2 de ago. de 2010

Capitulo 3

Posted by sandry costa On 8/02/2010 4 comments



Amores, os dois primeiros capítulos foram para vocês conhecerem todos os personagens da fic.

Fleches do Passado

Clara
Dezoito anos atrás
 _Mamãe aonde vamos?
_Vamos fazer um piquenique.
_E o papai?
_Essa será uma tarde só das garotas.
Mamãe falou sorrindo, olhei admirando-a, ela parecia uma boneca, sua pele branca com um tom rosado nas bochechas, os olhos azuis e o cabelo cumprido. Nós duas éramos muito amigas, apesar dela ser uma adulta e eu uma criança. Nós estávamos em um dos corredores de nossa casa, ou castelo seria uma melhor opção. Ele era enorme com janelas grandes, belos lustres e varias escadarias, era muito bonito, tínhamos vários empregados, e meus avos moravam conosco.
Naquela tarde fatídica nós nos divertimos mais que nunca, brincamos, corremos, quando a tarde chegou mamãe colocou uma toalha no chão, sobre ela colocou uma cesta cheia de coisas que havia trago do castelo. Somente quando o céu escureceu percebemos o tempo, logo mamãe lembrou-se do papai e o quanto ele estaria preocupado, enquanto eu a ajudava a por o que sobrou na cesta ela me jogou no chão e começou a fazer cócegas em mim.
_Não... Mamãe... Por favor.
Minha risada era ouvida ao longe, este com certeza era um dos dias mais felizes da minha vida. Enquanto voltávamos para o castelo ouvimos um barulho estranho, mamãe imediatamente se pôs na minha frente, eu a abracei pela cintura. Pouco depois vimos três homens aparecer no descampado a nossa frente.
_Ora, ora o que temos aqui?
Um dos homens disse com um sorriso no rosto, um arrepio de medo percorreu meu corpo. Eles deram um passo pra frente, mamãe se virou para mim e disse o mais baixo possível.
_Corra Clarinha, corra rápida.
Dei dois passos pra trás, então vi eles a segurarem, um segurou seu braço direito e o outro o esquerdo, o terceiro homem deu um passo em minha direção.
_Não encosta nela.
Ouvi mamãe gritar, o homem que vinha pro meu lado retrocedeu, ele deu um soco na boca de minha mãe, um grito escapou por minha boca antes que eu a cobrisse com minhas mãos. Vi quando eles rasgaram as roupas dela, tampei meus olhos quando eles a violentaram, só tirei minhas mãozinhas dos olhos quando ouvi um grito desesperado da mamãe.
_CORRE.
Olhei em seus olhos, e li em seus lábios a frase muda. “eu amo você”. E então ela os fechou, as lagrimas corriam copiosamente pelos meus, os três homem me olharem, então eu me desesperei, me virei e comecei a correr o mais rápido que pude. Mesmo pondo todas as minhas forças nas minhas pernas eu tropecei em uma raiz, ouvi a risada dos três e o silencio depois. Fiquei por vários minutos esperando a dor, então percebi que o silencio continuava. Virei-me lentamente e vi uma mulher, ela era incrivelmente linda, a pele branca, o rosto fino, os cabelos pretos azulados que chegavam a brilhar nos fracos raios de sol que ultrapassavam as densas arvores da floresta, sua pele parecia reter aquele brilho, como se fosse um diamante refletindo uma luz intensa, então vi seus olhos, eles eram de um vermelho intenso, e como sua pele e seu cabelo eles brilhavam, só que um brilho diferente, pude então ver o meu reflexo dentro deles, eu não tive medo.
Ela estendeu sua mão para mim, e eu a aceitei, fomos em silencio até uma casa discreta entre as arvores, um pouco afastada da cidade de onde dava para ver o castelo de meu pai. Ela me deu algo pra comer, e me levou pra um quarto, me deitou e deu um beijo em meu rosto. Quando ela saiu a dor veio com força e eu chorei a noite toda.
_Bom dia querida.
Uma voz melodiosa, a mais linda que eu já havia ouvido falou, abri meus olhos e vi a linda mulher que me ajudara, e em seu lado estavam um homem também lindo e uma garota que aparentava uns quatro anos. Olhei ao meu redor para me orientar e retornei meu olhar para eles.
_Onde estou?
_Eu te trouxe para minha casa, você não estava em condição para me dizer onde morava.
Eu somente assenti, eles não me perguntaram onde eu morava, ou quem eu era. Tomamos café, na verdade somente eu e Miley, a garotinha, comemos.
_Não quero voltar pra casa.
Falei quando nós duas tínhamos terminado.
_Olha lindinha.
_Clara.
Falei cortando o que o lindo homem estava dizendo, o olhando agora percebi que sua beleza era ainda maior que a da mulher, ele também possuía os olhos vermelhos, mas também não me amedrontava.
_Então Clara, você tem que voltar para a casa.
Mas como eu viveria naquela casa sem minha mãe e mesmo sendo egoísta eu os convenci de me deixarem ficar aqui.
 Miley
Eu sou Miley Wayne, sou uma meio vampira e meio humana. Meus pais são Enzo Wayne e Katerine Wayne eles são vampiros, nós nos alimentamos de sangue humano, mas apenas dos humanos malvados. Meu pai tem um dom, ele pode mover objetos com o poder da mente isso se chama telecinesia, eu faço algo parecido, posso mover objetos também, mas posso mover humanos também e ler mentes, mas não faço isso, gosto de dar privacidade as pessoas e felizmente eu tenho controle sobre ler mentes, mas não posso dizer o mesmo sobre mover os objetos, ou melhor, as pessoas ou até mesmo eu, um dia eu estava dormindo e quando acordei dei de cara com o telhado, porem eu gosto de voar, eu me sinto livre. Eu tenho um ano, mas a aparência de uma garota de quatro anos, meus pais são maravilhosos não existe pais melhores do que os meus.
_Miley querida. Olhei para meu pai, mas ele não estava na minha frente como há três segundos, ele está a dois metros de distancia do chão. Ah não.
_Desculpa papai. O coloquei no chão.
_Tudo bem filha, é só não perder a concentração, isso acontece. Ele me pegou no colo e me deu um beijo na testa. Depois ele começou a me rodar, ficamos brincando a tarde toda. Minha mãe tinha saído e disse que estaria aqui mais tarde. E falando nela.
_Mamãe! Disse saltitando até ela. Mas parei no meio do caminho vi que minha mãe estava com uma garotinha nos braços, ela tinha os cabelos caramelos e parecia ter sete anos. Meu pai veio até mim e me pegou no colo e nós fomos até a minha mãe.
_Katerine quem é essa garotinha? Meu pai perguntou olhando para a menina abraçada forte na minha mãe.
_Eu a encontrei. Ela estava caída no chão e tinha alguns homens atrás dela. Então eu a salvei. O olhar significativo da mamãe para o papai queria dizer algo, mas eu estava mais interessada na garotinha.
_O que vamos fazer com ela?
 
