6 de nov. de 2011

Capitulo 15

Posted by sandry costa On 11/06/2011 No comments


Depois da Tempestade


Edward

        Alguém ao longo da minha existência deve ter rogado uma praga contra mim. E essa praga colou mais do que goma de mascar em cabelo. Jacob Black. Esse é o nome da praga!
       
Primeiro foi Bella. Ele sempre se metendo entre ela e eu, me dizendo que era a melhor opção pra vida humana dela. Mais ela não queria ser humana, ela escolheu ser como eu.
       
Depois foi Nessie e esse estúpido imprint. Eu bem que tentei afastá-la, dar a ela opções, uma vida longe dele. Como eu queria que tivesse dado certo, mais essa história de imprint é tão forte que ela não conseguiu se encaixar em outro mundo. Não me restou nada alem de trazê-la de volta. Eu não me arrependo, pois desde que colocamos o pé no aeroporto, eu, quer dizer, nós passamos a admirar o brilho nos olhos dela. Pudemos perceber seu coração acelerado toda vez que ele chegava à noite. Pude ver que agora ela tem uma vida social e tem amigos. Ela está feliz e isso me basta, mesmo que eu tenha que aturá-lo pelo resto da minha vida. O que não é pouco.
       
Essa tarde está extremamente monótona. Nenhum acontecimento. Nenhum pensamento desvairado, nada. Jasper lendo, Alice pensando em comprar sapatos novos, Rose e Emmet pensando em varias maneiras de passar a noite. Minha Bella no computador... Esmee e Carlisle tinham ido visitar os Denali e só voltariam amanhã.
       
Passos leve na escada chamou minha atenção, e um coraçãozinho batia apreensivo. Nessie descia observando a todos nós com um pequeno sorriso nos lábios.
       
É frustrante não poder ler seus pensamentos, não saber mais o que minha filha está planejando ou sentindo...
       
Ela caminhou lentamente até o piano. Sentou-se. O ambiente logo foi tomado por uma linda melodia. Alice mais do que depressa pegou a câmera e pôs-se a filmar. Nessie começou a cantar lindamente, a letra falava de amizade, amor, força, abrigo, sobre uma caminhada a dois, sobre voltar para alguém... Sem duvidas se inspirava em Jacob. Ela o ama tanto quanto ele a ama. É algo tão forte que irradia.
       
Eu sei que a vida dela se completa com a dele e vice versa. É duro admitir mais é verdade.
       
É só falar nele que ele dá as caras... Por que tinha que chegar logo agora. Descamisado como sempre. “minha Nessie voltou” ele pensava.
       
Senti duas mãos delicadas me puxando pelo braço em direção a garagem. Estava tão concentrado que nem percebi a movimentação sutil. Nem eu nem Nessie que continuava cantando ao piano.

- Aonde vamos querida? – perguntei já sabendo aonde todos iam... Alice e Jazz pro shopping, Rose e Emm caçar ursos. Novidade!

- Sair amor. – ela responde.

- E porque nós vamos sair agora praticamente correndo da nossa casa? – me fiz de desentendido, mais sabia exatamente o que elas estavam fazendo.

- Vamos fazer algo que eu sempre quis, mais nunca fiz. – ela disse pegando a chave do carro e me jogou. Entrou no carro e me olhou. – Você não vem?

- E por que você esta querendo fazer essa coisa logo agora que Jacob acabou de chegar, Alice saiu com Jazz e Rose com Emm? – falei ainda do lado de fora do carro. – Não tem ninguém em casa pra tomar conta daqueles dois. Vamos voltar pra sala Bella.

- Edward Masen Cullen. Entra nesse carro agora. – entrei né.

- Pode me explicar?

- Vamos deixá-los conversar e se acertar.

- Conversar e se acertar. Pra isso eles precisam ficar sozinhos?

- Claro Edward. Eles precisam de privacidade. Vamos dar essa noite pra eles.

- Privacidade? Pra quê se eles vão só conversar?

- Edward?!

