Capítulo 2° Irmãos Morte ~ ETERNAMENTE TWILIGTH

Um hiper mega ultra beijo especial para: Carol, Karol e Irielen... Obg pelos comentários gatinhas do meu ♥
OBS: Respondendo a pergunta da Irielen; Sim Nick agora é Kauânne.

Boa leitura!

Minha irmã Karen havia me enchido a paciência o dia todo para que eu a acompanhasse ao aniversário de sua amiga Carol que completaria dezesseis anos e é claro que eu disse não, mas quem disse que ela me escuta? Meus pais praticamente me obrigaram a ir com ela. Eles disseram que Karen era uma garota muito bonita e que ficar andando até tarde a noite e sozinha poderia ser um perigo. Eu particularmente não acho Volterra um perigo.
E aqui eu estou em uma festa que nem parece tanto assim com uma festa de tão chata que é. Já estava entediado.
-Ei Karen. –chamei minha irmã que conversava entretidamente com um grupo de garotas ao meu lado e cai entre nós que conversa mais sem sentido. Qual é a marca do xampu que você usa? Pra que diabos ela quer saber? È tudo xampu.
-Fala Luka. –ela me respondeu de maneira grosseira. Ai nossa acho que interrompi quando Carol ia dizer a marca de seu esmalte.
-Vamos para casa. Já está ficando tarde. –disse olhando através da janela atrás de mim.
-Como assim irmos embora? Acabamos de chegar. –ela cruzou os braços no peito.
-Exatamente e agora temos que ir. Se despedi das suas amiguinhas ai. –balancei as mãos em um sinal de “saia logo daqui.”
-Ah qual é Luka. Vai se diverti um pouco por ai. –ela se virou indo para a roda de garotas que havia aumentado, mas eu a impedi puxando seu braço.
-Vamos logo Karen eu não to de brincadeira. Papai disse que eu era o responsável e que você teria que me obedecer então. –olhei para suas amigas sugestivamente como se estivesse mandando que ela se despedisse delas.
-Você ás vezes é um mala. –ela puxou seu braço com força e caminhou até suas amigas. Assim que eu gosto maninha e termine logo de se despedi que eu tenho que ir pra casa assistir Scooby.
Eu não sou muito do tipo de garoto de dezoito anos que gosta de ficar saindo todas as noites, eu sou mais do tipo caseiro, diferente da minha irmã Karen que com apenas dezesseis anos é louca por qualquer festa e topa na hora qualquer uma.
-Pronto já podemos ir estraga prazeres. –Karen voltou com os braços cruzado no peito e com uma cara amarrada.
-Não fica assim Karen, você devia está me agradecendo por eu está ti salvando de todo esse tédio. –gesticulei para a “quase” festa. Apesar de eu não sai muito e de não saber de festas eu sabia que no mínimo as pessoas ficavam feliz e cara eu não to nem um pouco feliz.
-Vamos logo Luka. –ela caminhou até a porta e eu a segui.
Caminhamos por alguns metros e Karen ainda estava de cara amarrada pra mim, eu sabia que teria que fazer alguma coisa se não o tratamento “ignore seu irmão” ia durar por semanas.
-Soube que haverá alguns descontos em algumas lojas amanhã no shopping. –comentei colocando as mãos no bolso de minha calça jeans. –Se você não estivesse com raiva de mim eu até que poderia ti levar. –Karen na maioria das vezes saia apenas comigo por causa do fato de nossos pais serem bem rígidos com ela, por isso ela insistiu tanto para que eu fosse a essa festinha sem sal.
-Quem estava com raiva aqui? –Karen perguntou sarcasticamente e pulando nas minhas costas, ficamos rindo e eu comecei a correr com ela pendurada em minhas costas até ouvimos um barulho vindo de um beco.
-O que foi isso? –perguntei parando e voltando dois passos para ficar de frente com o beco.
-Eu não sei e nem quero ficar aqui pra saber o que é. –Karen disse e em sua voz continha um pouco de medo. Karen desceu de minhas costas e na mesma hora um vulto apareceu no final do beco.
-Luka vamos sai daqui. –Karen pegou em meu braço e sentia suas mãos tremendo.