Mamãe não me respondeu ela deu algo pra garota comer e depois a levou para o quarto.
_Mãe qual é o nome dela? Perguntei sentada perto da garotinha que estava deitada na cama de um dos quartos da casa.
_Não sei querida, vamos esperar ela acordar. Eu me levantei e me pus ao lado de meu pai. Em dado momento o sono acabou me vencendo, acordei agitada querendo saber sobre a garota e logo fui para seu quarto, bem a tempo a ver acordar.
_Onde estou? A garotinha perguntou, olhando para cada um de nós.
_ Eu te trouxe para minha casa, você não estava em condição para me dizer onde morava. Minha mãe disse. Ela assentiu e depois fomos para a cozinha e tomamos café
em silêncio. Era bom não ser a única a comer.
_ Não quero voltar pra casa. Disse a garota depois que terminamos de comer e eu sorri.
_ Olha lindinha. Meu pai disse, mas logo foi interrompido.
_Clara. Falou a menina. Ela se chamava Clara. Esse era um lindo nome.
_ Então Clara, você tem que voltar para a casa. Eu não queria que ela voltasse para casa. Ela parecia ser tão legal e algo me dizia que nós seriamos ótimas amigas. Depois de muita conversa ela convenceu meu pai e minha mãe de a deixarem ela ficar. Eu fiquei muito feliz, agora eu teria uma irmã.
                       