- Isabella. – ela me fuzilou com o olhar. – Bella, você vai. Nós vamos permitir que eles fiquem sozinhos... Eles vão... Eles já estão... – rosnei com os pensamentos dele naquele momento. – Eu vou arrancar a cabeça dele se ele fizer o que está pensando. Bella, você o bloqueou.

- Edward, qual parte da nossa filha é adulta você ainda não entendeu?


- Ela não é adulta, só tem 11 anos.

- Ela é mais adulta do que eu e você juntos. Edward é melhor que esse passo seja dentro de casa, com nosso consentimento com alguém da nossa confiança do que na rua com qualquer um.

- Isso não esta acontecendo, eu não quero nem pensar naquelas mãos cheia de dedos tocando minha filha. – só de pensar que minha menina ia deixar de ser menina com aquele cachorro fedorento...

- Edward eu também sou filha de alguém!

- Mais é diferente Bella.

- Diferente como?

- Você é minha. Minha Bella.

- E ela é dele. Nessie do JacobJacob da Nessie. Sempre foi. Sempre vai ser.

- Mais agente esperou. Esperamos até o casamento.

- Porque você quis. Por mim teríamos feito amor na noite do nosso primeiro beijo. Agora vamos, quero que você me leve a um lugar.

- Posso saber ao menos que lugar é esse? – perguntei. Não ia ter outro jeito mesmo. Ela não ia me deixar subir lá e castrá-lo. – Pra onde vamos então. – perguntei novamente da estrada.

- Quero que você me leve ao motel mais bonito da cidade. Quero fazer amor com você em uma cama redonda e ver nosso reflexo no espelho de teto.

Nem preciso dizer que fiquei animado só com a idéia. – Fetiche Bella? – perguntei.

- Não. Curiosidade mesmo. Nós nunca fomos.

        Era uma verdade. Fizemos amor diversas vezes em diversos locais, mais nunca fomos a um motel. Não imaginei que ela apreciasse a idéia. Então, que seja. Tudo pra esquecer o que estava acontecendo nesse momento na minha casa. Mais eles que me aguardem, vai ter regras e se depender de mim eles se casam amanhã...  



Nessie

       
Sabe aquela típica frase: “depois da calmaria sempre vem a tempestade”. Pois é essa frase define exatamente o momento.
        Depois do nosso encontro com a famosa irmã má, os meninos levaram Quil até nossa casa, pois lá teria como vovô cuidar dele com melhores condições. Já se fazia noite quando vovô saiu do quarto para dar noticias Dele.

- Ele está bem. Três costelas quebradas, cortes, escoriações e uma forte pancada na cabeça, por isso a inconsciência. Mais nada grave graças a sua condição de Lobo.

- Posso subir e ficar com ele? – Claire perguntou aflita.

        Imagino seu desespero, ver o amor da sua vida naquela situação e não poder fazer nada, é desesperador. Aliás, ela tentou sim fazer algo, foi estúpida, mais ela tentou. O que mostra seu grande valor e coragem. Coragem de enfrentar alguém muito mais forte que ela. Sendo ela uma simples humana, é algo digno de admiração.
       
Duas coisas não saem da minha cabeça: um o que barrou a rajada de ar que Samara deferiu contra Claire na hora que eu entrei na frente. E dois, o que a atacou quando ela estava quase ganhando a batalha. Se não fosse esse ataque, Jully estaria longe agora e nós com certeza teríamos dificuldades em achá-la, uma vez que ela não se abre conosco. Eu não fazia idéia que a irmã dela é tão poderosa, será que ela também é? Por ela também não se defendeu? Por que eu não consigo ler seus pensamentos? Seria tão esclarecedor.

- Você. – Jake apontava para Jully. – Já toleramos seu silêncio por muito tempo. Tem noção que o meu irmão e a minha mulher quase morreu por você e por causa da sua irmã? Essa que você tanto esconde!

- Jake. Mano calma! – Seth a defendeu.

- Calma? Como posso ter calma Seth. Como? É o Quil lá em cima, e se fosse sua irmã no lugar dele, você ia ter calma se fosse ela? – Jake questionou e Seth se encolheu olhando Jully. É claro que ele estaria nervoso se fosse sua irmã.

