minutos, sai do banho enrolei uma toalha em meus cabelos e outra no meu corpo, fui para o quarto e encontrei minha roupa de dormi em cima da cama. Minha mãe provavelmente deveria está preparando algo para nós comermos.
Me vesti e me sentei na cama penteando meus cabelos molhados.
A janela do quarto estava aberta o que me dava a vista das lindas estralas e de uma linda Lua Nova.
Meus pensamentos se perderam em como um astro poderia ser tão bonito e legal de se olhar. Pensei que quando eu fosse mais velha e tivesse meu marido e filhos, adoraria morar em um lugar onde a lua sempre aparecesse, só para podermos nós reunir no quintal de nossa casa e admirar a lua, conversar e ser uma família feliz.
Mas... depois desses pensamentos outro me invadiu. E se eu nunca conseguisse me casar, ter filhos ir para o quintal da minha casa e sermos uma família feliz? E se ninguém aceitasse esse meu jeito impulsivo e às vezes ate bem ignorante de ser? Sacudi a cabeça expulsando esse tipo de pensamento.
Independente de como eu era, existiria alguém nesse mundo que havia de ser compatível com meu gênio, sempre existe não é? Eu realmente esperava que sim.
Parei de admirar a lua e as estrelas e me joguei na cama fechando meus olhos.
Minha mente voou para quando eu fazia respiração boca a boca com o índio chato, o meu pequeno coração se acelerou quando fiz tal coisa, e foi realmente estranho.
Porque ele havia de acelerar? Não fazia sentindo! Afinal de contas, eu o detestava, certo?
Minha mente tinha tantas perguntas que acho que nunca poderia ser respondidas.
Eu era só uma menina de 9 anos, que mal sabia da vida e do meu futuro. A única coisa que eu tinha certeza era que vampiros e lobos existiam, fora o resto, nada era uma certeza para mim.
Acho que acabei cochilando em quanto me questionava com minhas tantas perguntas.
***
Eu corria em direção a um menino incrivelmente bonito. Ele sorria para mim, ou eu achava que era para mim. Olhei para baixo corando e vi que eu tinha seios grandes e era bem maior do que o normal. Eu me aproximava dele a cada instante e seu rosto com um belo sorriso também.
Mas diferente do que eu pensava quando chegamos mais perto um do outro ele passou direto por mim sem se quer me olha e abraçou outra menina que era realmente linda.
Ela tinha olhos claros e uma pele levemente morena. Seus cabelos eram longos e ela parecia muito feliz.
Enquanto eu analisava o belo casal algo dentro de mim parecia sofrer e gritar de dor. Acho que eu amava o rapaz que estava com outra menina, esse era a única explicação. Mas ele não me amava e só tinha olhos para outra.
A menina era-me familiar, seus traços era como o da minha irmã Luna. E quando ele a soltou de um abraço caloroso que me causara inveja eu percebi que era ela, e o rapaz, nada mais era do que o índio chato.
Inacreditável, eu amava ele e ele estava com minha irmã!
Lagrimas escorriam dos meus olhos molhando rapidamente minha bochecha. Ele parecia cego e obcecado por ela, como se nunca fosse solta-lá, isso me machucava mais do que devia, então algo dentro de mim começou a querer pular pra fora. E então eu me transformei.
***
Acordei assustada e gritando. Que diabos de sonho louco eu tinha acabado de ter.
Desde quando eu ficaria chorando por Matheus, o índio insuportável?
Só em pesadelos obviamente.
Minha mãe entrou no quarto correndo após o meu grito, fino e alto, e ela tinha um rosto que parecia pronta para atacar.
- O que aconteceu? – Perguntou, depois de percebe que não tinha nada no quarto.
- Um pesadelo, só isso mamãe. – Sorri e ela passou a mão na minha cabeça.
- Certo, então venha comer. – Me levantei e segui minha mãe ate a cozinha.
Billy e Amélia não estavam em casa, provavelmente tinham ido namorar ou sei lá o que adultos casados e que moram sozinhos costumam fazer, e pra ser sincera não quero saber, deve ser algo nojento.
Na mesa da cozinha tinha uma lasanha de queijo que parecia deliciosa, mamãe sabe que eu amo lasanha. Sentei-me correndo na mesa e esperando minha mãe colocar um pouco de lasanha no meu prato. Mamãe se sentou, serviu-me e depois se serviu e ficou me olhando.
- Teve pesadelo com que filha? – Ela ate parecia preocupada.
- Nada. – Ela levantou uma sobrancelha. – Eu tinha virado loba, só isso.
- A sim. – Ela riu. – Lembro que antes de me transforma só de pensar em ser loba ficava nervosa, não queria ser de jeito nenhum.
4 comentários:
Muito lindo o capitulo amei o sonho da Kelly e espero que ela e Matheus sejam um do outro.
aiiiiiiii.... to prevendo um futuro meio conturbado pra kelly!!! uiii. qero ver como essa historia vai se desenrolar!!
bjs!!!
Gabi
Aii , jah estou vendo a Kelly sofrer por amor... tadinha! está descobrindo agora que ama o Matheus! que dó que dó! rsrsrsrsrrsrsr
Adorei o cap!
Beijos
Alessandra.
AMEI, AMEI, AMEI!!!
CONTINUA LOGO A FIC PLEASE!!!
ESTOU ANSIOSA PRA SABER O QUE VAI ACONTECER COM ESSES DOIS!!!
BJS♥
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