Clara
Katerine e Enzo se tornaram os melhores pais que poderiam existir, Miley e eu éramos inseparáveis. Eu nunca tive medo deles, mesmo quando eles me contaram o que eles realmente eram. Eu amava quando o papai me levava para passear em suas costas, o vento eu meus cabelos, as arvores passando como borrões, a sensação de liberdade como se estivesse voando, amava o brilho da pele de minha mãe e de meu pai, até mesmo a de Miley brilhava, eu queria muito ter o mesmo brilho. Minha mãe não possuía dom, ou possuía o dom de amar, meu pai podia mover as coisas com o pensamento. Sempre quando sentávamos a mesa ele começa a mexer as coisas, mamãe sempre dizia, “Enzo coloque isso no lugar”, Miley e eu riamos muito, Miley possuía o mesmo poder mais com alguns detalhes. E assim os anos foram passando.
Quando eu fiz dez anos Miley já era uma moça, porem nós continuamos amigas, ela nunca me abandonava mesmo quando começou a gostar dos garotos. Quando chegou à hora dela ir para a escola eu fiquei chateada, pois se fossemos para a escola, não iríamos para a mesma sala, mas como era impossível eu freqüentar uma escola aqui, devido ao fato de que minha família era uma das mais poderosas da Itália, mesmo meu pai não morando mais aqui, e por eu ter sido dado como morta, meus pais deixaram ela não ir também, eles sempre nos ensinava tudo.
_Me conte uma historia.
Pedi a mamãe quando ela foi me colocar para dormir, eu não tinha vergonha de pedir isso a ela, só por que eu tinha dez anos não queria dizer que não gostasse mais de historia, ela não perguntou qual eu queria.
_Era uma vez uma princesa, ela era muito linda, sua pele era branca, e os cabelos caramelos era a marca de sua família, ela era muito amada e era muito feliz, ela morava num lindo castelo em Florença, todos os dias...
Ela sempre contava a minha historia, sempre evitando a parte desagradável, para eu me lembrar sempre de quem eu sou. Deixei minha inconsciência vagar com o som da voz melodiosa de minha amada mãe e fui abraçada pelos braços de morfeu.
Miley
Minha vida é ótima, tenho uma família maravilhosa que está sempre comigo. Mas às vezes eu gosto de ficar sozinha, ficar sozinha às vezes é bom. È bom você ter um tempo para pensar nas coisas. Como agora, eu estou sozinha no meu quarto olhando para a escuridão da noite.
_Miley, vem. Vamos caçar querida. Chamou meu pai de alguma parte da casa. Caçar; já tinha me esquecido, Clara minha inseparável irmã tinha me falado que papai tinha marcado de irmos caçar essa noite. Fui até eles. Todos estavam ali a minha espera.
_Onde vamos caçar hoje? Perguntei colocando os braços ao redor da cintura de meu pai. Apesar de eu ter 17 anos, pelo menos fisicamente, eu sou muito apegada ao meu pai, sou assim desde pequena.
_Vamos ir até a cidade e procurar alguns criminosos. Meu pai falou sorrindo. Nós assentimos e corremos até a cidade. Paramos após sentirmos o cheiro mais delicioso que podia existir. Sangue. Nós aproximamos do lugar de onde vinha o cheiro, tinha um homem segurando uma mulher contra a parede e com um canivete encostando ao rosto dela, ele tinha causado um pequeno corte na bochecha da mulher. Não teve tempo para o homem nem notar o que estava próximo a lhe acontecer, meu pai deu um soco nele que fez com que o homem desmaiasse, levamos ele para longe daquela pobre mulher assustada e sugamos todo o sangue daquele ser. O sangue descendo pela a minha garganta como se por onde passava apagasse a chama que continha nela. A sensação era maravilhosa. Depois de acabarmos com esse homem, fomos procurar por mais, passamos quase a noite toda caçando, a noite era o melhor momento para se caçar, primeiro por que é nesse horário que as pessoas começam a fazer mal ao próximo e sabemos que esse não merece viver e segundo por que é nesse horário que a Clara dormi então ela não tem tempo para sentir a nossa falta.
_Parece que por hoje já está bom. Miley precisa dormir. Minha mãe disse e meu pai assentiu. È verdade eu sou uma meio vampira e por isso preciso dormir, assim como a minha irmã.
_Sim vamos. Meu pai disse e seguimos para casa. A caça estava muito boa, mas eu precisava realmente dormir. Chegamos em casa, eu dei um beijo em meus pais e fui para o meu quarto descansar de mais um dia de minha eternidade.