- Jake, por favor, brigar não vai resolver a questão. – falei me colocando entre ele e Jully que mantinha os ombros encolhidos com a bronca. Seu corpo estava fervendo e sendo acometido por pequenos tremores. - Jake meu amor, se controla. Não precisa atacar, Jully vai nos contar sobre a irmã.

- Acho bom ela começar a falar mesmo. – Leah disse de um dos cantos da sala.

- Todos nós nos colocamos em perigo hoje. Quil é um Lobo experiente e forte. Foi derrotado como um peão num jogo de xadrez contra Samara. – vovô disse. – Nós temos direito a alguns esclarecimentos Jully.   

- Ok. Jully me desculpe por ter sido rude com você. – Jake disse e ela assentiu. – Mais você há de convir que a partir de agora não podemos ficar as cegas. Nós precisamos saber quem você e sua irmã é.

- E o mais importante. – Sam se manifestou pela primeira vez. – Se você é tão poderosa quanto ela, e o que ela quer com você?

- Jully eles tem razão. Muitas coisas estão em jogo, não podemos permanecer às cegas. Temos que estar preparados para um novo “possível” ataque. – dessa vez quem falou foi Seth, de forma carinhosa, olhando em seus olhos e com a mão em seu rosto.

- Dê um tempo a menina, ela precisa se acalmar, afinal ela também foi atacada. Aqui querida, é água com açúcar, vai te acalmar, beba. – vovó Esmee sempre atenciosa se compadeceu de Jully.

- Obrigada Esmee.

        Jake estava mais calmo agora, escorado à janela, braços cruzados. Desfiz o cruzamento e me coloquei em seus braços, fui recebida calorosamente. Ele me apertou um pouco e fungou meu pescoço. “eu te amo”, compartilhei meu pensamento. “eu te amo mais” ele respondeu baixinho com voz rouca e profunda. Eu me sentia segura e protegida nos braços do meu amado.

- Tudo bem, eu não posso esconder nada de vocês que arriscaram suas vidas pra me proteger, é o mínimo que eu posso fazer. Vou contar tudo. Tudo o que eu sei. – Jully por fim concordou em se abrir. Seth apertava sua mão como quem dá apoio.

- Adoraríamos participar dessa conversa. – Papai falou entrando pela sala.

- Quem vai começar o interrogatório? – Emmet claro! Tinha que soltar uma.

- Acho que primeiro deveríamos ser informados do que aconteceu aqui. – Minha mãe falou.

- Ok. Vou lhes mostrar o que ocorreu essa tarde é mais fácil e prático. – eu disse por fim.


Jully

        Eu sabia que mais dia menos dia Samara ia me encontrar, e esse dia chegou. Eu agradeço por estar no meio de verdadeiros amigos que lutaram por mim e não permitiram que ela me levasse junto. O triste é saber que tem alguém ferido e por minha causa. Eu não queria nada disso, só quero viver minha vida tranquilamente. Mais acho que isso me foi negado por eu ser quem sou.

Não deveria ter escondido minhas origens para aqueles que me receberam de braços abertos, e agora o que eles querem é saber a verdade e com razão, todos estamos em perigo agora e eu sozinha não sou capaz de proteger a todos, nem de derrotar Samara, mais juntos, nós podemos. Mesmo que eu não saiba quais são os planos de Samara, eles têm que saber de tudo, para assim encontrarmos uma solução cabível.  

- Então Jully estamos prontos. – Nessie falou.

- Claro. – respirei fundo. Não tinha motivos para não contar-lhes tudo. – Samara e eu somos gêmeas univitelinas. Nossa conexão é muito forte, nos comunicamos mentalmente, mais ou menos como Nessie faz só que essa comunicação só acontece entre nós duas. Aos três anos de idade, começamos a descobrir nossas habilidades, nós vivíamos conversando sem falar, uma podia ver pelos olhos da outra, uma sentia o que a outra sentia.

- Por isso mantém sua mente bloqueada. – Edward disse.