-Pra que a pressa? –e do final do beco apareceram um homem com um manto cinza encapuzado e ao seu lado eu não pude ver se era também um homem ou uma mulher, mas ele ou ela usava um manto e o capuz da mesma cor que o homem que tinha falado comigo e com Karen que já estava apertando meu braço de tanto medo. As duas figuras de mantos cinza se aproximaram mais e em um ato reflexo eu e Karen demos um passo pra trás, os dois retiraram o capuz e ao lado do homem havia uma garota, ela era baixa, cabelos louros, lábios carnudos e... Não é possível, seus olhos são vermelhos? Olhei para um homem e ele não era tão alto assim ele era um pouco maior que a garota ao seu lado, seus cabelos eram negros e lisos, sua boca também era carnuda e seus olhos também eram vermelhos. Como isso é possível? Além das roupas serem iguais eles tinha os mesmos traços um do outro.
-Que quem são vocês? –eu gaguejei, mas eu também estava com medo, quem eram aquelas pessoas tão... Diferentes?
-Os irmãos morte. Já ouviu falar? –a garota disse com sua voz infantil e de sinos me fazendo eriçar todos os pelos de meu corpo.
-Co co como assim? –Karen não parecia estar melhor que eu. Seu corpo todo tremia, eu peguei sua mão que estava em meu braço e apertei com força, pudia a sentir suando.
-Não importa, o que importa é que vocês são a caça e nós os caçadores. –respondeu o garoto se aproximando e como se fossem imas a garota também se aproximou.
-Fiquem longe. –eu empurrei Karen para trás e me pus a sua frente, não ia deixar ninguém fazer mal algum para minha irmã, ainda mais dois seres malucos que falam coisas desconexas.
-Quer ser o primeiro? Ah não importa. –a garota disse passando seu olhar para Karen e depois para mim. Em seus olhos vermelhos tão desconhecidos havia divertimento.
-Que tal assim Jane, eu pego a garota. –o garoto disse olhando para Karen que apertava minha cintura. –E você pega o garoto. –o garoto olhou para quem ele havia chamado de Jane e sorriu, um sorriso com o mesmo divertimento que havia nós olhos de Jane.
-Boa idéia. –tudo aconteceu muito rápido, de repente as mãos quentes de minha irmã que estava em minha cintura haviam sido substituídas por mãos frias, uma em meu pescoço e a outra em minha cintura. Jane colocou sua cabeça em minha clavícula e respirou o aroma que vinha de meu pescoço. Senti novamente todos meus pelos eriçarem com esse movimento dessa desconhecida.
-Hmmm um cheiro irresistível. –ela sussurrou em meu ouvido. –Será que sua irmã tem o mesmo cheiro. –minha irmã, Karen. Tentei virar meu corpo pra trás pra eu ver se Karen ainda estava no lugar onde ela estava antes, mas fui impedido por Jane. Como uma garota tão pequena consegue ser tão forte assim?
-Karen! –gritei seu nome e obtive uma resposta o que me deu um alivio pelo menos eles não haviam a machucado.
-Luka! –tentei virar meu corpo para onde sua voz vinha, atrás de mim como o esperado já que ali foi o ultimo lugar que eu havia visto. Jane deixou com que eu me virasse, mas em momento algum me soltou. Olhei para minha irmã e aquele sujeito estava com as duas mãos no pescoço dela e ela estava chorando.
-Solte a agora! –gritei tentando me livrar de Jane que havia feito uma armadilha de seus pequenos braços em minha volta como uma cobra se preparando para o bote.
-O pior é que não vai dar. O que posso dizer ela tem um cheiro delicioso. –ele passou a ponta do nariz no pescoço de Karen e o medo que eu estava sentindo se evaporou e se transformou em puro ódio.
-Afaste-se dela! –gritei novamente.
-Ele até que é bem corajoso não é mesmo Alec? –Jane perguntou e eu sem olhar para seu rosto tão pálido tinha certeza que ela estava sorrindo.
-Essa daqui não é muito, mas tem uma bela de uma força. –o tal de Alec disse apontando a cabeça para um de seus braços que estava ao redor do pescoço de Karen. Minha irmã faltava perfurar a pele do sujeito com as unhas.
-Imagine Alec meu irmão se tivéssemos, mais dois irmãos...? –ela virou minha cabeça para o lado me forçando a olhar nos olhos. –Vocês são irmãos certo? –eu estreitei meus olhos. –Vou levar isso como um sim. –ela relaxou minha cabeça me deixando olhar para frente novamente. -... Vampiros. –ela terminou a frase. Como assim vampiros?

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