 
Clara
_POR QUE NÃO?
Gritei pela quinta vez, e mamãe novamente explicou com sua voz doce.
_Querida isso é perigoso, você pode morrer e se os Volturi descobrirem pode matar a todos nós.
Ta isso me fazia retroceder, mas eu queria muito.
_Mamãe eu quero ser como você, como o papai e a Miley.
_Clarinha não tem como, olha nós conversamos sobre isso depois.
Era sempre assim quando ela não tinha mais desculpas ela dizia que conversaríamos depois, a abracei e comecei a chorar, eu tinha medo de perdê-los e eu queria ser como eles, e viver com eles para sempre, foi o que eu disse.
_Eu amo vocês mamãe e tenho medo de que aconteça alguma coisa, tenho medo de perder vocês.
_Você nunca vai nos perder, eu estarei com você pra sempre.
_Mas e eu...
A frase morreu na minha boca, era doloroso pensar em um dia não os ter mais comigo.
A conversa novamente foi esquecida, mas cada vez eu me sentia mais triste, eu era diferente, até mesmo a Miley que não era como nossos pais, não era como eu. Meus pais perceberam minha gradativa tristeza e fazia de tudo para me fazer sorrir, meu pai parou de usar seu dom, e Miley já quase nunca usa o seu, por ela ser muito poderosa. Eles começaram a se locomover na velocidade humana e isso começou a me irritar. Até que eu tomei uma decisão quando eu completasse dezoito anos eu iria embora, eu ainda não sabia pra onde ou o que seria de mim sem eles, mas eu tenho que deixá-los viver novamente.
***
_Parabéns princesinha.
_Eu não sou mais criança papai.
Falei entre bocejos e envolvi o pescoço de meu pai.
_Feliz maior idade maninha.
Minha irmã falou abraçando a mim e ao papai. Lembrei-me de que estava atingindo a data que tanto esperei, dezoito anos. Logo depois mamãe chegou com um bolo lindo, todos estranharam quando eu comecei a chorar, eles tiraram conclusões erradas, mas eu não me importei.
O dia foi passando sem que ninguém percebesse que esse seria meu ultimo dia com eles, de tempo em tempo algum deles me fazia uma surpresa, uma blusa que eu queria, um carro, que era uma das poucas extravagância que nos permitíamos ter, apesar de dinheiro não ser problema com nosso família, e outros vários presentes. À noite nós quatro sentamos a mesa e deixei me festejar com eles, e realmente me senti feliz, percebi o quanto eu sentiria a falta de minha família.
_Eu amo vocês, independente de qualquer coisa que possa acontecer, eu amo vocês.
Falei abraçando os três e deixando mais uma vez as lagrima rolarem. Miley foi comigo para o meu quarto e ficamos conversando, eu queria que ela tivesse como me transformar, e eu sabia que se ela pudesse ela faria.
_Podemos entrar?
_Entrem.
_Querida. Papai veio até mim e se abaixou ao meu lado na cama.
_Sua mãe e eu conversamos e tem uma coisa que queremos saber.
Olhei para a mamãe em pé atrás dele, ela tinha um sorriso sereno no rosto.
_Você tem certeza que é isso que você quer.
Meus olhos brilharam e vi Miley dar pulinhos na beira da minha cama, tanto eu quanto ela sabíamos de que ele estava falando, olhei novamente para a mamãe e seu sorriso continuava lá, com certeza eles haviam conversado muito antes de chegar a essa conclusão.
_Sim.
Falei sem hesitar.
_Então nós te transformaremos.
Uma alegria imensa tomou conta de mim, eu pulei em meu pai o beijando. Mamãe sorriu uma gargalhada perfeita, eu a envolvi com meus braços e a beijei também.
Fanfic em conjunto
Capitulo escrito por Sandry e Dany

4 comentários:

Oh que fofo esse cáp... amei meninas!!
Parabéns!
Ta cada vez melhor!!
Bjuss :g

Irielen (Ie)

Meninas ta lindaaaa. mais eu to com pregiça de fazer uma comet mais elaborado! mais ta lindo!

By: aya/bruh

meninas q vcs sao o maximo eu já disse mas agora vcs se superaram de novo o cap tava muito lindo e eu amei...... gente pena q vcs demoram muito a postar,tirando isso essa fic é maravilhosa parabens vcs merecem :G :G beijos queridas

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