- Exato! Com dez anos, estávamos brigando por causa de uma boneca que eu ganhei e ela queria, Samy ficou tão irritada que quando nós percebemos, estava um tremendo vendaval dentro do nosso quarto. Ela ficou se sentindo importante e logo com um pouco de concentração aprendeu a controlar esse dom. Uma tarde assistindo TV, um peixinho no aquário chamou minha atenção, eu foquei e de repente a água começou a borbulhar... Foi preciso Samy tirar minha concentração para que a água normalizasse. Ela ficou empolgada e queria que eu treinasse com ela para consegui controlar também, mais eu não estava interessada. Com o tempo Samara foi ficando estranha... Se afastando cada vez mais de mim... Passados mais alguns anos, eu adquiri mais uma habilidade, dominar a Terra. Eu estava no jardim e fui retirar uma rosa que estava murcha no meio das outras, quando eu a toquei ela simplesmente desabrochou novamente, se tornou a rosa mais linda do jardim. Eu tinha 13 anos nessa época. Toquei um dos brotos de rosa e a mesma também desabrochou. Samy compartilhou comigo a descoberta através da conexão, quando eu entrei em casa, ela me olhava de forma estranha, acho que pude ver a inveja em seus olhos pela primeira vez. Não me pergunte por que, mais as coisas aconteciam naturalmente pra mim, eu não precisava ficar treinando ou coisas do tipo. Aos quinze anos, Samy chegou em casa exultante, e contou que tinha aprendido a dominar o fogo, e pra me provar me chamou ate a porta da cozinha, mamãe estava cozinhando e uma boca do fogão estava acesa, rapidamente a chama veio para em suas mãos. Papai a olhava abismado e a mandava parar, ela se excitou tanto com a novidade que a chama começou a crescer, inclusive a do fogão. Ela não tinha controle e o inevitável aconteceu. Uma grande explosão. Perdemos nossos pais naquele dia... – respirei fundo pra não chorar. – Depois do acidente, fomos morar com minha madrinha. Jully passou a manter um discurso de que éramos únicas e que juntas seriamos invencíveis... Cada vez mais Samy se afundava na arrogância e no egoísmo. Eu já conhecia algumas coisas sobre magia e estava sufocando, decidi desabafar com Phoebe. Contei pra ela tudo desde o inicio até àquela hora. Samy ficou irada por eu ter contado e saiu de casa. Minha madrinha me ensinou o feitiço pra isolar meus podres e minha conexão com Samy. Eu vivi com Phoebe mais alguns anos, ela me ensinou muitas coisas sobre magia...

- Tinha um vampiro que nos ajudou na época que enfrentamos os Voltures que tinha esses poderes. Como é mesmo o nome dele?

- Benjamim. O nome dele é Benjamim. Ar, fogo, terra e água. É como se uma tivesse o poder de anular à outra. Ar esta para terra, assim como água está para fogo. Seus poderes se completam e se anulam. Numa luta seria difícil dizer quem ganharia, talvez tivéssemos um empate. Mais juntas, Samara tem razão, vocês são invencíveis. – Carlisle concluiu.

- Exatamente! Assim como você chegou a essa conclusão, Samy também chegou. Ela mudou da água pro vinho e queria por que queria que eu me unisse a ela. Nós acabamos brigando e como você disse, essa briga terminou em empate e mais uma perda, o marido da minha madrinha. Desde este dia eu venho fugindo de Samara e sua sede de poder.

- Impressionante sua história. Mais ainda não respondeu minha pergunta: o que ela quer com você? – Sam questionou novamente.

- Eu não sei. Não sei o que ela pretende... não temos contato há sete anos.

- Espera. Ela disse essa tarde que não queria você, só seus poderes. – Nessie falou. - Talvez ela tenha descoberto uma maneira de extraí-los.

- E no processo eu morro. – disse sarcástica.

- Nada de mal vai te acontecer Jully, nós vamos te proteger. – Seth disse sincero. Como eu queria acreditar em suas palavras, seria tão mais fácil me deixar levar por elas.

- Não precisa se preocupar Seth. Eu vou embora e levar meus problemas pra bem longe de vocês. – disse numa conotação triste.

- NÃO. – Seth e Nessie disseram ao mesmo tempo.

- Eu jamais permitiria que você partisse. Você é minha amiga agora. É pra isso que servem os amigos. Para ajudar e proteger.

- Eu agradeço Nessie mais sinceramente, eu já trouxe problemas demais pra vocês, alguém poderia ter sido morto hoje e eu não suportaria mais esse peso em meus ombros.

- Jully. – Edward me olhou fundo com aqueles olhos dourados. – Sua irmã já é muito poderosa por si só. Não podemos permitir. Que ela coloque as mãos em você. Talvez, da sua segurança dependa a humanidade.

- Não. Edward é sua família que está se colocando em perigo por uma pessoa que caiu de pára-quedas em suas vidas. – agora eu falava olhando para cada um...

- Você está certa. Podemos estar em perigo. – ele disse. – Mais eu posso ler a mente de cada um aqui. Eu digo com convicção que minha família te escolheu. Não há nada que você possa fazer para mudar isso. – não consegui evitar. Chorei com suas palavras e me vi abraçada a ele que me acolheu carinhosamente em seu abraço de mármore. – Você fica.

- Pai isso foi lindo! – Nessie disse e nos abraçou chorando também.

- Temos uma nova Cullen!



Nessie


        Depois que ouvimos a triste história de Jully, e ouvimos o lindo discurso do Sr. Edward Cullen, ficou decidido que a partir daquele dia Jully passaria a morar conosco, já que seria perigoso pra ela ficar sozinha em casa.

        Saber de sua história me fez refletir em minha vida. Me fez ver que sou uma felizarda por ter uma família que me apóia e em como somos unidos. Nos colocamos numa redoma e nos mantemos seguros e felizes. Uma grande família com membros inusitados, algumas confusões mais muito felizes.

        Subi com Jully para ver Claire e Quil. Eles estavam bem. Quil sedado e Claire deitada ao seu lado na cama. Eu a acordei rapidamente para lhe entregar uma muda de roupa e dizer para usar o banheiro. Depois fui pro quarto com Jully. Tomamos banho e descemos mais um pouco para fazer um lanche, apesar de eu não estar com fome, mais acompanhei Jully. Jake e Seth foram repassar as instruções com o resto do bando. Se ele já era neurótico com segurança antes de Samara, imagina agora! Ele e Edward com certeza vão se superar. Como já tínhamos decidido que Jully ficaria conosco, nessa primeira noite eu a convidei para dormir comigo no meu quarto.

        No meio da noite sinto braços quentes me envolverem e me carregar no colo para logo depois se colocada novamente em uma cama macia, cama essa que exalava o cheiro amadeirado de Jacob. Acabei me entregando ao sono novamente, aconchegada aos braços dele.

        Acordei na manhã seguinte me sentindo renovada. Jake não estava mais no quarto e as cortinas estavam levemente abertas, revelando mais uma manhã de domingo nublada. Fui para o quarto na ponta dos pés na intenção de não acordar Jully, mais para minha surpresa, ela também não estava na cama. Me arrumei e desci. Passei na cozinha primeiro tomei um copo de suco e fui procurar o povo.

        Os encontrei na varanda. Quer dizer, alguns na varanda e outros pelo gramado na parte de trás da casa. Tinha um balanço onde Jully e Seth estavam sentados. Jake, Emm, Jazz e Alice jogavam uma partida de canastra. Dei um beijinho em Jake, cumprimentei os outros e fui falar com Jully que estava mais a frente no balanço.
       
A mudança na direção do vento trouxe até nós um cheiro um tanto familiar. Parecido com o cheiro dos Lobos, mais eu não recordava desse cheiro em específico. Seth se levantou de supetão, e em um segundo todos estavam ao nosso redor em suas devidas posições de ataque. Jake me puxou pra trás dele e olhou em direção ao cheiro.

De dentro da floresta, eis que surge um grande e lindo Lobo Branco.


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